Antes de mais parabesn por este forum sobre PAs.
Toda a vida tive cães, rafeiros, mas excelentes guardas e protectores. O meu ultimo cachorro ( Lucky ) morreu antes de fazer um ano, envenenado.
Como sempre quis um PA um amigo vai trazer-me um do Brasil, de um criador de campeões desse pais.
gostaria de saber se posso depois registar o cachorro cá, e que riscos posso correr, uma vez que nao vou poder escolher pessoalmente.
Estou a pensar escolher uma femea.
Ricardo Encarnação
PA importado - que riscos?
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Última edição por jcsousa em quarta mai 19, 2004 7:19 pm, editado 1 vez no total.
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obrigada pela resposta rapida Jose Carlos.
Mas entretanto gostaria de saber mais umas coisas.
Se o meu amigo me trouxer o PA, este é puro de certeza, mas ele pode não ter tempo para tratar das papeladas. ora um cao puro não deixa de o ser por não ter papeis, certo?
Assim gostava de saber se he alguma maneira, tipo um exame por um veterenario ou assim, que possa determinar a pureza do cao, e poder depois regista-lo.
Mas entretanto gostaria de saber mais umas coisas.
Se o meu amigo me trouxer o PA, este é puro de certeza, mas ele pode não ter tempo para tratar das papeladas. ora um cao puro não deixa de o ser por não ter papeis, certo?
Assim gostava de saber se he alguma maneira, tipo um exame por um veterenario ou assim, que possa determinar a pureza do cao, e poder depois regista-lo.
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Última edição por jcsousa em quarta mai 19, 2004 7:20 pm, editado 1 vez no total.
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- Membro Júnior
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- Localização: LIRA : PA femea - 02/Set/2003
Entao isso quer dizer que não existe em Portugal pessoas competentes o bastante para verificar a pureza de uma raça. Cada vez mais me convenço que estamos do lado errado do mediterraneo. Isto parece mesmo 3º mundo.
Acreditamos num papel, mas não na analise efectiva do animal.
Quanto ao facto de poder ter um "rafeiro de raça" isso não m incomoda, só mesmo em caso d um dia querer vender uma ninhada.
Mas como não tou a pensar em negócio acho que o problema dos papeis não é relevante.
Obrigada mais uma vez pela resposta rápida

Acreditamos num papel, mas não na analise efectiva do animal.
Quanto ao facto de poder ter um "rafeiro de raça" isso não m incomoda, só mesmo em caso d um dia querer vender uma ninhada.
Mas como não tou a pensar em negócio acho que o problema dos papeis não é relevante.
Obrigada mais uma vez pela resposta rápida

Minha colega, há que ter algum cuidado com as palavras que proferimos.Entao isso quer dizer que não existe em Portugal pessoas competentes o bastante para verificar a pureza de uma raça. Cada vez mais me convenço que estamos do lado errado do mediterraneo. Isto parece mesmo 3º mundo.
Acreditamos num papel, mas não na analise efectiva do animal.
Quanto ao facto de poder ter um "rafeiro de raça" isso não m incomoda, só mesmo em caso d um dia querer vender uma ninhada.
Manter o RI para raças estrangeiras seria um incentivo ao BYB, que poderiam então, criar com cães sem papeis, cães cuja ascendencia era desconhecida.
Igualmente, de certeza que sabe, que um cão pode, fenotipicamente, ser parecido a um PA (inclusive, passar num exame de RI), mas nada ter a ver com a raça. Apenas, um acaso fez com que ele se parecesse com um PA, quando na verdade, e genotipicamente é tudo menos um PA. Tal realidade, iria se verificar caso o cão tivesse crias - crias essa que, pelo papeis seriam puras ...
Por isso, muito bem fez o CPC em eliminar esse tipo de exame.
Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
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Acho que o meu problema é que ainda acredito que as pessoas são todas honestas
! Estas atitudes de desconfiança generalizada ainda me faz confusão. Mas pelo que diz deve mesmo ser necessário.
Bem, resta-me esperar que o meu amigo tenha tempo para tratar das papeladas ( o que não deve ser facil para quem vai de ferias) e que possam ser aceites em Portugal..
Senão lá fico com um rafeiro...
Obrigada a todos pelos esclarecimentos

Bem, resta-me esperar que o meu amigo tenha tempo para tratar das papeladas ( o que não deve ser facil para quem vai de ferias) e que possam ser aceites em Portugal..
Senão lá fico com um rafeiro...

Obrigada a todos pelos esclarecimentos
O seu amigo não precsia de ter tempo para tratar de papeladas nenhumas.
Se for a um criador conceituado, este já terá registado a ninhada, pelo que a "papelada" está toda tratada. A única coisa que vai ser necessário, é deixar ao criador os seus contactos, que ele trata da emissão e do envio do Pedigree de xportação que tem de ser feito pelo CBKC (Confederação Brasileira de Kennel Clubes), a única reconhecida pela FCI (no Brasil há outras federações, mas não são reconhecidas). A única coisa que pode acontecer, é o criador pedir uma verba extra para estas despesas, que têm um valor insignificante.
O que o seu amigo precisa de ter tempo, é para visitar vários criadores e ver quais os que criam os cães nas melhores condições (e nem sempre muito espaço é sinónimo de boas condições, há também limpeza, alimentação, convivio com os humanos, etc), se fazem ou não o despiste da displasia, e, se os pedigrees são bons ou cheio de ilustres desconhecidos. É natural que ele não reconheça os nomes, mas saberá ler se há lá campeões do Clube (fazer um campeão do Brasil é facil, um grande campeão o um Campeão do Clube é mais dificil), cães com provas de trabalho, despiste de displasia em todas as gerações anteriores consultáveis, etc.
Se for a um criador conceituado, este já terá registado a ninhada, pelo que a "papelada" está toda tratada. A única coisa que vai ser necessário, é deixar ao criador os seus contactos, que ele trata da emissão e do envio do Pedigree de xportação que tem de ser feito pelo CBKC (Confederação Brasileira de Kennel Clubes), a única reconhecida pela FCI (no Brasil há outras federações, mas não são reconhecidas). A única coisa que pode acontecer, é o criador pedir uma verba extra para estas despesas, que têm um valor insignificante.
O que o seu amigo precisa de ter tempo, é para visitar vários criadores e ver quais os que criam os cães nas melhores condições (e nem sempre muito espaço é sinónimo de boas condições, há também limpeza, alimentação, convivio com os humanos, etc), se fazem ou não o despiste da displasia, e, se os pedigrees são bons ou cheio de ilustres desconhecidos. É natural que ele não reconheça os nomes, mas saberá ler se há lá campeões do Clube (fazer um campeão do Brasil é facil, um grande campeão o um Campeão do Clube é mais dificil), cães com provas de trabalho, despiste de displasia em todas as gerações anteriores consultáveis, etc.