ANEMIA
Enviado: segunda dez 12, 2005 3:18 pm
ANEMIA
A anemia é um conjunto de sintomas caracterizados pela diminuição da
porcentagem de hemoglobina na circulação sangüínea, associada, quase sempre, a uma
queda do número de glóbulos vermelhos.
Clinicamente, a anemia manifesta-se sob a
forma de palidez das mucosas orais e genitais.
Distinguem-se vários tipos de anemias,
que correspondem a mecanismos variados e determinam terapêuticas e prognósticos
muito diferentes.
Origens diferentes
No cão a anemia pode ser resultado de um aumento anormal da hemóise
(destruição dos glóbulos vermelhos), o que define as anemias hemolíticas, ou de uma
insuficiência na produção de hemácias pela medula espinhal, encarregada
fisiologicamente, de produzir glóbulos jovens.
Anemias hemolíticas:
São as mais comuns devido à grande freqüência de algumas de suas causas, em
particular, a piroplasmose, também conhecida como babesíase (doença transmitida pelos
carrapatos, que causa a destruição dos glóbulos vermelhos em circulação.
Este tipo de
anemia traduz-se, não só na palidez das mucosas como também na coloração anormal
da urina; a hemoglobina, contida nas hemácias, é então liberada na urina e dá a
coloração "borra de café" que se observa em todas as hemólises maciças.
Às vezes a
anemia é acompanhada de incterícia, caracterizada pela coloração amarelada as
mucosas orais e genitais.
No cão, também ocorrem outras causas de hemólise, em particular, causas
imunológicas; o organismo ataca seus próprios glóbulos e elabora anticorpos para
destrui-los. Este tipo de anemia hemolítica pode ocorrer de repente, sem razão aparente,
ou ser a seqüela, por exemplo, de uma babesíase.
Anemias de origem medular:
As anemias originadas por uma insuficiência de produção de glóbulos vermelhos
pela medula respondem a vários mecanismos. Em condições fisiológicas, a produção de
hemácias requer a presença de um hormônio de origem renal, a eritropoietina, a
presença de células matrizes a partir das quais se produzirão as futuras hemácias e, a
presença de materiais necessários para a fabricação e montagem dos elementos que
constituem o glóbulo vermelho, em particular, o núcleo e a hemoglobina.
A produção das hemácias pela medula espinhal pode ser perturbada por diversas
razões: redução da síntese da eritropoietina pelo rim, em particular nos casos de
insuficiência renal, que provoca a dominuição da quantidade de células matrizes; estas
últimas também podem ser bloqueadas por células tumorais ou por uma esclerose que
invada a medula; também podem ser destruídas por agentes citotóxicos, por exemplo,
antimióticos utilizados no tratamento de certos tipos de câncer no cão.
Por úlimo, os elementos indispensáveis para a formação do núcleo da hemácia
(em particular vitamina B9 e B12) ou para a formação da hemoglobina (ferro) podem
faltar devido, essencialmente, à insuficiência de acréscimos causados por transtornos
digestivos crônicos (diarréia crônica de origem parasitária, tumores no tubo digestivo).
Exames específicos
As causas das anemias são numerosas e, antes de trata-las especificamente,
torna-se indispensável identificar e quantificar a anemia para poder classificá-la no
grupo correspondente: anemias hemolíticas, anemias por perdas (hemorragias) ou
anemias de origem medular.
A partir de uma amostra de sangue, o veterinário realizará os exames específicos.
Os dois principais são:
• Exame quantitativo, realizado com um contador automático, que
permite determinar o número de glóbulos vermelhos, a taxa de hemoglobina, o
número de glóbulos brancos e sua distribuição; o cálcuilo de certos índices de
padrão, que também permite caracterizar a anemia. Também é importante
conhecer a taxa de reticulócitos, células que correspondem às formas imaturas de
glóbulos vermelhos. É indispensável realizar esta contagem para avaliar a
capacidade de resposta medular diante de uma anemia.
• Um segundo exame é qualitativo e consiste no exame de um
esfregaço de sangue extraído no qual o veterinário irá procurar a presença de
parasitas (babesíase) e poderá observar a morfologia das hemácias.
É só de posse dos resultados destes exames, que será possível definar a anemia e
a melhor terapêutica para o seu tratamento.
O Tratamento da anemia é, antes de mais nada, causal.
Tratar uma anemia
hemolítica de origem piroplasmática requer, em primeiro lugar, o tratamento do
piroplasma.
O tratamento de uma anemia por perda requer a procura da hemorragia;
uma intervenção cirúrgica ou não, será acompanhada por uma transfusão sangüínea,
caso necessário.
O tratamento das anemias de origem medular pode requerer, igualmente, uma
transfusão ou, simplesmente, a suspensão do tratamento antimiótico em caso de câncer.
Excepcionalmente, pode ser indispensável administrar ferro ou vitamina B12 aos
animais anêmicos, mas essas medidas devem ser prescritas apenas pelo médico
veterinário.
A anemia é um conjunto de sintomas caracterizados pela diminuição da
porcentagem de hemoglobina na circulação sangüínea, associada, quase sempre, a uma
queda do número de glóbulos vermelhos.
Clinicamente, a anemia manifesta-se sob a
forma de palidez das mucosas orais e genitais.
Distinguem-se vários tipos de anemias,
que correspondem a mecanismos variados e determinam terapêuticas e prognósticos
muito diferentes.
Origens diferentes
No cão a anemia pode ser resultado de um aumento anormal da hemóise
(destruição dos glóbulos vermelhos), o que define as anemias hemolíticas, ou de uma
insuficiência na produção de hemácias pela medula espinhal, encarregada
fisiologicamente, de produzir glóbulos jovens.
Anemias hemolíticas:
São as mais comuns devido à grande freqüência de algumas de suas causas, em
particular, a piroplasmose, também conhecida como babesíase (doença transmitida pelos
carrapatos, que causa a destruição dos glóbulos vermelhos em circulação.
Este tipo de
anemia traduz-se, não só na palidez das mucosas como também na coloração anormal
da urina; a hemoglobina, contida nas hemácias, é então liberada na urina e dá a
coloração "borra de café" que se observa em todas as hemólises maciças.
Às vezes a
anemia é acompanhada de incterícia, caracterizada pela coloração amarelada as
mucosas orais e genitais.
No cão, também ocorrem outras causas de hemólise, em particular, causas
imunológicas; o organismo ataca seus próprios glóbulos e elabora anticorpos para
destrui-los. Este tipo de anemia hemolítica pode ocorrer de repente, sem razão aparente,
ou ser a seqüela, por exemplo, de uma babesíase.
Anemias de origem medular:
As anemias originadas por uma insuficiência de produção de glóbulos vermelhos
pela medula respondem a vários mecanismos. Em condições fisiológicas, a produção de
hemácias requer a presença de um hormônio de origem renal, a eritropoietina, a
presença de células matrizes a partir das quais se produzirão as futuras hemácias e, a
presença de materiais necessários para a fabricação e montagem dos elementos que
constituem o glóbulo vermelho, em particular, o núcleo e a hemoglobina.
A produção das hemácias pela medula espinhal pode ser perturbada por diversas
razões: redução da síntese da eritropoietina pelo rim, em particular nos casos de
insuficiência renal, que provoca a dominuição da quantidade de células matrizes; estas
últimas também podem ser bloqueadas por células tumorais ou por uma esclerose que
invada a medula; também podem ser destruídas por agentes citotóxicos, por exemplo,
antimióticos utilizados no tratamento de certos tipos de câncer no cão.
Por úlimo, os elementos indispensáveis para a formação do núcleo da hemácia
(em particular vitamina B9 e B12) ou para a formação da hemoglobina (ferro) podem
faltar devido, essencialmente, à insuficiência de acréscimos causados por transtornos
digestivos crônicos (diarréia crônica de origem parasitária, tumores no tubo digestivo).
Exames específicos
As causas das anemias são numerosas e, antes de trata-las especificamente,
torna-se indispensável identificar e quantificar a anemia para poder classificá-la no
grupo correspondente: anemias hemolíticas, anemias por perdas (hemorragias) ou
anemias de origem medular.
A partir de uma amostra de sangue, o veterinário realizará os exames específicos.
Os dois principais são:
• Exame quantitativo, realizado com um contador automático, que
permite determinar o número de glóbulos vermelhos, a taxa de hemoglobina, o
número de glóbulos brancos e sua distribuição; o cálcuilo de certos índices de
padrão, que também permite caracterizar a anemia. Também é importante
conhecer a taxa de reticulócitos, células que correspondem às formas imaturas de
glóbulos vermelhos. É indispensável realizar esta contagem para avaliar a
capacidade de resposta medular diante de uma anemia.
• Um segundo exame é qualitativo e consiste no exame de um
esfregaço de sangue extraído no qual o veterinário irá procurar a presença de
parasitas (babesíase) e poderá observar a morfologia das hemácias.
É só de posse dos resultados destes exames, que será possível definar a anemia e
a melhor terapêutica para o seu tratamento.
O Tratamento da anemia é, antes de mais nada, causal.
Tratar uma anemia
hemolítica de origem piroplasmática requer, em primeiro lugar, o tratamento do
piroplasma.
O tratamento de uma anemia por perda requer a procura da hemorragia;
uma intervenção cirúrgica ou não, será acompanhada por uma transfusão sangüínea,
caso necessário.
O tratamento das anemias de origem medular pode requerer, igualmente, uma
transfusão ou, simplesmente, a suspensão do tratamento antimiótico em caso de câncer.
Excepcionalmente, pode ser indispensável administrar ferro ou vitamina B12 aos
animais anêmicos, mas essas medidas devem ser prescritas apenas pelo médico
veterinário.