RESGATE DE ROTTWEILER ABANDONADO
Enviado: domingo abr 30, 2006 11:03 am
A Polícia Municipal de Sintra efectuou sexta-feira à noite uma operação de resgate de um cão rottweiler que há mês e meio permanecia abandonado numa varanda, em Queluz.
O aparato da acção, que obrigou à deslocação para o local de uma escada Magirus dos Bombeiros Voluntários de Queluz, suscitou a curiosidade de dezenas de pessoas que, na Rua Maria Benvinda Gama, acompanharam todos os pormenores da retirada do animal por dois elementos do gabinete médico-veterinário local.
“A Polícia Municipal decidiu intervir depois de ter recebido várias denúncias dos moradores. O cheiro dos dejectos era insuportável e colocava em perigo a saúde pública. Além disso, estavam em causa os próprios direitos do animal”, disse ao CM a agente Marlene Santos, que conduziu a operação no local.
CÃO MORIBUNDO
“Após várias tentativas infrutíferas para identificar os inquilinos do andar onde o cão permanecia abandonado, a Polícia decidiu avançar”, disse o comissário Carvalho da Silva.
Morador no andar ao lado da varanda onde estava o cão, Manuel Gabriel contou que as autoridades só não encontraram o animal morto porque ele próprio o alimentou ao longo das últimas sete semanas.
“Habitualmente, eu via o cão à varanda mas a certa altura deixei de vê-lo, ao mesmo tempo que o cheiro a podre se tornava insuportável. Pensei que o cão estava morto. Então subi ao telhado e vi que ele estava deitado. Quando o chamei, mal abria os olhos.”
“ Na minha varanda pendurei um balde com água numa cana de pesca e dei-lhe a beber. Nesse dia bebeu mais de três litros de água ” , acrescentou Manuel Gabriel, vendedor de electrodomésticos, em Lisboa. “Em Queluz, ninguém sabe dos inquilinos, pelo que nunca foi possível libertar o animal”, acrescentou.
Perante a dificuldade de acesso ao quinto andar, a Polícia Municipal recorreu a uma escada Magirus para alcançar a varanda, localizada a mais de 15 metros de altura.
A operação teve início pelas 20h50. Dois técnicos do gabinete médico-veterinário do município subiram na escada, acompanhados por um bombeiro. “Recorremos a uma pistola isotérmica para administrar ao cão um tranquilizante”, disse ao CM António Campos, um dos técnicos envolvidos.
Meio adormecido, o cão foi içado para a escada e pouco depois recolhido na carrinha da câmara. O destino foi o canil onde agora aguarda por um novo dono.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=10&p=200
O aparato da acção, que obrigou à deslocação para o local de uma escada Magirus dos Bombeiros Voluntários de Queluz, suscitou a curiosidade de dezenas de pessoas que, na Rua Maria Benvinda Gama, acompanharam todos os pormenores da retirada do animal por dois elementos do gabinete médico-veterinário local.
“A Polícia Municipal decidiu intervir depois de ter recebido várias denúncias dos moradores. O cheiro dos dejectos era insuportável e colocava em perigo a saúde pública. Além disso, estavam em causa os próprios direitos do animal”, disse ao CM a agente Marlene Santos, que conduziu a operação no local.
CÃO MORIBUNDO
“Após várias tentativas infrutíferas para identificar os inquilinos do andar onde o cão permanecia abandonado, a Polícia decidiu avançar”, disse o comissário Carvalho da Silva.
Morador no andar ao lado da varanda onde estava o cão, Manuel Gabriel contou que as autoridades só não encontraram o animal morto porque ele próprio o alimentou ao longo das últimas sete semanas.
“Habitualmente, eu via o cão à varanda mas a certa altura deixei de vê-lo, ao mesmo tempo que o cheiro a podre se tornava insuportável. Pensei que o cão estava morto. Então subi ao telhado e vi que ele estava deitado. Quando o chamei, mal abria os olhos.”
“ Na minha varanda pendurei um balde com água numa cana de pesca e dei-lhe a beber. Nesse dia bebeu mais de três litros de água ” , acrescentou Manuel Gabriel, vendedor de electrodomésticos, em Lisboa. “Em Queluz, ninguém sabe dos inquilinos, pelo que nunca foi possível libertar o animal”, acrescentou.
Perante a dificuldade de acesso ao quinto andar, a Polícia Municipal recorreu a uma escada Magirus para alcançar a varanda, localizada a mais de 15 metros de altura.
A operação teve início pelas 20h50. Dois técnicos do gabinete médico-veterinário do município subiram na escada, acompanhados por um bombeiro. “Recorremos a uma pistola isotérmica para administrar ao cão um tranquilizante”, disse ao CM António Campos, um dos técnicos envolvidos.
Meio adormecido, o cão foi içado para a escada e pouco depois recolhido na carrinha da câmara. O destino foi o canil onde agora aguarda por um novo dono.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=10&p=200