Cancro - Mastocitoma

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Moderador: Moinhodoceu

p_oliveira
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segunda mar 07, 2005 2:50 am

Golden, muita sorte e força e espero que corra tudo bem com o Alex.
Moro no Porto, se houver alguma coisa que seja necessário fazer aqui, estou disponível para ajudar no que for preciso.

Boa sorte,
Paula
Golden_
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segunda mar 07, 2005 1:44 pm

Paula,

antes de mais muito obrigada pela sua oferta, caso seja necessário não hesitarei em pedir.

Deixo aqui mais alguma informação, sobre produtos similares ou iguais à Vinblastina em Portugal.

Acabei de falar com o Laboratório Lilly Farma, que tinham o Velbe, injectável, deixaram de o comercializar há cerca de 1 ano e meio.

Relativamente ao Solblastin, anteriormente Zimblastina, comercializado pela Mayne Pharma, têm disponível em caixas de 5 âmpolas. Sendo necessário uma autorização do Infarmed, para que seja disponibilizado. Segundo informação do próprio Laboratório, por vezes essa autorização pode ser um pouco morosa, devido à perigosidade do medicamento.

Obrigada,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
Golden_
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segunda mar 07, 2005 2:44 pm

Ficam aqui mais algumas informações sobre a Vinblastina/Solblastin (em Portugal):
Advertencia:
La vinblastina, cuando es administrada en forma intravenosa, podría tener fugas al tejido circundante. Su doctor o enfermera vigilará el área donde es administrado el medicamento para evitar esta reacción.

Información sobre su tratamiento
Su doctor le ha prescrito vinblastina para ayudar a tratar su enfermedad. El medicamento será administrado en forma intravenosa (inyección en una vena).

Este medicamento se usa para tratar:

Enfermedad de Hodgkin
Linfomas no Hodgkin
Micosis fungoides
Cáncer testicular
Sarcoma de Kaposi relacionado con el síndrome de inmunodeficiencia adquirido (SIDA)
Enfermedad de Siwe Letterer
Este medicamento también puede ser prescrito para otros usos; pídale más información a su doctor o farmacéutico.

La vinblastina pertenece a una clase de medicamentos conocidos como alcaloides de vinca. Desacelera o detiene el crecimiento de las células cancerígenas en el cuerpo. La duración del tratamiento dependerá de los tipos de medicamentos que usted está tomando, de la respuesta de su cuerpo a ellos, y del tipo de cáncer que usted tenga.

Otros usos para este medicamento
La vinblastina también se usa para tratar el cáncer al pulmón de células grandes, cáncer a la vejiga, cáncer en la cabeza y cuello, cáncer cervicouterino, púrpura trombocitopénica idiopática y anemia hemolítica autoinmune. Converse con su doctor acerca de los riesgos de usar este medicamento para tratar su condición.

Precauciones
Antes de comenzar a recibir vinblastina:

dígale a su doctor y a su farmacéutico si usted es alérgico a la vinblastina o a otros medicamentos.
dígale a su doctor y a su farmacéutico qué medicamentos con y sin prescripción está tomando, especialmente aspirinas, itraconazol (Sporanox), fenitoína (Dilantin) y vitaminas.
dígale a su doctor si usted tiene o alguna vez ha tenido enfermedades al hígado.
este medicamento puede interferir con el ciclo menstrual (período) en las mujeres y puede detener la producción de espermatozoides en los hombres. Sin embargo, usted no debe suponer que no puede quedar embarazada o que no puede dejar embarazada a otra persona. Las mujeres que están embarazadas o que amamantan deben comunicárselo a sus doctores antes de que empiecen a tomar este medicamento. Usted no debe hacer planes de quedar embarazada mientras recibe quimioterapia o por un tiempo después de haber terminado el tratamiento (converse con su doctor sobre los detalles adicionales). Use un método confiable de control de la natalidad para prevenir el embarazo. Este medicamento puede dañar al feto.
no se vacune (por ejemplo, contra el sarampión o la gripe), sin antes conversar con su doctor.
Efectos secundarios:
Los efectos secundarios de la vinblastina son comunes e incluyen:

náuseas y vómitos que duran, por lo general, menos de 24 horas
dolor de estómago
estreñimiento (constipación)
diarrea
dolor en la mandíbula, cefalea (dolor de cabeza) o dolores de otro tipo
cabello más delgado que lo usual o quebradizo
quemaduras de sol en áreas expuestas de la piel (quemarse fácilmente)
Dígale a su doctor si los siguentes síntomas son severos o si duran varias horas:

fatiga
ampollas en la boca
Si usted experimenta alguno de los siguientes síntomas, llame a su doctor de inmediato:

sangrado o moretones inusuales
cosquilleo, adormecimiento y calambres en las piernas o brazos que duran más de algunos días
calambres severos en el abdomen o músculos
dificultad para caminar
ronquera
fiebre
escalofríos
cambios en los hábitos intestinales durante más de 2 días
dolor de garganta o boca
dificultad para controlar la vejiga (incontinencia urinaria)
aumento de la necesidad de orinar, dolor o dificultad al orinar
enrojecimiento, dolor o inflamación en el sitio de la inyección
Información para los casos de sobredosis
En caso de una sobredosis, llame a la oficina local de control de envenenamiento al 1-800-222-1222. Si la víctima está inconsciente, o no respira, llame inmediatamente al 911.

Indicaciones especiales

El efecto secundario más común de este medicamento es una disminución en el número de las células sanguíneas. Su doctor puede ordenar exámenes antes, durante y después del tratamiento para determinar si sus células sanguíneas han sido afectadas por el medicamento.
Documento actualizado - 01/04/2003

American Society of Health-System Pharmacists, Inc. Cláusula de Protección
<p>Anita / AzulJasmim</p>
Golden_
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quarta mar 09, 2005 11:13 pm

Boa noite,

Hoje foi feita a biopsia ao baço e medula do Alex, portou-se lindamente, como sempre. Mas, estamos com um outro problema, ou seja, dia 7 de Fevereiro pesava 41,950kg, há 2 semanas pesava 41, 650kg, e neste momento pesa 39,100kg :( Sei que tem a ver com o problema q ele tem, ou pior, com a evolução do mesmo.

Quanto ao medicamento, Solblastin, apesar de existir em Portugal, o acesso não é dificil, é HIPER DIFICIL!!! :cry: Seria necessário que, o Infarmed autorizasse rápido. Hoje depois de vários contactos, ficou mais do que visto que isso é impossível. Disponibiliza sim, mas daqui a meses, resta saber quantos.

Neste momento, a melhor opção é o Hosp Vet do Porto, ou vir de outro país, nomeadamente da América do Sul, onde se consegue contornar muito mais fácilmente certos obstáculos.

De qualquer modo teremos os resultados das biopsias na próxima semana, neste momento deixou de tomar o lasix, e começou a tomar antibiótico, por causa de outra situação que apareceu, e do tal «abcesso» na próstata.

Quero repetir, que este meu tópico não serve só para acompanhar, o que se passa com o Alex, mas principalmente para alertar donos, e cães de que o câncro existe, e não acontece só aos outros. Tomem as devidas precauções, fazendo rastreio, e não esquecendo da apalpação semanal. Segundo dados estatísticos, o câncro não diminuiu, mas devido aos rastreios, passou a ser detectado muito mais cedo, e isso é muito importante nesta maldita doença.

Obrigada a todos,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
Golden_
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quinta mar 10, 2005 10:53 pm

Aqui vai mais alguma informação.

O Alex neste momento está a tomar Omega 3, para quem só conhece de nome, aqui fica uma breve explicação:
- As séries Ômega-3, encontradas principalmente em óleos de peixes, têm o importante papel na preservação de membranas celulares e funcionamento dos sistemas nervoso e imunológico. Esses ácidos graxos agora são usados por suas qualidades anti-inflamatórias (no tratamento de muitos casos de irritação de pele) e suas propriedades de "oxigenação" (eles melhoram o fluxo de oxigênio nas células e aumenta a deformabilidade dos glóbulos vermelhos, propriedades interessantes para cães atletas e idosos);
Entretanto, encontrei num outro site uma explicção um pouco mais extensiva:
Dois trabalhos desenvolvidos na FEA avaliam a ação dos ômega-3 no organismo, um tipo de gordura benéfica à saúde e que pode ser encontrada em pescados marinhos. Por meio de experiências com ratos, os cientistas estão analisando a propriedade antiinflamatória desses ácidos graxos, bem como o seu comportamento sem a associação com a vitamina E, substância que evita a sua oxidação e a conseqüente formação de radicais livres, elementos que concorrem para o envelhecimento.

Segundo o coordenador da pesquisa, os ômega-3 podem ser encontrados nos alimentos, mas em quantidade menor do que a presente na suplementação dietética usada nos testes laboratoriais. Esse tipo de gordura, embora seja essencial para a saúde, não é produzida pelo organismo humano. Está presente principalmente nos peixes marinhos de águas frias (salmão, atum, arenque, bacalhau) e em menores concentrações em peixes de água doce.
Está também a tomar Ciprofloxacina Alter, que é antibiótico.

Cumprimentos,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
joanasa
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quinta mar 10, 2005 11:41 pm

Golden: tenho acompanhado a situação do Alex...
Queria desejar boa sorte e melhoras para ele e coragem para si!
Sou farmacêutica,se lhe puder ser útil em alguma coisa estarei disponível!!!
Pode contar com o meu apoio.
Força!
Vá dando notícias do Alex.
Bianah
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sexta mar 11, 2005 11:46 am

Não é nada fácil ver os nossos "meninos" doentes...

Golden, espero que tudo corra pelo melhor. Desejo muita força para o Alex.

Malditas doenças :cry:
Golden_
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sexta mar 11, 2005 12:51 pm

Joana e Binah,
muito obrigada a ambas, pela vossa disponibilidade e gentileza.

Como devem imaginar, quando aparecem certas doenças, não há nada que não se faça, por vezes até recorrer a medicamentos naturais, mesmo que os testes não tenham sido exactos. Ou seja, basta dizerem-nos que provavelmente ajuda, para que o experimentemos.

Essa situação está neste momento a acontecer, relativamente a um produto que adquiri, sem qualquer base cientifica, aqui fica o nome, um artigo a favor e um artigo contra.
GRAVIOLA
Imagem
A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura), originária das Antilhas e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante a fruta-do-conde. Dá um suco delicioso e presta-se muito bem ao preparo de sorvetes e compotas.

Quando bem maduros, têm sabor agradável, podendo ser consumidos em pedaços puros ou polvilhados com açúcar ou calda. Quando verdes, podem ser cozidos e consumidos como legume. São muito utilizados na culinária. Com a polpa se fazem ótimos purês e chutneys agridoces - para acompanhar carne assada ou filé de peixe grelhado. Fazem-se também geléias e refrescos. Seu sabor se acentua quando recebe adição de suco cítricos, resultando em deliciosos coquetéis.

No Brasil, produz bem em quase todo o território, mas sobretudo na Amazônia, no Nordeste e no cerrado, sendo conhecida por vários nomes: anona-de-espinho, jaca-do-pará, araticum-manso, araticum-grande e coração-de-rainha.

É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumí-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

Pode ser comprada em feiras e supermercados. Se não for para consumo imediato, escolha frutas bojudas de coloração verde-clara opaca, com saliências bem afastadas umas das outras, porém firmes. Se quiser maduras, escolha as que estiverem macias e com as pontas dos espinhos pretas. Para amadurecer em casa, deixe-as em cesto arejado em local protegido da luz até que fiquem macias. Para confirmar se estão maduras pela maciez, pressione a casca levemente, pois se estiverem maduras não resistem e se rompem. Evite as que estiverem com a casca preta, rachadas,moles demais e com sinal de mofo.
Artigo a favor
A Graviola é considerada aliada importante no combate a mais de doze tipos de câncer - pulmão, seio, próstata, entre outros - a Graviola é fruto de uma árvore proveniente da Amazônia. Estudos realizados in vitro em mais de vinte laboratórios mostram que proporciona uma melhora - durante o tratamento - dez mil vezes maior do que com a quimioterapia.

A Graviola estimula o sistema imunológico combatendo resfriados, distúrbios na coagulação sanguínea e lesões hepáticas.

Desde 1996 o Health Sciences Institute (Instituto de Ciências e Saúde dos Estados Unidos) coleta e estuda dados sobre a Graviola para o tratamento do câncer. Os cientistas procuram comprovar sua real eficiência no combate as células cancerígenas. Além de melhorar a perspectiva de vida do doente, o tratamento natural dá – na maioria das vezes – a sensação de força e vitalidade necessária para sua recuperação.Uma terapia natural em complemento às terapias tradicionais, como quimioterapia e radioterapia,está sendo estudada, sem causar efeitos secundários severos – náuseas e perda de cabelo, efeitos provenientes da quimioterapia –a partir de extratos extraídos desta arvore tão poderosa.

Evitar possíveis infecções protegendo o sistema imunológico também está sendo considerada possível com o uso da Graviola. Porque, diferente da quimioterapia, a Graviola é seletiva, não destrói células saudáveis. A centenas de anos a população indígena da América do Sul usa partes da árvore – casca, raízes, e frutos – no tratamento de doenças cardíacas, asma, problemas de fígado, artrite.

A Graviola é considerada antibacteriana, anti-reumatica, e muito útil para combater tosse, diarréia e febre. Usado em dosagens de 600 mg,em pó ou na forma de cápsulas, pode ser combinada com vitaminas A, E, C e Selênio.
Artigo contra
Chá de graviola combate o câncer?

A graviola ou Anona muricata, L é uma dicotiledônea da família Anonaceae. É conhecida em espanhol como aguanábano, em inglês como soursop e é corossolier em francês.

Agora, ao que interessa começando com uma notícia pouco animadora:
"Se um dia você ouvir falar que foi encontrada a cura do câncer, não leve a sério.

O que chamamos de câncer é, na verdade, um conjunto de mais de cem patologias que, em comum, têm apenas a célula maligna."

É o que diz o médico Dráuzio Varela no artigo A cura do câncer publicado na Folha de São Paulo do dia 26 de junho de 2004 (Caderno Ilustrada, página E12).

A mensagem, que circula desde março de 2003, começa com uma pessoa se dizendo conselheiro da CIESP-Zona Norte e logo surgem as perguntas: o quê? de onde?

CIESP é a sigla de Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, mas essa resposta traz outra pergunta: que autoridade tem um 'conselheiro' da CIESP para garantir os propalados efeitos milagrosos da graviola ou da jurubeba?

Essa eminente autoridade não se identifica nem assina a mensagem. É como se bastasse um suposto cargo de uma entidade paulista, cargo esse ocupado por uma pessoa não identificada, para assegurar os efeitos milagrosos da hortelã da folha miúda. Ou da graviola. Tanto faz.

Como se não bastasse o anonimato do contador da história, ele também não menciona o nome do nosso diretor nem tampouco o nome da mulher dele (do diretor) que viveu essa inédita experiência. Também não existe nenhuma informação confiável a partir da qual se possa conferir a existência das pessoas (quase :-) mencionadas.

Esse é o típico boato: não sei quem falou que não sei quem, mulher de não sei quem, viveu, em um lugar indeterminado e não sabido, uma experiência inédita: não sei se pesquisando na Internet, mas a noticia estava num site ou revista alemã/ americana (?) e intitulava-se CANCER "MAGIC BULLET" DISCOVERED (chi, agora me lembro: era em inglês :}...

Que história mais mal contada...

Antes de continuar: pode até ser que a graviola sirva de remédio para alguma coisa, mas bastaria esse conjunto de indeterminações para comprometer a validade da informação fornecida.

O fato é que, à primeira vista, a mensagem parece um spam de propaganda de produtos derivados da graviola, mas nenhum dos links nela contidos remete a saites de venda de medicamentos, chás, mezinhas ou coisas equivalentes.

Um dos links remete para o ACAM - American College for Advancement in Medicine. O ACAM afirma em uma de suas páginas:

ACAM DOES NOT PROVIDE MEDICAL ADVICE TO THE PUBLIC

Ou seja, a entidade não provê aconselhamento para o público e destina-se, exclusivamente, à classe médica. E nada menciona sobre soursop.

E os outros links?
www.aaem.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola.

www.icimed.com - International College of Intergrative medicine: nenhuma referência a soursop ou graviola.

www.meridianvalleylab.com - Meridian Valley Laboratory (última atualização em 26 de abril de 2000): nenhuma referência a soursop ou graviola.

www.tahoma-clinic.com - Tahoma Clinic and Dispensary: nenhuma referência a soursop ou graviola.

Ao pesquisar no Google a expressão cancer graviola OR soursop OR corossolier (opção 'todos os idiomas'), retornam mais de 1.400 resultados. Dos 40 primeiros, 2 páginas não puderam ser localizadas e 37 links remetem a saites que vendem extrato de graviola, cápsulas de graviola ou coisa semelhante.

Há páginas mencionando a graviola como árvore originada das profundezas das florestas tropicais da Amazônia. A Amazônia também é 'explorada' nesse sentido...

Em muitas das páginas, a graviola é indicada para hipertensão, disenteria, artrite, gripe, malária, nevralgias, reumatismo, febre, náuseas, úlcera. E câncer. Uma delas pertence a empresa de serviços de limpeza e logo vem a pergunta: qual a autoridade ou competência de uma empresa de serviços de limpeza para apregoar virtudes de medicamentos?

No artigo Graviola - A cura da hora o Instituto Day Care informa:

... não há formulação oficial aprovada pelo Ministério da Saúde, indicação formal reconhecida pela medicina oficial nem consenso entre especialistas de que o uso da graviola ou de qualquer um de seus derivados, até o momento, seja benéfico para pacientes com câncer.

Afinal de contas, chá de graviola cura ou não cura o câncer?

Para saber a resposta correta, converse com o seu médico. Veja o que ele diz sobre isso e também sobre outras lendas semelhantes que circulam pela Internet. O seu médico vai dar a orientação adequada.

Enquanto isso, não acredite em curas milagrosas ou algo que se apresente como '10.000 vezes mais forte' do que tratamento convencional.

E qual a origem da mensagem?
Logo acima dissemos que, à primeira vista, parecia spam. À segunda vista, também.

Não há dúvida de que se trata de spam elaborado por algum fabricante ou revendedor de cápsulas ou extrato de graviola milagrosos. Por alguma razão não esclarecida, o spammer pretende continuar no anonimato e a distribuição, pela Internet, dessa propaganda enganosa fica por conta de internautas de boa índole que reenviam o que lhe mandam (já vi algo parecido em algum lugar :)

Versão surgida em fevereiro de 2005 menciona a USP que teria realizado pesquisas na área. É possível que algumas instituições pesquisem o uso da graviola, da babosa e de mais centenas de ervas. Uma coisa é realizar pesquisas e outra coisa, muito diferente, é afirmar quais as ervas que curam doenças.

A mensagem de fevereiro de 2005 também diz que Segundo Evandro Romualdo, um amigo lhe confidenciou a seguinte história: . Quer dizer, se o amigo do sr. Romualdo (quem??!!) diz que isso é verdade, então acredite, não importa quem seja o sr. Romualdo.
A partir daqui, cada um faz o que entender. No caso do Alex, não tenho nada a perder, além de que se não fizer nada ao problema dele, pelo menos são vitaminas que ele está a tomar.

Obrigada,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
Golden_
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sábado mar 12, 2005 5:00 pm

Boa tarde,

Encontrei este artigo, que achei muito bom, para quem como eu, não está familiarizado com a quimioterapia, como se processa, etc.
1. O que é quimioterapia?
Em medicina, chama-se de quimioterapia o tratamento com a utilização de medicamentos cuja função é atuar nas células dos tumores, visando destruí-las, impedindo o crescimento e aliviando os sintomas causados pelo desenvolvimento do tumor.

A quimioterapia pode ser indicada antes ou após uma cirurgia, ou ainda isoladamente, sem que haja indicação cirúrgica. Pode, ainda, ser feita em conjunto com outro tipo de tratamento, que é a radioterapia. A indicação do tipo de tratamento a ser feito depende de vários fatores, como o tipo de tumor, localização e estágio da doença.

A quimioterapia interfere nas células anormais do câncer, impedindo o seu crescimento e multiplicação desordenados.

Como é feito o tratamento?
Na maioria das vezes, não é preciso que o paciente fique internado, para fazer a quimioterapia. Geralmente, ela é feita numa sala especial, dentro do próprio ambulatório onde são feitas as consultas com os médicos.

Existem várias maneiras de se administrar a quimioterapia: por via oral, através de comprimidos; através da veia, por meio de soro; ou através de injeções intramusculares, mais raramente. Durante a aplicação não são observados sintomas, porém é importante que quando receba o soro, o paciente mantenha o braço bem posicionado, para evitar vazamentos. Caso o paciente perceba alguma alteração no momento da aplicação, deve comunicar imediatamente a equipe de enfermagem.

2. Tempo de duração do tratamento
O tratamento quimioterápico é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. A partir destes dados são definidos os tipos de drogas e as quantidades a serem utilizadas

As aplicações podem ser diárias, semanais, mensais, obedecendo aos intervalos programados pelo médico. Durante o período de tratamento é feito um acompanhamento das condições do organismo através de exames de sangue. A maneira de o organismo reagir às drogas utilizadas é um dos fatores importantes na determinação do intervalo e da duração do tratamento.

A quimioterapia é feita sempre de acordo com uma programação, que deve ser discutida com o médico, quando o tratamento será iniciado. A duração desse tratamento pode depender, entre outras coisas, da resposta do tumor às drogas utilizadas.

3. Reações desagradáveis da quimioterapia
As drogas quimioterápicas têm a vantagem de se distribuir por todos os locais do corpo, atingindo, desta forma, todas as células que estão com problemas. No entanto, células normais também são atingidas, podendo provocar alguns sintomas, que são chamados de efeitos colaterais.

Estes efeitos não são obrigatoriamente apresentados por todas as pessoas que fazem quimioterapia, uma vez que dependem tanto do tipo de drogas utilizadas quanto da forma que o organismo responde ao tratamento. Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo não apresentar sintoma algum. De uma forma ou de outra, o médico deve ser informado sobre os sintomas apresentados e seu tempo de duração.

De um modo geral, a maioria desses sintomas desaparece à medida que o paciente vai se distanciando do final das últimas sessões. Dentre as alterações mais comumente apresentadas, destacamos:

Náuseas e Vômitos
As drogas quimioterápicas geralmente causam irritação nas paredes do estômago e intestino provocando enjôos e vômitos. Esses sintomas ocorrem principalmente no dia da infusão, podendo-se prolongar por até 4 dias. A intensidade varia de acordo com o organismo do paciente e com o tipo de quimioterapia utilizada. Algumas mudanças nos hábitos alimentares auxiliam o paciente no combate desses sintomas, tais como:

- preferir alimentos com rápida digestão
- não encher o estômago de uma só vez, preferindo fazer várias alimentações ao dia, em pequenas quantidades
- evitar alimentos gordurosos e frituras
- comer devagar, mastigando bem os alimentos
- preferir alimentos frios, ou em temperatura ambiente
- evitar odores fortes
- procurar não exercer atividades que exijam esforço físico
- procurar vestir roupas leves

Feridas na boca
Alguns quimioterápicos podem provocar aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na garganta e até feridas na boca. Isso pode causar muita dor e ainda dificultar a alimentação. Algumas medidas podem ser seguidas, nestes casos:

- manter a boca sempre limpa, escovando os dentes com maior freqüência
- evitar ingerir alimentos duros, quentes, ácidos e condimentados
- procurar usar cremes dentais mais suaves, fazendo bochechos quando necessário com produtos indicados pelo médico
- ingerir maior quantidade de líquidos (água, chás e sucos)

Febre
Alguns dias após a quimioterapia, há uma diminuição temporária das defesas do organismo, que fica predisposto a contrair mais facilmente infecções por vírus, bactérias e fungos. A febre é um sinal de alerta para a existência de infecções no organismo.
Nesta situação, o médico deve ser imediatamente avisado, para que possa iniciar o tratamento adequado. O risco de infecções mais graves, pelo fato de o paciente estar com a imunidade baixa é muito maior.

Diarréia
Algumas drogas quimioterápicas podem causar diarréia em maior ou menor intensidade, dependendo da reação do organismo. Se ela persistir por mais de 24 horas, o paciente deverá obter orientação médica. Nos casos menos intensos, algumas medidas podem ajudar:

- procurar manter uma alimentação mais líquida (chás, água e sucos)
- evitar tomar leite e derivados
- procurar fazer pequenas refeições, evitando alimentos gordurosos e frituras

Queda de cabelo
Algumas drogas quimioterápicas atingem o crescimento e a multiplicação das células que dão origem ao cabelo, podendo provocar a queda de cabelos, de forma total ou parcial. Não se pode prever exatamente como e em que proporção os cabelos serão afetados, porém é importante lembrar que a queda é geralmente temporária; o processo de nascimento do cabelo se reinicia logo após o término da quimioterapia, e em alguns casos, ainda durante a quimioterapia.

Nesta fase, alguns pacientes preferem cortar os cabelos antes, como uma forma para se preparar para o processo da queda. Outros esperam que os cabelos comecem a cair, para então tomar a decisão de cortar e/ou usar um artifício como boné, lenço ou peruca.

Alterações da pele e unhas
Dependendo do tipo de quimioterapia, o paciente pode apresentar alterações na pele, como vermelhidão, coceira, descamação, ressecamento e manchas. As unhas também podem apresentar escurecimento e rachaduras.

Alguns desses efeitos podem ser amenizados pelo próprio paciente, que deverá manter a pele limpa, fazer uso de hidratantes, evitando a exposição ao sol. O médico é ainda a pessoa mais apropriada para indicar os cuidados e medicamentos que podem ser utilizados. Geralmente as alterações desaparecem após algum tempo do tratamento.

4. Orientações práticas
Alimentação
Não há necessidade de grandes modificações na alimentação. No entanto, o paciente deve incluir nas refeições diárias frutas, verduras, cereais, carnes, para que possa obter todos os nutrientes de que o organismo precisa. É importante que o paciente esteja sempre bem alimentado, para ter melhores condições de reagir aos efeitos colaterais, ficando também menos predisposto a infecções.

Bebidas alcoólicas
Devem ser evitadas, tendo em vista que o álcool pode interagir com os medicamentos utilizados no tratamento, podendo reduzir os efeitos esperados, e aumentando efeitos colaterais.

Atividades físicas
Durante o período de tratamento não há contra-indicação à prática de exercícios físicos ou modalidades esportivas. Porém, o indivíduo pode ficar menos disposto. Por esta razão, o paciente deve estar atento para não forçar suas condições físicas.

Trabalho
A maioria dos pacientes pode e deve continuar trabalhando durante o tratamento. Não há indicação para que as atividades habituais sejam paralisadas, a menos que sejam bastante pesadas e exijam muita condição física. Na maioria das vezes o paciente precisa apenas ajustar o dias das sessões e os dias em que os efeitos colaterais estejam mais fortes, para que possa entrar em acordo e ser dispensado do trabalho.

Relações sexuais
A quimioterapia, para muitos pacientes, provoca tensões físicas e emocionais que podem estar ligadas não só aos efeitos colaterais, como também às mudanças no ritmo de vida, alimentação e trabalho, além de ansiedades em relação à saúde, à família. Todos esses aspectos juntos podem contribuir para que haja uma diminuição no interesse sexual.

No entanto, é importante que o paciente saiba que a quimioterapia não o impede de manter relações sexuais normalmente.

Ciclo menstrual
As drogas utilizadas na quimioterapia podem reduzir temporariamente a produção de hormônios, provocando em algumas mulheres alteração do ciclo menstrual. A quantidade de sangramento pode ser alterada, e às vezes pode ocorrer interrupção completa da menstruação. Geralmente, após o término do tratamento, o ciclo menstrual vai voltando ao seu funcionamento normal.

Gravidez
Durante o período de quimioterapia a gravidez deve ser evitada, já que as drogas usadas podem causar riscos na formação do bebê. É importante pedir orientação ao médico sobre o melhor método de anticoncepção a ser usado durante o tratamento.

Uso de outros medicamentos
Alguns medicamentos, mesmo os homeopáticos e "naturais", podem interferir no tratamento quimioterápico. Por isso, o médico deve ser sempre consultado antes de o paciente fazer uso de qualquer medicamento.

5. Sintomas que merecem cuidados imediatos
Caso o paciente apresente algum sintoma novo que o incomode, ou ainda um dos sintomas relacionados abaixo, deve procurar orientação médica, o mais rápido possível.

- febre (temperatura igual ou maior que 38 graus)
- falta de ar ou dificuldade respiratória
- dificuldade de controlar a urina
- dificuldade na visão (dupla ou borrada)
- dor de localização ou intensidade anormal
- sangramento de qualquer região, que persista por tempo mais prolongado
<p>Anita / AzulJasmim</p>
Golden_
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sábado mar 12, 2005 5:16 pm

Radioterapia

A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada.

As radiações ionizantes são eletromagnéticas ou corpusculares e carregam energia. Ao interagirem com os tecidos, dão origem a elétrons rápidos que ionizam o meio e criam efeitos químicos como a hidrólise da água e a ruptura das cadeias de ADN. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução.

A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua localização e oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o tempo total em que ela é administrada.

Para que o efeito biológico atinja maior número de células neoplásicas e a tolerância dos tecidos normais seja respeitada, a dose total de radiação a ser administrada é habitualmente fracionada em doses diárias iguais, quando se usa a terapia externa.

Radiossensibilidade e radiocurabilidade
A velocidade da regressão tumoral representa o grau de sensibilidade que o tumor apresenta às radiações. Depende fundamentalmente da sua origem celular, do seu grau de diferenciação, da oxigenação e da forma clínica de apresentação. A maioria dos tumores radiossensíveis são radiocuráveis. Entretanto, alguns se disseminam independentemente do controle local; outros apresentam sensibilidade tão próxima à dos tecidos normais, que esta impede a aplicação da dose de erradicação. A curabilidade local só é atingida quando a dose de radiação aplicada é letal para todas as células tumorais, mas não ultrapassa a tolerância dos tecidos normais.


Indicações da radioterapia
Como a radioterapia é um método de tratamento local e/ou regional, pode ser indicada de forma exclusiva ou associada aos outros métodos terapêuticos. Em combinação com a cirurgia, poderá ser pré-, per- ou pós-operatória. Também pode ser indicada antes, durante ou logo após a quimioterapia.

A radioterapia pode ser radical (ou curativa), quando se busca a cura total do tumor; remissiva, quando o objetivo é apenas a redução tumoral; profilática, quando se trata a doença em fase subclínica, isto é, não há volume tumoral presente, mas possíveis células neoplásicas dispersas; paliativa, quando se busca a remissão de sintomas tais como dor intensa, sangramento e compressão de órgãos; e ablativa, quando se administra a radiação para suprimir a função de um órgão, como, por exemplo, o ovário, para se obter a castração actínica.

Fontes de energia e suas aplicações
São várias as fontes de energia utilizadas na radioterapia. Há aparelhos que geram radiação a partir da energia elétrica, liberando raios X e elétrons, ou a partir de fontes de isótopo radioativo, como, por exemplo, pastilhas de cobalto, as quais geram raios gama. Esses aparelhos são usados como fontes externas, mantendo distâncias da pele que variam de 1 centímetro a 1 metro (teleterapia). Estas técnicas constituem a radioterapia clínica e se prestam para tratamento de lesões superficiais, semiprofundas ou profundas, dependendo da qualidade da radiação gerada pelo equipamento.
Os isótopos radioativos (cobalto, césio, irídio etc.) ou sais de rádio são utilizados sob a forma de tubos, agulhas, fios, sementes ou placas e geram radiações, habitualmente gama, de diferentes energias, dependendo do elemento radioativo empregado. São aplicados, na maior parte das vezes, de forma intersticial ou intracavitária, constituindo-se na radioterapia cirúrgica, também conhecida por braquiterapia

Efeitos adversos da radioterapia
Normalmente, os efeitos das radiações são bem tolerados, desde que sejam respeitados os princípios de dose total de tratamento e a aplicação fracionada.

Os efeitos colaterais podem ser classificados em imediatos e tardios.

Os efeitos imediatos são observados nos tecidos que apresentam maior capacidade proliferativa, como as gônadas, a epiderme, as mucosas dos tratos digestivo, urinário e genital, e a medula óssea. Eles ocorrem somente se estes tecidos estiverem incluídos no campo de irradiação e podem ser potencializados pela administração simultânea de quimioterápicos. Manifestam-se clinicamente por anovulação ou azoospermia, epitelites, mucosites e mielodepressão (leucopenia e plaquetopenia) e devem ser tratados sintomaticamente, pois geralmente são bem tolerados e reversíveis.

Os efeitos tardios são raros e ocorrem quando as doses de tolerância dos tecidos normais são ultrapassadas. Os efeitos tardios manifestam-se por atrofias e fibroses. As alterações de caráter genético e o desenvolvimento de outros tumores malignos são raramente observados.

Todos os tecidos podem ser afetados, em graus variados, pelas radiações. Normalmente, os efeitos se relacionam com a dose total absorvida e com o fracionamento utilizado. A cirurgia e a quimioterapia podem contribuir para o agravamento destes efeitos.
<p>Anita / AzulJasmim</p>
p_oliveira
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segunda mar 14, 2005 2:11 am

Golden, espero que obtenha boas notícias dos reultados da biopsia..

As medicinas alternativas e os medicamentos naturais, na minha opinião, muitas vezes são uma ajuda preciosa e com bons resultados, mas claro está, tudo depende da convicção de cada um e do problema em si. Tive uma pessoa de família doente, com um cancro e aversa a medicamentos. Tomava o estritamente necessário e depois aliava remédios naturais, muitos eram só frutas, as tâmaras porque ajudam a cicatrização, as beterrabas porque fortalecem o sangue, etc... os médicos espantaram-se com a recuperação pós operatória... Não sei se a hoemopatia é usada para os animais. Em Portugal está ainda um pouco desacreditada, até porque não interessa a quem interesses tem, aceitá-la, mas, muito sinceramente e, na minha opinião é uma óptima escolha com muito bons resultados, nos casos que conheço e que perto de mim se passaram. Onde a medicina falhou, foram várias as vezes que a homeopatia minimizou e ajudou...

Pessoalmente recorro à hoemopatia quando algo me preocupa, embora a medicação seja muito mais cara, a lógica é ir ao fundo da questáo e não curar os sintomas. Muitas vezes uma dor de cabeça, ou garganta ou outra qualquer não é mais do que o sistema nervoso e assim por adiante...
É medicação, na mesma, com ingredientes naturais e outros não, mas pretende ir ao fundo da questão e, na minha opinião tem funcionado bem. À mãe de uma amiga minha foi diagnosticado um cancro e dito que nada havia a fazer, recorreu à homeopatia e para já está bem e a regredir...não se sabe o dia de amanhã, mas foi-lhe dada uma esperança e já ultrapassou o tempo que lhe tinham dado.

Com tudo isto apenas quero dizer que ao nível dos animais não sei se há estas possibilidades, mas o recurso a métodos naturais é ir à origem da medicina, não? Tal como a gravíola, o alho também tem propriedades anti cancerígenas e tantas outras coisas.

Qualquer coisa é só dizer e vou tentar pesquisar esta história da hoemopatia para animais. Em Inglaterra certamente deve ser utilizada.

Boa sorte,

Paula
Bianah
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quarta mar 16, 2005 9:50 am

Então Golden_ como está o "nosso" Alex?
Golden_
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quinta mar 17, 2005 12:25 am

Claudia,

o Alex aparentemente continua estável, obrigada por perguntar, e agradeço tb a quem o tem feito por mail e pm. Esperava ter o resultado da biopsia hoje, mas ainda não estava pronta.

Neste momento tenho que aguardar :(

Obrigada a todos,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
Golden_
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quinta mar 17, 2005 12:35 am

p_oliveira Escreveu: As medicinas alternativas e os medicamentos naturais, na minha opinião, muitas vezes são uma ajuda preciosa e com bons resultados, mas claro está, tudo depende da convicção de cada um e do problema em si.

Com tudo isto apenas quero dizer que ao nível dos animais não sei se há estas possibilidades, mas o recurso a métodos naturais é ir à origem da medicina, não? Tal como a gravíola, o alho também tem propriedades anti cancerígenas e tantas outras coisas.

Qualquer coisa é só dizer e vou tentar pesquisar esta história da hoemopatia para animais. Em Inglaterra certamente deve ser utilizada.

Boa sorte,
Paula
Paula,
eu não sou muito adepta nem de medicamentos, nem de medicinas alternativas. Dos primeiros pq trabalhei 5 anos numa multinacional farmacêutica, dos segundos por falta de conhecimento. No entanto, existem alturas na nossa vida, em que nos tornamos adeptos de tudo o que é possível, e que nos dê esperança.

A graviola comprei numa farmácia comum, mas que tem alguns destes produtos. Ao mesmo tempo adquiri um «xarope» de alho (vai ao encontro do que disse), que também lhe estou a dar.

Quanto à sua oferta de pesquisa, não só agradeço, como tenho a certeza de que poderá ser mais uma ajuda extremamente valiosa. Tudo o que encontrar poderá colocar aqui no tópico, e partilhar connosco.

É curioso que, apesar de não me considerar uma pessoa egoista, a palavra partilhar, neste tópico, ganhou uma expressão ainda mais profunda, e bonita.

Obrigada,
<p>Anita / AzulJasmim</p>
p_oliveira
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quinta mar 17, 2005 4:47 am

Olá Golden, espero que já saiba resultados do Alex.

Eu também não sou muito adepta de medicamentos...

Fiz alguma pesquisa sobre a homeopatia em animais e não é de estranhar que sites portugueses não sejam muitos...nem nas pessoas é bem aceite, quanto mais estender-se à aplicação nos animais. Entendo o desconhecimento e por isso tentei procurar algo que a esclarecesse. a grande diferença entre a homeopatia e a medicina tradicional é que esta muitas vezes cura os sintomas, enquanto que a homeopatia vai à raíz do problema, é uma medicina integral, no sentido de tentar averiguar o que causa o despoletamento dos sintomas.

Encontrei este site que nada tem a ver com homeopatia, mas com a medicina tradicional e que menciona o problema do alex:

[b]http://www.drashirleydecampos.com.br/no ... dade/Idoso[/b]


[quote]

Envelhecimento/Longevidade/Idoso

Pesquisadores aperfeiçoam tratamentos de câncer em cães, cada vez mais longevos
18/10/2003


Edição Atual 92

Medicina Veterinária

Vítimas do tempo

Pesquisadores aperfeiçoam tratamentos de câncer em cães, cada vez mais longevos


Mais bem tratados do que nunca, com rações especiais, vacinas, fisioterapia e até acompanhamento psicológico, os cães estão vivendo mais. Pode ser bom para seus donos, mas a longevidade traz um problema: amplia o risco de câncer, hoje visto como uma das principais causas de morte entre os animais domésticos, que mata mais da metade dos cachorros e um terço dos gatos criados nos lares norte-americanos. É um problema também no Brasil, onde vivem cerca de 28 milhões de cães (quase metade da população canina dos Estados Unidos) e 12 milhões de gatos, considerados idosos - e mais sujeitos ao câncer - após os 7 ou 8 anos de idade.

Atentos a essa situação, pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Jaboticabal, criam alternativas para, de acordo com a tendência mundial, tratar e se possível curar os animais domésticos acometidos pela doença, para os quais há alguns anos só havia uma saída: eram sacrificados.

Em vez da amputação, procedimento padrão em caso de osteossarcoma, tumor responsável por cerca de 85% das ocorrências de câncer ósseo canino, a equipe da Unesp demonstra a viabilidade, em muitos casos, do implante de ossos, cuja eficiência tende a aumentar com o uso de novos materiais. Em um estudo publicado em março na Acta Cirúrgica Brasileira , um grupo de seis veterinários da Unesp atesta a possibilidade de uso no Brasil da resina poliuretana de mamona como cimento para o implante de fragmentos ósseos retirados de doadores saudáveis e conservados em glicerina à temperatura ambiente. Esse material substitui outra resina, o polimetil metacrilato, que libera gases tóxicos, desprende calor (chega a 70o Celsius) e pode provocar arritmias cardíacas.

Cimento de ossos

Os resultados se apóiam em um experimento com seis cães (quatro machos e duas fêmeas) sem raça definida, em cujas tíbias (o osso equivalente à canela da perna humana) se fez o implante. Cinco dos seis animais tratados apoiaram a pata operada no primeiro dia após o implante e corriam normalmente em média após um mês e meio. Nesse estudo, a resina de mamona - uma massa esbranquiçada usada para rechear o enxerto, no lugar da medula óssea retirada - deu maior resistência na fixação da placa metálica que faz o implante aderir ao osso original. E não desencadeou processos infecciosos, um resultado atribuído ao bom estado de saúde dos animais.

Em outros estudos em que se utilizaram os mesmos procedimentos cirúrgicos, exceto o cimento ósseo, adotado experimentalmente há cerca de seis anos nos Estados Unidos, um terço dos animais tratados, em média, apresentou infecção. No experimento feito na Unesp também não se notou a absorção da resina nem sua substituição por tecido ósseo novo. Por atuar como bactericida, dispensou o uso de antibióticos, imprescindíveis com a resina anterior, o polimetil metacrilato.

Tais evidências representam indicadores positivos para que a resina de mamona seja usada como cimento ósseo em uma escala mais ampla, no futuro, pelas clínicas veterinárias. Mas, lembra Carlos Roberto Daleck, da equipe da Unesp, o implante é uma alternativa à amputação somente se restar pelo menos metade do osso - o osteossarcoma, mais comum nas raças de maior porte, como o são-bernardo ou o doberman, é um tumor bastante agressivo, que muitas vezes leva à desintegração dos ossos.

A preservação dos ossos atingidos leva em conta também o bem-estar dos proprietários dos animais. "Há casos em que seria mais simples amputar o membro afetado e o animal deixaria a clínica andando tranqüilamente sobre três patas", diz Daleck, "mas a idéia da mutilação costuma tirar o sono do dono do cão". Em outro estudo recente, a ser publicado na Acta Cirúrgica , feito com dois grupos de seis cães, a equipe da Unesp de Jaboticabal mostrou que um medicamento chamado furosemida pode atenuar os efeitos indesejados, sobretudo as alterações nas funções renais, causados pela cisplatina, quimioterápico adotado para tratamento de câncer nos ossos, na bexiga ou nos testículos de cães, por exemplo.

Outro trabalho, publicado no ano passado no Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia , reitera a importância do tratamento precoce ao detalhar as possibilidades de diferenciar, por meio do exame no microscópio eletrônico de transmissão, as alterações que ocorrem em um tipo de célula da pele, os mastócitos: à medida que o tumor evolui, o núcleo dessas células ganha volume, surgem grânulos no citoplasma e as rugosidades da membrana se tornam mais evidentes.

Com base nesses parâmetros, a equipe da Unesp curou 60% dos 108 cães atendidos nos últimos quatro anos com mastocitoma, o tipo de câncer de pele mais comum, que afeta especialmente buldogues e boxers a partir dos 8,5 anos de idade. É muito difícil saber com precisão quais as raças mais afetadas e os tipos de câncer mais comuns entre os cães no Brasil. Um levantamento publicado na Archives of Veterinary Science , com base em 333 cães atendidos no hospital veterinário da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entre 1998 e 2002, indicou que as fêmeas são mais suscetíveis que os machos, numa proporção de dois para um. Predomina o tumor de mama, encontrado em quase metade das fêmeas (45,6%), com um agravante: na maioria dos casos (68%), tratava-se de lesões malignas.

De acordo com esse estudo, coordenado por Suely Rodaski, essa predominância pode estar associada ao uso de hormônios como método contraceptivo e à pouca atenção dada à castração precoce - a retirada dos ovários e do útero antes do primeiro cio reduz a quase zero o risco de surgimento de câncer de mama. A equipe do Paraná verificou também que, entre os cães com raça definida, o câncer é mais freqüente no pastor alemão (12,61% dos casos atendidos), poodle (11,41%) e boxer (10,81%), commaior incidência entre os animais de 6 a 12 anos. Quando submetidos a cirurgia e tratamento quimioterápico, ganharam uma sobrevida de em média 19 meses.

O Projeto
Quimioterapia com Cisplatina em Cães
Modalidade
Linha regular de auxílio à pesquisa
Coordenador
Carlos Roberto Daleck - FCAV/Unesp
Investimento
R$ 42.103,55


Revista da Fapesp

Relativamente à homeopatia em animais encontrei itens que mencionam este cancro, mas apenas como tópicos de revistas sem a possibilidade de consulta online. Assim apenas cito aqui alguns artigos que mencionam a homeopatia em animais, apenas para maior esclarecimento do que é e como funciona, mas não me parece que seja usada em Portugal...

http://homeopatiaonline.com/ver_textoh.asp?id=11
[/quote]

NOÇÕES SOBRE HAHNEMANN E A Homeopatia EM ANIMAIS
Nos animais domésticos, um determinado medicamento homeopático é selecionado para tratar os sintomas físicos e os estados emocionais alterados, ou seja, o animal como um todo.

Há mais de 200 anos atrás, um grande médico chamado Samuel Hahnemann, desiludido com os resultados irrisórios que a medicina tradicional da época fornecia, resolveu parar de clinicar e dedicou-se a traduzir antigos escritos médicos. Assim, interessou-se pelo uso de uma substância chamada "cinchona" que era utilizada no tratamento da malária e a experimentou em si mesmo. Percebeu então que a partir de determinada dose, desencadeavam-se nele os mesmos sintomas da enfermidade para a qual era indicada como curativa! Nascia a partir desta descoberta a prática da Medicina pelos Semelhantes, teorizada milênios antes por Hipócrates!

Em 1799, Hahnemann controlou uma epidemia de Escarlatina com o medicamento Belladona. Em 1813 tratou e epidemia de Tifo em Leipizig , curando 178 de 180 casos com apenas uma fatalidade. Na grande epidemia de cólera de 1831, a Homeopatia perdeu apenas 6 de 154 pacientes. A medicina convencional da época perdeu 821 de 1501 casos (55%). Nesta época Hahnemann também deu um espantoso ensinamento de Saúde Pública para época, publicando conselhos sobre ventilação, higiene, esterelização, infecção e quarentena. Há que se lembrar que o bacilo do cólera, foi somente descoberto por Koch em 1883, e isto valoriza a inteligência privilegiada e o poder de observação do Mestre. O Dr. Hahnemann não era um teórico, mas um magnífico praticante da Arte de curar, e trouxe para nós não apenas mais uma Doutrina Terapêutica, mas um novo conceito de Medicina .

Em 1854, na Inglaterra,onze anos após a morte do grande Mestre, a Homeopatia mostrou sua eficiência também em uma epidemia de cólera. Nos hospitais homeopáticos, a taxa de mortalidade foi de 16,4% , muito baixa se comparada à taxa nos hospitais que utilizavam a medicina convencional, que foi de 51.8%. A Homeopatia e o princípio dos semelhantes foram reconhecidos pelo parlamento britânico e posteriormente pelo congresso dos EUA como um método terapêutico médico válido e eficiente.

Eventualmente, ao se começar um tratamento com Homeopatia, nada parece acontecer. Porém, em casos agudos, os efeitos são muito mais rápidos e após um curto período de tempo, podemos notar uma nítida melhoria dos sintomas. Uma curiosidade, é que devemos observar uma pequena piora nos sintomas, rapidamente seguida por uma melhora tanto dos sintomas quanto no quadro geral. Isto ocorre porque o medicamento homeopático desperta uma resposta do organismo para que este reaja à enfermidade e siga corretamente em direção à cura. Chamamos isso de agravação e o fato disso ocorrer significa que o remédio foi bem escolhido.

Nos animais domésticos, um determinado medicamento homeopático é selecionado para tratar os sintomas físicos e os estados emocionais alterados, ou seja, o animal como um todo. Na medicina alopática, os sintomas locais são suprimidos ou aliviados com drogas como antibióticos ou analgésicos. Seguindo leis rígidas e imutáveis, a Homeopatia promove o alívio dos sintomas e restaura a saúde e vitalidade de todo o organismo , curiosamente com medicamentos experimentados no homem são! Desta vez o nosso animal de experimentação é o homo sapiens !

Quando se manipular os medicamentos homeopáticos deve-se evitar tocar os tabletes, glóbulos, soluções ou pós com as mãos antes da administração. Devido à natureza energética dos medicamentos homeopáticos, estes são muito sensíveis : devem ser mantidos longe de televisões, microondas, aparelhos de som ou qualquer outra coisa que emita um campo magnético. Calor ou frio excessivo também são prejudiciais. Cheiros fortes como mentol, pimenta, café, essências e outros agentes químicos também podem alterar a potência dos medicamentos homeopáticos. Essas substâncias devem ser evitadas quando você for administrar medicamentos homeopáticos para seu animal ou para você mesmo. Quando o medicamento for administrado com conta-gotas, evite tocá-lo na boca do animal, pois isso também poderá contaminar o medicamento e afetar sua eficácia. O excesso de luminosidade também afeta os medicamentos homeopáticos. Procure guardá-los em um lugar fresco e seco, protegido da luz.

Homeopatia para animais domésticos?
Graças a este grande cientista que foi o Dr. Hahnemann, nós, Médicos Veterinários Homeopatas, podemos hoje contar com um Método terapêutico suave e eficaz.

A Homeopatia à primeira vista, parece um método terapêutico quase místico devido a seu conceito. A idéia básica da "cura pelos semelhantes" e de que os efeitos terapêuticos são provenientes da "vibração energética" de determinadas substâncias, são teorias a princípio de difícil aceitação. Porém, os resultados em alguns casos chegam a ser dramáticos e os riscos são praticamente inexistentes.

Devido a essas e outras características, fica fácil compreender porque tantas pessoas vêm buscando este método terapêutico não invasivo, suave, porém potente como opção de tratamento.

A palavra "Homeopatia" vem do grego - homoios -, que significa "semelhante" e - pathos - que significa "doença ou sofrimento". O principal princípio da Homeopatia é o "similia similibus curentur" que significa "a cura pelos semelhantes" e visa o tratamento tanto de animais quanto de seres humanos. A idéia é a de que uma substância que causa um determinado sintoma em um paciente sadio, poderá tratar este mesmo sintoma em um paciente doente.

A Homeopatia está embasada em documentos de Hipócrates (470-400 A.C), o pai da medicina. Ele acreditava que a cura se dava pela utilização de um método terapêutico baseado em "contrários" e "similares". Hipócrates escreveu : "a doença deve ser eliminada com remédios capazes de produzir sintomas semelhantes".

O Dr. Samuel Hahnemann (1755-1843), médico renomado nascido em Meissen, Alemanha, grande estudioso, filósofo e cientista, além de dominar diversos idiomas, redescobriu as idéias de Hipócrates através do método de experimentação.

Hahnemann dizia (Wolff,H.G.,1983) que só um observador inexperiente poderia afirmar que: "Os animais não expressam os sintomas de suas doenças tão claramente quanto os homens. Eles não podem falar , mas as alterações no seu exterior, em seu comportamento e em suas funções vitais servem como uma linguagem perfeita". Dizia o Mestre : "... Uma vez que o animal não conhece o fingimento e não exagera na manifestação da sua dor, não esconde seus sentimentos ou mente sobre os sintomas, como o homem costuma fazer quando há deturpação do seu comportamento. Fica evidente que o animal deixa explícito através dos sintomas um quadro real da sua doença e do seu estado interno....Os animais, em resumo, podem ser curados de uma maneira tão segura e perfeita pela Homeopatia como os seres humanos".

Graças a este grande cientista que foi o Dr. Hahnemann, nós, Médicos Veterinários Homeopatas, podemos hoje contar com um Método terapêutico suave e eficaz, capaz de atingir e tratar QUALQUER SER VIVO

Homeopatia - PROFISSÃO: MEDICINA VETERINÁRIA
A Homeopatia é uma Medicina Preventiva de primeira ordem e sempre que possível, curativa, sem danos maiores ou invasivos.

No campo da Medicina Veterinária, ainda podemos enumerar a
possibilidade de produção de alimentos sem a carga deletérica dos agrotóxicos e pesticidas, pois os animais homeopaticamente tratados são altamente saudáveis e econômicamente viáveis no ponto de vista da Saúde Pública (ganho de peso, ausência de doenças infecto-contagiosas, etc.)

Podemos pensar no tratamento dos animais silvestres e toda a preservação do meio ambiente que só uma Filosofia Vitalista respeitaria, visando inclusiveo incremento de um Turismo Ecológico SADIO e PRESERVACIONISTA, além de AUTO-SUSTENTÁVEL.

No campo dos pequenos animais, quando as mazelas do estress urbano os envolve e desencadeiam as mais distintas neuroses e doenças psico-somáticas, temos ao nosso lado a Homeopatia, diluindo os sintomas, impedindo a instalação de um mal maior que são as doenças miasmáticas.

Não só cães e gatos, mas todos os mamíferos, pássaros, répteis, peixes e plantas são beneficiados por esta prática, cujos princípios já estavam embutidos na essência de todas as substâncias desde o acordar dos tempos, mas foi brilhantemente compreendida pelo Mestre HAHNEMANN, que generosamente nos legou este conhecimento.

A Homeopatia não é mais somente a terapia pelos semelhantes. É uma opção de vida, consciente e de olho no futuro. O homeopata é um buscador do ponto de equilíbrio em tudo o que lhe cerca. Assim sendo, sente-se incomodado quando ao seguir as leis homeopáticas, depara-se por exemplo, com uma refeição com leite, ovos, carnes e vegetais repletos de substâncias químicas. É doloroso pensar que os animais são saturados de antibióicos e anabolizantes antes do abate, que a terra é queimada e desvitalizada, que exerce-se ainda hoje todas as formas de supressão da ENERGIA VITAL que não podem resultar em outra coisa senão em desequilíbiro para nós, que dependemos dos produtos básicos de subsistência.

O Veterinário Homeopata é um adepto, com um modo especial de ser, de viver, de sentir, assim como qualquer outro Homeopata, sela ele médico, odontólogo, farmacêutico. É preocupado com a saúde a longo prazo.

Se for Veterinário especializado em pequenos animais, terá o cuidado de individualizar os sintomas, orientará o proprietário para observar a evolução e as modificações do quadro clínico. Desta forma, se ele (o proprietário) não conhecia a semiologia homeopática, conseguirá aguçar sua sensibilidade e passará a observar em si mesmo, sinais e sintomas que antes não compreendia, acabará buscando para si também um Médico Homeopata.

No que diz respeito a médios e grandes animais, cujo tratamento é massivo, usa-se amplamente os policrestos e os nosódios, com resultados muito satisfatórios. Acrescente-se a isto que, evitando-se a corriqueira abund6ancia de antibióticos, corticóides e outros medicamentos, evitam-se as supressões, e a VIA MEDICATRIX NATURA terá livre curso, aliada a um meio ambiente propício: mais espaço para os animais, sem estabulação integral, uso de maior quantidade de leguminosas, muito mais ricas que as gramíneas, controle racional de endo e ectoparasitas, a partir de maior rotatividade e limpeza mecânica ( não mais química) das pastagens além de um manejo humano e tranquilo. Isto tudo, com absoluta certeza, resultará em indivíduos sãos, vigorosos, com ganho de peso acima da expectativa, eles cumprirão seus destinos, de acordo com seus fin existenciais. A longo prazo, na verdade, estes animais amigos, que nos alimentam e nos agasalham, quem sabe, compartilharão conosco esta jornada terrena, doando-nos apenas derivados de alta qualidade, sem precisarmos consumir suas vidas.

O veterinário homeopata, seguirá as leis descobertas por Hahnemann e desenvolvidas por Hering, Kent, Gathak, terá como dessedentar-se nos pensamentos de Mazzi Elizaldi, Flora Dabbah, Margareth Tyler,Juan Gomes e tantos outros. Mergulhará nas Materia Medicas de Hahnemann, Hering, Kent, Allen, Lathoud, Jhar, e desfolhará inúmeras vezes os repertórios de Kent, Barthel, Aldo , Ariovaldo e tantas outras fontes que não conseguiríamos enumerar. São as mesmas verdades, que direcionamos para nossos objetivos e assim têm-se desenvolvido vários estudos: identificação das doenças agudas X crônicas; semiologia Homeopatia aplicada à veterinária; anamnese homeopática; 1a consulta e retornos; estudo de potência em animais(CH, FC, LM); os repertórios e a prática homeopática veterinária; repertorização X evolução do caso; conduta nas agravações; conceito de cura em medicina Veterinária.

Ser homeopata, em qualquer área que desempenhe suas funções é ter além da Consciência, o exercício contante de integração, dedicação, colaboração, persistência e respeito. Esta é a Grande Herança que Hahnemann e seus seguidores, estes grandes homens e mulheres, nos deixaram.

Texto escrito por: Dra. Maria Leonora Veras de Mello
Médica Veterinária
Clínica Geral e Homeopatia
Problemas em Fisiologia da Reprodução e Endocrinologia
Colpocitologia
CRMV-RJ/2165
Tel.: Niterói - 2611 7837 - Rio - 2570 9648 (Tijuca) - Celular - 9706 5674
http://www.homeopatiaonline.com/leomello
Email: [email protected]


http://www.saudeanimal.com.br/artig167.htm

[quote]

Homeopatia e comportamento animal: uma abordagem semiológica

Dr. Mauro Lantzman
Médico Veterinário


A homeopatia, arte médica que valoriza o indivíduo como um todo, é um sistema terapêutico que busca, através da compreensão do paciente, assisti-lo em seus processos biológicos, que oscilam entre a saúde e a doença. Para realizar esta tarefa, o homeopata agrega a pesquisa da etiologia e dos sintomas patognomônicos às reações individuais, procurando por sintomas, objetivos e subjetivos, que revelem o modo como cada um interage com o meio que o cerca. A partir de suas observações o homeopata irá escolher e administrar o medicamento mais adequado ao paciente auxiliando-o em seu processo de cura.

Para uma maior precisão na discussão acerca da abordagem semiológica da homeopatia, apresentamos seus princípios, que permanecem imutáveis desde que foram estabelecidos e fundamentados por Samuel Hahnemann, médico alemão que viveu no final do século dezenove. São eles: a lei da semelhança, a experimentação no homem são, e a dose mínima.

A lei da semelhança diz que toda substância capaz de produzir em doses ponderáveis, tóxicas ou fisiológicas, no indivíduo sadio porém sensível, um conjunto sintomático determinado será igualmente capaz de, em doses convenientes conforme o caso, curar um indivíduo sensibilizado pela doença com um quadro mórbido semelhante, excetuando-se as lesões irreversíveis. Esta lei lembra a famosa frase de Hipócrates "Similia similibus curantur" isto é a doença é produzida pelos semelhantes e, através dos semelhantes, o paciente retorna à saúde.

O segundo fundamento preconiza que a substancia a ser pesquisada deverá ser antes experimentada no Homem aparentemente sadio e sensível. Baseado neste princípio, inúmeras substâncias foram experimentadas e suas patogenesias foram registradas em livros denominados de Matéria Médica Homeopática. A dose mínima estabelece o padrão característico da farmacotécnica homeopática para o preparo do medicamento. Assim, a substância deverá sofrer dinamização, isto é, diluição e sucussão , para então adquirir poder terapêutico.

Homeopatia veterinária

Ainda que a homeopatia esteja associada ao tratamento de seres humanos, o emprego de medicamentos homeopáticos na prática veterinária pôde comprovar a utilidade deste sistema terapêutico no tratamento de animais.

Veterinários pioneiros na utilização da homeopatia tiveram a coragem e a perseverança de aprofundar seu conhecimento da matéria médica experimentando os medicamentos em sua clientela e extraindo preciosas informações a partir de tratados de toxicologia veterinária, como no caso de Solanum malacoxylon. A partir da constatação de que esta solanácea provoca, em doses tóxicas, calcinose generalizada em ruminantes, cavalos e coelhos, com emagrecimento, diminuição na produção de leite, apatia, cifose, deformação das extremidades anteriores, débito cardíaco e dispnéia expiratória, esta planta foi dinamizada e passou a ser utilizada por veterinários homeopatas no tratamento de alterações na deposição óssea de cálcio.

Na medida que medicamentos homeopáticos foram sendo utilizados em animais, inúmeros efeitos e características sintomáticas, antes somente observadas no ser humano, puderam ser constatadas. Por outro lado, muitos dos sintomas patogênicos observados no homem ainda estão para ser confirmados nos animais. No livro Homéopathie Vétérinaire, seus autores registraram medicamentos que tiveram sua utilização em veterinária verificada através do emprego clínico de acordo com a espécie animal, e medicamentos cujas patogenesias foram realizadas em animais aparentemente saudáveis, porém sensíveis.

Semiologia comportamental

Dentre os sintomas pesquisados pelo homeopata, um dos mais valorizados é o "mental". No que diz respeito aos animais o veterinário esbarra em uma dificuldade fundamental: a comunicação é limitada. Não se pode ter acesso ao interior, à mente de um animal, mas somente observar seu comportamento, ou receber tais informações através do proprietário. Ao observar-se um animal pode-se apenas descrevê-lo de fora; inferir significados a seu comportamento é projetar valores e sentimentos humanos nele. Pode-se apenas dizer que esse é o modo como parece que ele sente. Quando o proprietário fala, explica ou interpreta o comportamento de seu animal, poderá muitas vezes estar falando de si mesmo ou de outro ser humano.


Não tive tempo de fazer uma pesquisa mais pormenorizada, espero que isto de alguma forma não seja cansativo de ler e ajude...

Beijinhos e as melhoras...

Paula[/quote]
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