Arca de Noé

No outro dia tinha as minhas duas pestolas soltas em cima da cama.
Enquanto a Jas se divertia a ir para o chão e a fugir de um lado para o outro, a medrosa da Shena preferia explorar o espaço que a rodeava em cima da cama e nas laterais.

Quando por fim consigo que a Jas se acalme um pouco para puder brincar com as duas - coisa que não teve muito sucesso, porque para a Jas era mais divertido descer para o chão do que ficar brincando com a "mammy" ou a irmã...

Assim que me centrei na Shena... Não sei o que lhe passou pela cabeça da bichana, o que é certo é que me ia cegando. Mordeu na palpera do olho... Infelizmente e sem pensar agi impulsivamente e dei-lhe uma palmada no focinho... Arrependo-me do que fiz, mas a dor e a sensação dos dentes da Shena a rasparem-me no olho e a puxar-me da palpera ainda é bem latente... Não desejo a ninguém... Desde esse dia a Shena anda mais calma e raramente morde... Mas as duas ganhamos para o susto... EU porque não estava à espera da dentada no olho e muito menos reagir tão automaticamente como o fiz.... E a Shena porque não se apercebeu porque foi castigada... Para não me esquecer do meu olho ter inchado (na palpera) e ficado com marca da dentadura).

Bom Vera, fica o aviso para os mais incautos...nada de encostar a cara a um furanito, enquanto se não tem confiança absoluta e mesmo assim...
Ainda bem que não passou de uma lição sem grandes consequências para si ou para a Shena...

MHZ Escreveu:Bom Vera, fica o aviso para os mais incautos...nada de encostar a cara a um furanito, enquanto se não tem confiança absoluta e mesmo assim...
Ainda bem que não passou de uma lição sem grandes consequências para si ou para a Shena...

Ai é que está!
A ultima vez que encostei a cara ao focnho de uma das minhas meninas, apanhei uma mordidela no lábio... Estava tão feliz por a Jas me estar a beijar que me distrai e acabei recebendo uma dentada no lábio.

No caso da Shena, estavamos brincando... uma espécie de "ao apanha" ela afastou-se um pouco de mim e quando veio saltou para cima e mordeu-me a palpera do olho...

Não foi por a ter "colado" a mim... foi o resultado de uma bincadeira... já tenho reparado que faz o mesmo com a Jas quando estão brincando... Para apróxima tenho que estar mais atenta e desviar o rosto no momento certo.

LOL arrependes-te de lhe ter dado uma palmada no focinho enquanto ela te mordia a palpebra??
Certo.... entao ta bem....

xtina_xm Escreveu:LOL arrependes-te de lhe ter dado uma palmada no focinho enquanto ela te mordia a palpebra??
Certo.... entao ta bem....

Não é uam questão de arrependimento ou não!!!
Até porque foi um acto impulsivo... Foi tão rápido que só me apercebi do que tinha feito quando a bichana ficou a olhar para mim com aquele olhar de censura...

O meu único arrependimento foi a força usada...Acho que dei com muita força...

Sou partidária do "castigo", quando devem ser castigados. E recompensados quando o devem ser... mas bolas! ao menos quando as devo castigar que seja um acto pensado e não por impulso...

Olhar de censura?? certo.......
Podendo parecer agressiva (coisa k n me considero e k kem me conhece tb n considera, nada msm alias!), sou da opiniao k uma palmada bem assente na altura certa so faz é bem, ker em animais ker em crianças, eu tb levei mtas e acho k n me fizeram mal nenhum! (note-se kd digo uma palmada bem assente, nada de arremeços nem postapes nem nada k passe o limite do bom censo!) Passo os dias a ver animais extremamente mimados k n sabem o k é ser repreendido e fazem o k bem entendem e os donos acomodam-se.
Nao estou a insinuar k os educas mal ou k nao os repreendes, so estou a dizer k se fosse eu nao me sentiria nada mal em ter dado um valente tabefe num furanito agarrado ao meu olho!!!
É so uma opiniao mas cada 1 é como é!
***

eu por acaso também já aprendi que não posso aproximar o focinho dele porque ataca sempre o meu nariz...o nero também já levou uma sapatadas nada de força até porque pa ele basta um toque no no focinho com dois dedos devagar que ele espirra e amua!

Experimente bufar-lhes no focinho, eles não gostam e evitam bater-lhes. Alguns furis são algo nervosos e podem reagir mal ao bater, sobretodo aqueles que já têm antecedentes de maus tratos.

Se são muito mimados e requerem a atenção do dono, ignorá-los por uns minutos também é uma boa hipotese.

Eu nessas coisa não sou nada didáctico! Não converso com elas para que entendam a asneira que fizeram.
A Li era muito agressiva quando veio para cá. Definitivamente não sabia lidar com pessoas e mordia muito, creio que por medo.

Ganhei a confiança de duas maneiras: conquistar o interesse dela; andar com ela enrolada num tecido de pelúcia onde ela mordia mas não magoava. Com isto ela desistiu e eu ganhei! A partir dai passamos a conviver com alguma estabilidade. No entanto, sempre que me mordia (tentou mesmo assim muito poucas vezes) levava mesmo no focinho, e notava-se que percebia a coisa. Hoje tenho plena confiança nela e ela em mim. Simplesmente não morde; nem a mim nem a ninguém! Só abre a boca para brincar e nem nisso se sente. É super cuidadosa. Estou sinceramente em crer que o problema foi na forma como foi tratada originalmente (ou mal tratada, desconheço completamente a forma mas tenho dúvidas sérias sobre os cuidados) e não no processo de educação depois de ter vindo para mim.

A filha, a Gwene, tem os genes "do feitio" quase todos do pai: tem ar plácido, confiante, gosta de colo e de vir ter com as pessoas mas, quando menos se espera (por exemplo quando esta a lamber), ai vai trinca e nada meiga! E se não dermos para trás continua indefinidamente até às ultimas consequências! Assim sendo, tem levado bons tabefes e fica com ar amuado a olhar para mim (normalmente deitada no colo) a medir forças e tenta reincidir. A menos que ela perceba que o "tabefe" é a sério mede sempre forças. Percebendo a coisa, desiste e deita-se a dormir, na mesma com ar de domínio. O pai é igualzinho!

Para que se entenda a diferença: as gatas não têm problema com a Li, deixam-a estar, passar e ate dormir perto. Da Gwenee têm medo, e quando dão o benefício da dúvida e a deixam chegar sorrateiramente perto (ela rasteja sem olhar de frente até chegar a elas) o resultado é sempre mau para as gatas, a avaliar pelos berros. Diria que é mesmo uma peste! É deliberadamente má e provocadora. Mas tem muita piada.

Moral da história: não tenho problema nenhuma em confiar na Li; penso duas vezes com desconfiança quando a Gwenee aparenta estar a ser meiga. Cara: sem problemas com a Li; até ao queixo com a outra. Nem pensar orelhas!

Umas boas sapatadas só lhe faz bem, apesar de só ficar ligeiramente afectada com o facto de ter desistir. Amua um pouco mas não dá parte fraca e só desiste quando percebe que estou furioso a sério. Mas não foge... deita-se com indiferença.

Claro que estou a falar dos momentos maus... também é muito nova e sem juízo. Fora isso é um espectáculo pois interage imenso com as pessoas. Apenas, a confiança e auto-confiança são de tal ordem que dá para tudo.

A Li tem bons genes, o Ferreirinha tinha genes enganadores. Vale a pena conservar os da Li. Na realidade notava-se mesmo muito bem na ninhada as diferenças de feitio. a Gwenee sempre foi uma das pestes arruaceiras. Os meus sobrinhos que o digam.

A técnica que uso para repreender passa por agarrar a pele do pescoço (vulgo cachaço) e sacudir um pouco. Com o meu furão mais novo 8 o félix) resulta bastante bem, embora por vezes pense que estou a brincar com ele

A técnica que uso para repreender passa por agarrar a pele do pescoço (vulgo cachaço) e sacudir um pouco. Com o meu furão mais novo (o félix) resulta bastante bem, embora por vezes pense que estou a brincar com ele

A "técnica" das mães quando querem castigar as crias, é pegá-los pelo cachaço e arrastá-los pelo chão.

Pois, isso funciona quando não são teimosos que nem portas! A Li fazia iso até aos dois meses (e eu tb faço, ainda agora). Mas com os machos, perto dos dois meses e meio, já não conseguia: além do tamanho (a Li é muito pequena), eram mesmo teimosos! Com um deles chegou a haver bulhas que começavam como brincadeira mas azedavam um pouco. E isto prolongava-se por quase uma horita. Com a filha que ficou... é só mesmo brincadeira, correria e soneca.