Também gostava que o Peterdog respondesse a essas questões. Já era para lhe ter perguntado onde comprou os cães, por acaso.
Joana
Corte de orelhas
Moderador: Floijdt
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J.A.
"There are other fine dogs, then there are Dobermanns - the dog of dogs" Frank Grover
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Honestamente sou absolutamente contra cortar as orelhas de qualquer cão. Pela simples razão que não gostava que cortassem as minhas, penso da mesma forma com o cão. Por muito que digam que não é custoso para o animal, é um processo doloroso durante a cicatrização. Além do mais eles são demasiado pequenos para estarem sujeitos a cirurgias dessas. Nunca cortei as orelhas a qualquer Dobermann.
Bom dia
pois mais de certeza que vc tb não anda de trela, não dorme no chão, não come ração ... por isso comparações desse tipo dispensa-se
nanci
pois mais de certeza que vc tb não anda de trela, não dorme no chão, não come ração ... por isso comparações desse tipo dispensa-se
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Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
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Não me lembro do meu Dobermann se ter queixado. Realmente, andou mais zonzo nos 2 dias a seguir à operação, mas foi só isso. O corte é feito no máximo aos 3 meses, já é assim há mais de um século...os vets consideram-nos capazes de sofrer uma operação destas com aquela idade, portanto o que você diz não faz sentido.
Joana
Joana
J.A.
"There are other fine dogs, then there are Dobermanns - the dog of dogs" Frank Grover
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Bem...Todas as opiniões são validas, contudo realmente os meus dobermann não usam trela pois foram educados para não usarem e de facto em 10 anos nunca achei necessário (Nunca incomodaram ninguém). E a mais velha dorme num sofá pois não gosta do chão mesmo. Cada um trata o seu cão do seu jeito não é? Contudo gostaria de trazer ao assunto em questão este texto retirado do site saude animal para vossa análise:
"...O ser humano, investido do poder divino de criador, mas sem possuir a dádiva do milagre, não podendo admitir sua falha, aceitou a cirurgia como a única solução, ainda que sem justificar, a não ser pela beleza que só a ele proporcionaria prazer.
Levar um cão adolescente, brincalhão e cheio de saúde, para uma mesa de cirurgia para ensaiar esculturas em seres vivos, sem tentar, ao menos imaginar, qual seria a opinião de seu dogue alemão, sobre seu sacrifício em prol de sua futura beleza, não me soa como válido, partindo de alguém ama seus cães e que realmente deseja para eles uma vida saudável, com um mínimo de dignidade...."
"...Os países, culturalmente, mais evoluídos já se deram conta do que, realmente, representa um corte de orelhas ou, como gostam os veterinários, conchectomia.
De acordo com o Regulamento de Exposições, adotado pela FCI e, conseqüentemente, pela CBKC, tudo o que não se deseja é um procedimento cirúrgico, com finalidade de modificar a forma, para melhorar o aspeto visual, ludibriando árbitros e espectadores, com um agravante: na mesma relação das faltas desqualificantes gerais, onde consta a falta de um ou de ambos os testículos, estão relacionados os exemplares aleijados ou mutilados...."
"...As justificativas, comumente utilizadas para realizar essa cirurgia é a estética e a beleza ou a tradição milenar, como justificam os cridores do mastim napolitano que recomendam a amputação quase total: "Nossos mastins foram valentes combatentes nas arenas da Roma Antiga e seu ponto fraco era o par de orelhas que, feridas durante o combate, sangrariam até a morte".
"Será que os Gladiadores, contra os quais o mastim napolitano combatia, também amputavam seus pontos fracos?..."
"Eu sou inteiramente a favor da otetocmia".
"Essa declaração, verbalizada por um cinófilo (indivíduo que gosta de cães) significa, na sua opinião, que para locupletar seu prazer visual, um cão deve sofrer um tratamento pós-operatório, dolorosíssimo, por melhor que se cuide."
"É um pós operatório longo. Estende-se dos quatro até, no mínimo, os seis ou sete meses portando, vinte e quatro horas por dia, uma tala ou um capacete bastante incomodo, acompanhado das proibições inerentes ao tratamento, ainda mais incômodas, sem fazer referência aos terríveis e diários curativos, obrigando-o, em muitos casos, o uso de um balde de plástico na cabeça, roubando-lhe, dessa maneira, a melhor parte de sua infância/adolescência. Desde a época em que se inicia a germinação da segunda dentição, estendendo-se por mais de dois meses após completada a dentadura definitiva. Período esse, comparável à idade humana dos oito aos dezesete anos.
Cabe aqui uma defesa, afinal de contas, também sou árbitro.
Os árbitros poderão avaliar, classificar e premiar somente exemplares que lhe forem exibidos. Se todos os exemplares apresentados em exposições tiverem suas orelhas íntegras, não haverá possibilidade de premiar outra coisa.
Pessoalmente, não posso crer que um árbitro, habilitado a julgar a raça, portanto, conhece o texto do padrão, possa, em sã consciência, emitir uma declaração dessa natureza.
Pessoa alguma, que ame verdadeiramente seus cães, pode defender a idéia de mutilar um dos seus, em troca de alguns troféus, sem falar no risco do insucesso da cirurgia, perdendo, por conseqüência, seu cão para exposições de forma definitiva e na dor que essa cirurgia provoca no seu bolso.
Os veterinários, os únicos que desfrutam alguma vantagem com o corte das orelhas, sofrerão um certo prejuizo com essa tomada de consciência. Entretanto, quando se lembrarem que sua missão é a de cuidar da saúde dos animais, sem dúvida passarão a apoiar a idéia. Permanecerão contra, somente aqueles, cujo objetivo é, apenas, o lucro, sem se incomodar com o sofrimento que acarreta, e que suas habilidades cirúrgicas são as suas únicas qualidades, não se importando confessar incompetência terapêutica. Os competentes ocuparão o tempo utilizado nessas cirurgias, com a cura daqueles que necessitam de seus cuidados profissionais."
"...O ser humano, investido do poder divino de criador, mas sem possuir a dádiva do milagre, não podendo admitir sua falha, aceitou a cirurgia como a única solução, ainda que sem justificar, a não ser pela beleza que só a ele proporcionaria prazer.
Levar um cão adolescente, brincalhão e cheio de saúde, para uma mesa de cirurgia para ensaiar esculturas em seres vivos, sem tentar, ao menos imaginar, qual seria a opinião de seu dogue alemão, sobre seu sacrifício em prol de sua futura beleza, não me soa como válido, partindo de alguém ama seus cães e que realmente deseja para eles uma vida saudável, com um mínimo de dignidade...."
"...Os países, culturalmente, mais evoluídos já se deram conta do que, realmente, representa um corte de orelhas ou, como gostam os veterinários, conchectomia.
De acordo com o Regulamento de Exposições, adotado pela FCI e, conseqüentemente, pela CBKC, tudo o que não se deseja é um procedimento cirúrgico, com finalidade de modificar a forma, para melhorar o aspeto visual, ludibriando árbitros e espectadores, com um agravante: na mesma relação das faltas desqualificantes gerais, onde consta a falta de um ou de ambos os testículos, estão relacionados os exemplares aleijados ou mutilados...."
"...As justificativas, comumente utilizadas para realizar essa cirurgia é a estética e a beleza ou a tradição milenar, como justificam os cridores do mastim napolitano que recomendam a amputação quase total: "Nossos mastins foram valentes combatentes nas arenas da Roma Antiga e seu ponto fraco era o par de orelhas que, feridas durante o combate, sangrariam até a morte".
"Será que os Gladiadores, contra os quais o mastim napolitano combatia, também amputavam seus pontos fracos?..."
"Eu sou inteiramente a favor da otetocmia".
"Essa declaração, verbalizada por um cinófilo (indivíduo que gosta de cães) significa, na sua opinião, que para locupletar seu prazer visual, um cão deve sofrer um tratamento pós-operatório, dolorosíssimo, por melhor que se cuide."
"É um pós operatório longo. Estende-se dos quatro até, no mínimo, os seis ou sete meses portando, vinte e quatro horas por dia, uma tala ou um capacete bastante incomodo, acompanhado das proibições inerentes ao tratamento, ainda mais incômodas, sem fazer referência aos terríveis e diários curativos, obrigando-o, em muitos casos, o uso de um balde de plástico na cabeça, roubando-lhe, dessa maneira, a melhor parte de sua infância/adolescência. Desde a época em que se inicia a germinação da segunda dentição, estendendo-se por mais de dois meses após completada a dentadura definitiva. Período esse, comparável à idade humana dos oito aos dezesete anos.
Cabe aqui uma defesa, afinal de contas, também sou árbitro.
Os árbitros poderão avaliar, classificar e premiar somente exemplares que lhe forem exibidos. Se todos os exemplares apresentados em exposições tiverem suas orelhas íntegras, não haverá possibilidade de premiar outra coisa.
Pessoalmente, não posso crer que um árbitro, habilitado a julgar a raça, portanto, conhece o texto do padrão, possa, em sã consciência, emitir uma declaração dessa natureza.
Pessoa alguma, que ame verdadeiramente seus cães, pode defender a idéia de mutilar um dos seus, em troca de alguns troféus, sem falar no risco do insucesso da cirurgia, perdendo, por conseqüência, seu cão para exposições de forma definitiva e na dor que essa cirurgia provoca no seu bolso.
Os veterinários, os únicos que desfrutam alguma vantagem com o corte das orelhas, sofrerão um certo prejuizo com essa tomada de consciência. Entretanto, quando se lembrarem que sua missão é a de cuidar da saúde dos animais, sem dúvida passarão a apoiar a idéia. Permanecerão contra, somente aqueles, cujo objetivo é, apenas, o lucro, sem se incomodar com o sofrimento que acarreta, e que suas habilidades cirúrgicas são as suas únicas qualidades, não se importando confessar incompetência terapêutica. Os competentes ocuparão o tempo utilizado nessas cirurgias, com a cura daqueles que necessitam de seus cuidados profissionais."
nomadsoul Escreveu: "...Os países, culturalmente, mais evoluídos já se deram conta do que, realmente, representa um corte de orelhas ou, como gostam os veterinários, conchectomia."
Isso devem ser os países Nórdicos não? Culturalmente evoluídos não sei, mas daí do frio costumam vir, às vezes, umas ideias assim para o deslavadas...
Bom adiante; se é um cão de trabalho, guarda, defesa pessoal, etc, etc e que mais que lhe queiram chamar, é normal que se corte as orelhas. O Doberman não fica mais feroz mas tem um aspecto mais feroz quando as mesmas estão cortadas (já nem falo da cauda

Afinal pode haver quem precise de um dobermann para guarda e protecção (o que não é o meu caso). O meu caso é... gosto pessoal e admito-o. Mas também posso arranjar algumas justificações práticas.
Seja como for aceito a posição de quem não corta, eu também gosto muito de perdigueiros


Cumps
NunoRC
PS. Um dobermann "inteiro", usado em confrontos, deve ser mais fácil de dominar que um de orelhas/cauda cortada, penso eu... mas quem trabalha em forças policias poderá ajudar mais nesse assunto que eu.
Só mais uma coisa; cão meu não dorme nunca em sofás, cada animal no seu lugar e no sofá senta-se ou deita-se este animal de 2 patas... mas como foi dito, cada um sabe de si.
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- Membro Júnior
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- Registado: terça mar 14, 2006 2:56 pm
Bom dia a todos,
Creio que é uma discussão estéril. Vamos por partes, tanto o corte das orelhas como o corte do rabo são proibidos por lei, por esta razão nos todos, que temos dobermann’s em casa, eles tem que ter as orelhas inteiras bem como o rabo.
A outra parte da questão tem a ver com o gosto pessoal, um capricho pessoal, contra mim falo, em que tenho o Óscar com o rabo cortado mas as orelhas estão intactas mas como alguém disse anteriormente é realmente um capricho.
Quando os nossos animais se portam mal ou o dos que nos pedem a opinião, mandamo-lo para uma escola, para treinos de obediência.
Eu não quero que me mandem a mim para uma escola de treino... por isso tolero a opinião de todos e cada uma pode opinar....
Tenham sempre em atenção os nossos dobermann's.....
Um abraço aos mann's dos dober
Helder Lima
Creio que é uma discussão estéril. Vamos por partes, tanto o corte das orelhas como o corte do rabo são proibidos por lei, por esta razão nos todos, que temos dobermann’s em casa, eles tem que ter as orelhas inteiras bem como o rabo.
A outra parte da questão tem a ver com o gosto pessoal, um capricho pessoal, contra mim falo, em que tenho o Óscar com o rabo cortado mas as orelhas estão intactas mas como alguém disse anteriormente é realmente um capricho.
Quando os nossos animais se portam mal ou o dos que nos pedem a opinião, mandamo-lo para uma escola, para treinos de obediência.
Eu não quero que me mandem a mim para uma escola de treino... por isso tolero a opinião de todos e cada uma pode opinar....
Tenham sempre em atenção os nossos dobermann's.....
Um abraço aos mann's dos dober
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Joana
J.A.
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Boa noite a todos, sobre este tema acho que não há muito a dizer a não ser que se o Exmº Srº Friedrich Louis Dobermann viesse a terra novamente e deparasse com o que certas pessoas estão a tentar fazer com a sua raça acho que morria novamente com o desgosto. A tipicidade do Dobermann dita por quem o inventou é que se deve amputar a cauda a efetuar um corte de orelhas. Meus amigos se não gostam do dobermann tal como ele é mudem de raça mas deixem-no em paz e a quem ama a raça. Obrigado o dobermann agradesse