Existem riscos e os animais ainda nãos e encontram imunizados. Não é aconselhável andar com cães nesse estado por todo o lado, nada impede que passeiem com eles ao colo ou em zonas onde saibam que não se encontram outros animais.
A questão não é só o encontro com outros animais e pessoas, mas também surgem muitas vezes os problemas porque os donos não têm capacidade de ter um animal.
Será um cachorro PA pouco asseado?
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<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
Olá José Carlos; mais uma vez aqui estou eu a contrapor a sua opinião, espero que não me leve a mal por isso, sendo que a minha própria, vale o que vale.
Diz José Carlos …….. Concordo em absoluto que há diferenças de temperamento entre cachorros de uma mesma ninhada, portadores de cargas genéticas similares. Mas então, e seguindo a sua linha de pensamento, estaríamos a falar de um cachorro com tendência para a submissão e não de um cachorro "perfeitamente equilibrado" e de uma reacção "perfeitamente normal", como você escreveu na sua 1ª mensagem...
José Carlos possivelmente poderá ser este um dos casos mas não só. O cachorro pode também ser perfeitamente equilibrado e a sua reacção, também ela ser perfeitamente normal. Pois é normal e vulgar a situação descrita pelo carasco acontecer com qualquer tipo de cachorro, mesmo nos mais temerários, pois na minha opinião até esses se vêem confrontados com inibições momentâneas, passageiras ou não consoante: o sitio, a causa e o momento. Situações de medo e de inibições aquando da conduta exploratória que você diz predominar sobre a noção de territorialidade e o sentido hierárquico, não são assim tão pouco vulgares como isso até pelo contrário, e quem já teve e criou cachorros já se terá certamente apercebido disso. As sensações e reacções de medo e de submissão não são só o apanágio dos cachorros tímidos e medrosos, também os valentes fazem mostra das mesmas sendo por isso mesmo, que os mesmos mostram ser equilibrados. Quem ao longo da vida não sentiu medo ou necessidade de se mostrar submisso sem por isso ser cobarde!?
Sendo que nos cães a submissão não desvirtua e não é forçosamente um desequilíbrio, pois se a mesma não existisse em todos eles (dependendo da ocasião e da circunstancias como é obvio) como iríamos nos conseguir que estes se submetessem aos nossos quereres e as nossas vontades, quando mais não fosse aquando da educação.
Diz José Carlos …….. Concordo em absoluto que há diferenças de temperamento entre cachorros de uma mesma ninhada, portadores de cargas genéticas similares. Mas então, e seguindo a sua linha de pensamento, estaríamos a falar de um cachorro com tendência para a submissão e não de um cachorro "perfeitamente equilibrado" e de uma reacção "perfeitamente normal", como você escreveu na sua 1ª mensagem...
José Carlos possivelmente poderá ser este um dos casos mas não só. O cachorro pode também ser perfeitamente equilibrado e a sua reacção, também ela ser perfeitamente normal. Pois é normal e vulgar a situação descrita pelo carasco acontecer com qualquer tipo de cachorro, mesmo nos mais temerários, pois na minha opinião até esses se vêem confrontados com inibições momentâneas, passageiras ou não consoante: o sitio, a causa e o momento. Situações de medo e de inibições aquando da conduta exploratória que você diz predominar sobre a noção de territorialidade e o sentido hierárquico, não são assim tão pouco vulgares como isso até pelo contrário, e quem já teve e criou cachorros já se terá certamente apercebido disso. As sensações e reacções de medo e de submissão não são só o apanágio dos cachorros tímidos e medrosos, também os valentes fazem mostra das mesmas sendo por isso mesmo, que os mesmos mostram ser equilibrados. Quem ao longo da vida não sentiu medo ou necessidade de se mostrar submisso sem por isso ser cobarde!?
Sendo que nos cães a submissão não desvirtua e não é forçosamente um desequilíbrio, pois se a mesma não existisse em todos eles (dependendo da ocasião e da circunstancias como é obvio) como iríamos nos conseguir que estes se submetessem aos nossos quereres e as nossas vontades, quando mais não fosse aquando da educação.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alemão - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
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Última edição por jcsousa em sexta mai 21, 2004 12:00 pm, editado 1 vez no total.
Ambientar o cachorro a lugares estranhos ao seu território é fundamental, na minha opinião. Pessoalmente acho que a partir das 6 semanas esse processo deve ser iniciado, tendo evidentemente em conta os lugares onde se leva o cachorro. Penso que, apesar de alguns riscos de contágio ( e daí a importância da escolha dos lugares) é fundamental aproveitar a fase de imprinting para submeter o cachorro ao maior nº possível de estímulos.fortaleza Escreveu: Ao ler tantas vezes no fórum dos cães que os donos, por recomendação dos vet., só começam a passear os seus cães na rua depois destes terem levadas as vacinas (4-4,5 meses), já me tinha surgido a dúvida então como se faz a sociabilização do cachorro se, inclusivamente, para que ele aprenda a orientar-se se deve levá-lo a passear (a pé) e voltar para casa sempre por caminhos diferentes até à data limite dos quatro meses?
Cumprimentos
José Carlos
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Olá fortalezafortaleza Escreveu: Ao ler tantas vezes no fórum dos cães que os donos, por recomendação dos vet., só começam a passear os seus cães na rua depois destes terem levadas as vacinas (4-4,5 meses), já me tinha surgido a dúvida então como se faz a sociabilização do cachorro se, inclusivamente, para que ele aprenda a orientar-se se deve levá-lo a passear (a pé) e voltar para casa sempre por caminhos diferentes até à data limite dos quatro meses?
É verdade que o facto de os cachorros irem para a rua antes de terem a última dose de reforço das vacinas é um risco dado , como diz o Vasco, ainda não estarem totalmente imunes. Mais grave dado que algumas das doenças que podem contrair são bastante graves. Porém os cachorros nessa fase precisam de sociabilização pelo que o desafio é tentar dar o máximo de sociabilização ao cachorro minimizando os riscos . Procurar passeá-lo em locais conhecidos não muito frequentado por outros cães , procurar a sua convivência com outros cachorros conhecidos limitando-se a possibilidade de agressão pelos outros cães ao cachorro de modo a não lhe provocar um trauma que terá repercussões no seu comportamento futuro. É importante que ele veja movimento , carros , pessoas e tenha contacto com as mesmas e claro está, com outros cães de preferência de confiança.
Relativamente á questão do carasco é normal que o cachorro se não sentir confiança na rua procure o seu ambiente onde se sinta confiante. Também não li há quanto tempo o amigo do carasco leva o cachorro á rua pois se é muito recente tem que se dar tempo ao cachorro para se ambientar.A paciência e a consistência na sociabilização do cachorro deverá vir a dar os seus frutos não podemos é esperar que seja " tiro e queda ".
Saudações
Jaime
Na minha zona, embora não haja muitos cães a passear pelas ruas (contam-se pelos dedos os que têm direito a passeio) muitos cachorros morrem com parvovirose. Não é exagero. Aliás, está agora a fazer um ano, que eu tenha conhecido no vet., devem ter morrido cerca de uma dezena. Todos eles pelo menos já com 1 dose de vacina. Eu própria segui o conselho da vet. com a Nina, já que espaço vedado para os meus cães circularem à vontade não me falta. Levava-a ao colo para a cidade somente no início pois um pa com três meses, além de pesado quer é ir para o chão brincar e explorar. Não é possível mantê-lo quieto ao colo. O resultado é que ela sem ser nada medrosa tem imenso medo de camionetas. Mesmo dentro do carro, fica aterrorizada quando ultrapassamos um camião. Estou absolutamente convencida que tal facto se deveu a ela, enquanto cachorra pequena, não ter tido o contacto suficiente com o movimento da cidade.CasadeAnaval Escreveu: Existem riscos e os animais ainda nãos e encontram imunizados. Não é aconselhável andar com cães nesse estado por todo o lado, nada impede que passeiem com eles ao colo ou em zonas onde saibam que não se encontram outros animais.
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Beijinhos,
Maria João
PS_ fortaleza é "clone" de mjoaomarques. Estou novamente com o meu comp. avariado roll
Boa noite a toda a gente, mais um assunto deveras pertinente este do periodo de socialização coincidir com o periodo de vacinação, realmente muitos vets dizem aos donos dos cachorros que eles não poderão sair á rua enquanto não possuirem as vacinas todas. Eu faço a seguinte pergunta, será melhor seguirmos o conselho do vet e arriscarmo-nos a vir a ter um cão com grandes falhas de socialização no futuro que se irá traduzir num adulto desiquilibrado sem poder sair com o dono a qq lado, pois será esse o resultado desta acção, ou pelo contrário corrermos alguns riscos controlados e fazer-mos uma boa socialização ao nosso cachorro para podermos ter um adulto capaz de nos acompanhar a qq lado?
O periodo de socialização vai sensivelmente das 7 semanas ás 12 semanas, findo este não mais se poderá voltar a faze-lo, o que não for feito nesta altura nunca mais o poderá ser, e isto traduz-se num risco enorme para quem tem um PA, pois um PA sem socialização será de certeza um cão com muitos problemas ao nivel do caracter.
Os riscos de sair á rua podem ser controlados se tivermos bom senso e soubermos quais as alturas em que o cachorro pode vaguear e explorar e quando não, os contactos com outros cães devem ser patrocinados pelo dono sempre com a preocupação de ser uma boa experiencia, se forem cães conhecidos e com aspecto cuidado, cães equilibrados, outros animais, carros, pessoas, ruidos, tudo o que irá fazer parte do mundo do cão qd adulto, penso que não irá haver problemas, com os meus cachorros sempre procedi assim e até á data não tive qq problema.
A socialização é uma etapa fundamental do crescimento do cachorro, desleixarmo-nos é na maioria dos casos condenar o nosso cachorro a um futuro complicado.
Luis
O periodo de socialização vai sensivelmente das 7 semanas ás 12 semanas, findo este não mais se poderá voltar a faze-lo, o que não for feito nesta altura nunca mais o poderá ser, e isto traduz-se num risco enorme para quem tem um PA, pois um PA sem socialização será de certeza um cão com muitos problemas ao nivel do caracter.
Os riscos de sair á rua podem ser controlados se tivermos bom senso e soubermos quais as alturas em que o cachorro pode vaguear e explorar e quando não, os contactos com outros cães devem ser patrocinados pelo dono sempre com a preocupação de ser uma boa experiencia, se forem cães conhecidos e com aspecto cuidado, cães equilibrados, outros animais, carros, pessoas, ruidos, tudo o que irá fazer parte do mundo do cão qd adulto, penso que não irá haver problemas, com os meus cachorros sempre procedi assim e até á data não tive qq problema.
A socialização é uma etapa fundamental do crescimento do cachorro, desleixarmo-nos é na maioria dos casos condenar o nosso cachorro a um futuro complicado.
Luis
Queria agradecer-vos a todos, em meu nome pessoal e no do meu amigo, a participação e a ajuda que nos prestaram ao elucidarem as nossas dúvidas.
Resta-me acrescentar que o Vítor teve alguma certeza ao deduzir que o cachorro era passeado só em Cidade e em locais por outros cães frequentados. Mais acrescento que, o mesmo tinha iniciado a suas saídas a pouco mais de 3 semanas, quando vos comuniquei a situação. O dito cachorro já na altura era e é extremamente sociável com todo tipo de pessoas e de animais. Sendo que o mesmo manteve sempre contactos com outros animais pertencentes aos amigos desse meu amigo. Pois os mesmos os levavam lá a casa, aquando das vistas a este. Mais acrescento que, o meu amigo nunca deixou anteriormente o cachorro sair a rua por via das doenças contagiosas. Este com medo de que algo acontecesse ao seu bichinho nessa altura; preferiu aguardar pela completa vacinação do seu animal, para só por volta dos 3 meses e meio sair então a rua com o dito cujo.
Mais uma vez o nosso obrigado.
Carasco.
Resta-me acrescentar que o Vítor teve alguma certeza ao deduzir que o cachorro era passeado só em Cidade e em locais por outros cães frequentados. Mais acrescento que, o mesmo tinha iniciado a suas saídas a pouco mais de 3 semanas, quando vos comuniquei a situação. O dito cachorro já na altura era e é extremamente sociável com todo tipo de pessoas e de animais. Sendo que o mesmo manteve sempre contactos com outros animais pertencentes aos amigos desse meu amigo. Pois os mesmos os levavam lá a casa, aquando das vistas a este. Mais acrescento que, o meu amigo nunca deixou anteriormente o cachorro sair a rua por via das doenças contagiosas. Este com medo de que algo acontecesse ao seu bichinho nessa altura; preferiu aguardar pela completa vacinação do seu animal, para só por volta dos 3 meses e meio sair então a rua com o dito cujo.
Mais uma vez o nosso obrigado.

Carasco.
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- Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm
E como é que consegue controlar uma contaminação ? Sabe o estado de saúde de animais que passaram há segundos no sitio onde está o seu cão ? hoje em dia duvido....
A forma mais adequada é a do boerboelfan
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