Arca de Noé

Boas, eu gostava de saber até que ponto a consanguinidade dos 2 furões no acasalamento vai determinar a saúde das crias.. ja li que podem viver menos tempo ou ser menos sociais. Certamente não é tão determinante assim certo? quero dizer, as diferenças são de facto visiveis e notórias?

De qualquer das maneiras em portugal os furões não são tantos como nos outros países certo? quase todos haverão de ter visavôs ou tetravôs comuns... Bem mas se for por aí, todos os animais hao de ter um antepassado comum, até mesmo nós.. por isso é melhor nao ir.

Em termos de irmandade directa, é importante para o futuro das suas crias se estes acasalarem?

A consanguinidade, na minha opinião, só deveria ser feita por alguém com bons conhecimentos de genética. Tem muitos inconvenientes, que não sei até que ponto cobrem as vantagens. E cruzar familiares, sem saber os antecedentes de ambos, a sua linha genética, doenças, taras, pode dar mau resultado.
Esse tipo de cruzamento, pode implicar que se ambos têm nos seus genes, problemas em relação a determinadas doenças, ou características, as crias virão reforçadas, no bom e no mau. Ou se ambos têm um problema “latente” (que necessita de um par para se manifestar) a consanguinidade poderá torná-lo visível
O que alguns criadores fazem para diminuir os inconvenientes, é cruzarem parentes mais distantes entre si.
Os furões americanos da Mashall, são um fruto dessa consanguinidade. Com o fito de conseguirem cores exóticas (mais procuradas e por conseguinte, melhor lucro) conseguiram furões realmente bonitos e mansos mas com muitos problemas quer de insulinomas, quer de linfomas quer de hiperplasia das glândulas adrenais, etc. reduzindo em muito a sua esperança de vida.