Olá:
Estive a pesquisar melhor o assunto do tópico lançado pela Cláudia...("obrigaste-me" a estudar

) e tenho a dizer que aprendi imenso
Isto promete ser longo
Aprendi que, desde que comecei a estudar genética (há mais de 20 anos

) a coisa evoluiu bastante
Agora sabe-se que em vez de estar apenas um locus envolvido na cor da pelagem dos Labs estão...tcha tcha tcha tammm... ONZE

, nomeadamente o A, B, C, D, E, G, M, P, S, T e W, encarregados pela atribuição, não só da colocaração (pigmentação), como da sua concentração, extensão, padrão, diluição, produção de melanina, etc
Assim, a côr do casaco, dos olhos e do nariz dos nossos amigos dependem da interacção destes 11 genes e respectivos alelos, dependendo ainda do facto destes serem dominantes, recessivos, homozigóticos ou heterozigóticos.
Durante esta pesquisa descobri ainda que na natureza (portanto sem manipulações genéticas) é possível ocorrerem fenómenos de variação da pigmentação, devido à interacção destes factores genéticos.
Nestes incluem-se o Silver, os padrões (mosaico) as pintas etc.
Com isto quer-se dizer que estes animais, apesar de apresentarem uma pigmentação / coloração diferente, são ainda considerados Labs puros...não podem é ser aceites para efeitos de exposições!
Como tb verifiquei que existiam criadores americanos que recorriam a técnicas de manipulação de DNA para criarem animais com determinadas características fenotípicas...juntei 2+2 e concluí que, apesar dos Labs Silver poderem ocorrer na natureza (embora seja um fenómeno raro), para que pudesse existir uma verdadeira criação deste tipo de cães, teria de se recorrer a estas técnicas!
Mas, é claro, que isto são considerações minhas e, portanto, passíveis de discussão
(Tb descobri que, ao contrário do que pensava, ao cruzar 2 Labs amarelos pode-se obter cachorros pretos

é raro, mas possível

).
E pronto, espero ter contribuído tb para o vosso conhecimento (e não para lançar ainda mais confusão

)
Cláudia: sofreste com o "apagão"?
Bjs :p