Boa Noite a todos os foristas,
JCSousa:
Continuo convencido que todos os cachorros, particularmente os médios, grandes e especialmente os gigantes, são "predispostos"...
Estou hoje ainda mais convencido, que o "ambiente", má nutrição, piso escorregadio e sobretudo exercício em excesso e de má qualidade, potencia o aparecimento da doença, porque ela está lá!...
Vitor:
No site aconselhado por VascoV, há uma série de entidades portuguesas que suponho serem reconhecidas pelos americanos!
Um abraço a todos e já agora parabéns a todos os que lutaram pelo PACP!
antónio pato do canil fontedasbicas
CPC e a displasia da anca... finalmente!!!
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Um vantagem é que somente os vets credenciados podem efectuar este exame..o que descarta logo os exames mal feitos aqui referidos...
A lista actualizada é..
MARIA GONCALVES
FACULDADE DE MEDICINA VETERINARIA
RUA GOMES FREIRE
LISBON, CODEX 1199
Phone: 011-351-1-35-22-595
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ANA PAULA ABREU
HOSPITAL VETERINARIO DE ALMADA
RUA NUNO ALVARES BOTELHO, 14-A
ALMADA, 2800-172
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CRISTINA MARIA DOS SANTOS ALVES
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RUA ALAGOA 26
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TRAV. SILVA PORTO 174
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MARIO MANUEL DINIS GINJA
HOSPITAL VETERINARIO-UTAD
UNIVERSIDADE
5000-911
VILA REAL,
Phone: 011-351-259-350-666
Fax: 011-351-259-350-480
A lista actualizada é..
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Boas noites, tanto quanto sei todos os cachorros nascem normais, desenvolvendo-se depois ou não o desgaste das articulações.
Li há já algum tempo um artigo americano em que pegaram em 50 ninhadas e dividiram as ninhadas ao meio, ficando metade sendo criadas em condições normais e a outra metade foi criada em transportadoras tendo só 4 horas de exercicio diário, o resto do tempo estavam fechados, ao fim de um ano radiografaram todos os exemplares e os cães criados normalmente apresentavam um indice de displasia muito superior aos outros que tiveram exercicio limitado, sendo estes irmãos dos primeiros, aliás a percentagem da displasia nos cachorros que tiveram exercicio limitado era creio eu de 1%.
Penso eu que isto prova que a displasia é muito mais ambiental do que genética.
Voltando ao caso de Jeck v. Noricum, radiografado com "C" e cruzado com cadelas tb com "C" resultou quase sempre com filhos "A" e aconteceu o contrário com Zamb v d Wienerau que apresentava grau "A" e a incidencia de displasia na sua progenie é muito superior á do Jeck.
No que se refere ao regulamento de displasia apresentado pelo CPC tenho a dizer que as reticencias que põe aos cães de grau "C" não têm razão de ser, porque para já é um regulamento novo e está em desacordo com o resto do mundo, ao ser novo deveria ser mais permissivo neste aspecto, ou então para praticamente excluir os Cs deveriam obrigar o despiste a todos os reprodutores, assim acho que só irá criar mais confusão num assunto que já de si é complicado de perceber e explicar.
Para finalizar acho que a idéia de só vets credenciados poderem radiografar é errada uma vez que a referida associação tanto quanto sei contactou com a generalidade dos vets, ou seja qq um poderá efectuar a radiografia, terá é que seguir os parametros exigidos, torna-se fácil porque assim qq pessoa em qq parte do país poderá faze-lo sem ter que se deslocar muito, dificil será controlar a fiabilidade das radiografias, mas acho que o tempo dirá se este regulamento valerá para alguma coisa ou não.
Cumprimentos,
Luis Carvalho
Li há já algum tempo um artigo americano em que pegaram em 50 ninhadas e dividiram as ninhadas ao meio, ficando metade sendo criadas em condições normais e a outra metade foi criada em transportadoras tendo só 4 horas de exercicio diário, o resto do tempo estavam fechados, ao fim de um ano radiografaram todos os exemplares e os cães criados normalmente apresentavam um indice de displasia muito superior aos outros que tiveram exercicio limitado, sendo estes irmãos dos primeiros, aliás a percentagem da displasia nos cachorros que tiveram exercicio limitado era creio eu de 1%.
Penso eu que isto prova que a displasia é muito mais ambiental do que genética.
Voltando ao caso de Jeck v. Noricum, radiografado com "C" e cruzado com cadelas tb com "C" resultou quase sempre com filhos "A" e aconteceu o contrário com Zamb v d Wienerau que apresentava grau "A" e a incidencia de displasia na sua progenie é muito superior á do Jeck.
No que se refere ao regulamento de displasia apresentado pelo CPC tenho a dizer que as reticencias que põe aos cães de grau "C" não têm razão de ser, porque para já é um regulamento novo e está em desacordo com o resto do mundo, ao ser novo deveria ser mais permissivo neste aspecto, ou então para praticamente excluir os Cs deveriam obrigar o despiste a todos os reprodutores, assim acho que só irá criar mais confusão num assunto que já de si é complicado de perceber e explicar.
Para finalizar acho que a idéia de só vets credenciados poderem radiografar é errada uma vez que a referida associação tanto quanto sei contactou com a generalidade dos vets, ou seja qq um poderá efectuar a radiografia, terá é que seguir os parametros exigidos, torna-se fácil porque assim qq pessoa em qq parte do país poderá faze-lo sem ter que se deslocar muito, dificil será controlar a fiabilidade das radiografias, mas acho que o tempo dirá se este regulamento valerá para alguma coisa ou não.
Cumprimentos,
Luis Carvalho
Para finalizar acho que a idéia de só vets credenciados poderem radiografar é errada uma vez que a referida associação tanto quanto sei contactou com a generalidade dos vets, ou seja qq um poderá efectuar a radiografia, terá é que seguir os parametros exigidos, torna-se fácil porque assim qq pessoa em qq parte do país poderá faze-lo sem ter que se deslocar muito, dificil será controlar a fiabilidade das radiografias, mas acho que o tempo dirá se este regulamento valerá para alguma coisa ou nãoBoas noites, tanto quanto sei todos os cachorros nascem normais, desenvolvendo-se depois ou não o desgaste das articulações.
Li há já algum tempo um artigo americano em que pegaram em 50 ninhadas e dividiram as ninhadas ao meio, ficando metade sendo criadas em condições normais e a outra metade foi criada em transportadoras tendo só 4 horas de exercicio diário, o resto do tempo estavam fechados, ao fim de um ano radiografaram todos os exemplares e os cães criados normalmente apresentavam um indice de displasia muito superior aos outros que tiveram exercicio limitado, sendo estes irmãos dos primeiros, aliás a percentagem da displasia nos cachorros que tiveram exercicio limitado era creio eu de 1%.
Penso eu que isto prova que a displasia é muito mais ambiental do que genética.
Eu penso é que mantendo os cães quase imobilizados (é a célebre teoria das crates) se cinsegue, obviamente, evitar o desgaste das articulações, uma vez que o cão tem uma actividade reduzida.
A questão é que um cão submetido a uma actividade normal só desenvolve displasia se tiver para isso predisposição genética. As condições ambientais para produzirem displasia num cachorro sem essa propensãoteriam que ser muito negativas e continuadas, sobretudo.
E é evidente que os cachorros nas cem normais do ponto de vista de artroses. Só a laxidão da articulação e a fraca cobertura acetabular é que vão dar origem, com o movimento, a artroses, mas isso realmente não pode ocorrer à nascença.
Pois, até pode ser e tem realmente a vantagem de evitar deslocações aos criadores. Mas também tem desvantagens - a colocação do cão para o rx exige alguma prática e competência, que alguns veterinários, pouco habituados a fazer despistes não possuem. E dando livre escolha aos criadores torna-se mais fácil a existencia de situações fraudulentas. É por isso que defendo uma credenciação de veterinários para o efeito, por parte do clube.Para finalizar acho que a idéia de só vets credenciados poderem radiografar é errada uma vez que a referida associação tanto quanto sei contactou com a generalidade dos vets, ou seja qq um poderá efectuar a radiografia, terá é que seguir os parametros exigidos, torna-se fácil porque assim qq pessoa em qq parte do país poderá faze-lo sem ter que se deslocar muito, dificil será controlar a fiabilidade das radiografias,
Cumprimentos
José Carlos
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Não posso estar mais de acordo, isto é como nos médicos uns são especialistas em ossos, outros em olhos, etc, os vets é algo igual, deviam ser indicados Vets especialistas na área e não um Vet de "Clinca Geral".Pois, até pode ser e tem realmente a vantagem de evitar deslocações aos criadores. Mas também tem desvantagens - a colocação do cão para o rx exige alguma prática e competência, que alguns veterinários, pouco habituados a fazer despistes não possuem. E dando livre escolha aos criadores torna-se mais fácil a existencia de situações fraudulentas. É por isso que defendo uma credenciação de veterinários para o efeito, por parte do clube
<p>Cumprimentos Caninos</p>
<p><strong>Do Pastor Dagala</strong></p>
<p> </p>
<p><strong>Do Pastor Dagala</strong></p>
<p> </p>
Penso que estamos a falar a nivel de CPC, até porque ao nivel do PACP não me posso pronunciar sozinho.
As experiencias valem o que valem, mas continuo convencido de que é muito mais influente o meio ambiente em que o cão cresce do que a propensão genética. Se virmos o que se passa com outras doenças genéticas, algumas delas embora os progenitores sejam portadores do gene não a transmitem para a progenie, porque não se poderá passar o mesmo com a displasia??
Quanto á questão dos vets, serem credenciados ou não, penso que ainda irá passar algum tempo, senão anos, até este regulamento entrar em vigor e controlar seja o que fôr, acho que para já é pa inglês vêr, depois logo se verá. O que eu não percebo é porque põe tantas reticencias nos graus "C", se o resto do mundo os admite para criação e já têm programas de displasia a funcionar á largos anos.
Volto a dizer que particularmente neste ponto o CPC meteu água, só que serão os criadores a arcar com as consequencias, senão vejamos o seguinte, se tiver uma ninhada em que um dos progenitores seja "C" o que acontecerá se um leigo no assunto me quiser comprar um cão e ao saber da displasia dos progenitores e vá ao site do CPC e lêr o regulamento de displasia, ficará de certeza sem vontade de adquirir o cachorro, uma vez que lá pode entender-se que se desaconselha a reprodução com esses graus, isto está errado.
Cumprimentos,
Luis Carvalho
As experiencias valem o que valem, mas continuo convencido de que é muito mais influente o meio ambiente em que o cão cresce do que a propensão genética. Se virmos o que se passa com outras doenças genéticas, algumas delas embora os progenitores sejam portadores do gene não a transmitem para a progenie, porque não se poderá passar o mesmo com a displasia??
Quanto á questão dos vets, serem credenciados ou não, penso que ainda irá passar algum tempo, senão anos, até este regulamento entrar em vigor e controlar seja o que fôr, acho que para já é pa inglês vêr, depois logo se verá. O que eu não percebo é porque põe tantas reticencias nos graus "C", se o resto do mundo os admite para criação e já têm programas de displasia a funcionar á largos anos.
Volto a dizer que particularmente neste ponto o CPC meteu água, só que serão os criadores a arcar com as consequencias, senão vejamos o seguinte, se tiver uma ninhada em que um dos progenitores seja "C" o que acontecerá se um leigo no assunto me quiser comprar um cão e ao saber da displasia dos progenitores e vá ao site do CPC e lêr o regulamento de displasia, ficará de certeza sem vontade de adquirir o cachorro, uma vez que lá pode entender-se que se desaconselha a reprodução com esses graus, isto está errado.
Cumprimentos,
Luis Carvalho
Penso que a certificação é dada pela frequência de um curso ou seminário sobre a técnica de despiste, não pode falar-se em especialidades, realmente, mas apenas em "especializaç~es.Não há especialistas em Portugal...quejm se intitula...fá-lo mal
Nem sempre é visível tão facilmente. É por isso que o proprietário pode requerer a repetição do exame se o resultado não lhe agradar. Conheço casos de exemplares classificados como a3 ou b (SV) e com repetição do exame alguns deram a1...Quanto À radiografia tirada, se fôr mal tirada isso é visível e não será aceite, como é lógico.
Se estes erros sucedem com vets credenciados por clubes de raça com centenas de exames no curriculo, este tipo de erros tornar-se-á inevitavelmente maior se for praticado por vets inexperientes. É por isso que defendo a certificação pelos clubes dos vets reconhecidos para o exame, desde que a escolha recaia, evidentemente, em indivíduos experientes e competentes.
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 1323
- Registado: terça set 20, 2005 10:08 am
Boa Tarde a todos os foristas,
Ao VascoV:
Especialistas ou não, os meus cães, são e serão sempre analisados por médico vet formado na UTAD e com doutoramento em ortopedia por Viena de Áustria. Por ironia quanto à palavra "especialista", não esquecer que o protocolo é com a APMVEspecialistas AC. Estou a "brincar"...
Ao Luís:
Outros factores, nomeadamente os ambientais, poderão fazer a diferença do Zamb para o Jeck... portanto penso que a displasia é um problema sério e que deverá ser tomado muito em conta quer pelo CPC(para todos os cães) e pelo PACP( para o PA em particular).
Ao JCSousa:
Concordo que o PACP, particularmente e aos seus associados, deveria indicar, vet's em que confiaria para os rx's.
A todos os foristas:
Deveria ser criada Base de Dados, no PACP, base essa que conteria toda a informação relativa à criação. Permitiria controlo das ninhadas e fiscalização dos progenitores. Que acham???
antónio pato do canil fontedasbicas
Ao VascoV:
Especialistas ou não, os meus cães, são e serão sempre analisados por médico vet formado na UTAD e com doutoramento em ortopedia por Viena de Áustria. Por ironia quanto à palavra "especialista", não esquecer que o protocolo é com a APMVEspecialistas AC. Estou a "brincar"...
Ao Luís:
Outros factores, nomeadamente os ambientais, poderão fazer a diferença do Zamb para o Jeck... portanto penso que a displasia é um problema sério e que deverá ser tomado muito em conta quer pelo CPC(para todos os cães) e pelo PACP( para o PA em particular).
Ao JCSousa:
Concordo que o PACP, particularmente e aos seus associados, deveria indicar, vet's em que confiaria para os rx's.
A todos os foristas:
Deveria ser criada Base de Dados, no PACP, base essa que conteria toda a informação relativa à criação. Permitiria controlo das ninhadas e fiscalização dos progenitores. Que acham???
antónio pato do canil fontedasbicas
Eu acho que o clube não poderá furtar-se a essa tarefa, uma vez que o controlo dos exemplares é uma das suas funções mais obvias. Por certo já se estará a trabalhar nesse sentido.Deveria ser criada Base de Dados, no PACP, base essa que conteria toda a informação relativa à criação. Permitiria controlo das ninhadas e fiscalização dos progenitores. Que acham???
Já quanto à utilização dessa base de dados para determinação do HD-Zuchtwert, penso que será extemporâneo, pois o cálculo tem em conta as classificações dos filhos quanto à HD, e está-se agora no princípio. O que não impede que a base de dados possa sewr criada prevendo essa utilização num futuro próximo.
Acho que o mais importante de momento (e já não é pouco...) seria a aplicação de regulamentos de criação e tatuagem, e neste último procurar que as tatuagens fossem reconhecidas nos paises da WUSV, para efeitos de participação em monográficas e cruzamentos, por exemplo. Se não são, nem há perspectivas disso a curto prazo, não vejo qual o interesse em tornar obrigatória desde já a tatuagem de cachorros...
Cumprimentos
José Carlos