Melhores Rottweilers em Portugal

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Moderador: quino

ZORK
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quarta jun 14, 2006 9:46 pm

Nanci

Ainda bem que para já não tem tido problemas de displasia no seu canil e espero que assim continue.

Visto colocar em aberto poder usar reprodutores com um grau displasico elevado acho que deverá ter mais cuidado, já que é uma pessoa tão bem informada deverá saber que o factor genético é um factor primordial e que muitas vezes um exemplar descendemte de progenitores displasicos pode não denunciar esta infermidade mas será um veiculo de transporte para a geração futura.

"...A hereditariedade desta doença tem um carácter poligénico (não se sabe quantos genes intervêm). Muitos animais podem mostrar um fenótipo normal com radiografia correcta, mas serem genotipicamente portadores do carácter displásico e transmitir à descendência, o que complica grandemente a sua erradicação..."

Como é costume dizer em Portugal, "...Mais vale prevenir que remediar..." e a meu ver de que lhe vai servir realizar o Pennhip se no resultado do mesmo se deparar com uma ninhada de cachorros displasicos? como é de esperar não irá ser mais um a vender cachorros sem documentos e por meia duzia de euros como infelizmente já á demasiadas pessoas a fazer.

Quanto á situação de realizar o pennhip nos seus cachorros, dou-lhe todo o mérito porque ai sim é uma postura correcta. Agora se me permite o conselho não brinque com o fogo pois pode queimar-se.

Com os melhores comprimentos :)
CindelP
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Caro Zork,
ZORK Escreveu: Como é costume dizer em Portugal, "...Mais vale prevenir que remediar..." e a meu ver de que lhe vai servir realizar o Pennhip se no resultado do mesmo se deparar com uma ninhada de cachorros displasicos? como é de esperar não irá ser mais um a vender cachorros sem documentos e por meia duzia de euros como infelizmente já á demasiadas pessoas a fazer.
Infelizmente, como o proprio ZORK sabe, não é por cruzar dois D que terá 100% D e E, nem será por cruzar 2 A que terá 100%, por isso continuo sem perceber a teoria do prevenir e remediar ...

E já agora, já que o sergioface não soube responder, pode me dizer porque razão se admite C e não D?

Sobre o pennhip? Porque como referi anteriormente, só utilizaria tal combinação em certas e determinadas situações, sabendo dos riscos. Como tal, sabendo que poderiam surgir cachorros displasicos, o pennhip serviria para melhor escolher os donos. Aqui entre nós, um cachorro displasico num canil ou numa vivenda, é ser condenado à morte ...

Papeis? Porque razão um cachorro displasico não deverá sair com papeis? É menos puro que os irmãos?

Continuo também à espera, já que falaram no assunto, de saber se a tal cadela D alguma vez deu filhos displasia e em que %.
Quanto á situação de realizar o pennhip nos seus cachorros, dou-lhe todo o mérito porque ai sim é uma postura correcta. Agora se me permite o conselho não brinque com o fogo pois pode queimar-se.
Agradeço o conselho, mas não se preocupe, extintores são muitos cá em casa, e o sindroma do rebanho ainda não chegou ;)

Bom feriado,
Nanci
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sergioface
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quarta jun 14, 2006 11:09 pm

Eu saber responder sei... só não gosto é de "malhar em ferro frio".

Cumprimentos de um dono de 2 rott's sem displasia 8) 8) 8)
CindelP
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sergioface Escreveu: Eu saber responder sei... só não gosto é de "malhar em ferro frio".

Cumprimentos de um dono de 2 rott's sem displasia 8) 8) 8)
Se souber tanto como sabia do corte de caudas 8)

Mas bote lá, vamos ver ....

nanci
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VitorN
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quarta jun 14, 2006 11:30 pm

sergioface Escreveu: Eu saber responder sei... só não gosto é de "malhar em ferro frio".

Cumprimentos de um dono de 2 rott's sem displasia 8) 8) 8)
Ponha essa mágoa cá para fora rapaz, não há que ter medo ;)

Abraços
Bullie
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CindelP Escreveu:Porquê? Porque como referi anterior há exemplares muito bons que não devem ser colocados de parte apenas por causa de uma displasia grave, até porque não há garantias de que cruzamente isentos, os cachorros saiam isentos.
Eu entendo o seu ponto de vista e também defendo que - num sentido mais generalista - um cão não deverá ser irremediavelmente arredado da criação por causa de uma falta se este for portador de outras virtudes em tal grau que não devam ser descuradas em criação. Em suma, é uma questão de pesar os prós e contras de tal cruzamento e avaliar se vale a pena o risco. Acho que um criador é livre de correr certos riscos, desde que ponderados, calculados e assumidos.

Mas a minha questão é a seguinte:

Não existem garantias que cães isentos de displasia dêem cachorros todos eles totalmente isentos de displasia. Mas o cruzamento de um (ou dois) progenitores com grau D por exemplo, originarão cachorros sempre displásicos (ainda que com graus diferentes)? Se não, existem estudos estátisticos de que percentagem dos cachorros serão displásicos e qual as percentagens das graduações?
Segundo, e para suportar, há certas raças que simplesmente não se podem dar ao luxo de perder um exemplar BOM por causa de uma displasia - falando, por exemplo, de algumas raças portuguesas que têm efectivos fracos.
Concordo e até sou forçado a aceitar (ainda que relutantemente) certas práticas em raças "em recuperação" que visam a evolução e a "salvação" dessas mesmas raças, nomeadamente as portuguesas. Mas, no caso, estamos a falar especificamente de rottweilers. Sendo uma raça amplamente difundida e não correndo o risco de desaparecimento, será justificável correrem-se esses riscos?
E porque D e não C, por essa ordem de ideias?
Esta pergunta também gostaria de ver respondida. Porque se delimitou o grau C? Há alguma justificação "científica" para tal?
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VitorN
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quarta jun 14, 2006 11:59 pm

Bullie Escreveu:Mas, no caso, estamos a falar especificamente de rottweilers. Sendo uma raça amplamente difundida e não correndo o risco de desaparecimento, será justificável correrem-se esses riscos?


Ora, parece-me que está aqui uma pergunta para o qual a resposta será simples... pelo menos, assim me parece Bullie ;)

Em outras raças poderá se justificar o risco, agora no rott... não me parece, nem tão pouco vejo necessidade para tal, no entanto vamos aguardar os pontos de vista dos entendidos ;)
CindelP
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Bullie Escreveu: Não existem garantias que cães isentos de displasia dêem cachorros todos eles totalmente isentos de displasia. Mas o cruzamento de um (ou dois) progenitores com grau D por exemplo, originarão cachorros sempre displásicos (ainda que com graus diferentes)? Se não, existem estudos estátisticos de que percentagem dos cachorros serão displásicos e qual as percentagens das graduações?
Estudos teoricos penso que os há a apontar as duas tendencias : os que defendem que D + D dará sempre cachorros com D, e os que defendem que D + D dará tambem A e B.

Não os sei citar, mas se o Sergio quiser posso fazer seguir por PM uma lista de cruzamentos entre vários cães (alguns D, outros A)onde podemos ver, branco no preto, que isto não é tão linear quanto isso.

Não a publico aqui, porque estaremos a falar de casos concretos, que penso que não interessa divugar em praça publica.
Bullie Escreveu:Sendo uma raça amplamente difundida e não correndo o risco de desaparecimento, será justificável correrem-se esses riscos?
Penso que aqui ninguem está a defender a utilização sistematica e leviana de exemplares com anca D e E, mas sim (e falo por mim) a defender a carta-branca aos criadores, aceitando que se cruze tais exemplares em certas e determinadas situações.

Bullie Escreveu:Esta pergunta também gostaria de ver respondida. Porque se delimitou o grau C? Há alguma justificação "científica" para tal?
A explicação que mais "corre" é que se fossemos limitar a reprodução aos exemplares com apenas anca A e B, estariamos a limitar e muito o banco genetico.

Ora bem, por essa logica, penso que há raças (como é o caso do rott) que têm efectivos mais que suficientes para aceitarem tais restricções. Essa explicação para mim não pega.

Mais, permitindo cruzamente com cães C (displasia ligeira) estão a potenciar e muito o aparecimento de cães com displasia moderada ( D ), já que do C ao D é um pequeno passo.

Outra questão muito pertinente aqui são tambem os exames. São feitos a que idade? Aos 2 anos? E até que ponto são conclusivos? Quantos cães aos 2 anos têm anca A e aos 6 anos têm anca C?

Bom feriado,
Nanci
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CindelP
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quinta jun 15, 2006 1:18 am

rep
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nynf
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;) Como diz um bom amigo meu, criador belga de rottweilers...
The Belgian Malinois was made true selection of Ringsport. After one century of Ringsport competition he turned out in the dog he is today, this without any Breedtest nor Breed Suitability Test. The Ringsport selected which animals would be bred and which not. Hip- nor Elbow X-rays were taken because the Belgians felt that if a dog could jump daily 2 m high and 4 m far for several years, he must have sound HD and ED. This way of thinking was not so bad as when we compare the healthy and useful Malinois with other working breeds such as GSD and Rottweiler. The German system of selecting is by SCHH, breed survey's and Koerung's. When we see how we lost the working capacity of our breed it should make us think. Nowadays Dogtrainers are desperate to find the suitable competition dog, Police Officers massively choose for the Malinois instead of the Rottweiler and GSD. Maybe we've forgotten the real essence of what is important and what's not...
<p><strong>Sauda&ccedil;&otilde;es!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
<p>&nbsp;</p>
Bullie
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cindelp Escreveu:Bullie escreveu:
Sendo uma raça amplamente difundida e não correndo o risco de desaparecimento, será justificável correrem-se esses riscos?


Penso que aqui ninguem está a defender a utilização sistematica e leviana de exemplares com anca D e E, mas sim (e falo por mim) a defender a carta-branca aos criadores, aceitando que se cruze tais exemplares em certas e determinadas situações.
Como referi no outro post, na teoria também concordo com a "carta branca" ao criadores para delinearem os seus "programas de criação". Contudo penso que existem aqui dois cenários distintos;

- Um será aquele que envolve raças cujo número de efectivos aptos a procriação é reduzido e cuja qualidade média é nivelada por baixo. O exemplo das (algumas) raças portuguesas é um exemplo bastante acertado.

- O outro cenário será, numa raça que não padece das limitações do primeiro cenário, o da legitimidade do criador (a bem da raça de eleição) utilizar um exemplar com uma determinada falta para criação se este for portador de virtudes que assim o justifiquem.

Centremo-nos neste segundo cenário. Eu aceito perfeitamente a utilização de tal exemplar. Há exemplos concretos em que os ganhos suplantaram em muito os riscos que se correram. Mas uma coisa é tratar-se da utilização de um cão, por exemplo, prognata ou com os olhos amarelos. Outra - a meu ver distinta - é o caso da utilização de um cão com displasia. E digo distinta tendo em consideração a afectação desse problema na vida diária do animal em questão e dos problemas que daí advém. Por isso pergunto; Mesmo considerando que se trata de um cruzamento de riscos calculados e consciente, será legítimo (ou correcto ou "ético" conforme queira colocar a questão) que esse criador utilize um cão com um grau elevado de displasia sabendo que poderá estar a criar cachorros que poderão vir a sofrer no seu dia-a-dia com esse problema?
A explicação que mais "corre" é que se fossemos limitar a reprodução aos exemplares com apenas anca A e B, estariamos a limitar e muito o banco genetico.

Ora bem, por essa logica, penso que há raças (como é o caso do rott) que têm efectivos mais que suficientes para aceitarem tais restricções. Essa explicação para mim não pega.

Mais, permitindo cruzamente com cães C (displasia ligeira) estão a potenciar e muito o aparecimento de cães com displasia moderada ( D ), já que do C ao D é um pequeno passo.

Outra questão muito pertinente aqui são tambem os exames. São feitos a que idade? Aos 2 anos? E até que ponto são conclusivos? Quantos cães aos 2 anos têm anca A e aos 6 anos têm anca C?
Então, na sua opinião, em que grau deveria ser imposta uma limitação? No grau A ou B? Ou não deveria haver qualquer restrinção?
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CindelP
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sexta jun 16, 2006 1:56 am

Bullie Escreveu: considerando que se trata de um cruzamento de riscos calculados e consciente, será legítimo (ou correcto ou "ético" conforme queira colocar a questão) que esse criador utilize um cão com um grau elevado de displasia sabendo que poderá estar a criar cachorros que poderão vir a sofrer no seu dia-a-dia com esse problema?
Se me garantissem que cruzando esse cão displasico, os filhos seriam de certeza displasicos, não aceitaria esse cruzamento.
No entanto, essa certeza ninguem a tem.

E isto de novo, sem estarmos a entrar no campo das displasias assintomaticas...

Bullie Escreveu:Então, na sua opinião, em que grau deveria ser imposta uma limitação? No grau A ou B? Ou não deveria haver qualquer restrinção?
Nenhuma proibição.

Apenas questinoei a proibição de Ds e Es, porque a meu ver, a possibilidade de um C originar um D é quase a mesma de um D originar um D.

Não sou nem nunca serei a favor de regras/probições. Como referi anteriormente cada um é livre de fazer o que quiser e bem entender. Há mil e uma maneiras de pintar um quadro azul ...

Daí, ser sim a favor das distinções : premiações de bons criadores - vide em França por exemplo em criador de Elita A, Elite B, recomendado para criação , etc ..

Just my two cents,
Nanci
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sexta jun 16, 2006 8:56 am

Essas classificações aplicam-se aos cães e não aos criadores.
"Quando o s&aacute;bio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo"&nbsp; (prov&eacute;rbio chin&ecirc;s)
CindelP
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sexta jun 16, 2006 1:39 pm

SeaLords Escreveu: Essas classificações aplicam-se aos cães e não aos criadores.
Não necessariamente.

Efectivamente os titulos "recomendado", "elita B" e "elite A" são atribuidos aos cães.
Os titulos "recomendado" são atribuidos aos criadores, com a renovação de 3-em-3anos, por alguns clubes de raça (vide camille).

nanci
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SeaLords
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sexta jun 16, 2006 4:54 pm

Última edição por SeaLords em quarta nov 26, 2008 4:44 pm, editado 1 vez no total.
"Quando o s&aacute;bio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo"&nbsp; (prov&eacute;rbio chin&ecirc;s)
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