Livros acerca da raça.
Moderador: drummondville
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Boa noite, recentemente adquiri um peke chamado Ambrosio e gostaria de saber mais sobre esta raça, comportamento,cuidados, etc. Para além deste forum (que já lia antes de ter o cachorro) e que acho fantástico, gostaria de saber se conhecem livros , sites ou outras fontes de informação. Obrigada.
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Olá;
Espero que esteja tudo bem.
Em relação a livros da raça Epagneul Pequinês em lingua portuguesa, presentemente não existe nenhum, só mesmo em Inglês ou Espanhol, mas infelizmente só encontrados em algumas exposições como a de Sintra e as grandes Exposições do Porto ou Lisboa.
Tirando essas exposições encontrar livros da especialidade é uma plena aventura.
As melhores informações que pode obter de qualquer raça são mesmo junto de criadores experientes e com algum conhecimento e experiencia.
Em relação a livros, geralmente só mesmo importando ou atravéz de um criador ou conhecido que saiba onde encontrar.
Posso também adiantar que de mais de 8 livros que tenho da raça, encontro sempre algo diferente em cada um, ou antes não existe um livro defenitivamente complecto ou perfeito. Os melhores são geralmente os mais antigos, pois actualmente os livros mais modernos falam de assuntos que na geral não são os pontos mais importantes da canicultura ou da raça em questão.
As pessoas que por vezes procuram informação em livros, passam por cima de informação muito util e querem chegar logo às paginas referente a criações e como criar, não entendendo que existem regras e protocolos que devem ser seguidos e orientados para um "amanhã mais tranquilo".
Penso que a informação é util quando bem utilizada e canalizada para um melhor aproveitamento e orientação dentro dos amantes da raça, para uma melhor estima e preservação do que na realidade têm.
Neste caso uma raça mais que milenar.
Existe um site no Brazil que pertence a um criador neste caso falamos do Edson, tem lindos exemplares também e parece estar desenvolvendo um trabalho muito semelhante ao de Portugal. Unindo aos poucos amantes e criadores já existentes da raça para a melhor preservação da mesma.
Eis o Link de acesso ao website do mesmo;
http://www.pequines.com.br
Espero que seja de alguma forma util.
Miguel
Espero que esteja tudo bem.
Em relação a livros da raça Epagneul Pequinês em lingua portuguesa, presentemente não existe nenhum, só mesmo em Inglês ou Espanhol, mas infelizmente só encontrados em algumas exposições como a de Sintra e as grandes Exposições do Porto ou Lisboa.
Tirando essas exposições encontrar livros da especialidade é uma plena aventura.
As melhores informações que pode obter de qualquer raça são mesmo junto de criadores experientes e com algum conhecimento e experiencia.
Em relação a livros, geralmente só mesmo importando ou atravéz de um criador ou conhecido que saiba onde encontrar.
Posso também adiantar que de mais de 8 livros que tenho da raça, encontro sempre algo diferente em cada um, ou antes não existe um livro defenitivamente complecto ou perfeito. Os melhores são geralmente os mais antigos, pois actualmente os livros mais modernos falam de assuntos que na geral não são os pontos mais importantes da canicultura ou da raça em questão.
As pessoas que por vezes procuram informação em livros, passam por cima de informação muito util e querem chegar logo às paginas referente a criações e como criar, não entendendo que existem regras e protocolos que devem ser seguidos e orientados para um "amanhã mais tranquilo".
Penso que a informação é util quando bem utilizada e canalizada para um melhor aproveitamento e orientação dentro dos amantes da raça, para uma melhor estima e preservação do que na realidade têm.
Neste caso uma raça mais que milenar.
Existe um site no Brazil que pertence a um criador neste caso falamos do Edson, tem lindos exemplares também e parece estar desenvolvendo um trabalho muito semelhante ao de Portugal. Unindo aos poucos amantes e criadores já existentes da raça para a melhor preservação da mesma.
Eis o Link de acesso ao website do mesmo;
http://www.pequines.com.br
Espero que seja de alguma forma util.
Miguel
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Boa Tarde
Parabéns pela aquisição de ambrósio. É de facto mto lindo (menos o nome, desculpe?) .
Subscrevo as palavras de Miguel. Não necessita comprar livro. O site do Edson tem toda a informação que precisa saber e pode fazer se tiver tempo um livro, imprimindo tudo e encadernar. Eu fiz isso. É de facto o site da net com informação mais completa acerca do pequinês. Esperamos um dia que a arca de noé contenha também tanta informação quanto a do Canil Damabiah.
Parabéns mais uma vez e felecidades para o seu ambrósio. E como sempre digo, miguel em minha opinião é o criador, em Portugal, com cães mais bonitos.
Cumprimentos
Céu Pinto
Parabéns pela aquisição de ambrósio. É de facto mto lindo (menos o nome, desculpe?) .
Subscrevo as palavras de Miguel. Não necessita comprar livro. O site do Edson tem toda a informação que precisa saber e pode fazer se tiver tempo um livro, imprimindo tudo e encadernar. Eu fiz isso. É de facto o site da net com informação mais completa acerca do pequinês. Esperamos um dia que a arca de noé contenha também tanta informação quanto a do Canil Damabiah.
Parabéns mais uma vez e felecidades para o seu ambrósio. E como sempre digo, miguel em minha opinião é o criador, em Portugal, com cães mais bonitos.
Cumprimentos
Céu Pinto
Olá Miguel,
Muita gentileza sua citar nosso site.
Criar elos de ligação entre criadores me parece uma boa maneira de universalizar o conhecimento.
Todo nosso site foi concebido para o dono de pet, seja ele com padrão "show" ou não. A idéia foi contribuir com um pouco de nossas dificuldades no início da criação. Incluimos respostas pessoais a inúmeras dúvidas, foram 800 emails, agrupamos em temas e selecionamos a que nos pareceu mais importante. Agora estamos trabalhando prá atualizar e incluir vários temas do fórum que nos parece digno de nota.
Dois assuntos ainda estão sendo estudados:
"o que está correto e o que está errado no pequinês"
O texto está pronto mas se uso parte dele nas respostas de email quase sempre não sou compreendido. Há um padrão de raça que deve ser seguido. Como criadores devemos divulga-lo e com isso levar a criação em geral prá homogeneidade.
"a exposição como um mal necessário"
Nesse tema quero trazer os fundamentos da origem da exposição, sem o mercantilismo atual. Nada contra a venda de filhotes, que também faço. Pretendo dar um enfoque maior na necessidade de submeter os reprodutores a juízes de raça, especializados, que poderão contribuir prá seleção dos exemplares.
Claro está que ainda temos muito que caminhar, mas se não dermos os primeiros passos fica difícil chegar ao final do caminho.
Um grande abraço e obrigado pela gentileza de sua referência. A recíproca é verdadeira.
Um abraço à Céu também.
E a todos os demais.
Edson
Muita gentileza sua citar nosso site.
Criar elos de ligação entre criadores me parece uma boa maneira de universalizar o conhecimento.
Todo nosso site foi concebido para o dono de pet, seja ele com padrão "show" ou não. A idéia foi contribuir com um pouco de nossas dificuldades no início da criação. Incluimos respostas pessoais a inúmeras dúvidas, foram 800 emails, agrupamos em temas e selecionamos a que nos pareceu mais importante. Agora estamos trabalhando prá atualizar e incluir vários temas do fórum que nos parece digno de nota.
Dois assuntos ainda estão sendo estudados:
"o que está correto e o que está errado no pequinês"
O texto está pronto mas se uso parte dele nas respostas de email quase sempre não sou compreendido. Há um padrão de raça que deve ser seguido. Como criadores devemos divulga-lo e com isso levar a criação em geral prá homogeneidade.
"a exposição como um mal necessário"
Nesse tema quero trazer os fundamentos da origem da exposição, sem o mercantilismo atual. Nada contra a venda de filhotes, que também faço. Pretendo dar um enfoque maior na necessidade de submeter os reprodutores a juízes de raça, especializados, que poderão contribuir prá seleção dos exemplares.
Claro está que ainda temos muito que caminhar, mas se não dermos os primeiros passos fica difícil chegar ao final do caminho.
Um grande abraço e obrigado pela gentileza de sua referência. A recíproca é verdadeira.
Um abraço à Céu também.
E a todos os demais.
Edson
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Olá Edson;
Obrigado pela sua mensagem, respondi ao tópico e não sei muito bem como surgiu novo tópico em vez de responder ao mesmo, mas… não é problema e lá nos fazemos por entender.
A Arcadenoé está actualmente desenvolvida também apenas para os donos de Pet’s uma vez que a criação em Portugal está como que a passar uma fase mais difícil ou mesmo critica.
Tem-se vindo a desenvolver tópicos que são moldados à curiosidade ou interesse dos participantes, gostei do tópico que mencionou, talvez no sentido morfológico, é um assunto interessante e muitas vezes discutidos entre família quando analisamos mais pormenorizadamente alguns exemplares.
Em relação a se desenvolver um conjunto de tópicos mais inclinado para a criação poderia despertar um lado mais negativo de possível iniciação de criação meio descontrolada, algo que já existe um pouco por todo o nosso País infelizmente sem qualquer controlo de qualquer organismo responsável.
Dou algum “apoio” ou “suporte” quando sei de alguém que teve uma ninhada, dou um ou outro conselho de pontos que sei serem importantes para que a ninhada não corra mal.
É muito complicado desenvolver em Portugal um programa de apoio a interessados na Criação Seleccionada; isto porque os exemplares registados no Livro de Origens de Portugal muitos não têm a qualidade de padrão desejada. Poucos são os exemplares que têm a qualidade de selecção e os que têm estão um pouco dispersos ou como que perdidos em propriedade de não entendidos na canicultura.
Como se não bastasse existe depois o fenómeno de existirem muitos cães que não são portadores de Registo algum, mas que os proprietários se convencem de que são realmente puros, desenvolvendo uma criação em nada programada ou seleccionada, resultando em mais exemplares rafeiros ou como ai no Brasil, puros Vira-latas.
É se não mais um meio de desvalorizar esta raça milenar…
Casos existem em que pior que tudo, o facto de existirem cães que têm falhas obvias e graves, não dando aqui nenhum exemplo em especifico para não desenvolver especulações, mas em que os donos teimam em cruzar esses exemplares ignorando os resultados negativos que vão obter das mesmas criações. Ou antes, chamo a este tipo de proprietários de irresponsáveis tanto quanto proprietários, como intencionados na iniciação da criação uma vez que vêem a criação como um lucro rendimento mercantil. Mas a verdadeira criação e empenho na raça tem os seus custos e elevados…
Não é fácil incutir aos proprietários que pretendem fazer criação com os seus exemplares, o de se apoiarem num criador mais experiente e que tenha resultados comprovados nas criações que desenvolveu ao longo dos tempos.
Infelizmente algumas pessoas pretendem ou preferem aprender sozinhas, cometendo por vezes erros que acabam por marcar negativamente a experiência não colaborando para com uma ajuda não pessoal mas pela raça como um só. Existe pouco sentido de ajuda mútua pela raça, digamos que existe um pouco de egoísmo pessoal.
Infelizmente também em Portugal existe ainda o problema dos proprietários não verem algo que o Edson mencionou e com muita razão, poucos são os que vêem as Exposições Caninas como um “mal necessário”, que na minha opinião não é um mal, mas um “Bem necessário”, pois só desta maneira, as avaliações nas exposições caninas, se pode ver e avaliar quais os pontos a melhorar nas nossas próprias selecções de exemplares.
Talvez por pensarem que vão dar dinheiro desnecessariamente a uma organização, neste caso um clube, e que aparentemente é desnecessário algo do género só para apontar qualidades ou falhas nos exemplares, desvalorizando logo ai a Raça e a preservação da mesma só nesse pequeno gesto. Não relembrando que alugar um espaço para um evento é caro, contratar um Juiz especializado para a avaliação dos exemplares é igualmente caro, que a deslocação estadia e alimentação dos Juízes é por conta do Clube e que por fim há um conjunto de elementos que têm de trabalhar em conjunto nestes eventos, para que tudo corra como muitos esperam e que tão difícil é obter a qualidade desejada para a realização dos mesmos eventos.
Em relação a Criadores tornarem-se Juízes da raça que criam e seleccionam, penso que é o melhor método de aprendizagem no julgamento das raças, desse modo evitava muitos erros em julgamento, alguns muito graves, dentro dos ringues de avaliação. No entanto muitos desses erros têm de ser aceites mesmo que incorrectos uma vez que a avaliação do Juiz é soberana e indiscutível.
É que na minha opinião, não só os exemplares como também os próprios Juízes devem ser avaliados ao longo do desenvolvimento das raças e das actualizações dos novos padrões. Algo como que por exemplo a ultima actualização do Padrão da Raça, que foi revista e rescrita em Outubro ou Novembro de 2004, que fala em pontos muito específicos da avaliação e características da raça, mas que em certo modo não são tomadas em conta por parte de alguns Juízes quando na avaliação dos exemplares nos dias de hoje.
Penso que de igual modo, um grupo de criadores ou clube de raça têm um papel fundamental na divulgação do padrão correcto da raça, ajudando e apoiando os juízes nacionais a melhor identificarem a mesma raça mas de modo actualizado.
Diga-se que existe muita coisa que precisa ser ou moldada ou transformada, mas penso que são processos que levam muito tempo numa sociedade empedernida, mas tanta água na pedra cai que ela se vai moldando.
Dar tempo ao tempo e esperar para acreditar e ver.
Cumprimentos.
L. Miguel Drummond
Obrigado pela sua mensagem, respondi ao tópico e não sei muito bem como surgiu novo tópico em vez de responder ao mesmo, mas… não é problema e lá nos fazemos por entender.
A Arcadenoé está actualmente desenvolvida também apenas para os donos de Pet’s uma vez que a criação em Portugal está como que a passar uma fase mais difícil ou mesmo critica.
Tem-se vindo a desenvolver tópicos que são moldados à curiosidade ou interesse dos participantes, gostei do tópico que mencionou, talvez no sentido morfológico, é um assunto interessante e muitas vezes discutidos entre família quando analisamos mais pormenorizadamente alguns exemplares.
Em relação a se desenvolver um conjunto de tópicos mais inclinado para a criação poderia despertar um lado mais negativo de possível iniciação de criação meio descontrolada, algo que já existe um pouco por todo o nosso País infelizmente sem qualquer controlo de qualquer organismo responsável.
Dou algum “apoio” ou “suporte” quando sei de alguém que teve uma ninhada, dou um ou outro conselho de pontos que sei serem importantes para que a ninhada não corra mal.
É muito complicado desenvolver em Portugal um programa de apoio a interessados na Criação Seleccionada; isto porque os exemplares registados no Livro de Origens de Portugal muitos não têm a qualidade de padrão desejada. Poucos são os exemplares que têm a qualidade de selecção e os que têm estão um pouco dispersos ou como que perdidos em propriedade de não entendidos na canicultura.
Como se não bastasse existe depois o fenómeno de existirem muitos cães que não são portadores de Registo algum, mas que os proprietários se convencem de que são realmente puros, desenvolvendo uma criação em nada programada ou seleccionada, resultando em mais exemplares rafeiros ou como ai no Brasil, puros Vira-latas.
É se não mais um meio de desvalorizar esta raça milenar…
Casos existem em que pior que tudo, o facto de existirem cães que têm falhas obvias e graves, não dando aqui nenhum exemplo em especifico para não desenvolver especulações, mas em que os donos teimam em cruzar esses exemplares ignorando os resultados negativos que vão obter das mesmas criações. Ou antes, chamo a este tipo de proprietários de irresponsáveis tanto quanto proprietários, como intencionados na iniciação da criação uma vez que vêem a criação como um lucro rendimento mercantil. Mas a verdadeira criação e empenho na raça tem os seus custos e elevados…
Não é fácil incutir aos proprietários que pretendem fazer criação com os seus exemplares, o de se apoiarem num criador mais experiente e que tenha resultados comprovados nas criações que desenvolveu ao longo dos tempos.
Infelizmente algumas pessoas pretendem ou preferem aprender sozinhas, cometendo por vezes erros que acabam por marcar negativamente a experiência não colaborando para com uma ajuda não pessoal mas pela raça como um só. Existe pouco sentido de ajuda mútua pela raça, digamos que existe um pouco de egoísmo pessoal.
Infelizmente também em Portugal existe ainda o problema dos proprietários não verem algo que o Edson mencionou e com muita razão, poucos são os que vêem as Exposições Caninas como um “mal necessário”, que na minha opinião não é um mal, mas um “Bem necessário”, pois só desta maneira, as avaliações nas exposições caninas, se pode ver e avaliar quais os pontos a melhorar nas nossas próprias selecções de exemplares.
Talvez por pensarem que vão dar dinheiro desnecessariamente a uma organização, neste caso um clube, e que aparentemente é desnecessário algo do género só para apontar qualidades ou falhas nos exemplares, desvalorizando logo ai a Raça e a preservação da mesma só nesse pequeno gesto. Não relembrando que alugar um espaço para um evento é caro, contratar um Juiz especializado para a avaliação dos exemplares é igualmente caro, que a deslocação estadia e alimentação dos Juízes é por conta do Clube e que por fim há um conjunto de elementos que têm de trabalhar em conjunto nestes eventos, para que tudo corra como muitos esperam e que tão difícil é obter a qualidade desejada para a realização dos mesmos eventos.
Em relação a Criadores tornarem-se Juízes da raça que criam e seleccionam, penso que é o melhor método de aprendizagem no julgamento das raças, desse modo evitava muitos erros em julgamento, alguns muito graves, dentro dos ringues de avaliação. No entanto muitos desses erros têm de ser aceites mesmo que incorrectos uma vez que a avaliação do Juiz é soberana e indiscutível.
É que na minha opinião, não só os exemplares como também os próprios Juízes devem ser avaliados ao longo do desenvolvimento das raças e das actualizações dos novos padrões. Algo como que por exemplo a ultima actualização do Padrão da Raça, que foi revista e rescrita em Outubro ou Novembro de 2004, que fala em pontos muito específicos da avaliação e características da raça, mas que em certo modo não são tomadas em conta por parte de alguns Juízes quando na avaliação dos exemplares nos dias de hoje.
Penso que de igual modo, um grupo de criadores ou clube de raça têm um papel fundamental na divulgação do padrão correcto da raça, ajudando e apoiando os juízes nacionais a melhor identificarem a mesma raça mas de modo actualizado.
Diga-se que existe muita coisa que precisa ser ou moldada ou transformada, mas penso que são processos que levam muito tempo numa sociedade empedernida, mas tanta água na pedra cai que ela se vai moldando.
Dar tempo ao tempo e esperar para acreditar e ver.
Cumprimentos.
L. Miguel Drummond
Caro Miguel,
Obrigado pelas considerações.
Mas os problemas que enumera aí são nossos aqui também. E isso num país continental com 183 milhões de habitantes e 23 milhões de computadores conectados.
Em algum momento temos que começar a evoluir na criação das raças puras, e isso envolve uma auto-crítica que deve ser isenta de paixões. A criação também deve focar a qualidade de vida dos cães. Aqui no Brasil nossos avós diziam "por fora bela viola, por dentro, pão bolorento". De nada adianta belos exemplares se seus descendentes vão carregar um genotipo nebuloso.
Recebi informações recentes de que alguns bons criadores por aqui acabam de deixar, ou reduzir substancialmente, sua criação. Há um certo desânimo em relação a essas questões que estão contidas no seu post anterior.
Fui convidado e participei de alguns programas de TV aonde deveria falar sobre a raça, na verdade o que tentaram foi transformar meu quadro sobre a raça num bolsão de filhotes. Claro que não deixei mas percebi a necessidade de corrermos por fora, criando hoje os debatedores de amanhã. Quando esse dia chegar seremos ultrapassados e ficará apenas aquilo que doamos gentilmente.
Quando do melhor esclarecimento sobre a física quântica (veja até onde vou) e a inteligência do átomo teremos a certeza da existência da vida por trás da carcaça de carne, nesse caso, cheia de pêlos. Mas isso é coisa de tempo...
Apenas sobre exposição reitero que considero um "mal necessário" tendo em vista o que percebo aqui, não exatamente quanto a criadores, mas em especial quanto a profissionais de exposição. Aqui vivemos um intenso debate sobre maltratos aos animais, mas é retórica, no fundo, começam nas exposições os exemplos de desrepeito aos cães.
É um longo debate que tornaria meu comentário ainda mais tedioso.
Pretendia uma síntese, terminei por ser prolixo.
Fraterno abraço
Edson
Obrigado pelas considerações.
Mas os problemas que enumera aí são nossos aqui também. E isso num país continental com 183 milhões de habitantes e 23 milhões de computadores conectados.
Em algum momento temos que começar a evoluir na criação das raças puras, e isso envolve uma auto-crítica que deve ser isenta de paixões. A criação também deve focar a qualidade de vida dos cães. Aqui no Brasil nossos avós diziam "por fora bela viola, por dentro, pão bolorento". De nada adianta belos exemplares se seus descendentes vão carregar um genotipo nebuloso.
Recebi informações recentes de que alguns bons criadores por aqui acabam de deixar, ou reduzir substancialmente, sua criação. Há um certo desânimo em relação a essas questões que estão contidas no seu post anterior.
Fui convidado e participei de alguns programas de TV aonde deveria falar sobre a raça, na verdade o que tentaram foi transformar meu quadro sobre a raça num bolsão de filhotes. Claro que não deixei mas percebi a necessidade de corrermos por fora, criando hoje os debatedores de amanhã. Quando esse dia chegar seremos ultrapassados e ficará apenas aquilo que doamos gentilmente.
Quando do melhor esclarecimento sobre a física quântica (veja até onde vou) e a inteligência do átomo teremos a certeza da existência da vida por trás da carcaça de carne, nesse caso, cheia de pêlos. Mas isso é coisa de tempo...
Apenas sobre exposição reitero que considero um "mal necessário" tendo em vista o que percebo aqui, não exatamente quanto a criadores, mas em especial quanto a profissionais de exposição. Aqui vivemos um intenso debate sobre maltratos aos animais, mas é retórica, no fundo, começam nas exposições os exemplos de desrepeito aos cães.
É um longo debate que tornaria meu comentário ainda mais tedioso.
Pretendia uma síntese, terminei por ser prolixo.
Fraterno abraço
Edson
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- Membro Veterano
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- Registado: quinta fev 23, 2006 4:24 pm
Olá Edson
Que bom vê-lo por aqui.
E se me permite, as suas intervenções de tédio nada têm, pelo contrário, são sempre bastante elucidativas, escritas com muita inteligência e conteúdo.
Um abraço
Céu
Que bom vê-lo por aqui.
E se me permite, as suas intervenções de tédio nada têm, pelo contrário, são sempre bastante elucidativas, escritas com muita inteligência e conteúdo.
Um abraço
Céu
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- Membro Veterano
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- Localização: Cães da Raça Pequinês
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Prezado Edson;
Uma vez que comenta existir um sentido de desistência por parte de determinados criadores pelo Brasil, o que é sem duvida uma pena, a minha questão será, porque não desenvolver um sentido ou motivação em prol de união pela raça junto desses mesmos criadores?
Se todos juntos formassem um trabalho colectivo, tendo em base um só valor, o da união da raça e um trabalho mais coeso, talvez fosse mais fácil sentir que trabalham em conjunto e sobre ou perante as mesmas regras em prol do desenvolvimento de algo único e mais consistente.
Apesar de ser considerado por muitos algo que não vale a pena, penso que faz falta se bem gerido e devidamente estruturado e organizado, falo de um Clube da raça, seja no Brasil ou em Portugal, mas de modo democrático onde a união de opiniões representassem um seguimento e continuidade da mesma.
Penso que os bons criadores muitas vezes perdem a sua motivação, talvez por apenas olharem para dentro de si mesmos num âmbito de egoísmo inconsciente ou mesmo um sentido de “solidão e ou incapacidade”, olhando também para os seus resultados pessoais perante as suas criações, acabando ao mesmo tempo por desvalorizando-as perante criações descontroladas de tantos cruzadores que existem um pouco por todo o lado.
Talvez seja assim por não existir ainda um organismo que controle e dê algum suporte, seja moral ou enquanto membro de uma equipa que parece existir mas que está ainda desfragmentada, tanto ai no Brasil como cá em Portugal tal como outros Países.
Sem dúvida que um clube não funciona sem a sua própria existência oficializada, ou sem membros, sejam eles criadores ou não, mas os criadores são igualmente importantes no sentido de realizarem um trabalho de grandes valores.
Penso que com a criação de um organismo que realizasse um maior controlo no desenvolvimento de determinada raça, neste caso o Pequinês, penso que seria muito útil se o mesmo depois realiza-se normas e regras de criação a nível nacional, mas de modo mais controlado no que se refere a exemplares de qualidade e interesse na preservação da mesma.
Tal como existem regras e normas de criação, ditadas pelo FCI, certamente existem outras ditadas pelo vosso Kennel Club, essas normas são muito generalizadas e pouco específicas. No entanto tenho informação de que existem alguns países na Europa, em Clubes de Raças que já estão colocando novas regras na criação de determinadas raças com o intuito de melhor controlar quem está criando ou não a geração seguinte.
Diga-se que foi um meio de controlar as puppy-mill (Fabricas de Cachorros).
Os Clubes de Raça têm essa capacidade e poder; o poder de exigir condições específicas para o desenvolvimento da Criação Seleccionada, exigindo que os exemplares que sejam “seleccionados” pelo proprietário para a criação, tenham de realizar pelo menos 3 apresentações em Show com idade mínima de 18 meses (Idade do 3ºCio da Cadela altura em que se encontra apta para reprodução e idade no qual os exemplares não sofrem mais transformações), tirando no mínimo qualificações de excelentes.
Ao obterem essas 3 qualificações, ficam aptos para criação e então é passado pelo Clube da Raça um diploma de exemplar reprodutor, podendo a partir desse momento desenvolver a criação com o mesmo exemplar.
Exemplares que não tenham esse “Diploma de Reprodutor” não são aptos a desenvolver criação segundo o KC oficial do País.
Da mesma maneira é também pedida apresentação de recolhas de ADN tanto desses exemplares reprodutores tal como dos cachorros nascidos dos mesmos, de modo a que exista um maior controlo tanto da raça como na realização de Pedigree’s que muitas vezes eram falsificados por criadores menos escrupulosos.
São pelo menos algumas regras aplicadas que não são nada de extraordinário, mas que só pela sua aplicação muita coisa pode mudar em determinada raça.
Qual a sua opinião sobre este mesmo assunto?
Uma vez que existe um maior numero de criadores e proprietários de exemplares, haveria viabilidade para desenvolver algo desta natureza no Brasil?
Aguardo resposta.
Cumprimentos.
L.Miguel Drummond
Uma vez que comenta existir um sentido de desistência por parte de determinados criadores pelo Brasil, o que é sem duvida uma pena, a minha questão será, porque não desenvolver um sentido ou motivação em prol de união pela raça junto desses mesmos criadores?
Se todos juntos formassem um trabalho colectivo, tendo em base um só valor, o da união da raça e um trabalho mais coeso, talvez fosse mais fácil sentir que trabalham em conjunto e sobre ou perante as mesmas regras em prol do desenvolvimento de algo único e mais consistente.
Apesar de ser considerado por muitos algo que não vale a pena, penso que faz falta se bem gerido e devidamente estruturado e organizado, falo de um Clube da raça, seja no Brasil ou em Portugal, mas de modo democrático onde a união de opiniões representassem um seguimento e continuidade da mesma.
Penso que os bons criadores muitas vezes perdem a sua motivação, talvez por apenas olharem para dentro de si mesmos num âmbito de egoísmo inconsciente ou mesmo um sentido de “solidão e ou incapacidade”, olhando também para os seus resultados pessoais perante as suas criações, acabando ao mesmo tempo por desvalorizando-as perante criações descontroladas de tantos cruzadores que existem um pouco por todo o lado.
Talvez seja assim por não existir ainda um organismo que controle e dê algum suporte, seja moral ou enquanto membro de uma equipa que parece existir mas que está ainda desfragmentada, tanto ai no Brasil como cá em Portugal tal como outros Países.
Sem dúvida que um clube não funciona sem a sua própria existência oficializada, ou sem membros, sejam eles criadores ou não, mas os criadores são igualmente importantes no sentido de realizarem um trabalho de grandes valores.
Penso que com a criação de um organismo que realizasse um maior controlo no desenvolvimento de determinada raça, neste caso o Pequinês, penso que seria muito útil se o mesmo depois realiza-se normas e regras de criação a nível nacional, mas de modo mais controlado no que se refere a exemplares de qualidade e interesse na preservação da mesma.
Tal como existem regras e normas de criação, ditadas pelo FCI, certamente existem outras ditadas pelo vosso Kennel Club, essas normas são muito generalizadas e pouco específicas. No entanto tenho informação de que existem alguns países na Europa, em Clubes de Raças que já estão colocando novas regras na criação de determinadas raças com o intuito de melhor controlar quem está criando ou não a geração seguinte.
Diga-se que foi um meio de controlar as puppy-mill (Fabricas de Cachorros).
Os Clubes de Raça têm essa capacidade e poder; o poder de exigir condições específicas para o desenvolvimento da Criação Seleccionada, exigindo que os exemplares que sejam “seleccionados” pelo proprietário para a criação, tenham de realizar pelo menos 3 apresentações em Show com idade mínima de 18 meses (Idade do 3ºCio da Cadela altura em que se encontra apta para reprodução e idade no qual os exemplares não sofrem mais transformações), tirando no mínimo qualificações de excelentes.
Ao obterem essas 3 qualificações, ficam aptos para criação e então é passado pelo Clube da Raça um diploma de exemplar reprodutor, podendo a partir desse momento desenvolver a criação com o mesmo exemplar.
Exemplares que não tenham esse “Diploma de Reprodutor” não são aptos a desenvolver criação segundo o KC oficial do País.
Da mesma maneira é também pedida apresentação de recolhas de ADN tanto desses exemplares reprodutores tal como dos cachorros nascidos dos mesmos, de modo a que exista um maior controlo tanto da raça como na realização de Pedigree’s que muitas vezes eram falsificados por criadores menos escrupulosos.
São pelo menos algumas regras aplicadas que não são nada de extraordinário, mas que só pela sua aplicação muita coisa pode mudar em determinada raça.
Qual a sua opinião sobre este mesmo assunto?
Uma vez que existe um maior numero de criadores e proprietários de exemplares, haveria viabilidade para desenvolver algo desta natureza no Brasil?
Aguardo resposta.
Cumprimentos.
L.Miguel Drummond
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- Membro Júnior
- Mensagens: 31
- Registado: terça ago 08, 2006 9:35 pm
- Localização: Pequinês TUFF
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Um OI saudoso à todos... Andei sumida do fórum,mas não da Arca...
Fiquei feliz em ver que o Edson anda participando \o/
Quero dizer que a cada dia amo mais esta raça maravilhosa e especial!
Um grande abraço à todos!!!!
Fiquei feliz em ver que o Edson anda participando \o/
Quero dizer que a cada dia amo mais esta raça maravilhosa e especial!
Um grande abraço à todos!!!!
Olá Miguel,
Possível é sim, nada é impossível se há vontade.
No entanto é preciso sair em campo. Penso qualquer organização como empresa, sendo necessário o estrategista, o empreendedor e o administrador. Me relaciono melhor com funções de administrador, como fui na vida profissional, embora no campo da saúde humana hospitalar.
O clube da raça me parece mesmo uma possível solução, assim como você pensa.
Foram feitas investidas nesse sentido por aqui mas a maneira talvez tenha sido equivocada. Antes de se debater a finalidade já houve debate acerca do poder constituído. A desistência deu força a quem prefere ficar à sombra dos interessados na criação ética.
Depois houve proposta de se juntar tudo, independente da qualidade dos exemplares, prá ver como é que fica. Nessa proposta não embarquei não. Uma vez construída a casa, como melhorar o alicerce?
Mas deve acontecer nova tentativa sim, de minha parte entendo que deve se iniciar por Estado da federação, criar um modelo prá servir de base e depois divulgar buscando adesões. Não vejo como eu possa me eximir de responsabilidades nesse sentido, em algum momento devo deixar a posição cômoda de crítico dos métodos prá ser agente prático na solução.
Por enquanto tenho feito contato um a um dos criadores que conheço, muitos novos no meio, e conversando sobre a raça.
Quanto ao futuro.....
Esse é objeto de Deus.
Obrigado pelas sugestões, certamente usarei nas conversas.
Um fraterno abraço
Edson
Possível é sim, nada é impossível se há vontade.
No entanto é preciso sair em campo. Penso qualquer organização como empresa, sendo necessário o estrategista, o empreendedor e o administrador. Me relaciono melhor com funções de administrador, como fui na vida profissional, embora no campo da saúde humana hospitalar.
O clube da raça me parece mesmo uma possível solução, assim como você pensa.
Foram feitas investidas nesse sentido por aqui mas a maneira talvez tenha sido equivocada. Antes de se debater a finalidade já houve debate acerca do poder constituído. A desistência deu força a quem prefere ficar à sombra dos interessados na criação ética.
Depois houve proposta de se juntar tudo, independente da qualidade dos exemplares, prá ver como é que fica. Nessa proposta não embarquei não. Uma vez construída a casa, como melhorar o alicerce?
Mas deve acontecer nova tentativa sim, de minha parte entendo que deve se iniciar por Estado da federação, criar um modelo prá servir de base e depois divulgar buscando adesões. Não vejo como eu possa me eximir de responsabilidades nesse sentido, em algum momento devo deixar a posição cômoda de crítico dos métodos prá ser agente prático na solução.
Por enquanto tenho feito contato um a um dos criadores que conheço, muitos novos no meio, e conversando sobre a raça.
Quanto ao futuro.....
Esse é objeto de Deus.
Obrigado pelas sugestões, certamente usarei nas conversas.
Um fraterno abraço
Edson
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- Membro Júnior
- Mensagens: 38
- Registado: sexta ago 01, 2003 8:46 pm
- Localização: 3 pequinês, 1 caniche, 1 siamês, 1 gato SRD
Olá a todos.
Em principio se for criado um “Clube da Raça” podem contar com um associado.
Lido com esta raça à pouco tempo mas percorrendo a net, já vi as coisas mais absurdas, desde micro-pequinois a pequinois-anão, etc.
Já li na Arca, membros a referirem-se a cruzadores em vez de criadores e cada dia que passa vê-se cada vez mais estes cruzadores que limitam-se a juntar um casal e a seguir vai-se vender o resultado, faz-se um bocado de propaganda e pronto.
Custa-me a ver anúncios a dizerem que a ninhada com três semanas está pronta para sair e muitos com LOP.
Não sou criador, considero-me um curioso da raça, mas já aqui debati o uso de veterinários no controlo de ninhadas e nem de propósito, no fim de semana passado conheci um casal, muito simpático, que foram possuidores cerca de 14 anos de um lindo casal de Pekes.
Viveram na Suiça e percorreram praticamente toda a Europa entrando em exposições e possuem umas boas centenas de troféus. Durante a conversa ficaram admirados como eram registadas as ninhadas em Portugal, pois na Suiça e salvo erro noutros países europeus, assim que há uma ninhada, julgo que é nos primeiros quatro dias??, esta, assim como a progenitora são apresentadas a um veterinário para atestar e fazer-se o primeiro registo da ninhada.
Defendo a criação de um Clube que sirva de apoio a curiosos e que os leve a criadores, pois quando o Miguel diz “Infelizmente algumas pessoas pretendem ou preferem aprender sozinhas, cometendo por vezes erros que acabam por marcar negativamente a experiência não colaborando para com uma ajuda não pessoal mas pela raça como um só. Existe pouco sentido de ajuda mútua pela raça, digamos que existe um pouco de egoísmo pessoal”, pode-se subentender que essas pessoas não conheçam bons criadores ou onde ir buscar informações. Um clube que tenha voz junto do CPC que lute pela raça, se tiver conhecimento de casos ilícitos que os denuncie e que tenha capacidades de controlo.
Quanto à ida a exposições para exigir as condições especificas, devem-se lembrar do pessoal do interior do País, exposições por aqui…. lá longe.
Para realizar um projecto destes, nada melhor que o Miguel
.
Cumprimentos
Amaro
Em principio se for criado um “Clube da Raça” podem contar com um associado.
Lido com esta raça à pouco tempo mas percorrendo a net, já vi as coisas mais absurdas, desde micro-pequinois a pequinois-anão, etc.
Já li na Arca, membros a referirem-se a cruzadores em vez de criadores e cada dia que passa vê-se cada vez mais estes cruzadores que limitam-se a juntar um casal e a seguir vai-se vender o resultado, faz-se um bocado de propaganda e pronto.

Custa-me a ver anúncios a dizerem que a ninhada com três semanas está pronta para sair e muitos com LOP.
Não sou criador, considero-me um curioso da raça, mas já aqui debati o uso de veterinários no controlo de ninhadas e nem de propósito, no fim de semana passado conheci um casal, muito simpático, que foram possuidores cerca de 14 anos de um lindo casal de Pekes.
Viveram na Suiça e percorreram praticamente toda a Europa entrando em exposições e possuem umas boas centenas de troféus. Durante a conversa ficaram admirados como eram registadas as ninhadas em Portugal, pois na Suiça e salvo erro noutros países europeus, assim que há uma ninhada, julgo que é nos primeiros quatro dias??, esta, assim como a progenitora são apresentadas a um veterinário para atestar e fazer-se o primeiro registo da ninhada.
Defendo a criação de um Clube que sirva de apoio a curiosos e que os leve a criadores, pois quando o Miguel diz “Infelizmente algumas pessoas pretendem ou preferem aprender sozinhas, cometendo por vezes erros que acabam por marcar negativamente a experiência não colaborando para com uma ajuda não pessoal mas pela raça como um só. Existe pouco sentido de ajuda mútua pela raça, digamos que existe um pouco de egoísmo pessoal”, pode-se subentender que essas pessoas não conheçam bons criadores ou onde ir buscar informações. Um clube que tenha voz junto do CPC que lute pela raça, se tiver conhecimento de casos ilícitos que os denuncie e que tenha capacidades de controlo.
Quanto à ida a exposições para exigir as condições especificas, devem-se lembrar do pessoal do interior do País, exposições por aqui…. lá longe.
Para realizar um projecto destes, nada melhor que o Miguel

Cumprimentos
Amaro
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- Membro Veterano
- Mensagens: 383
- Registado: quinta fev 23, 2006 4:24 pm
Olá Amaro
Fala pouco, é verdade. mas qdo o faz..........deixa-nos a pensar um pouco.
Pois eu tb sou de opinião que os registos deveriam de ser na presença da mãe dos cachorros e do pai, provando assim que efectivamente, os cachorros são efectivamente legitimos. Pois todos sabemos que existem, os tais cruzadores (daí o chamarem-lhe cruzadores e não criadores, penso!), que compram um com lop e depois....enfim!! E qdo sem escrupulos até pedem a documentação de quem tem um com lop, para registarem as suas ninhadas,né????
Mas Amaro, num país em que não se preocupam com a saúde de pessoas, acha que se poderá fazer alguma coisa com perservação de raças caninas? Sinceramente penso que não. Que dependerá sòmente da honestidade de cada um.
Um abraço para si e paulinha, e parabéns pela sua mens. s/ a qual espero ver opiniões.
Céu
Fala pouco, é verdade. mas qdo o faz..........deixa-nos a pensar um pouco.
Pois eu tb sou de opinião que os registos deveriam de ser na presença da mãe dos cachorros e do pai, provando assim que efectivamente, os cachorros são efectivamente legitimos. Pois todos sabemos que existem, os tais cruzadores (daí o chamarem-lhe cruzadores e não criadores, penso!), que compram um com lop e depois....enfim!! E qdo sem escrupulos até pedem a documentação de quem tem um com lop, para registarem as suas ninhadas,né????
Mas Amaro, num país em que não se preocupam com a saúde de pessoas, acha que se poderá fazer alguma coisa com perservação de raças caninas? Sinceramente penso que não. Que dependerá sòmente da honestidade de cada um.
Um abraço para si e paulinha, e parabéns pela sua mens. s/ a qual espero ver opiniões.
Céu
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- Membro Veterano
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- Registado: segunda mai 12, 2003 10:32 pm
- Localização: Cães da Raça Pequinês
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Olá Amaro, olá Céu;
Espero que esteja tudo bem.
É bom ver e saber que podemos contar com o Amaro enquanto possível e futuro associado, mas o número de interessados terá como é normal de aumentar, pois apenas um número considerável de interessados poderá dar credibilidade à criação do mesmo.
Eu penso que os “cruzadores” ou “Criadores não seleccionadores”, chamem como desejarem, são em parte importantes ou fundamentais na raça pois permitem um alargamento genético e consanguíneo mais alargado, no entanto é necessário que passem de não seleccionadores, a seleccionadores activos da raça, tornando-se criadores na realidade.
A selecção não é simples, mas não é um bicho-de-sete-cabeças. Basta ter algum conhecimento e um conjunto de avaliações de especialistas credenciados.
Se penso que é possível ou não o controlo da raça, não só penso que é possível como tenho vindo a constar que é cada vez mais uma realidade posta em pratica. Penso que o estado de saúde no nosso país está mais reflectindo o que as pessoas pensam do que propriamente o que as pessoas na realidade querem. Diga-se que na minha opinião é o resultado da imagem que o povo português lhe deu. Se tivermos um pouco de fé e acreditarmos que a saúde vai sem duvida melhorar, certamente poderemos influenciar aos poucos essa mudança.
Falando de saúde canina, penso que um dos melhores meios de controlar os Registos é mesmo a apresentação de provas ADN na realização de registos. Há e existem meios para controlar esses mesmos. Basta organizar um meio, estabelecer-lhe algumas regras e por em pratica.
É também importante fazer ver que nem sempre um pedigree invejável é sinónimo de qualidade extrema, pois nem todos os filhos de um campeão ou campeã têm qualidade para apresentação em Show ou mesmo a própria criação. Numa ninhada nascida há sempre um exemplar que é o melhor da ninhada e um outro que é simplesmente o oposto.
Em mais de 30 anos na criação e selecção da raça sempre foi assim.
Normal é, que ao longo do seleccionamento de uma linhagem, que as ninhadas tenham maior consistência enquanto ninhada e igualdade entre os cachorros. No entanto existe sempre um melhor e um pior na ninhada.
Casos também se dão em que muitas vezes um exemplar menos exuberante, dá melhores filhos a nível de qualidade, que um exemplar super exuberante e super campeão. Estes casos devem-se à selecção que vem de trás, deve-se aos resultados da selecção e sem duvida um criador deve sempre esperar tirar tão bons como maus resultados, sabendo ou estudando que tipo de genes um “patinho feio” possa desvendar.
É normal ver algumas admirações por parte de determinados criadores na Europa, quando falamos dos nossos métodos de realização do registo de ninhadas, sem existir um controlo mínimo identificado por diversos criadores, ou um método que permita existir um controlo de qualidade dos reprodutores ou mesmo dos exemplares nascidos.
A intenção da Concretização de um Clube, não seria propriamente a “prioridade à atracão” de novos criadores, claro está que são sempre bem vindos de braços abertos pois sem eles não existe a continuidade da raça, mas o Clube teria como propósito inicial o apoio e orientação junto dos que já existem enquanto não seleccionadores do que procriam, penso que a maior falha na raça encontra-se precisamente neste factor.
Tenho plena ideia de que a qualidade dos exemplares existentes em Portugal falando de uma forma geral, uma vez apresentados em Ringues de Avaliação nas Exposições, muitos proprietários certamente sairiam do ringue com uma avaliação muito abaixo do que esperariam alcançar.
Nomeadamente talvez uma avaliação de um “Bom” ou um “Muito Bom” enquanto exemplares da raça, outros talvez com um “Suficiente”.
Penso que uma vez que existisse um Clube para orientar a qualidade de exemplares reprodutores, que certamente não poderia ser aplicado de início nenhum método demasiado radical e super exigente juntos dos mesmos criadores, ao contrario do que existe noutros países.
Começar por lançar eventualmente um projecto de melhoramento e selecção a longo prazo junto de tudo o que criasse a raça “com exemplares portadores de registo em LOP”, seria certamente algo muito mais fácil e simples de alcançar, realizando um projecto de criação não individual mas da raça como um só.
Como sabem, se não tem LOP não tem registo, se não tem Registo, não tem documento que comprove pertencer à raça, é duro, mas é a realidade. Contra este facto existe apenas a possibilidade do Registo Inicial, assunto falado noutro tópico.
Nomeadamente prestar um prazo de 5 anos aos criadores em geral, em que a avaliação mínima exigida aos exemplares reprodutores fosse de pelo menos 2“Muito Bons” e um “Bom”. Claro está que tudo o que fosse superior estaria obviamente apto.
Em 5 anos num exemplar mesmo que em idade de cachorro, é mais do que tempo para poder eventualmente apresentar alguns exemplares, seleccionar nos primeiros 3 anos vários e melhores exemplares, apresenta-los e ai já se fazer alguma selecção, mas de modo contínuo.
Em 5 anos seria possível atingir algum resultado e aumentar a qualidade desejada na raça e dos exemplares reprodutores, sendo que de 2 “Muito Bons” e um “Bom”, talvez fosse possível passar para 1 ”Excelente” e 2 “Muito Bons” nos 5 anos pela frente, melhorando ao longo dos tempos a qualidade nacional da raça.
Um projecto a longo prazo, ou mesmo o que apresentei aqui, são meras ideias ou sugestões que certamente teriam de ser concluídas em grupo e de forma democrática pelos associados como é obvio, pode até parecer algo muito confuso, mas na realidade 5 anos é um espaço de tempo que dá para fazer muita coisa. A ideia de 3 avaliações com determinada avaliação foi em base do método utilizado a nível Nacional em todas as raças, para a aquisição do Registo Inicial de uma determinada raça.
Se para ser portador de um Registo Inicial, partindo de inicio que o exemplar não tem registo, e para ser considerado como pertencente da raça deve ter 3 excelentes dados por 3 juízes diferentes, penso que pedir a criadores um conjunto de avaliações mais abaixo do que isto, não é pedir muito, mas sim facilitar bastante.
Um Clube da Raça em “certa parte” tem “mais poder” junto da raça do que o próprio Clube Nacional, no sentido de traçar as suas regras em prol da mesma, defendendo os seus interesses e bem-estar tanto dos exemplares como dos criadores em geral.
Da mesma maneira que o CPC tem um Conselho Disciplinar, um Clube de raça terá de ter um da mesma natureza. Simplificando um Clube de raça funciona quase da mesma maneira que o próprio CPC, mas apenas focado para uma raça em questão. Um Clube da raça terá também que obrigatoriamente funcionar em plena comunhão com os organismos principais, nomeadamente o próprio CPC, o FCI e o Conselho-de-Desenvolvimento-da-Raça-“Pekingese” que tem a sua Sede no Reino Unido.
Em relação aos criadores de uma forma geral e a nível nacional, dei inicio a uma listagem de cruzadores um pouco por todo o país e diga-se que a raça está um pouco por todo o lado. Exemplares de qualidade são muito poucos, encontrei alguns no Norte do País no Porto, havia alguns no Alentejo perto de Beja, em Cascais e Conselho de Sintra havia um maior número de exemplares por mim identificados.
Na margem sul do Tejo encontrei exemplares muito dispersos e de qualidade muito considerável, no entanto com origens genéticas muito duvidosas que poderiam dar resultados igualmente duvidosos.
Com o tempo penso ser possível a criação do Clube.
Penso que o primeiro passo para que tal aconteça é mesmo a realização de um primeiro encontro.
Em parte tenho já uma data marcada, mas como existem factores que influenciam o espaço que tenho em mente, não posso ainda revelar a mesma informação. Vamos dar tempo ao tempo.
Para terminar, em relação a locais de exposições, existem um pouco por todo o País locais que permitam a realização das mesmas, tudo depende de quem as organiza e da dedicação que dá à organização do mesmo evento. Num país que não é assim tão grande mas ainda se levam umas horas a percorrer o mesmo, penso que actualmente é possível deslocarmo-nos para quase todo o lado.
A minha ideia foi possivelmente ir de encontro com um grau de igualdade, nomeadamente dividindo o país por 3 partes ou mais, Norte, Sul e Centro. Em cada parte procurar um local central a nível geográfico para que seja possível a concretização dos mesmos eventos, existindo à partida fáceis acessos aos mesmos locais.
De uma coisa tenho certeza, impossível não é.
Acreditar é tudo quanto basta.
Miguel
Espero que esteja tudo bem.
É bom ver e saber que podemos contar com o Amaro enquanto possível e futuro associado, mas o número de interessados terá como é normal de aumentar, pois apenas um número considerável de interessados poderá dar credibilidade à criação do mesmo.
Eu penso que os “cruzadores” ou “Criadores não seleccionadores”, chamem como desejarem, são em parte importantes ou fundamentais na raça pois permitem um alargamento genético e consanguíneo mais alargado, no entanto é necessário que passem de não seleccionadores, a seleccionadores activos da raça, tornando-se criadores na realidade.
A selecção não é simples, mas não é um bicho-de-sete-cabeças. Basta ter algum conhecimento e um conjunto de avaliações de especialistas credenciados.
Se penso que é possível ou não o controlo da raça, não só penso que é possível como tenho vindo a constar que é cada vez mais uma realidade posta em pratica. Penso que o estado de saúde no nosso país está mais reflectindo o que as pessoas pensam do que propriamente o que as pessoas na realidade querem. Diga-se que na minha opinião é o resultado da imagem que o povo português lhe deu. Se tivermos um pouco de fé e acreditarmos que a saúde vai sem duvida melhorar, certamente poderemos influenciar aos poucos essa mudança.
Falando de saúde canina, penso que um dos melhores meios de controlar os Registos é mesmo a apresentação de provas ADN na realização de registos. Há e existem meios para controlar esses mesmos. Basta organizar um meio, estabelecer-lhe algumas regras e por em pratica.
É também importante fazer ver que nem sempre um pedigree invejável é sinónimo de qualidade extrema, pois nem todos os filhos de um campeão ou campeã têm qualidade para apresentação em Show ou mesmo a própria criação. Numa ninhada nascida há sempre um exemplar que é o melhor da ninhada e um outro que é simplesmente o oposto.
Em mais de 30 anos na criação e selecção da raça sempre foi assim.
Normal é, que ao longo do seleccionamento de uma linhagem, que as ninhadas tenham maior consistência enquanto ninhada e igualdade entre os cachorros. No entanto existe sempre um melhor e um pior na ninhada.
Casos também se dão em que muitas vezes um exemplar menos exuberante, dá melhores filhos a nível de qualidade, que um exemplar super exuberante e super campeão. Estes casos devem-se à selecção que vem de trás, deve-se aos resultados da selecção e sem duvida um criador deve sempre esperar tirar tão bons como maus resultados, sabendo ou estudando que tipo de genes um “patinho feio” possa desvendar.
É normal ver algumas admirações por parte de determinados criadores na Europa, quando falamos dos nossos métodos de realização do registo de ninhadas, sem existir um controlo mínimo identificado por diversos criadores, ou um método que permita existir um controlo de qualidade dos reprodutores ou mesmo dos exemplares nascidos.
A intenção da Concretização de um Clube, não seria propriamente a “prioridade à atracão” de novos criadores, claro está que são sempre bem vindos de braços abertos pois sem eles não existe a continuidade da raça, mas o Clube teria como propósito inicial o apoio e orientação junto dos que já existem enquanto não seleccionadores do que procriam, penso que a maior falha na raça encontra-se precisamente neste factor.
Tenho plena ideia de que a qualidade dos exemplares existentes em Portugal falando de uma forma geral, uma vez apresentados em Ringues de Avaliação nas Exposições, muitos proprietários certamente sairiam do ringue com uma avaliação muito abaixo do que esperariam alcançar.
Nomeadamente talvez uma avaliação de um “Bom” ou um “Muito Bom” enquanto exemplares da raça, outros talvez com um “Suficiente”.
Penso que uma vez que existisse um Clube para orientar a qualidade de exemplares reprodutores, que certamente não poderia ser aplicado de início nenhum método demasiado radical e super exigente juntos dos mesmos criadores, ao contrario do que existe noutros países.
Começar por lançar eventualmente um projecto de melhoramento e selecção a longo prazo junto de tudo o que criasse a raça “com exemplares portadores de registo em LOP”, seria certamente algo muito mais fácil e simples de alcançar, realizando um projecto de criação não individual mas da raça como um só.
Como sabem, se não tem LOP não tem registo, se não tem Registo, não tem documento que comprove pertencer à raça, é duro, mas é a realidade. Contra este facto existe apenas a possibilidade do Registo Inicial, assunto falado noutro tópico.
Nomeadamente prestar um prazo de 5 anos aos criadores em geral, em que a avaliação mínima exigida aos exemplares reprodutores fosse de pelo menos 2“Muito Bons” e um “Bom”. Claro está que tudo o que fosse superior estaria obviamente apto.
Em 5 anos num exemplar mesmo que em idade de cachorro, é mais do que tempo para poder eventualmente apresentar alguns exemplares, seleccionar nos primeiros 3 anos vários e melhores exemplares, apresenta-los e ai já se fazer alguma selecção, mas de modo contínuo.
Em 5 anos seria possível atingir algum resultado e aumentar a qualidade desejada na raça e dos exemplares reprodutores, sendo que de 2 “Muito Bons” e um “Bom”, talvez fosse possível passar para 1 ”Excelente” e 2 “Muito Bons” nos 5 anos pela frente, melhorando ao longo dos tempos a qualidade nacional da raça.
Um projecto a longo prazo, ou mesmo o que apresentei aqui, são meras ideias ou sugestões que certamente teriam de ser concluídas em grupo e de forma democrática pelos associados como é obvio, pode até parecer algo muito confuso, mas na realidade 5 anos é um espaço de tempo que dá para fazer muita coisa. A ideia de 3 avaliações com determinada avaliação foi em base do método utilizado a nível Nacional em todas as raças, para a aquisição do Registo Inicial de uma determinada raça.
Se para ser portador de um Registo Inicial, partindo de inicio que o exemplar não tem registo, e para ser considerado como pertencente da raça deve ter 3 excelentes dados por 3 juízes diferentes, penso que pedir a criadores um conjunto de avaliações mais abaixo do que isto, não é pedir muito, mas sim facilitar bastante.
Um Clube da Raça em “certa parte” tem “mais poder” junto da raça do que o próprio Clube Nacional, no sentido de traçar as suas regras em prol da mesma, defendendo os seus interesses e bem-estar tanto dos exemplares como dos criadores em geral.
Da mesma maneira que o CPC tem um Conselho Disciplinar, um Clube de raça terá de ter um da mesma natureza. Simplificando um Clube de raça funciona quase da mesma maneira que o próprio CPC, mas apenas focado para uma raça em questão. Um Clube da raça terá também que obrigatoriamente funcionar em plena comunhão com os organismos principais, nomeadamente o próprio CPC, o FCI e o Conselho-de-Desenvolvimento-da-Raça-“Pekingese” que tem a sua Sede no Reino Unido.
Em relação aos criadores de uma forma geral e a nível nacional, dei inicio a uma listagem de cruzadores um pouco por todo o país e diga-se que a raça está um pouco por todo o lado. Exemplares de qualidade são muito poucos, encontrei alguns no Norte do País no Porto, havia alguns no Alentejo perto de Beja, em Cascais e Conselho de Sintra havia um maior número de exemplares por mim identificados.
Na margem sul do Tejo encontrei exemplares muito dispersos e de qualidade muito considerável, no entanto com origens genéticas muito duvidosas que poderiam dar resultados igualmente duvidosos.
Com o tempo penso ser possível a criação do Clube.
Penso que o primeiro passo para que tal aconteça é mesmo a realização de um primeiro encontro.
Em parte tenho já uma data marcada, mas como existem factores que influenciam o espaço que tenho em mente, não posso ainda revelar a mesma informação. Vamos dar tempo ao tempo.
Para terminar, em relação a locais de exposições, existem um pouco por todo o País locais que permitam a realização das mesmas, tudo depende de quem as organiza e da dedicação que dá à organização do mesmo evento. Num país que não é assim tão grande mas ainda se levam umas horas a percorrer o mesmo, penso que actualmente é possível deslocarmo-nos para quase todo o lado.
A minha ideia foi possivelmente ir de encontro com um grau de igualdade, nomeadamente dividindo o país por 3 partes ou mais, Norte, Sul e Centro. Em cada parte procurar um local central a nível geográfico para que seja possível a concretização dos mesmos eventos, existindo à partida fáceis acessos aos mesmos locais.
De uma coisa tenho certeza, impossível não é.
Acreditar é tudo quanto basta.
Miguel