Olá lindos
Vou deixar aqui umas "amostras" das fotos que eu fui tirando durante o tempo que estive na Ericeira.
Vão acompanhadas de pequenos resumos sobre a espécie fotografada.
Volto a lembrar que em Portugal, entre as cerca de 10 (?) espécies existentes, apenas duas estão devidamente estudadas.
São elas Luciola Lusitanica e Lampyris Noctiluca.
As fotos e resumos que aqui vão são referentes à espécie Luciola lusitanica.
Desculpem lá algumas fotos mal tiradas, mas ainda não trato a máquina por "tu".
Ora cá vai.
Luzinha de um Luciola Lusitanica

- O flash de luz emitido por esta espécie, é de tonalidade verde.
- Tanto o macho quanto a fêmea emite flash's de luz etermitentes, embora diferentes.
- Os machos voam, mas também os podemos encontrar em repouso nas ervas.
- As fêmeas costumam estar poisadas no chão, emitindo os seus flash's de luz, aos quais, o macho irá depois responder, fazendo coincidir os flash's e imitando o flash da fêmea. Irá ao seu encontro e acasalarão.
- Durante a fase adulta eles não comem, ou quase não o fazem, por isso, tentam guardar todas as suas energias para a cópula.
- Os machos têm os olhos bem notórios, ao contrário dos das fêmeas.
- A cabeça (parte alaranjada) dos machos, é mais pequena que a das fêmeas, nas quais se apresentam maiores. Daí, estas últimas terem os olhos mais pequenos e escondidos.
- Depois de acasalarem, os machos morrem, e as fêmeas têm o mesmo fim, após a postura dos ovos.
- Depois de eclodirem e passarem a larvas, estas também emitem uma luzinha verde, mas que não pisca. Apenas acende e apaga muito lentamente.
Esta espécie de pirilampos foi a que vimos em maior quantidade.
Por várias noites seguidas, vimos milhares de Luciolas lusitanicas a voarem bem perto de nós.
Eram autênticas nuvens de pirilampos, de “lanternas mágicas” a esvoaçarem bem pertinho dos nossos narizes.
Alguns, nem tempo tiveram de se desviar e “colidiram” connosco, mas lá seguiram, meios tontos, os seus caminhos.
Vinhas e campos sem fim cheiinhos de “pisca – não pisca”, até os perdermos de vista. Eram tantos, que iam até onde o nosso olhar já não os conseguia alcançar.
Mas nestas situações, uns binóculos bem potentes, dão sempre muito jeito.
Macho Luciola Lusitanica em pleno voo

Esta é uma das fotos que eu mais gosto.

Sempre que via um pirilampo a voar, lá ia eu, a correr para o conseguir fotografar em pleno voo.
Muitas “flashadas” alguns levaram.
E muito me diverti eu na “caça” aos pirilampos…
espero não ter stressado muitos os bichinhos. :p
Valeu a pena.
Fêmea de Luciola Lusitanica

Uma das poucas que eu vi, porque as “desgraçadas” enfiavam-se pelas ervas dentro, bem junto ao solo, e eu não as conseguia ver.
Também, pudera. Era de noite…
Mas acabei por apanhar esta “desprevenida”.
Aranha Diadema com um Luciola macho encasulado.

Encontrámos, um pirilampo encasulado por uma aranha Diadema, mais conhecida por aranha piadeira.
Nada podiamos fazer. Se bem que eu não me importava.

A Natureza é assim.
Luciola em pleno voo

Estava a sair da tenda, já preparada para as fotos e olhem o que é que eu vejo…
Ficou aqui um pouco do que vivi naqueles dias passados na Ericeira.
Mas não me esqueci da outra espécie, não.
Lampyris noctiluca fica para depois.
Entretanto, deliciem-se (ou não) com as fotos que aqui deixei. :p

Espero que gostem e que as imagem apareçam.
Fiquem bem.
Beijos gerais
