No caso do Pif, pode atrasar... embora não haja exactamente um diagnóstico precoce, no PIF nada é precoce excepto a morte. Eu até costumo dizer que, se sobreviveu... não era PIF. Felizmente, a Leishmaniose tem sido vencida, batalha após batalha - muito provavelmente porque é uma zoonose, mas não importa, com o bem de uns, ganham outros.

Mas, apesar de terem causas diferentes, estas duas doenças acabam por se assemelhar: tudo depende dos órgãos atingidos e da capacidade de resposta imunitária do animal, quanto maior, mais graves são os danos. Infelizmente, já tive esse "monstro" em casa - o PIF - e, no primeiro caso, conseguimos abrandar a progressão da doença, justamente com cortisona, antibioterapia, infermun e interferon ómega. O declínio, depois, foi extremamente rápido, mas durante 28 dias após a "sentença" o meu Blitzen não sofreu, e acabou por ser a anemia a levá-lo. Ele também estava cansado de lutar, entregou-se, mas foi feliz e tranquilo. Era um valente.
Nas minhas pesquisas (fartei-me de estudar, na altura...) encontrei várias vezes a referência ao interferon ómega no tratamento da leishmaniose visceral canina. Li mais um pouco e fiquei a saber que este medicamento tinha aumentado ainda mais os índices de sucesso! É algo que nos enche de esperança, porque há cães que conseguem mesmo eliminar a doença, e muitos vivem longos anos sem sintoma algum, como a sua Bulldog.

A Josepha e o seu vet hão-de ser vitoriosos, vai ver.

Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!