Acerca do topico : Dobermann, que futuro?

[pedro_adr]

Ola,

Pena que o topico "Dobermann, que futuro?" se encontre encerrado, é, portanto uma matéria importante em relação ao Dob.

Pelo que se vê, o numero não decresce unicamente em Portugal, mas podemos ver que em varios outros paises da Europa, como França e Alemanha, o numero de Dobs tem tendencia a diminuir. O efeito "Dobermann" nos anos 70, criou uma reputação mundial, que deu uma popularidade enorme e com todos efeitos dessa moda, uma seleção desastrosa. Dobermanns nervosos, medrosos, resultado de consanguinidade com excesso.. isso fazia com que o Dob não era estavel no temperamento, e portanto era popular, porque estava na moda...
Agora, a moda esta aos molossos e cães hipertipados, o Rottweiler alcançou os primeiros lugares, tal como os American Staffs e outros Dogos.. Isso fez com que o Dob diminuiu seus effectivos, mas ha tambem outra novidade na raça que fez descer ainda mais as nascenças : a prohibiçao do corte d eorelhas e rabo; acho que essa ultima deu uma descida maior, porque se formos a ver um Dob com orelhas e rabo cortados, e outro exemplar natural, o fisico nao é o mesmo, ora muita gente compra um cão por seu fisico e depois seu caracter (penso eu). E pelo o que se verifica, essa prohibição tem coïncidencia com a descida da raça Dob. Acontece em toda Europa, nao so em Portugal, e a causa so pode ser isso.

Até,
Pedro Almeida

[Floijdt]

Caro Pedro:
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A sua interpretação deste problema é muito plausível, coerente e inteligente, principalmente vindo de uma pessoa que vive noutro País e se depara com os mesmos problemas com que nós nos confrontamos.
A preferência das pessoas pelos cães tipo molossos, também poderá ter a ver com o facto de estes não necessitarem tanto de exercício e como actualmente as grandes cidades não têm espaços para o referido exercicio, adquirem-se raças que não acumulam tanta energia, portanto não será tão premente libertá-la.
A proibição do corte de orelhas também poderá ser um obstáculo, como aconteceu na Alemanha, Holanda e Bélgica com a proibição da amputação também das caudas, onde o número de exemplares caíu em flecha assim como a qualidade media dos mesmos.

Um abraço

Sílvio Pereira