As crianças e os furões
Enviado: quinta mar 25, 2004 9:29 pm
Nem queiram saber a popularidade que a Nina tem lá na escola, com os miúdios! E eles nunca sequer a viram. Tudo graças a um livro da Anita, que tem um furão albino. É o meu livro mais "pedido"! Todos os dias me perguntam "Miss, o bicho?", "Miss, o furão?", "Miss, quando é que a Nina vem cá?".
Por estes dias tenho falado nas mudanças se operam na Primavera, entre as quais o aumento das horas de luz, que faz muitos animaiszinhos entratrem em época de procriação. Com estou farta das abelhas, das ovelhinhas e dos coelhos, decidi exemplificar com o furão. Comecei por descrever fisicamente um furão e depois perguntei o que é que eles achavam que era. E cada resposta era melhor que a outra. Desde ser "um bicho que fura tudo" a "um bicho furioso", passou-se pelo "primeiro ministro furão barroso", pelo "animal furacão" e pelo "bicho muito 'quesito que come minhocas do chão". Isto são respostas selecconadas, de crianças de 2, 4 e 5 anos. Claro que muitas delas diziam que tinha "disso lá em casa", e tenho mesmo de levar a nina para eles a conhecerem. Todos querem ver um furão, mesmo sabendo dos dentinhos afiados. Eles sabem que "é shó pa ficá ao colo da Mish!", que "não se pode por o dedo na boca dela porque ela é que põe a boca no nosso dedo"
, e que "um furão é um bicho que fura a mão da miss" :p .
Como é que uma pessoa não há-de adorar trabalhar com crianças? Ah, e todos já sabem quem é a Peludinha, quantos bebés teve, quando estão prontos para ir para os novos donos, e alguns até pediram a morada do site, para a verem na internet!
Por outro lado, cá em casa, a Maria João adora a Nina, e sabe muito bem que tem de manter as mãos afastadas dela, e não a deixar aproximar-se da cara. Quando acha que já está na hora de a Nina ir para a gaiola, vai buscar as luvas amarelas e pega nela, sem medo e com cuidado. Sabe perfeitamente que a porta do quarto dela, onde estão os porquinhos da índia, tem de estar sempre fechada, tal como as porta das gaiolas. Ela já viu as mordidelas da Nina e até já apanhou uma de raspão, e também um arranhão. Por isso sabe bem as consequências de não ter cuidado.
(Sim, já fui buscar o babete...) Também a Nina gosta imenso de brincar com a Maria João, parece tonta, aos pulinhos, quando a vê.
Como podem ver, os nossos amigos baixinhos podem ser também instrumentos pedagógicos muito interessantes uns para os outros!
Por estes dias tenho falado nas mudanças se operam na Primavera, entre as quais o aumento das horas de luz, que faz muitos animaiszinhos entratrem em época de procriação. Com estou farta das abelhas, das ovelhinhas e dos coelhos, decidi exemplificar com o furão. Comecei por descrever fisicamente um furão e depois perguntei o que é que eles achavam que era. E cada resposta era melhor que a outra. Desde ser "um bicho que fura tudo" a "um bicho furioso", passou-se pelo "primeiro ministro furão barroso", pelo "animal furacão" e pelo "bicho muito 'quesito que come minhocas do chão". Isto são respostas selecconadas, de crianças de 2, 4 e 5 anos. Claro que muitas delas diziam que tinha "disso lá em casa", e tenho mesmo de levar a nina para eles a conhecerem. Todos querem ver um furão, mesmo sabendo dos dentinhos afiados. Eles sabem que "é shó pa ficá ao colo da Mish!", que "não se pode por o dedo na boca dela porque ela é que põe a boca no nosso dedo"

Como é que uma pessoa não há-de adorar trabalhar com crianças? Ah, e todos já sabem quem é a Peludinha, quantos bebés teve, quando estão prontos para ir para os novos donos, e alguns até pediram a morada do site, para a verem na internet!
Por outro lado, cá em casa, a Maria João adora a Nina, e sabe muito bem que tem de manter as mãos afastadas dela, e não a deixar aproximar-se da cara. Quando acha que já está na hora de a Nina ir para a gaiola, vai buscar as luvas amarelas e pega nela, sem medo e com cuidado. Sabe perfeitamente que a porta do quarto dela, onde estão os porquinhos da índia, tem de estar sempre fechada, tal como as porta das gaiolas. Ela já viu as mordidelas da Nina e até já apanhou uma de raspão, e também um arranhão. Por isso sabe bem as consequências de não ter cuidado.

Como podem ver, os nossos amigos baixinhos podem ser também instrumentos pedagógicos muito interessantes uns para os outros!