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Doenças dos furanitos

Enviado: quarta mar 31, 2004 9:47 pm
por MHZ
Olá pessoal:

Como não temos muitos vets especializados em furões, vou passar-vos estas informações que tirei da net, a fim de podermos porventura ajudá-los, caso venha a ser necessário, o que espero não venha a acontecer!

Li que com o calor, há uma doença provocada pela picada dos mosquitos, que nos cães é tratada, mas que nos furões é mortal ou quase. Pessoal do Algarve e terras muito quentes convém lerem o artigo. Em certas terras de Espanha, os veterinários preparam uma fórmula para prevenir esta infecção. Mais informações em:

http://groups.msn.com/hurones/general.m ... 0028242799
e
http://groups.msn.com/hurones/general.m ... 4863954045


E foi também descoberta uma doença misteriosa nos furanitos e é o Dr. Bruce Williams que a está investigando.

Aparece em furões com menos de um ano. Eles ficam aparentemente com uma infecção e os antibióticos e outros remédios não fazem efeito.
Os sintomas são:

Febre alta e persistente acima de 40º
Elevada contagem de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue.
Mau estar e dor nas patas traseiras.
Aparecimento de gânglios
Abcessos nesses gânglios ou nos tecidos adjacentes.
Não é contagiosa.
Podem ler mais em:

http://groups.msn.com/hurones/general.m ... 3941649587

MHZ

Enviado: quarta mar 31, 2004 10:25 pm
por Hyza
Hum...tenho que ler esses artigos com atenção, já que o meu futuro furanito vai estar muito pelos algarves....

Enviado: quinta abr 01, 2004 12:31 am
por MHZ
Se nessa terra o veterinário aconselhar cuidados com os cães, é porque há esse mosquito. Nos cães, o vírus que o mosquito transporta, se for no início, trata-se bem. Nos furões, um só vírus é suficiente para o matar ou causar problemas neurológicos.

Estive a consultar o forum dos cães e lá falam sobre a Leishmaniose que é causada por um mosquito infectado. Em Espanha, onde li a notícia, chamam-lhe Filária. Será o mesmo?

MHZ

Enviado: quinta abr 01, 2004 7:41 am
por Moya
Olá :)
Parece-me que a doença em causa é a Dirofilariose Canina, tambem conhecida por verme do coração... O sintoma principal, tal como o nome indica, é a infestação de vermes no coração do animal.
Se for esta a doença, pelo que conheço em relação aos cães, a melhor "cura" é a prevenção.
Tanto para evitar a Leishmaniose como a Dirofilariose todo o ano com a Moya, a minha Serra da Estrela, dou-lhe uns comprimidos mensais que são especificos para prevenir a Dirofilariose (o que o medicamento faz é evitar que as larvas se desenvolvam no organismo mesmo que o cão seja picado por um mosquito portador). Ponho tambem à Moya uma coleira insecticida desde Março a Outubro, que tem além das funçoes para pulgas e carraças, a particulariedade de afastar mosquitos. E ainda lhe ponho umas pipetas especiais que também repelem os mosquitos.
Se a doença é propagada pelo mosquito, então há sempre alguma forma de controle... Pois no mercado já temos bastantes produtos para este fim... Basta saber se podem ser usados nos furões.
Quanto às areas onde se encontram mais os mosquitos, não é só Algarve... Nada me arrepia mais do que ver as pessoas a passear os cães ao fim do dia no jardins de Belém! :? A Moya nem sai do carro se passo por lá a essas horas!
Há maior probablidade de infestações ao final da tarde e sempre evitar locais onde hajam àguas estagnadas.
Em casa, também uso uns repelentes electricos para moscas e mosquitos.
No forum de Espanha eles falam do teste da IDEXX que é o mesmo que faço à Moya... Segundo o que sei é bastante eficiente e pode ser utilizado em furões pelo que li no site.
Claro que a doença tem uma propagação muito mais rápida nos furões devido ao seu metabolismo ser tão rápido.
No forum espanhol eles falam de uma "vacina" que é dada duas vezes por ano com o objectivo de matar eventuais larvas em crescimento no organismo do cão... No entanto, esta vacina pode ter um efeito mortal se o animal tiver larvas adultas... O mesmo se passa com os comprimidos que mencionei antes que dou à Moya... Daí a importância de fazer o teste da IDEXX antes de iniciar o tratamento de prevenção.
Também vou tentar ler mais sobre o assunto.
Um abraço,
Rita

Enviado: quinta abr 01, 2004 7:54 am
por Moya
Outro pormenor importante:
Animais que vivam dentro de casa estão muito pouco sujeitos a este tipo de doenças... Pelo que não creio que a maioria de nós se deva alarmar, se bem que a prevenção nunca é demais :)
Embora tenha os meus furões no exterior grande parte do tempo, não sinto que eles estejam em risco, mas possivelmente vou pulverizar a zona onde eles estão no verão com uns produtos especificos para afastar insectos.

O comprimido mensal que dou à Moya é o Heartgard e já li que tambem pode ser usado em furões, na dose de 1/2 comprimido para cães pequenos.
Outro veterinário fala do Imovec... Produto sobre o qual tenho de debruçar mais a minha curiosidade pois pelo que sei tanto trata ovelhas, como porquinhos da India, como furões...
Fica aqui mais um pouco sobre a doença:
Heartworm Disease
Ferrets are susceptible to heartworm disease, a mosquito-transmitted illness seen primarily in dogs. Ferret owners must carefully consider the pros and cons of preventive therapy for this disease. Some ferrets may have adverse reactions to the drug used for heartworm prevention. Furthermore, the average pet ferret is very unlikely to be bitten by an infected mosquito unless it lives in an area of heavy heartworm infection and is often exposed (housed outdoors) to mosquitoes. Most pet ferrets housed exclusively indoors are unlikely to become infected by heartworms and should not require preventive therapy.
http://www.miamiferret.org/fhc/heartworm.htm
http://www.afip.org/ferrets/htworm.html
http://www.petcarevabeach.com/heartworm.html

Um abraço,
Rita

Enviado: quinta abr 01, 2004 9:57 am
por MHZ
Moya, então é conveniente falarmos com os vet sobre a probabilidade em cada uma das terras em que vivemos e se for caso disso, mandarmos fazer a fórmula de prevenção (e que está indicada no site) e darmos aos nossos furanitos uma vez por mês?
Pelo que percebi, se nas nossas terras os vets aconselharem a prevenção nos cães, também a devemos fazer nos furões. Certo?
Mas os mosquitos também andam dentro de casa, portanto há alguma probabilidade de os "furões caseiros" serem infectados, não lhe parece?
Un beso

MHZ

Enviado: quinta abr 01, 2004 11:07 am
por Moya
Hola guapa, :)
Bom, hà que diferenciar que não é qualquer mosquito que é portador de Dirofilariose... Não só é apenas uma espécie de mosquito como também ele tem de morder um cão que já tem a doença e só depois a transmite...
Este tipo de mosquitos não é comum dentro de casa.
Besitos,
Rita

Enviado: quinta abr 01, 2004 11:53 am
por scar_raf
ola meninas!

pelo que sei, esse mosquito nao ada so no sul... a minha vet dos caes ja ha uns dois anos que nos aconselhou a por uma coleiras especiais nos canitos porque parece que em tras-dos montes tambem é comum. eles vivem no porto, mas temos uma quintita em alto douro, e como está perto geograficamente, a vet preferiu prevenir.

outro dia, ia a perguntar ao vet daqui (do rosca) uma duvida e ele disse-me, "ja sei, é sobre o mosquito!" e eu disse que nao e conversamos sobre o outro assunto. como sou despassarada, nunca mais me lembrei, mas quando o vir ja lhe perguntarei. de qualquer modo, acho que se ele achasse que eram necessarias medidas, me teria dito...

pensem uma coisa, nos somos pessoas informadas, creio eheheheh :lol:
mas, e as pessoas que nao entendem nada e vao aos vets?? a funçao deles é aconselhar adequadamente, nao?
;)

Enviado: quinta abr 01, 2004 12:02 pm
por MHZ
Scar raf, o vet poderá ter-se esquecido também. Barcelona é muito quente, deve ser um dos sítos onde será aconselhado esse tratamento.
No site que refiro, falam que há um vet de furões muito bom e que fica na calle Xifrer nº 52 Telf 93 436 58 88. é a exotics Maragall.

Como está o Rosquinha?
beijos

MHZ

Enviado: quinta abr 01, 2004 7:13 pm
por lmv
Lembram-se daquela história da Peludinha que teve aquela doença misteriosa e não se sabia o que era !

http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopic.php?t=11443

Os sintomas são bem parecidos com a descoberta da nova doença.

Enviado: quinta abr 01, 2004 8:03 pm
por MHZ
Olá Imv:
Há muita coincidência, na realidade. Ainda bem que a Peludinha se curou.
Neste site que eu coloquei sobre as doenças, não aconselham cortisona aos furões, só em último caso e mesmo assim deve-se dar primeiro um medicamento que proteja o estomago deles. É que eles são muito sujeitos a úlceras gástricas. Já têm morrido alguns, com hemorragia interna provocada por uma úlcera.
Quem está a investigar esta doença misteriosa é o dr. Williams, o que ajudou a Inês. É um grande estudioso dos furões.

MHZ

Enviado: quinta abr 01, 2004 8:24 pm
por lmv
Pois, o que o veterinário disse foi "bem, vamos tentar salvar o bichinho", porque ele estava também confuso e não sabia o que fazer perante a situação e a rapidez do seu desenvolvimento. No entanto, a cortisona demonstrou-se eficaz e nessa mesma noite notou-se logo diferença.

Enviado: sábado abr 17, 2004 9:36 pm
por LordOfRings
:arrow: VIRAIS

:!:Influenza.
Quais são os sintomas da gripe nos ferrets?
No general, a gripe causa somente um mal suave nos ferrets. O animal afetado pode espirrar e ter uma secreção nasal clara , tossir (geralmente durante a noite), se tornar indiferente, ou ter febre, falta de apetite, diarréia e, raramente, vomitar. O animal pode também ter uma conjuntivite suave, com lacrimejamento límpido, e ficar sensível à luz. Os sintomas duraram geralmente de 1 a 2 semanas. Os filhotinhos têm geralmente sintomas mais fortes, e são mais propensos a desenvolverem infecções bacterianas secundárias.

Como é diagnosticada a gripe nos ferrets?
O exame médico físico, e o histórico de recentes exposições a um ser humano ou a um ferret com gripe sugerem a virose. Outras doenças, tais como o linfosarcoma, as infecções intestinais virais ou a cinomose canina no estágio inicial podem causar sintomas similares. Exames laboratoriais podem ser necessários para distinguir entre a gripe e estas outras doenças. Os ferrets com cinomose canina têm geralmente secreção ocular e nasal, que é branca ou amarela e mais grossa, tossem e espirram menos, têm uma temperatura mais elevada por um período de tempo mais longo, e finalmente, morrem.

Como é tratada a gripe nos ferrets?
Em general, a gripe nos ferrets se cura por si só, o que significa que o animal geralmente se recupera sem intervenção. O cuidado de apoio, no sentido de incentivar o ferret a comer e a beber, pode ser necessário, assim como, também, de manter a área em torno dos olhos e do focinho limpo. Antihistamínicos podem ser dados, se os sintomas se tornarem fortes. Desde que esta é uma infecção viral, os antibióticos não serão dados, a menos que houver uma infecção bacteriana secundária.

Como prevenir / impedir a gripe?
As pessoas expostas a, tendo sinais de, ou se recuperando da gripe, não deve segurar os ferrets. Se segurar for necessário, a pessoa deve usar uma máscara, e lavar bem as mãos antes e depois de lidar com o ferret. A vacinação não é recomendada.

Holly Frisby, DVM, MS, Departamento De Serviços Veterinários, Drs. Foster& Smith, Inc.

:!:Cinomose. É muito grave para o ferret, sendo que o óbito ocorre em 100% dos casos. Os sintomas são os mesmos apresentados em cães, com acometimento respiratório, gastro-entérico e do sistema nervoso. A hiperqueratose que aparece em alguns cães acometidos pela cinomose também pode aparecer nos ferrets. O vírus da cinomose é um RNA-paramixovírus grande, podendo ser transmitido aos ferrets diretamente dos animais afetados de qualquer espécie e através do contato com fomites (como sapatos, roupas). O período de incubação do vírus é de 7 a 10 dias, no entanto, pode demorar até 21 dias.
Para que você, o proprietário do ferret, possa identificar se seu bichinho está com o vírus da cinomose, alguns sinais podem ser notados:

• No início, o único sinal é uma conjuntivite suave uni ou bilateral (em um dos olhos ou os dois);
• Com o passar do tempo, a doença vai progredindo e os sinais incluem uma febre alta (superior a 40°C), falta de apetite, e secreção nasocular abundante.
• Os sinais mais severos incluem distúrbios do sistema nervoso central (como por exemplo descoordenação) diarréia e grande depressão.
Mas nunca se esqueça que o melhor diagnóstico será feito por um médico veterinário especializado.
Infelizmente não existe nenhum tratamento para a cinomose, recomenda-se a eutanásia em todos os casos.

Tratamento:
1ª dose - 6ª semana de vida;
2ª dose - 10ª semana;
3ª dose - 14ª semana;
4ª dose - 18ª semana + a primeira dose da vacina contra raiva

Por Dra. Renata Esteves - São Paulo - SP

:!: Raiva. Os ferrets são sensíveis à raiva, mas é uma doença rara nesta espécie, comparada aos cães e especialmente aos gatos. Parte da razão disso é uma resistência inata à raiva. A ocorrência da raiva em animais selvagens proximamente relacionados, como a doninha e o visom, é muito baixa. Os ferrets têm uma pele muito grossa e resistente, e não todas as mordidas irão penetrar. Para que o vírus da raiva seja transmitido, a pele deve ser rasgada e a ferida contaminada com a saliva do animal raivoso. Houve menos de 20 casos de raiva em ferrets confirmados nos EUA desde 1958; diversos destes foram associados à vacinação do animal com uma vacina viva não aprovada para ferrets. Nunca foi relatado o fato de um ser humano ter contraído raiva de um ferret.
Até 1992, não havia nenhuma vacina anti-rábica aprovada para ferrets. A vacina anti-rábica agora qualificada para ferrets, Eira, é um vírus morto que não pode causar a raiva. É chamada de vacina-de-3-anos, porque os cães e os gatos requerem a vacinação somente a cada 3 anos. Entretanto, os ferrets devem ser vacinados anualmente. As vacinas anti-rábicas recombinadas estão também disponíveis para cães e gatos mas, até agora, não são aprovadas para o uso em ferrets. Os filhotinhos de ferret, nascidos de uma fêmea vacinada, adquirirão imunidade passiva de seu colostro, o qual os protegerá até que tenham ao menos 9 ou 10 semanas de idade.
A vacina anti-rábica deve ser administrada quando os filhotes alcançam 12 semanas de idade, e não antes. Mesmo os ferrets confinados a uma casa, ou a um apartamento, devem ter um reforço a cada ano. Pelo fato de a raiva ser uma doença altamente fatal em todos os animais, incluindo o homem, a vacinação anti-rábica é tanto para a sua própria proteção quanto à do animal. Os ferrets que vivem fora de casa ficam sem observação na maior parte do tempo. Embora animais grandes, tais como os "racoons" (animal parecido com o guaxinim) ou raposas, seriam percebidos ao atacar um ferret numa gaiola, um morcego poderia passar pelas grades e morder o ferret sem alguém se dar conta disso. Na maior parte da América do Norte, a raiva em morcegos é rara, mas não há nenhuma área onde você pode ter certeza absoluta de que os morcegos estão livres da raiva. Esta é uma das várias boas razões para não abrigar os ferrets fora de casa.
A "American Veterinary Medical Association" (Associação Médica Veterinária Americana) alista o ferret na mesma categoria que os cães e os gatos, isto é, ao invés de eutanásia imediata e teste de raiva, caso um ferret vacinado morder ou arranhar alguém, o animal pode ficar em quarentena por 10 dias. Entretanto, as autoridades locais necessariamente não sabem disso ou não concordam com esta decisão e continuam a realizar suas próprias políticas. Alguns estados e algumas cidades dentro dos estados categorizam os ferrets como animais selvagens, embora não o sejam, nem nunca foram, animais selvagens. Nestas áreas, um ferret que morde alguém, mesmo de modo inocente, e mesmo que tenha sido ou não vacinado, será submetido a um teste de raiva. Infelizmente, o único teste de raiva requer matar o animal e remover seu cérebro. Centenas de ferrets foram mortos e testados, e somente alguns que estavam vagueando em áreas rurais por períodos de tempo desconhecidos foram positivos. A melhor maneira para evitar ter seu animal de estimação envolvido em um incidente de mordida é não permitir que desconhecidos, ou até mesmo amigos, mexam com ele.

:!: Doença Aleutiana (Anemia). A anemia não é uma doença em si, mas uma condição relativamente comum nos ferrets, associada com um número de doenças em que há um número mais baixo do que o normal de glóbulos vermelhos no sangue. Isto pode ocorrer se houver uma perda aumentada ou diminuição da produção de glóbulos vermelhos. As anemias são freqüentemente classificadas como regenerativas contra não regenerativas. Nas anemias regenerativas, há sinais de que o corpo reconheceu a condição anêmica e está tentando responder, produzindo mais glóbulos vermelhos. Em anemias não regenerativas, os testes de laboratório indicam que o tutano do osso não está respondendo aos níveis diminuídos de glóbulos vermelhos.

O que causa a anemia?
As circunstâncias associadas com as anemias regenerativas, causadas por uma perda aumentada ou a destruição de glóbulos vermelhos, incluem:

- Doença de Aleutian
- Corpo estranho no trato gastrointestinal
- Infestação grave de pulgas
- Deficiência nas plaquetas do sangue
- Traumas
- Hiperesplenismo
- Toxinas, por exemplo, o zinco

As circunstâncias associadas com as anemias não regenerativas, causadas por uma produção diminuída de glóbulos vermelhos, incluem:

- Hiperestrogenismo
- Deficiências nutricionais
- Câncer
- Doenças crônicas

Quais são os sintomas da anemia?
Os sinais que acompanham a anemia incluem geralmente:

- Apatia
- Fraqueza
- Membranas mucosas pálidas
- Perda de apetite

Fezes sanguinolentas, ou pretas (melena), podem ocorrer quando houver hemorragia no trato gastrointestinal, o que é comum na gastrite, infecções de Helicobactérias e corpos estranhos. Hemorragias na pele podem ocorrer quando há deficiência de plaquetas.
Como a anemia é diagnosticada?
Uma contagem completa do sangue (CBC) confirmará um diagnóstico de anemia. Esta é, entretanto, apenas uma parte do retrato. A causa da anemia deve ser verificada. Um exame médico físico ajudará a determinar se os parasitas, o câncer, os corpos estranhos ou o hiperestrogenismo estão presentes. Um histórico, incluindo a dieta, a exposição possível às doenças infecciosas ou à toxinas, e quais sintomas ocorreram, e quando, ajudará a determinar a causa da anemia. Em alguns exemplos, um trabalho adicional de laboratório, tal como um quadro químico ou uma biópsia da medula, pode ser indicado. Radiografias (raios-X), o ultra-som ou a cirurgia exploratória podem ser necessários para fazer um diagnóstico final.
Como a anemia é tratada?
Os ferrets com anemia serão tratados com cuidados de reforço, alimentação boa e, possivelmente, transfusões, se a anemia for grave. A causa subjacente da anemia, seja ela por causa de pulgas, trauma, um corpo estranho ou outra doença, também deve ser tratada

:!: Bacterianas. Enterites, gastrites (helicobacter), pneumonias, cistites e etc. Devem ser tratadas com antibióticos de acordo com o agente etiológico, além da medicação de suporte.

Doenças gerais. Os ferrets podem ser acometidos por sarna sarcóptica, otodécica, pulicilose, dermatites, doenças fúngicas e outras comuns aos cães e gatos. O prolapso de reto pode aparecer devido a uma alimentação inadequada. Deve-se manter a porção prolapsada limpa, descobrindo e corrigindo a causa. Em casos mais severos, a intervenção cirúrgica é indicada. A perda de pêlos, sem alopecia, pode ser considerada normal em estações mais quentes do ano. Porém, os ferrets costumam apresentar queda de pêlos devido ao stress.

:arrow: NEOPLASIAS

As neoplasias costumam acometer os ferrets entre 4 e 7 anos de idade. Os adenomas, insulinomas, linfomas e adenocarcinomas gástricos são os mais comuns.

:!: Insulinomas. Os tumores das células beta pancreáticas chegam a acometer 30% dos ferrets com mais de três anos. Observa-se letargia, depressão, olhar infinito, paresia posterior. O animal pode chegar ao coma com a progressão da doença. A hipersalivação e a náusea (fricção da boca com as patas) também podem aparecer.

Tratamento: por ser uma doença progressiva, exige monitoramento constante. A cirurgia de remoção é somente paliativa. Deve-se evitar alimentos com excesso de açúcar e administrar 1/8 a 1/4 de colher das de chá de levedura de cerveja a cada 12 horas. Para hipoglicemia: utilizar mel na gengiva e oferecer alimentação rica em proteínas.

:!: Parasitas Internos. Apesar de serem mais raros, os parasitas internos mais comuns são o Toxocara, o Dipilydium, e a Dirofilária. Sendo o seu tratamento o mesmo que o empregado em cães. A coccidiose também costuma acometer os ferrets. Procure um veterinário para prescrever o melhor vermífugo.

:arrow: Fisicas

CARDIOMIOPATIA DILATADA EM FURÕES

CARDIOMIOPATIA DILATADA é a doença cardíaca mais comum nos furões.
Por alguma razão, as células musculares do coração começam a morrer.
Em conseqüência, o coração enfraquece e deixa de bombear adequadamente.
A cada contração do coração, algum sangue permanece na câmara enquanto mais sangue entra.
Da mesma forma que a parede de um balão fica mais fina à medida que mais ar entra, a parede do coração começa a esticar e a ficar mais fina, e o tamanho do coração aumenta.
O coração fica ainda menos capaz de bombear e a doença progride.
À medida que o fluxo do sangue diminui, a parte líquida do sangue tende a escapar para fora dos vasos sangüíneos e a acumular no peito ou no abdômen.
Outro tipo, menos comum, de cardiomiopatia encontrada em furões é a chamada cardiomiopatia hipertrófica.
Nesta, o coração também aumenta mas porque as paredes do coração realmente ficam mais grossas.
A câmara do coração fica menor, e menos sangue pode ser bombeado.
Esta forma hipertrófica é tratada com medicamentos diferentes da forma dilatada.
Por isto é importante determinar qual o tipo da cardiomiopatia que o furão apresenta.

O QUE CAUSA A CARDIOMIOPATIA DILATADA?
A causa da cardiomiopatia dilatada em furões é desconhecida. Nos gatos, ela foi relacionada com a deficiência de taurina na dieta. Em cães, parece haver um componente genético, já que certas raças como Doberman Pinschers e Boxers têm incidência maior. O papel da nutrição e da genética no desenvolvimento da cardiomiopatia dilatada em furões ainda não foi determinado.

QUAIS SÃO OS SINAIS DA CARDIOMIOPATIA DILATADA?
Os furões que apresentam cardiomiopatia geralmente têm dois anos de idade ou mais. Eles desenvolvem uma velocidade respiratória mais acelerada e podem ter tosse. Quando os sinais aparecem, já houve bastante dano no coração. À medida que a doença progride, o furão pode pe diminuir o apetite, perder peso e ficar letárgico. Ascite (acumulação de líquido no abdômen) pode ocorrer, dando-lhe uma aparência barriguda. O líquido pode também acumular no peito, e tornar difícil a respiração.

COMO DIAGNOSTICAR A CARDIOMIOPATIA DILATADA?
Quando um furão apresenta os sinais acima, é possível que tenha uma doença cardíaca, apesar de a doença ser de difícil diagnose nos estágios iniciais. O veterinário pode ouvir um sussurro no coração. As radiografias (raio-x) mostrarão um coração aumentado e possivelmente líquido no peito e/ou no abdômen. Ultrassom também pode ser usado para visualizar o coração. Um teste especial chamado ecocardiografia pode ser necessário para confirmar o diagnóstico. Ele pode distinguir se o coração está aumentado em virtude do afinamento das paredes (forma dilatada) ou do engrossamento das paredes (forma hipertrófica). Um EKG pode ser feito para maior avaliação da saúde do coração. Freqüentemente se faz um exame de heartworm para verificar se a causa da doença cardíaca é uma infecção por heartworm. Exames laboratoriais básicos com a contagem sangüínea completa (CBC)e o painel químico serão realizados para verificar a existência de uma doença subjacente ou a contra-indicação de algum medicamento durante o tratamento.

COMO TRATAR A CARDIOMIOPATIA DILATADA?
O tratamento tem dois componentes. Um para diminuir o acúmulo de líquido e o outro para aumentar o fluxo de sangue e o oxigênio no corpo.
- DIMINUIÇÃO DA ACUMULAÇÃO DE LÍQUIDO: Reduzir o sal na dieta do furão, para reduzir a quantidade de líquido produzidono peito e abdômen, apesar de alguns furões não gostarem dessa dieta. É importante não dar ao furão nenhuma comidinha, ou medicamentos herbais, ou suplementos contendo muito sal. Ele vai tomar um diurético, como Lasix, que auxiliará na remoção do líquido acumulado.
- AUMENTO DO FLUXO SANGÜÍNEO E OXIGÊNIO: Se o furão estiver com dificuldade respiratória, ele pode receber suplemento de oxigênio no início do tratamento.Pode tomar também bronquiodilatadores como aminofilina, para aliviar a dificuldade respiratória. Medicamentos como digoxina podem ser dados para aumentar a força das contrações do coração. Outros medicamentos como enalapril podem ser dados para dilatar os vasos sangüíneos, facilitando o bombeamento do sangue pelo coração.
É importante que os furões com cardiomiopatia dilatada não se estressem. Eles são mais propensos a insolação, portanto, controle cuidadosamente sua temperatura ambiente. Um furão com esta doença precisa ser mantido separado dos outros, para que possa repousar e comer adequadamente. Não o deixe se exercitar muito. Se ele estiver muito gordo, providencie uma dieta para emagrecer, orientada cuidadosamente pelo seu veterinário.
QUAIS SÃO OS PROGNÓSTICOS PARA UM FURÃO COM CARDIOMIOPATIA DILATADA
Se a doença for diagnosticada logo, e tratada adequadamente, os furões que a têm podem viver por vários meses e até por dois anos.

Basicamente espreitem isto e mais algumas coisas em

http://www.geocities.com/bunny_ferret/ferrets.html

http://www.ilovemyferret.com.br/framed. ... omas.shtml

http://pets.cosmo.com.br/info/ferrets/ferrets.shtml

http://www.afip.org/ferrets/dental/dentaldz.htm

http://www.animalexotico.com.br/md_cino ... rrets.html

Enviado: segunda jun 20, 2005 8:59 pm
por MHZ
Agora com este calor, é bom relembrar aos donos de furanitos que vivem em zonas consideradas atreitas a este mosquito. Falem com o vosso vet.

Enviado: sexta jul 08, 2005 1:42 am
por alexR
Ao ler este tópico surgiu-me uma duvida que nao tem muita importancia mas gostava de esclarecê-la: a doença que falam neste post é provocada por um vírus ou por um "verme"? :roll:
É que a doença que a moya falou (Dirofilariose Canina) é causada por um "verme" e nao por um vírus.
São doenças diferentes, ambas transmitidas por mosquitos?