Os criadores devem estar fiscalmente organizados e não só ...
Moderador: Moinhodoceu
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Comprei um Labrador Retriever a um criador por 900 euros, quando lhe pedi um comprovativo da transação, este furtou-se. Só não deixei de comprar o cachorro porque, o meu filho que me acompanhava, muito me pediu.
Esta história que se passou comigo á quatro anos, continua a acontecer todos os dias, com toda a gente que compra um cão a um criador.
Atenção - quando falo de um criador, refiro-me aos criadores profissionais ou quase que profissionais.
É muito fácil os identificar. Pelos sites na internet, onde promovem os seus produtos, isto é, os cachorros. Pelas revistas da especialidade onde têm anúncios de 1/4 de página até a uma página inteira, anuncios esses pagos pelas marcas de rações.
Não tenho nada contra os criadores profissionais ou em vias de o serem mas, o sol quado nasce é para todos - e os deveres e obrigações também. Qualquer pessoa de bem ou empresa que queira estar dentro da Lei tem as contas claras para com a Administração Fiscal e paga os seus impostos quando for caso disso.
Ter um negócio legalizado em sede de fisco é sempre uma garantia para quem compra e uma responsabilização para quem vende - a criação de cães não é diferente.
Desafio qualquer participante deste forum que me argumente o contrário. Fico a aguardar.
Esta história que se passou comigo á quatro anos, continua a acontecer todos os dias, com toda a gente que compra um cão a um criador.
Atenção - quando falo de um criador, refiro-me aos criadores profissionais ou quase que profissionais.
É muito fácil os identificar. Pelos sites na internet, onde promovem os seus produtos, isto é, os cachorros. Pelas revistas da especialidade onde têm anúncios de 1/4 de página até a uma página inteira, anuncios esses pagos pelas marcas de rações.
Não tenho nada contra os criadores profissionais ou em vias de o serem mas, o sol quado nasce é para todos - e os deveres e obrigações também. Qualquer pessoa de bem ou empresa que queira estar dentro da Lei tem as contas claras para com a Administração Fiscal e paga os seus impostos quando for caso disso.
Ter um negócio legalizado em sede de fisco é sempre uma garantia para quem compra e uma responsabilização para quem vende - a criação de cães não é diferente.
Desafio qualquer participante deste forum que me argumente o contrário. Fico a aguardar.
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- Membro Júnior
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O tema do incumprimento e do ilícito fiscal praticado pelos criadores de cães profissionais ou em vias disso é de uma total actualidade para aqui ser debatido.
Mas, prometo-vos trazer outros temas que, no fundo não são nada polémicos, são só constrangedores, para os infractores, isto é, os criadores, serem discutidos em público, por exemplo:
1- Os canis estão legalizados ? Têm inspecção veterinária e sanitária para poderem existir ?
2- Porque não, fazer testes de despistagem aos cães que participam em exposições, para verificar se os seus donos lhes ingectaram hormonas com a finalidade de ficarem mais "arredondados" e assim, alcançarem uma melhor classificação. ATENÇÃO EU SEI DO QUE ESTOU A FALAR E, NA RAÇA LABRADOR RETRIEVER.
Mas como vos disse estes dois temas ficam para depois. Para já concentremo-nos a debater as situações fiscais.
Mas, prometo-vos trazer outros temas que, no fundo não são nada polémicos, são só constrangedores, para os infractores, isto é, os criadores, serem discutidos em público, por exemplo:
1- Os canis estão legalizados ? Têm inspecção veterinária e sanitária para poderem existir ?
2- Porque não, fazer testes de despistagem aos cães que participam em exposições, para verificar se os seus donos lhes ingectaram hormonas com a finalidade de ficarem mais "arredondados" e assim, alcançarem uma melhor classificação. ATENÇÃO EU SEI DO QUE ESTOU A FALAR E, NA RAÇA LABRADOR RETRIEVER.
Mas como vos disse estes dois temas ficam para depois. Para já concentremo-nos a debater as situações fiscais.
Xiiiiiiiiiiiii!!!! Tanta dôr de cabeça que aí vem
Boa tarde,
como criadora semi-profissional que me considero, não me vou furtar, apesar de saber que entre os criadores, isto é muito polémico, e a minha opinião não é nada bem vinda
Mas, vamos por partes:
- Existe a profissão de criador? Não!!
Mas, penso eu que não é só em Portugal que nós não existimos. Ou seja, se não existimos, não podemos ser tributados, certo? Ser criador, para muitos é considerado um hobby, dispendioso, mas um hobby. A maioria tem os seus empregos, onde já são tributados.
Por outro lado, penso eu, existe a ideia de que um criador ganha muito dinheiro com a venda dos cães, isso não é verdade, pelo menos os verdadeiros criadores, e porquê?
- Investimento nos reprodutores, machos ou fêmeas, que chegam a custar verdadeiras fortunas.
- Investimento nos cruzamentos que faz, chega a fazer milhares de Kms, e a pagar fortunas porque na sua óptica é um determinado cão, que tem um determinado sangue, que produzirá uma determinada ninhada.
- Investimento nos espaços que necessita ter, para poder ter os seus cães, que não é própriamente um T0.
- Investimento nas vacinas, desparasitações, boa alimentação, vets... E repare que na grande maioria das vezes, um criador paga exactamente o mesmo num vet, que um cliente normal.
- Investimento no Campeonato de Beleza, ou Trabalho, quer em Portugal, quer no estrangeiro.
E se a coisa corre mal? Se é preciso uma cesariana? Se os cachorros morrem? Se afinal o resultado da ninhada não é o pretendido e se tem que dar os cachorros?
Este assunto apaixona-me
porque adoro os meus cães, porque me entrego a 500%, porque são as minhas 24h.
Há alguns anos atrás, tentei criar postos de trabalho como criadora, não consegui, porque não me conseguiam encaixar em nenhuma área
Por isso, é normal que o criador onde adquiriu o seu cão não lhe tenha passado factura, e posso não estar errada, se disser que nenhum passa, eu inclusivé, mas com grande pena minha. Nem é pelo facto de querer estar dentro da lei, é porque na minha óptica, esta é uma profissão como qualquer outra, com uma diferença: tem mais prejuízos do que lucros, depois de tudo contabilizado. Era-me totalemente impossível viver da criação dos meus cães, já fico muito contente quando eles se conseguem pagar a eles próprios
Cumprimentos, e bem vindo ao Forum dos Labs,

Boa tarde,
como criadora semi-profissional que me considero, não me vou furtar, apesar de saber que entre os criadores, isto é muito polémico, e a minha opinião não é nada bem vinda

Mas, vamos por partes:
- Existe a profissão de criador? Não!!
Mas, penso eu que não é só em Portugal que nós não existimos. Ou seja, se não existimos, não podemos ser tributados, certo? Ser criador, para muitos é considerado um hobby, dispendioso, mas um hobby. A maioria tem os seus empregos, onde já são tributados.
Por outro lado, penso eu, existe a ideia de que um criador ganha muito dinheiro com a venda dos cães, isso não é verdade, pelo menos os verdadeiros criadores, e porquê?
- Investimento nos reprodutores, machos ou fêmeas, que chegam a custar verdadeiras fortunas.
- Investimento nos cruzamentos que faz, chega a fazer milhares de Kms, e a pagar fortunas porque na sua óptica é um determinado cão, que tem um determinado sangue, que produzirá uma determinada ninhada.
- Investimento nos espaços que necessita ter, para poder ter os seus cães, que não é própriamente um T0.
- Investimento nas vacinas, desparasitações, boa alimentação, vets... E repare que na grande maioria das vezes, um criador paga exactamente o mesmo num vet, que um cliente normal.
- Investimento no Campeonato de Beleza, ou Trabalho, quer em Portugal, quer no estrangeiro.
E se a coisa corre mal? Se é preciso uma cesariana? Se os cachorros morrem? Se afinal o resultado da ninhada não é o pretendido e se tem que dar os cachorros?
Este assunto apaixona-me

Há alguns anos atrás, tentei criar postos de trabalho como criadora, não consegui, porque não me conseguiam encaixar em nenhuma área

Por isso, é normal que o criador onde adquiriu o seu cão não lhe tenha passado factura, e posso não estar errada, se disser que nenhum passa, eu inclusivé, mas com grande pena minha. Nem é pelo facto de querer estar dentro da lei, é porque na minha óptica, esta é uma profissão como qualquer outra, com uma diferença: tem mais prejuízos do que lucros, depois de tudo contabilizado. Era-me totalemente impossível viver da criação dos meus cães, já fico muito contente quando eles se conseguem pagar a eles próprios

Cumprimentos, e bem vindo ao Forum dos Labs,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
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- Registado: terça jan 25, 2005 1:51 pm
- Localização: Labradores (Polly e Marquês) e Gato SRD
Peço desculpa aos intervenientes por meter a minha colherada e uma vez que isto é um assunto de interesse quase nacional, não posso ficar calado.
após alguma pesquisa na net sobre códigos de actividade económica encontrei o seguinte site:
http://www.ine.pt/prodserv/nomenclaturas/cae_rev2-1.asp
neste site do INE não é possível encontrar qualquer actividade relacionada com criação de cães. a menos que esteja relacionada com caça, mas um cão de companhia não é para caça. só se caçarem a comida que lhes metemos à frente.
Se não existe nenhum CAE não é possivel haver profissionais de criação de cães, pelo menos declarado nas finanças como tal, obviamente pode estar com outra nomenclatura, mas não me parece que seja o ideal.
Só para vermos como está a sociedade em geral é possível uma "menina da vida fácil" passar recibos como tal, enquanto um criador de cães ou não passa recibos ou está declarado como criador de suinos (p.ex.).
Em caso de litigio com o criador e se a acção avançar para tribunal é em vão pois está declarado como criador de suinos logo nenhum juiz dará razão ao queixoso uma vez que o criador deveria vender porcos e não cães.
Isto é mais um vazio legal na sociedade portuguesa. e é tão prejudicial para quem compra que não tem base legal para se queixar como para quem vende que não consegue ser reconhecido como criador. Penso que o CPC não tem capacidade para gerar "criadores legais" nem para aplicar qualquer sanção a um criador inscrito naquele organismo.
Só nos resta confiar uns nos outros, mas acima de tudo amar os nossos canitos que são os menos culpados pelos nossos erros e daqueles que elegemos.
ruisantos461
quanto às suas perguntas, o sr. é que deve verificar com os seus olhos as condições do criador onde adquiriu o seu cão. Para quem me conhece, mais uma analogia
: as inspecções santitárias parecem-se com as inspecções automoveis, basta conhecer alguém do meio para ter certificados positivos (e não deve ser dificil para um criador conhecer vet, inspectores e afins)
Agradeço a quem teve a paciência de ler isto até ao fim, e nunca nos devemos esquecer que o bom senso deve sempre prevalecer.
após alguma pesquisa na net sobre códigos de actividade económica encontrei o seguinte site:
http://www.ine.pt/prodserv/nomenclaturas/cae_rev2-1.asp
neste site do INE não é possível encontrar qualquer actividade relacionada com criação de cães. a menos que esteja relacionada com caça, mas um cão de companhia não é para caça. só se caçarem a comida que lhes metemos à frente.
Se não existe nenhum CAE não é possivel haver profissionais de criação de cães, pelo menos declarado nas finanças como tal, obviamente pode estar com outra nomenclatura, mas não me parece que seja o ideal.
Só para vermos como está a sociedade em geral é possível uma "menina da vida fácil" passar recibos como tal, enquanto um criador de cães ou não passa recibos ou está declarado como criador de suinos (p.ex.).
Em caso de litigio com o criador e se a acção avançar para tribunal é em vão pois está declarado como criador de suinos logo nenhum juiz dará razão ao queixoso uma vez que o criador deveria vender porcos e não cães.
Isto é mais um vazio legal na sociedade portuguesa. e é tão prejudicial para quem compra que não tem base legal para se queixar como para quem vende que não consegue ser reconhecido como criador. Penso que o CPC não tem capacidade para gerar "criadores legais" nem para aplicar qualquer sanção a um criador inscrito naquele organismo.
Só nos resta confiar uns nos outros, mas acima de tudo amar os nossos canitos que são os menos culpados pelos nossos erros e daqueles que elegemos.
ruisantos461
quanto às suas perguntas, o sr. é que deve verificar com os seus olhos as condições do criador onde adquiriu o seu cão. Para quem me conhece, mais uma analogia

Agradeço a quem teve a paciência de ler isto até ao fim, e nunca nos devemos esquecer que o bom senso deve sempre prevalecer.
Marco,Polly_Blue Escreveu: Peço desculpa aos intervenientes por meter a minha colherada e uma vez que isto é um assunto de interesse quase nacional, não posso ficar calado.
antes de mais eu agradeço a sua intervenção, e penso que todos devem meter a colher, pois é um assunto que interessa a todos.
Também aqui lhe agradeço, pois eu não sou nada boa em buscas, e é uma maneira de ficarmos todos elucidados sobre a lei.Polly_Blue Escreveu: após alguma pesquisa na net sobre códigos de actividade económica encontrei o seguinte site:
http://www.ine.pt/prodserv/nomenclaturas/cae_rev2-1.asp
Tudo isso foi o que me informaram, quando tentei abrir actividade, como criadora de cães de companhiaPolly_Blue Escreveu: neste site do INE não é possível encontrar qualquer actividade relacionada com criação de cães. a menos que esteja relacionada com caça, mas um cão de companhia não é para caça. só se caçarem a comida que lhes metemos à frente.
Se não existe nenhum CAE não é possivel haver profissionais de criação de cães, pelo menos declarado nas finanças como tal, obviamente pode estar com outra nomenclatura, mas não me parece que seja o ideal.
Só para vermos como está a sociedade em geral é possível uma "menina da vida fácil" passar recibos como tal, enquanto um criador de cães ou não passa recibos ou está declarado como criador de suinos (p.ex.).
Em caso de litigio com o criador e se a acção avançar para tribunal é em vão pois está declarado como criador de suinos logo nenhum juiz dará razão ao queixoso uma vez que o criador deveria vender porcos e não cães.
Isto é mais um vazio legal na sociedade portuguesa. e é tão prejudicial para quem compra que não tem base legal para se queixar como para quem vende que não consegue ser reconhecido como criador. Penso que o CPC não tem capacidade para gerar "criadores legais" nem para aplicar qualquer sanção a um criador inscrito naquele organismo.

Outro exemplo, eu sou obrigada a ter canis, mas não tenho, simplesmente porque detesto, gosto de os ver andar à vontade, dentro e fora de casa, claro que isso me obriga a uma higiene monstruosa. Mas, quem cá vem, diz simplesmente que não «cheira a cão». Gasto uma fortuna em produtos desisfectantes, lexivias, o diabo a sete, mas os meus cães, e visitantes são muito mais felizes assim, não tenho qualquer dúvida. Ando sempre a colocar brita nova (aliás está na altura), despejo litros de produtos em cima dela.
Todo o dinheiro que ganho com eles, é para investir neles, de uma forma ou de outra, enfim, cada caso é um caso.
Mas, agradou-me este tópico!! Obrigada Rui Santos,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
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Golden_
Nao duvido que gaste fortunas em produtos de limpeza, eu só tenho 2 labs e também gasto.
aliás todos nós gostamos de viver bem e viver bem não é só ter coisas bonitas e caras, mas principalmente estarem limpas e cheirosas. ainda mais quando os canitos andam sempre dentro e fora de casa.
Agora um ponto chave desta salutar discussão, que espero que aprendam como eu aprendi nas pesquisas que efectuei e cujo resultado o coloquei no topico acima, é o dos criadores "estarem dentro do armário". desculpem-me a expressão, mas é a que melhor define a situação actual desta profissão.
Obviamente que não se espera que os recibos dos cães sirvam para descontar no IRS, não é um bem essencial, embora possa servir para ajudar em recuperações de muitos problemas fisicos, sociais e psiquicos, mas era uma forma de haver mais restrição para os chamados criadores ocasionais, que geram dinheiro indevidamente e prejudicam muito os criadores "profissionais".
É exactamente como os criadores de suinos (desculpem-me a comparação) mas estes só podem vender os seus porcos se estiverem legais. Nós não comemos carne do zé que tem um curral com 5 porcos, mas sim de cooperativas devidamente legalizadas e mortos em boas condições de higiene.
Um exemplo prático (para fugir às analogias), eu tenho um casal de labs, se eu fizer criação e nascerem 5 caezinhos posso vende-los por 300 euros o que dá 1500 e terei gasto 500 euros, logo lucro = 1000. A golden (desculpe utilizar o seu nome
mas como é muito interventiva
) que tem cuidado com os seus caes e melhores condições do que para o pos-parto vai perder 5 possíveis clientes e terá dificuldades em vender os seus cães e isto implica que tenha de pensar se vai ter mais criações. O que faz com que as linhagens não evoluam pois os meus "netos" serão de qualidade inferior aos da Golden_ uma vez que esta tem enormes preocupações em escolher o "melhor sangue" para as linhagens seguintes e assim sucessivamente. É por este motivo que eu apoio os criadores profissionais e estes deveriam lutar pelos seus interesses.
Para nós consumidores, as vantagens eram mais do que muitas:
1. Poderiamos exigir mais e melhor.
2. as doenças (como a displasia) ia sendo irradicada duma vez por todas.
3. dentro de alguns anos teriamos excelentes cães e com optimo pedigree.
Quanto à minha cadela será esterilizada assim que for possível, para puderem brincar
sem haver complicações para mim. 
Nao duvido que gaste fortunas em produtos de limpeza, eu só tenho 2 labs e também gasto.
aliás todos nós gostamos de viver bem e viver bem não é só ter coisas bonitas e caras, mas principalmente estarem limpas e cheirosas. ainda mais quando os canitos andam sempre dentro e fora de casa.
Agora um ponto chave desta salutar discussão, que espero que aprendam como eu aprendi nas pesquisas que efectuei e cujo resultado o coloquei no topico acima, é o dos criadores "estarem dentro do armário". desculpem-me a expressão, mas é a que melhor define a situação actual desta profissão.
Obviamente que não se espera que os recibos dos cães sirvam para descontar no IRS, não é um bem essencial, embora possa servir para ajudar em recuperações de muitos problemas fisicos, sociais e psiquicos, mas era uma forma de haver mais restrição para os chamados criadores ocasionais, que geram dinheiro indevidamente e prejudicam muito os criadores "profissionais".
É exactamente como os criadores de suinos (desculpem-me a comparação) mas estes só podem vender os seus porcos se estiverem legais. Nós não comemos carne do zé que tem um curral com 5 porcos, mas sim de cooperativas devidamente legalizadas e mortos em boas condições de higiene.
Um exemplo prático (para fugir às analogias), eu tenho um casal de labs, se eu fizer criação e nascerem 5 caezinhos posso vende-los por 300 euros o que dá 1500 e terei gasto 500 euros, logo lucro = 1000. A golden (desculpe utilizar o seu nome


Para nós consumidores, as vantagens eram mais do que muitas:
1. Poderiamos exigir mais e melhor.
2. as doenças (como a displasia) ia sendo irradicada duma vez por todas.
3. dentro de alguns anos teriamos excelentes cães e com optimo pedigree.
Quanto à minha cadela será esterilizada assim que for possível, para puderem brincar


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- Membro Júnior
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O tópico foi lançado, parece-me que suscitou interesse e isso é optimo para todos e para os nossos queridos cães, os presentes e os futuros.
Vou tentar comentar em conjunto as opiniões dos foristas Anita e Marco Martins.
Reitero que não tenho nada contra os criadores profissionais, semi-profissionais ou amadores. Todos eles são precissos, fundamentais mesmo. Só não tolero os "chico-espertos" pois quem sofre são os cães.
1)- PROFISSÃO DE CRIADOR: Ela existe, está classificada no CAE com a numenclatura 01252-Outra produção animal não especificada. Mas, mesmo que não existisse, isso não invalidaria o facto do criador, profissional ou semi-profissional, terem a sua actividade organizada perante a Administração Fiscal. O facto de vender cães, de uma forma continuada ou não, significa que está a praticar um acto de comércio logo, sugeito a tributação quando for caso disso.
2)- RENTABILIDADE: Se os custos de investimento e manutenção são elevados de modo, a superar os proveitos então Anita, não há nada a temer, a actividade apresenta prejuizo não sendo devido pagamento de imposto. Mas, pelo menos a actividade, REPITO, profissional e semi-profissional, fica regularizada e esclarecida perante o fisco. E não é só actividade do criador que fica esclarecida mas também, as actividades a montante desta, os fornecedores.
3)- FORO JUDICIAL: Desculpe-me Marco Martins, você não sabia o que estava a escrever. Para o Juiz o que interessa é a "substancia da coisa" logo, qualquer acção de litigio com criadores de cães ou outros, desde que devidamente fundamentada, é julgada procedente pelo majistrado judicial.
4)- VAZIO LEGAL: Mais uma vez Marco Martins, você não tem razão. Não existe qualquer vazio legal pelo facto que apontei no parágrafo anterior. Vazio legal pode existir sim, quando não exigimos do criador o comprovativo de compra do cachorro, aí não temos prova de compra.
5)- "CRIADORES LEGAIS": O CPC não gera "criadores legais" mas, não é por falta de capacidade Marco Martins, é porque não é essa a sua vocação. O CPC é o responsável por muito o que acontece na canicultuta portuguesa e por muito o que não acontece, as OMISSÕES. Mas este tópico deixo para mais tarde, prometo que também o vou apresentar neste forum. Os reponsáveis por gerar "criadores legais" somos nós a SOCIEDADE CIVIL não pactuando com aquelas situações e ajudados pelo ESTADO através, entre muitos, da Administração Fiscal com a regularização da actividade. Da Autoridade Veterinária com a regularização e fiscalização do bem estar animal. Da Segurança Social, promovendo criação de postos de trabalho na canicultura tal como, a Anita tentou.
6)- INTALAÇÕES E INSPECÇÔES VETERINÁRIAS: Como referi na minha anterior mensagem, quero guardar este tópico quando o que agora estabos a debater, se tenha esgotado. Contudo não posso hoje deixar de comentar o que foi escrito pelo Marco Martins, (acredite Marco, não estou a implicar consigo). Assim vejamos:
a)- "... o sr. é que deve verificar com os seus olhos as condições do criador..." Por acaso, eu sou um previligiado, a minha profissão obrigou-me a conhecer um pouco de instalações para animais, de sanidade, de bem estar animal. Mas as outras pessoas ? A maioria, quase a totalidade, não tem capacidade cognitiva para se aperceber se um criador tem ou não boas condições. Muitas coisas estão escondidas, "tapadas". Não sejamos ingénuos e não façamos os outros de ingénuos.
b)- "...basta conhecer alguém do meio para ter certificados positivos..." Em primeiro lugar não são certificados, são licenças. Esta frase fazia algum sentido em tempos passados, hoje em dia a currupção neste "ponto específico" é e, ainda bem, irrelevante. Mas irrelevante ó não compete-nos a nós SOCIEDADE CIVIL, não pactuar de DENUNCIAR estas situações. Os cães decerto que agradecerão.
Vou tentar comentar em conjunto as opiniões dos foristas Anita e Marco Martins.
Reitero que não tenho nada contra os criadores profissionais, semi-profissionais ou amadores. Todos eles são precissos, fundamentais mesmo. Só não tolero os "chico-espertos" pois quem sofre são os cães.
1)- PROFISSÃO DE CRIADOR: Ela existe, está classificada no CAE com a numenclatura 01252-Outra produção animal não especificada. Mas, mesmo que não existisse, isso não invalidaria o facto do criador, profissional ou semi-profissional, terem a sua actividade organizada perante a Administração Fiscal. O facto de vender cães, de uma forma continuada ou não, significa que está a praticar um acto de comércio logo, sugeito a tributação quando for caso disso.
2)- RENTABILIDADE: Se os custos de investimento e manutenção são elevados de modo, a superar os proveitos então Anita, não há nada a temer, a actividade apresenta prejuizo não sendo devido pagamento de imposto. Mas, pelo menos a actividade, REPITO, profissional e semi-profissional, fica regularizada e esclarecida perante o fisco. E não é só actividade do criador que fica esclarecida mas também, as actividades a montante desta, os fornecedores.
3)- FORO JUDICIAL: Desculpe-me Marco Martins, você não sabia o que estava a escrever. Para o Juiz o que interessa é a "substancia da coisa" logo, qualquer acção de litigio com criadores de cães ou outros, desde que devidamente fundamentada, é julgada procedente pelo majistrado judicial.
4)- VAZIO LEGAL: Mais uma vez Marco Martins, você não tem razão. Não existe qualquer vazio legal pelo facto que apontei no parágrafo anterior. Vazio legal pode existir sim, quando não exigimos do criador o comprovativo de compra do cachorro, aí não temos prova de compra.
5)- "CRIADORES LEGAIS": O CPC não gera "criadores legais" mas, não é por falta de capacidade Marco Martins, é porque não é essa a sua vocação. O CPC é o responsável por muito o que acontece na canicultuta portuguesa e por muito o que não acontece, as OMISSÕES. Mas este tópico deixo para mais tarde, prometo que também o vou apresentar neste forum. Os reponsáveis por gerar "criadores legais" somos nós a SOCIEDADE CIVIL não pactuando com aquelas situações e ajudados pelo ESTADO através, entre muitos, da Administração Fiscal com a regularização da actividade. Da Autoridade Veterinária com a regularização e fiscalização do bem estar animal. Da Segurança Social, promovendo criação de postos de trabalho na canicultura tal como, a Anita tentou.
6)- INTALAÇÕES E INSPECÇÔES VETERINÁRIAS: Como referi na minha anterior mensagem, quero guardar este tópico quando o que agora estabos a debater, se tenha esgotado. Contudo não posso hoje deixar de comentar o que foi escrito pelo Marco Martins, (acredite Marco, não estou a implicar consigo). Assim vejamos:
a)- "... o sr. é que deve verificar com os seus olhos as condições do criador..." Por acaso, eu sou um previligiado, a minha profissão obrigou-me a conhecer um pouco de instalações para animais, de sanidade, de bem estar animal. Mas as outras pessoas ? A maioria, quase a totalidade, não tem capacidade cognitiva para se aperceber se um criador tem ou não boas condições. Muitas coisas estão escondidas, "tapadas". Não sejamos ingénuos e não façamos os outros de ingénuos.
b)- "...basta conhecer alguém do meio para ter certificados positivos..." Em primeiro lugar não são certificados, são licenças. Esta frase fazia algum sentido em tempos passados, hoje em dia a currupção neste "ponto específico" é e, ainda bem, irrelevante. Mas irrelevante ó não compete-nos a nós SOCIEDADE CIVIL, não pactuar de DENUNCIAR estas situações. Os cães decerto que agradecerão.
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Direito de resposta - Lei n.º 2/99 de 13 de Janeiro, Art. 24º
http://www.aacs.pt/legislacao/l2_99.htm
Amigo forista ruisantos461,
Aliás todas as transacções que são feitas em Portugal com cães são doacções a menos que tenha um contrato com o vendedor (uma especie de garantia). O pagamento efectuado é entendido igualmente como uma doação / oferta (senão teriamos de pagar imposto pelo dinheiro dispendido)
Este paragrafo foi escrito pela minha mulher que é advogada. Eu pessoalmente sou contra eles (advogados)
Quanto ao ponto 4 se tiver um comprovativo de compra do cão, estes problemas não se levantam. se não tiver existe uma doação de um cão.
Quanto ao CPC não deveria ser ele o responsável por gerar criadores fiáveis?? Então para que serve? Organizar eventos? Falta-me saber, que o site não diz, se são reconhecidos pelo Estado como uma entidade de interesse publico. Se assim for dever-se-lhes-ia dar autonomia para controlarem os criadores.
Quanto ao seu ponto 6, chamemos-lhe licença. Quanto à corrupção vive em neste mundo ou em outro? Basta olhar para o chamado "Apito Dourado", "Policias de Albufeira" e tantos outros casos. Imagine agora pequenas coisas como a inspecção a um local pequeno e de amigo ou vizinho...
Como referiu isto não são implicações apenas esclarecimentos.
Descrição de doação
Doação - Contrato pelo qual uma pessoa dispõe gratuitamente de uma coisa ou de um direito, ou assume uma obrigação, em beneficio de outro contraente, que a aceita. Para se verificar a doação é necessário o concurso de duas vontades, a do doador e a do aceitante donatário.
http://www.aacs.pt/legislacao/l2_99.htm
Amigo forista ruisantos461,
Como é que uma actividade que não existe pode ser declarada fiscalmente??? Já experimentou ir tentar abrir a activadade com o código que referiu??? Sabe quanto é que nesta actividade os criadores têm de pagar pela venda de cada cão? 40%. É o mal das actividades não especificadas. Por este motivo é que se tenta enquadrar sempre com outra actividade qualquer.ruisantos461 Escreveu: 1)- PROFISSÃO DE CRIADOR: Ela existe, está classificada no CAE com a numenclatura 01252-Outra produção animal não especificada. Mas, mesmo que não existisse, isso não invalidaria o facto do criador, profissional ou semi-profissional, terem a sua actividade organizada perante a Administração Fiscal. O facto de vender cães, de uma forma continuada ou não, significa que está a praticar um acto de comércio logo, sugeito a tributação quando for caso disso.
sabe que com as alterações fiscais uma empresa (uma pessoa com recibos verdes é semelhante a uma empresa) não pode dar prejuizo mais do que 1 ano seguido? E outras há que ao terem prejuizo são-lhes retirados automaticamente os alvaras (como é o caso da construção civil, neste caso são retiradas as licenças do IMOPI - retirada esta licença não pode exercer qualquer actividade e as que estão pendentes não podem ser acabadas). Logo o criador só estava colectado 1 ano.ruisantos461 Escreveu: 2)- RENTABILIDADE: Se os custos de investimento e manutenção são elevados de modo, a superar os proveitos então Anita, não há nada a temer, a actividade apresenta prejuizo não sendo devido pagamento de imposto. Mas, pelo menos a actividade, REPITO, profissional e semi-profissional, fica regularizada e esclarecida perante o fisco. E não é só actividade do criador que fica esclarecida mas também, as actividades a montante desta, os fornecedores.
Se legalmente não existe a venda de um cão a menos que tenha um contrato promessa de compra e venda ou contrato de venda ou um recibo, como é possível acusar alguem? Outro problema, como é que prova que os problemas com o seu animal não são devido a uso abusivo (excesso de comida, qualidade da mesma, excesso de esforço, etc, etc..) Não se esqueça que nao havendo recibos ou contrato promessa de compra e venda a acção pode ser considerada uma doação. Sendo uma doação só a aceita se quiser e não pode "refilar" depois.ruisantos461 Escreveu: 3)- FORO JUDICIAL: Desculpe-me Marco Martins, você não sabia o que estava a escrever. Para o Juiz o que interessa é a "substancia da coisa" logo, qualquer acção de litigio com criadores de cães ou outros, desde que devidamente fundamentada, é julgada procedente pelo majistrado judicial.
Aliás todas as transacções que são feitas em Portugal com cães são doacções a menos que tenha um contrato com o vendedor (uma especie de garantia). O pagamento efectuado é entendido igualmente como uma doação / oferta (senão teriamos de pagar imposto pelo dinheiro dispendido)
Este paragrafo foi escrito pela minha mulher que é advogada. Eu pessoalmente sou contra eles (advogados)

Quanto ao ponto 4 se tiver um comprovativo de compra do cão, estes problemas não se levantam. se não tiver existe uma doação de um cão.
Quanto ao CPC não deveria ser ele o responsável por gerar criadores fiáveis?? Então para que serve? Organizar eventos? Falta-me saber, que o site não diz, se são reconhecidos pelo Estado como uma entidade de interesse publico. Se assim for dever-se-lhes-ia dar autonomia para controlarem os criadores.
Quanto ao seu ponto 6, chamemos-lhe licença. Quanto à corrupção vive em neste mundo ou em outro? Basta olhar para o chamado "Apito Dourado", "Policias de Albufeira" e tantos outros casos. Imagine agora pequenas coisas como a inspecção a um local pequeno e de amigo ou vizinho...

Como referiu isto não são implicações apenas esclarecimentos.
Descrição de doação
Doação - Contrato pelo qual uma pessoa dispõe gratuitamente de uma coisa ou de um direito, ou assume uma obrigação, em beneficio de outro contraente, que a aceita. Para se verificar a doação é necessário o concurso de duas vontades, a do doador e a do aceitante donatário.
Bem,
antes de mais vamos fazer contas a uma ninhada, aproveito para fazer desta última, da Quikas/Nadia:
Comprei a Quikas à quase 3 anos, esta foi a sua 1ª ninhada.
500€ - Preço de compra
400€ - Alimentação puppy no 1º ano (pq tenho bons preços)
350€ - Alimentação no 2º ano
150€ - Até ter os bebés
225€ - Alimentação da mãe e dos bebés
28€ - Aparas (que fazem o chão onde se deitam)
200€ - Vacinas
108€ - Desparasitante (cada 3 meses), nos quase 3 anos
500€ - Cruza (preço médio por baixo)
50€ - Leite de substituição (era uma ninhada de 10)
180€ - Advantix (desde que está comigo, todos os meses)
60€ - Advantix para os cachorros
30€ - Desparasitante bebés
250€ - Vacinas bebés
11€ - Flagyl
20€ - Vitaminas
100€ - Registo da ninhada (não toda)
--------
3.164€ - Total
Desta ninhada 3 estão separados para adopção, porque a qualidade é péssima, ao contrário dos irmãos.
Vendendo 6 (uma cadela é minha), fazendo um preço médio de 450€, que é mentira, dá 2700€.
Mas, na ninhada, não estão contabilizadas todas as despesas.
Esta cadela, eventualmente só voltará a ser mãe no final do próximo ano, depende de vários factores. Caso contrário, voltará a ser mãe em 2007.
Nestas contas, não estão contabilizados os mimos que se compram, os produtos de limpeza, a água, a electricidade, o espaço (que custa dinheiro) onde ela se encontra, o que se dispende na renda da casa (uma pequena parte é dela), o trabalho (que também devia ser contabilizado).
Depois de todas estas contas, se tivesse que dar os tais 40% ao estado
pela venda de cada cachorro... Seria melhor desistir da minha profissão!!
Ou então, dava os cães todos, dividindo estas despesas pelos futuros donos, que acabariam por pagar mais ou menos a mesma coisa, só que seria uma doação, e não uma venda! Curiosa esta conclusão!
Nota:Só criadores têm este tipo de despesas.
Cumprimentos,
antes de mais vamos fazer contas a uma ninhada, aproveito para fazer desta última, da Quikas/Nadia:
Comprei a Quikas à quase 3 anos, esta foi a sua 1ª ninhada.
500€ - Preço de compra
400€ - Alimentação puppy no 1º ano (pq tenho bons preços)
350€ - Alimentação no 2º ano
150€ - Até ter os bebés
225€ - Alimentação da mãe e dos bebés
28€ - Aparas (que fazem o chão onde se deitam)
200€ - Vacinas
108€ - Desparasitante (cada 3 meses), nos quase 3 anos
500€ - Cruza (preço médio por baixo)
50€ - Leite de substituição (era uma ninhada de 10)
180€ - Advantix (desde que está comigo, todos os meses)
60€ - Advantix para os cachorros
30€ - Desparasitante bebés
250€ - Vacinas bebés
11€ - Flagyl
20€ - Vitaminas
100€ - Registo da ninhada (não toda)
--------
3.164€ - Total
Desta ninhada 3 estão separados para adopção, porque a qualidade é péssima, ao contrário dos irmãos.
Vendendo 6 (uma cadela é minha), fazendo um preço médio de 450€, que é mentira, dá 2700€.
Mas, na ninhada, não estão contabilizadas todas as despesas.
Esta cadela, eventualmente só voltará a ser mãe no final do próximo ano, depende de vários factores. Caso contrário, voltará a ser mãe em 2007.
Nestas contas, não estão contabilizados os mimos que se compram, os produtos de limpeza, a água, a electricidade, o espaço (que custa dinheiro) onde ela se encontra, o que se dispende na renda da casa (uma pequena parte é dela), o trabalho (que também devia ser contabilizado).
Depois de todas estas contas, se tivesse que dar os tais 40% ao estado

Ou então, dava os cães todos, dividindo estas despesas pelos futuros donos, que acabariam por pagar mais ou menos a mesma coisa, só que seria uma doação, e não uma venda! Curiosa esta conclusão!
Nota:Só criadores têm este tipo de despesas.
Cumprimentos,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
Rui,ruisantos461 Escreveu: 4)- VAZIO LEGAL Mais uma vez Marco Martins, você não tem razão. Não existe qualquer vazio legal pelo facto que apontei no parágrafo anterior. Vazio legal pode existir sim, quando não exigimos do criador o comprovativo de compra do cachorro, aí não temos prova de compra.
quando me pedem factura e eu digo que não tenho, o que passo é uma declaração, onde constam os meus dados, dados do cachorro, declarando a venda, devidamente assinado. É uma maneira do cliente se sentir seguro, e espero que em caso de problemas, possa ter algum valor legal. Não faço ideia pois nunca fizeram uso dela.
Retirei este parágrafo, porque mesmo que tenham essa capacidade, tal não é sinónimo de não incorrerem em erro. Digo isto porque, ao longo dos anos que tenho de cães, as duas mãos não me chegavam, para descrever o número de cães que foram comprados, precisamente pelo factor das más condições. Ou seja, o comentário comum sempre foi: «eles estavam tão sujos, cheios de frio, etc, que tivemos pena deles, e comprámos, sempre era menos um q estava a sofrer...» (refira-se que eram pessoas que compravam cães em outros locais, e por um motivo ou por outro, acabavam por aqui vir parar depois)ruisantos461 Escreveu: a)- "... o sr. é que deve verificar com os seus olhos as condições do criador..." Por acaso, eu sou um previligiado, a minha profissão obrigou-me a conhecer um pouco de instalações para animais, de sanidade, de bem estar animal. Mas as outras pessoas ? A maioria, quase a totalidade, não tem capacidade cognitiva para se aperceber se um criador tem ou não boas condições. Muitas coisas estão escondidas, "tapadas". Não sejamos ingénuos e não façamos os outros de ingénuos.
Rui,ruisantos461 Escreveu: b)- "...basta conhecer alguém do meio para ter certificados positivos..." Em primeiro lugar não são certificados, são licenças. Esta frase fazia algum sentido em tempos passados, hoje em dia a currupção neste "ponto específico" é e, ainda bem, irrelevante. Mas irrelevante ó não compete-nos a nós SOCIEDADE CIVIL, não pactuar de DENUNCIAR estas situações. Os cães decerto que agradecerão.
eu disse num post acima, que não tenho canis, que os meus cães estão em casa. Mesmo tendo duas maternidades separadas, é comum o nascimento em casa, e aqui ficarem até sairem. No entanto, garanto-lhe que as condições de higiene têm que ser maiores, do que se estivessem fora de casa. Além de que tenho um filho com 2 anos, que coabita saudávelmente com todos eles. As desparasitações externas são mensais de Inverno, ou a cada 3 semanas no Verão, sendo as internas trimestrais (quando os vets mandam fazer anual ou semestralmente). Os cachorros são mais sociabilizados do que seriam na maternidade, levam mais mimo durante mais tempo, além de estar muito mais atenta a qualquer anomalia, etc...
Mas, perante as autoridades competentes, eu não reúno as condições necessárias. Acha que devia ser proibida de criar? Espero que por este factor, não me inclua nos «chicos espertos»

Cumprimentos,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
-
- Membro Júnior
- Mensagens: 17
- Registado: quinta mai 05, 2005 8:14 pm
- Localização: Um Labrador
Caro forista Marco Martins:
É mais antigo que eu nestas coisas dos foruns logo, devia já saber que quando um outro forista faz um comentario contrario, antagónico, adverso ás suas opiniões isso não é razão para invocar o diploma legal referente ao Direito de Resposta.
Para mais que;
A Lei n.º 2/99 de 13 de Janeiro NÃO SE APLICA ao caso em questão. E porquê ? Porque a parte que se sente ofendida ou lesada pode exercer a sua resposta livremente no forum que é público e de participação pública voluntária.
Esclarecido este assunto que pouco ó mesmo nenhum interesse tem, para o tema em debate, passo a comentar:
a)-Quando me refiro que uma actividade não existe, significa que não tem uma classificação especifica na CAE, (Marco Martins tem que intrepertar as coisas no contexto em que elas estão inseridas), neste caso a nomenclatura a aplicar é da familia da actividade, promenorizada com a frase "não especificadas".
b)-Sim, já abri actividades com a nomenclatura de "não especificadas". Não foram de produção animal mas, a regra é a mesma.
c)- Está completamente enganado quando diz que o criador tem que pagar 40% pela venda de cada cão. Já que tem apetencia para citar diplomas legais, sugiro-lhe também que leia e estude os diplomas que criam o IRS e o IRC lá poderá verificar que o que escreveu está errado.
d)-Continua enganado quando afirma que uma empresa não pode dar prejuizo mais do que um ano seguido. - Leia e estude o Código do IRC e legislação subsequente e verá que está de novo errado.
e)- Numa coisa concordo consigo, quando escreve "... como é possível acusar alguem ?..." Na realidade quando não se tem registo documental a produção de prova torna-se muito mais difícil.
f)-O meu comentário ao parágrafo escrito pela sua mulher, com todo o respeito, é o seguinte:
Trata-se de uma articulação jurídica, na forma, que visa o furtar ao pagamento de imposto, quando este for devido.
g)- Concordo consigo quando escreve, que o CPC deveria ser gerador de "criadores fiáveis". Essa é uma das vocações do CPC, em conjunto, com os clubes de raça.
h)- Quanto á corrupção, referia-me unicamente á que diz respeito ás inspecções sanitárias. Reitero, a que existe hoje é irrelevante e, ainda bem, tomara que desapareça totalmente.
i)- Exacto, não são implicações. Pretendo humildemente dar esclarecimentos sobre assuntos que domino. Quanto aos que não domino, prefiro ficar calado e não escrever nada. Aconselho as outras pessoas a fazerem o mesmo.
j)- Eu sei o que é uma doação e decerto os outros foristas também. Contudo obrigado pela atenção.
Apelo aos participantes deste tema de forum que, se preocupem a debater este mesmo tema mais pela sua substancia de que pela sua forma. Só assim será útil para todos nós e para quem lê o que escrevemos.
Rui Santos
É mais antigo que eu nestas coisas dos foruns logo, devia já saber que quando um outro forista faz um comentario contrario, antagónico, adverso ás suas opiniões isso não é razão para invocar o diploma legal referente ao Direito de Resposta.
Para mais que;
A Lei n.º 2/99 de 13 de Janeiro NÃO SE APLICA ao caso em questão. E porquê ? Porque a parte que se sente ofendida ou lesada pode exercer a sua resposta livremente no forum que é público e de participação pública voluntária.
Esclarecido este assunto que pouco ó mesmo nenhum interesse tem, para o tema em debate, passo a comentar:
a)-Quando me refiro que uma actividade não existe, significa que não tem uma classificação especifica na CAE, (Marco Martins tem que intrepertar as coisas no contexto em que elas estão inseridas), neste caso a nomenclatura a aplicar é da familia da actividade, promenorizada com a frase "não especificadas".
b)-Sim, já abri actividades com a nomenclatura de "não especificadas". Não foram de produção animal mas, a regra é a mesma.
c)- Está completamente enganado quando diz que o criador tem que pagar 40% pela venda de cada cão. Já que tem apetencia para citar diplomas legais, sugiro-lhe também que leia e estude os diplomas que criam o IRS e o IRC lá poderá verificar que o que escreveu está errado.
d)-Continua enganado quando afirma que uma empresa não pode dar prejuizo mais do que um ano seguido. - Leia e estude o Código do IRC e legislação subsequente e verá que está de novo errado.
e)- Numa coisa concordo consigo, quando escreve "... como é possível acusar alguem ?..." Na realidade quando não se tem registo documental a produção de prova torna-se muito mais difícil.
f)-O meu comentário ao parágrafo escrito pela sua mulher, com todo o respeito, é o seguinte:
Trata-se de uma articulação jurídica, na forma, que visa o furtar ao pagamento de imposto, quando este for devido.
g)- Concordo consigo quando escreve, que o CPC deveria ser gerador de "criadores fiáveis". Essa é uma das vocações do CPC, em conjunto, com os clubes de raça.
h)- Quanto á corrupção, referia-me unicamente á que diz respeito ás inspecções sanitárias. Reitero, a que existe hoje é irrelevante e, ainda bem, tomara que desapareça totalmente.
i)- Exacto, não são implicações. Pretendo humildemente dar esclarecimentos sobre assuntos que domino. Quanto aos que não domino, prefiro ficar calado e não escrever nada. Aconselho as outras pessoas a fazerem o mesmo.
j)- Eu sei o que é uma doação e decerto os outros foristas também. Contudo obrigado pela atenção.
Apelo aos participantes deste tema de forum que, se preocupem a debater este mesmo tema mais pela sua substancia de que pela sua forma. Só assim será útil para todos nós e para quem lê o que escrevemos.
Rui Santos
Só uma pequena pergunta ao senhor Ruisantos;
O Senhor Faz o que?
No meu ver só pode ser fiscal das finanças, e como agora os fiscais ganham comissões das multas que passam, deve andar a ver quem está em situação ilegal perante as finanças

O Senhor Faz o que?
No meu ver só pode ser fiscal das finanças, e como agora os fiscais ganham comissões das multas que passam, deve andar a ver quem está em situação ilegal perante as finanças


Esta situação é só para empresas, LDA, SA, etc, em nome individual é tributado sempre por 7x o salario minimo nacional, e os alvarás dos canis são diferentes dos alvarás da construçãosabe que com as alterações fiscais uma empresa (uma pessoa com recibos verdes é semelhante a uma empresa) não pode dar prejuizo mais do que 1 ano seguido? E outras há que ao terem prejuizo são-lhes retirados automaticamente os alvaras (como é o caso da construção civil, neste caso são retiradas as licenças do IMOPI - retirada esta licença não pode exercer qualquer actividade e as que estão pendentes não podem ser acabadas). Logo o criador só estava colectado 1 ano.
Na situação de nome individual paga 20%, isto nas vendas, porque se fizerem Prestações de Serviços são tributados por 65%)- Está completamente enganado quando diz que o criador tem que pagar 40% pela venda de cada cão. Já que tem apetencia para citar diplomas legais, sugiro-lhe também que leia e estude os diplomas que criam o IRS e o IRC lá poderá verificar que o que escreveu está errado.
Existe ai muita boa gente a ganhar rios de dinheiro com a venda de cães, aqueles que uma cadela chega a parir 3 vezes por ano, vacinas não tem, registos tambem não, alimentação é do restos do restaurante da esquina, etc,Nota: Só criadores têm este tipo de despesas.

-
- Membro Júnior
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- Registado: quinta mai 05, 2005 8:14 pm
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PRIMEIRA QUESTÃO
Considerando que é uma criadora semi-profissional. Considerando que a venda de cachorros não é um acto isolado:
Para sua salvaguarda nunca deve passar uma declaração de venda de um cachorro. Pois, é a prova confessada, que praticou um acto de comercio á margem da Administração Fiscal. Acresce que deveria ter liquidado IVA no acto da venda. Isso não foi feito, é pois mais um ilícito fiscal.
SEGUNDA QUESTÃO
Concordo consigo. Mesmo uma pessoa especialista em bem estar animal pode errar na apreciação das boas ou más condições de um criador. Todos nós erramos.
O que é criminoso é usar as más condições em que estão os cães como argumento de venda. Tais situações deviam ser denunciadas publicamente, banidas e severamente castigados os seus responsáveis.
Conte comigo para uma campanha dessas.
TERCEIRA QUESTÃO
De modo algum a incluo nos "chico-espertos".
Se não tem canis, não pode estar licenciada. Quando o efectivo animal é pequeno eu, na minha modesta opinião, acho os canis dispensáveis.
Se permite a minha ousadia dou-lhe um conselho:
- Tenha sempre um efectivo de cães pequeno, (</= 12);
- Nunca diga que tem um canil. Continue a chamar "Espaço";
- Não aposte na qualidade mas sim, na MUITA QUALIDADE.
Em Portugal ainda há mercado para cães " super top". Quem os quer não se importa de pagar mais, mesmo, bastante mais.
Um abraço,
Rui Santos
Considerando que é uma criadora semi-profissional. Considerando que a venda de cachorros não é um acto isolado:
Para sua salvaguarda nunca deve passar uma declaração de venda de um cachorro. Pois, é a prova confessada, que praticou um acto de comercio á margem da Administração Fiscal. Acresce que deveria ter liquidado IVA no acto da venda. Isso não foi feito, é pois mais um ilícito fiscal.
SEGUNDA QUESTÃO
Concordo consigo. Mesmo uma pessoa especialista em bem estar animal pode errar na apreciação das boas ou más condições de um criador. Todos nós erramos.
O que é criminoso é usar as más condições em que estão os cães como argumento de venda. Tais situações deviam ser denunciadas publicamente, banidas e severamente castigados os seus responsáveis.
Conte comigo para uma campanha dessas.
TERCEIRA QUESTÃO
De modo algum a incluo nos "chico-espertos".
Se não tem canis, não pode estar licenciada. Quando o efectivo animal é pequeno eu, na minha modesta opinião, acho os canis dispensáveis.
Se permite a minha ousadia dou-lhe um conselho:
- Tenha sempre um efectivo de cães pequeno, (</= 12);
- Nunca diga que tem um canil. Continue a chamar "Espaço";
- Não aposte na qualidade mas sim, na MUITA QUALIDADE.
Em Portugal ainda há mercado para cães " super top". Quem os quer não se importa de pagar mais, mesmo, bastante mais.
Um abraço,
Rui Santos
-
- Membro Júnior
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Forista Sandro Filipe;
Não sou fiscal das finanças.
Fica-lhe mal esses comentários de em que um fiscal por receber comissões, (ATENÇÃO não sei se recebem), das multas que passam devem andar a ver quem está em situação ilegal perante as finanças.
Mais uma coisa forista Sandro Filipe, não se chamam "multas", chamam-se "coimas".
Rui Santos
Não sou fiscal das finanças.
Fica-lhe mal esses comentários de em que um fiscal por receber comissões, (ATENÇÃO não sei se recebem), das multas que passam devem andar a ver quem está em situação ilegal perante as finanças.
Mais uma coisa forista Sandro Filipe, não se chamam "multas", chamam-se "coimas".
Rui Santos
Última edição por ruisantos461 em sábado mai 07, 2005 2:05 am, editado 2 vezes no total.