Testes em animais

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Moderador: mcerqueira

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domingo mar 03, 2002 9:39 pm

Estive recentemente a pesquisar na net e fiquei horrorizada com o que vi. Ainda existem marcas de cosméticos e de produtos de limpeza que utilizam os testes em animais para testar a segurança dos seus produtos para os consumidores.
Eu chamo a estes testes torturar animais em nome da futilidade das pessoas.
O que podemos fazer é não comprar produtos de marcas como: Ajax, Aquafresh, Ariel, Cacharel, Calvin Kline, Cif, Clerasil, Palmolive, Colgate, Dentagard, Xampa, Denim, Dove, Jonhson&Jonhson, Mentagard, Pepsodent, Elida Fabargé, Giorgio Armani, Head and Shoulders, Maybelline, Max Factor, Oral-B, Organics, Pantene, Persil, Plenitude, Pronto, Radion, Raid, Studio Line, Timotei, Vasenol,Vidal Sasson, entre outras (é uma extensa lista)
Em minha casa já proibi a minha mãe, pois é ela que faz as compras no supermercado, de comprar produtos destas marcas.
Mas é preciso saber o que fazem aos pobres animais, para se ter a dimensão desta questão.
Se for sensível não lei mais a partir daqui.
TESTE DRAIZE
É utilizado para medir a acção nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. São observadas as reacções causadas à pele e aos olhos de animais.
Em testes para a irritação dos olhos, os produtos são aplicados directamente nos olhos dos animais conscientes. Durante o período do teste que normalmente dura uma semana os animais podem sofrer de dor extrema e mutilação; geralmente ocorre a cegueira. Para prevenir que os bichos arranhem os olhos, são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projectam. Os animais são presos de forma a não poderem escapar à dor e, geralmente, não lhes são dados sedativos ou anestesias. Desesperados, alguns animais partiram o pescoço ou a coluna a tentarem escapar. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram as suas pálpebras. O teste normalmente causa danos irreparáveis aos olhos dos animais, deixando-os ulcerados. No final do período eles são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas.
O teste Draize para a irritação da pele consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva).
TESTE LD 50
Abreviatura do termo em inglês Lethal Dose 50 Percent (dose letal de 50%). É o teste para detectar qual quantidade da substância que matará a metade do grupo de animais, num tempo pré-determinado, se ingerida ou inalada forçosamente ou, então, exposta de alguma maneira. Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes.
Cada teste LD-50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. Durante o período de teste, os animais normalmente sofrem de dores angustiantes, convulsões, diarreia, supuração e sangramento nos olhos e na boca. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados.
Estes testes provam ser ineficazes porque os resultados variam muito dependendo da espécie de animal utilizado. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado. Por exemplo: a sacarina (adoçante artificial) provoca câncer na bexiga dos ratos, mas não na dos humanos por causa da diferença nas características urológicas. Ademais, estudos clínicos e epidemiológicos têm demonstrado que as reacções a diferentes substâncias entre os humanos também podem variar entre os homens e as mulheres, adultos e crianças e entre os membros de diferentes grupos étnicos. Se essas variações podem ocorrer entre os próprios humanos, como é possível um modelo animal servir de base para qualquer comprovação científica?
Existem várias alternativas para o experimento animal:

simulações por computador
utilização de culturas de células (in vitro) para estudos de toxicidade e irritação
utilização de olhos humanos dos bancos de olhos ou das membranas de ovos de galinha
utilização de tecido humano: o laboratório Pharmagene, na Inglaterra, vem desenvolvendo a técnica de estoque de tecidos humanos retirados durante a biópsia ou algum tipo de tratamento de pacientes hospitalizados
voluntários humanos

Adicionalmente, os fabricantes podem simplesmente utilizar:

ingredientes sabidamente seguros
ingredientes orgânicos ou naturais
rótulos apropriados indicando a toxicidade

Não compre produtos que provocaram milhões de animais mortos e torturados. Até porque há produtos equivalentes que não foi necessário testar em animais. Imagine apenas o que será passar por todo aquele sofrimento .
REVOLTE-SE, e faça como eu que escrevi uma carta a todas as empresas de produtos que eu tinha por hábito utilizar, expressando a minha revolta e informando-os que enquanto testarem os seus produtos em animais em não usarei as suas marcas.
Só assim, sendo os consumidores a manifestarem-se alguma coisa pode ser feita.
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