Motivos pelas quais o PA em Portugal não sai da estaca zero?

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daktari
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segunda ago 06, 2007 6:14 pm

jcsousa Escreveu:Em resumo: confirma-se tudo o que eu disse.
Em resumo não se confirma tudo o que você disse e muito menos a forma como você o disse ou quis que se lhe acreditasse.

1º Eu nunca neguei a ninguém e muito menos a si que eu não tivesse sido suspenso.

2º Sempre insisti consigo para que relatasse os factos reais do que havia verdadeiramente sucedido coisa que você logo desde o inicio deste nosso debate mostrou não estar em medida de o conseguir fazer. Não vou estar aqui a relatar pontualmente as vezes, as situações e os casos em que do nosso debate o senhor mostrou possuir algumas lacunas quanto ao caso, sendo que para tal bastara a quem nos leu reler as suas tiradas. No entanto veja-se esta e cito:
jcsousa Escreveu:Espero não ter que me deslocar a Lisboa para verificar pessoalmente o processo
Aqui tem a prova do que eu sempre lhe afirmei, o seja fala por ouvir contar, esteve na reunião de assembleia-geral onde deste processo foi convidado a votar, e onde votou segundo afirmação por si aqui neste tópico tida, e mesmo assim, nem nessa altura se inteirou devidamente do processo ao que aqui se depreende desta sua afirmação por mim aqui citada.

3º Por duas vezes no mínimo coloquei o endereço de um outro tópico onde também eu já lá havia admitido ter sido eu suspenso, fazendo eu até por lá constar as verdadeiras razões da minha suspensão. Agora das duas uma ou simplesmente o senhor não leu o que eu lá tinha escrito ou então não entendeu, não sei, mas você disso saberá melhor do que eu.
Do que lhe acabo de dizer aqui neste post pode o senhor (se assim o entender) sempre ver se o endereço que se segue foi ou não por mim colocado neste tópico, basta-lhe compara-lo com os 2 anteriores aqui colocados em postes anteriores. O endereço é:
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=45060
Já agora veja também se do tal endereço aqui colocado não consta lá uma resposta minha feita ao diogocampos igualzinha a que eu em ultima analise do assunto aqui lhe coloquei.

4º Pois tal como o senhor pode observar se for reler tudo o que aqui se escreveu sendo que também os demais que nos lêem também o possam fazer, você acabara por se aperceber que o certo é que eu estive aqui sempre de boa fé para consigo nunca lhe neguei que não tivesse sido suspenso, mas sim pressionei-o e questionei-o de forma a obriga-lo a ir no sentido das respostas certas que me eram devidas e que a realidade dos factos estas atendessem. Sendo que o senhor e todos nós já vimos tem o dom de deturpar as coisas.

Tenha dó senhor José Carlos acabe lá com as suas intrujices e com as suas intrigas e já que diz não ter motivos para ter inveja de mim e até antes pelo contrário, vá lá então disfrutar dos seus cães como diz ser esse o seu objectivo e mantenha de mim a tal distância que diz querer de forma e para que afinal os outros foristas que o lêem não acabem também eles se convencendo do contrario. Cito:
jcsousa Escreveu: E já agora, os muitos comentários boçais que fez a meu respeito durante esta troca de posts são absolutamente ridículos: não vejo motivos para ter inveja de si, antes pelo contrário. Também já lhe disse que não tenho ambições a ter títulos ou cargos de nenhuma espécie no mundo do PA. Limito-me apenas a disfrutar dos meus cães, e isso para mim é suficiente. De si quero apenas distância e que não me chateie
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<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
jcsousa
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segunda ago 06, 2007 7:55 pm

Vou-lhe responder por ultima vez porque você continua a desvirtuar as coisas.

1 - o processo disciplinar que lhe foi movido pelo clube deveu-se à existência de um certificado de displasia falsificado. Não negará isso.

2 - a decisão sancionatória foi de seis meses, atendendo a que você não tinha antecedentes de ilicitudes no clube, conforme consta do comunicado que aqui transcreveu.

No entanto no mesmo comunicado também diz:
Com tal comportamento, o arguido violou de forma grave as suas obrigações como associado desrespeitando frontalmente tais obrigações e tornando assim praticamente impossível a manutenção da qualidade de associado
Que eu saiba isto quer dizer que o delito por si cometido justificava até a sua expulsão do clube, apenas não se tendo chegado a esse ponto dada a inexistência de ilícitos anteriores, o que, num clube tão recente, até não é nada de especial, mas enfim...

3 - também já por si foi aqui reconhecido que não recorreu da suspensão. Os processos, sr. Vitor Oliveira, têm normas próprias, e se a pena era injusta no seu entender, impunha-se que esgotasse todas as vias para provar a sua inocência, e deveria ter imposto recurso, uma vez que esta decisão não é abonatória do seu bom nome.

Portanto foi isto que eu referi, e até pormenorizei, mas a seu pedido. Não percebo como você vem falar de intrujices e intrigas quando apenas refiro os dados objectivos de um processo que está arquivado no clube.

Diz o senhor que interpôs uma acção em tribunal contra o clube. Tenho as minhas dúvidas que o tenha feito, mas não há nada como esperar para ver se essa acção se concretiza. Esperemos, pois.

O sr. tem o mau hábito de considerar que é sempre uma vítima da sociedade, que é tão bom que todos lhe têm inveja, e a inveja é tanta que o perseguem sempre com manobras obscuras no intuito de o prejudicar. Anda sempre a pedir provas aos outros, mas nunca o vi provar essa sua teoria... como diria você, tem provas dessa famosa cabala contra si? Se não tem deixe-se estar caladinho.

Finalmente quero lembrar-lhe que todo este intercâmbio de posts foi motivado por si e apenas lhe respondi com base num processo que se encontra arquivado no clube, portanto apenas referi coisas objectivas.

Você diz ainda que tem provas indesmentíveis que comprovam a sua inocência. Se as tem, devia tê-las apresentado no decorrer do processo e não andar aqui a propagandeá-las. Acha mesmo que alguém vai estar interessado em contactá-lo pessoalmente para tal efeito? Esse é mais um sintoma da sua megalomania...

Finalmente, a questão não é saber se o seu cão tem o certificado de isenção de displasia, a questão é saber se esse certificado é posterior ao que foi enviado ao clube falsificado e motivou a sua suspensão... porque se é posterior você não podia saber que esse exemplar não era displásico na altura da emissão do certificado de cobrição referido.

Emfim, não tenha dúvidas que continuo a disfrutar diàriamente dos meus cães, o que não me impede de lhe responder sempre que ache necessário. E até me permito retribuir-lhe o conselho: dedique-se o sr. Vitor Oliveira a acabar aquele famoso texto que aqui pôs e retirou depois, que pelo que vi se insere na linha daqueles a que já nos habituou - completamente intragáveis, muito desactualizados e sobretudo cheios de erros de ortografia e sintaxe, quando não são cópias que você aqui coloca sem citar a fonte.

José Carlos
daktari
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segunda ago 06, 2007 8:44 pm

jcsousa Escreveu:Vou-lhe responder por ultima vez porque você continua a desvirtuar as coisas.

1 - o processo disciplinar que lhe foi movido pelo clube deveu-se à existência de um certificado de displasia falsificado. Não negará isso.

2 - a decisão sancionatória foi de seis meses, atendendo a que você não tinha antecedentes de ilicitudes no clube, conforme consta do comunicado que aqui transcreveu.

No entanto no mesmo comunicado também diz:
Com tal comportamento, o arguido violou de forma grave as suas obrigações como associado desrespeitando frontalmente tais obrigações e tornando assim praticamente impossível a manutenção da qualidade de associado
Que eu saiba isto quer dizer que o delito por si cometido justificava até a sua expulsão do clube, apenas não se tendo chegado a esse ponto dada a inexistência de ilícitos anteriores, o que, num clube tão recente, até não é nada de especial, mas enfim...

3 - também já por si foi aqui reconhecido que não recorreu da suspensão. Os processos, sr. Vitor Oliveira, têm normas próprias, e se a pena era injusta no seu entender, impunha-se que esgotasse todas as vias para provar a sua inocência, e deveria ter imposto recurso, uma vez que esta decisão não é abonatória do seu bom nome.

Portanto foi isto que eu referi, e até pormenorizei, mas a seu pedido. Não percebo como você vem falar de intrujices e intrigas quando apenas refiro os dados objectivos de um processo que está arquivado no clube.

Diz o senhor que interpôs uma acção em tribunal contra o clube. Tenho as minhas dúvidas que o tenha feito, mas não há nada como esperar para ver se essa acção se concretiza. Esperemos, pois.

O sr. tem o mau hábito de considerar que é sempre uma vítima da sociedade, que é tão bom que todos lhe têm inveja, e a inveja é tanta que o perseguem sempre com manobras obscuras no intuito de o prejudicar. Anda sempre a pedir provas aos outros, mas nunca o vi provar essa sua teoria... como diria você, tem provas dessa famosa cabala contra si? Se não tem deixe-se estar caladinho.

Finalmente quero lembrar-lhe que todo este intercâmbio de posts foi motivado por si e apenas lhe respondi com base num processo que se encontra arquivado no clube, portanto apenas referi coisas objectivas.

Você diz ainda que tem provas indesmentíveis que comprovam a sua inocência. Se as tem, devia tê-las apresentado no decorrer do processo e não andar aqui a propagandeá-las. Acha mesmo que alguém vai estar interessado em contactá-lo pessoalmente para tal efeito? Esse é mais um sintoma da sua megalomania...

Finalmente, a questão não é saber se o seu cão tem o certificado de isenção de displasia, a questão é saber se esse certificado é posterior ao que foi enviado ao clube falsificado e motivou a sua suspensão... porque se é posterior você não podia saber que esse exemplar não era displásico na altura da emissão do certificado de cobrição referido.

Emfim, não tenha dúvidas que continuo a disfrutar diàriamente dos meus cães, o que não me impede de lhe responder sempre que ache necessário. E até me permito retribuir-lhe o conselho: dedique-se o sr. Vitor Oliveira a acabar aquele famoso texto que aqui pôs e retirou depois, que pelo que vi se insere na linha daqueles a que já nos habituou - completamente intragáveis, muito desactualizados e sobretudo cheios de erros de ortografia e sintaxe, quando não são cópias que você aqui coloca sem citar a fonte.

José Carlos
Desculpe não vou aqui continuar a partir pedra consigo, e perder mais tempo do que aquele que já perdi até porque do assunto já disse e falei o que tinha a dizer. Já vi que do assunto nada adianta continuar a responder-lhe ou a dar-lhe trocou. Teima em não querer perceber problema seu. Agora pode ter certezas porem que eu não vou estar para aqui a massar mais a quem disto tudo certamente já entendeu a questão melhor do que você. Pois creio que todos os que nos leram ou venham a ler certamente já devam nesta altura do campeonato ter percebido do que aqui se trata, todos menos você pelo que aqui vejo escrito e por isso vou ter de encerrar estes debate antes que também a igual semelhança do que um outro forista lhe disse em tempos que não eu, e que com tudo também eu tenha de lhe chamar burro a si exelentissimo senhor JCSOUSA.
Tenho dito e passe bem!
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daktari
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terça ago 07, 2007 1:57 am

Voltando ao titulo do tópico.
Na minha opinião para além do que da abertura deste tópico eu referi.
Uma das razões pelas quais o PA estagna na estaca zero é o facto de em Portugal existirem poucos ou quase nenhuns exemplares da raça que ostentem Körung para que deles se lhes faça o devido uso na cria em Portugal. Assim como também o mesmo se possa dizer e ter em conta quanto existência de animais a serem preparados em vias de poderem passar no tal exame de Körung, pois o mesmos são poucos ou nenhuns. Pois como é certamente do conhecimento da maioria das pessoas ligadas a raça do cão de Pastor Alemão em Portugal ainda há pouca tradição nesse campo e neste sentido por parte dos criadores Portugueses. Até porque quando mais não fosse o clube de raça ainda só está oficialmente reconhecido na WUSV e por consequência na Alemanha ainda a relativamente pouco tempo, para que os criadores Portugueses e o clube disso tenham lançado mãos a obra. Pois clube o ainda não teve tempo de se estruturar devidamente para o efeito, tanto no que respeita a organização como no que a execução destas mesmas provas diz respeito. Ainda a bem pouco tempo e sendo que o assunto possa ainda não estar totalmente e definitivamente resolvido, os exames de rastreio a displasias não eram tidos em conta em Portugal por parte das entidades oficiais que por cá tem vindo a regular a criação dos cães. Sendo que o próprio clube prova também ele não ter ainda hoje grande desempenho na matéria. Para tal afirmação baseio-me sobre o facto de que este unicamente se limita a aceitar exames já feitos e tramitados através ou por outras entidades oficialmente reconhecidas para o efeito sem que este tenha disso prestado um qualquer contributo ou uma qualquer participação ou contribuição activa que o possa caracterizar como o responsável ou garante desses mesmos exames então concluídos. Disto tudo o clube de raça em Portugual não tem uma participação activa: tanto nos exames preliminares para a candidatura dos exemplares ao exame de körung ,como no e do próprio exame de körung em si. E muito menos ainda na tramitação para a devida oficialização e homologação junto da WUSV desses mesmos exames e dos documentos que os suportam ou os ostentam Assim sendo na minha opinião a maior dificuldade de momento existente em Portugal é a juventude do clube e a sua inexperiência, a falta de meios do mesmo que sustentem a execução e feitura das diversas provas necessárias a obterem-se para os nossos PAS de forma que estes uma vez preparados a essas provas preliminares possam: com as mesma serem apresentados a conclusão final das provas finais para a cria, ou seja ao Körung. Pois eu sou da opinião que os exames para a cria deveriam ser todos eles e a meu ver a semelhança do que lá fora acontece na maioria dos cães considerados de qualidade superior. E dai eu achar que o exame de Körung deva ser tido em Portugal como um exame essencial da praxe para a qualidade e para que a raça possa sair da estaca zero onde esta.
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jcsousa
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terça ago 07, 2007 5:51 pm

Pois creio que todos os que nos leram ou venham a ler certamente já devam nesta altura do campeonato ter percebido do que aqui se trata
Eu também estou certo disso...
também eu tenha de lhe chamar burro
Lá chegará, sr. Vitor Oliveira, lá chegará... em insultos é você especialista... só lhe peço é que não me chame falsário...
jcsousa
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terça ago 07, 2007 6:26 pm

Voltando também ao tema do tópico,direi que não me parece que a pouca afluencia a exposições seja a principal causa do atraso da raça em Portugal, ou antes, que face ao estado actual, uma grande participação nas exposições faça melhorar o nível médio da raça no nosso país.

Também não me parece que a existência de estruturas para possibilitar a realização de Kkl seja uma medida urgente para o mesmo efeito, embora seja, por si, positiva.

Na minha opinião (que já expressei atrás) o grande salto só se dará com a importação de reprodutores de valia reconhecida, equilibrados em termos de anatomia e carácter, já titulados em trabalho e estrutura. Dado o investimento que esse tipo de importação significa, penso que a melhor opção seria a importação em co-propriedade por dois ou mais criadores, como forma de diluir os custos.

Criar uma base sólida de reprodutoras em Portugal seria a garantia de que se poderia avançar mais rapidamente no sentido de melhorar o nível médio da raça a curto prazo.

Como também já disse antes, o PACP deveria assumir um papel decisivo e impulsionador no sentido de se criarem estruturas que, existindo essa base sólida de reprodutores, permitissem aos criadores desenvolver o mais adequadamente possível os seus exemplares.

Neste âmbito, seria fundamental promover a formação dos criadores e outros agentes do mundo do PA, designadamente através de:

- cursos de handling
- cursos sobre temas ligados à criação;
- seminários de trabalho;
- informação exaustiva sobre doenças e taras mais comuns na raça;
- preparação de figurantes e adestradores.

Para a prelecção destes cursos seriam convocadas personalidades de reconhecido mérito internacional, podendo os custos inerentes ser distribuidos pelos criadores participantes.

Noutra perspectiva, seria também importante dotar o país de uma rede de campos de trabalho onde pudessem ser postos em prática, com assessoramento adequado, os conhecimentos a que me referi antes, tornando, então sim, viável que os criadores preparassem convenientemente os seus exemplares para os vários tipos de provas que é normal fazer-se nos paises mais avançados. Uma vez mais o clube deveria incentivar a criação destas estruturas, apoiando, o melhor possível, as iniciativas dos seus associados.

Uma última palavra sobre a certificação da displasia através da OFA. É apenas possível particularmente e o pior de tudo é que a idade mínima para certificação dos exemplares é de 24 meses. Ora sabendo nós que a preparação de um exemplar, seja para provas de estrutura seja de trabalho, deve iniciar-se bastante cedo, convinha que o despiste fosse feito bastante mais cedo, evitando-se assim investir tempo e dinheiro no treino de animais sem saber se são ou não displásicos. A idade prevista na WUSV (12 meses) parece-me uma opção bastante mais razoável.

Cumprimentos

José Carlos
daktari
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terça ago 07, 2007 7:48 pm

Peterche Escreveu: Se por ventura quiser participar numa exposição ou prova, quais os requisitos para poder concorrer. Se me puderem explicar agradecia, talvez fosse a algumas.

Cumprimentos
Antes demais ter um exemplar do qual exista um registo de ascendências emitido pelas entidades competentes reconhecidas pela FCI e ao mesmo tempo pela WUSV também e de preferência assim dos seus clubes a esta ultima afiliados.
Seguidamente deve ter em conta a boa conformidade ao estalão da raça por parte do seu cão, de modo a não ir para os ringues de exposições fazer má figura. Certifique-se por exemplo que o mesmo não é monorquidio ou criptorquidio assim como também este não poderá ser prognata ou retrognata . Pois em qualquer um destes casos o exemplar ficar logo e categoricamente excluído. Uma vez tudo isto aqui citado garantido procure habituar o seu cão em deixar-se manipular por qualquer pessoa, sendo que o mesmo deva se mostra sociável para com as pessoas e os outros animais. Se até aqui você achar que o seu animal continua a preencher todos os requisitos então comece a habitua-lo a que o mesmo se deixe posicionar na posição na posição de stand ou estática e que nessa posição ele lá permaneça por bastante tempo sem dela ele tentar se furtar de modo a que o mesmo assim possa ser devidamente visto e apreciado pelo juízes que o irão avaliar. Deve ainda habituar o seu cão a caminhar ao trote e nos diferentes ritmos deste que geralmente lhe vão ser impostos por longas e duráveis minutos assim como nas distâncias a percorrer sem que deste ele troque o passo por um mais lento que é a marcha ou pelo galope que é do cão o passo mais rápido por ele alcançado, mas que para os efeitos das exposições e nos concursos a beleza este de nada nos serve e lhe vale. Se for para concursos ditos monográficas ou especializados da raça convém ainda habituar o seu animal a deflagração dos tiros de um revolver ,pelo que o animal por lá terá de os enfrentar. E para finalizar a parte do treino tem de habituar o seu bichinho ao Fuss ou trote rápido sem trela e ao lado do dono. Para estas ultimas provas aqui citadas como especiais da raça deve ainda o seu cão apresentar uma caderneta de provas trabalho que ateste que o mesmo a ele foi submetido e que das provas então exigidas ele passou-as com aproveitamento. Falta-me aqui acrescentar-lhe que ao dia e hora do concursos o exemplar deve se fazer acompanhar de toda a documentação que a ele se refere tal como registo de ascendência, livro de vacinas com as mesma perfeitamente em dia principalmente a da raiva. E caderneta de trabalho se o mesmo já a tiver alcançado.
Agora e para finalizar, sendo que se calhar devesse eu ter por aqui começado visto que para poder concorrer o seu animal deva de estar atempadamente e previamente inscrito ao concurso através de um formular que você terá de preencher com todos os dados de si disponíveis e que lá lhe são exigidos. Os formulários ou cupões de inscrição são geralmente obtidos junto das entidades que promovem as provas. Acho que de um modo geral não falte aqui mais nada que se lhe tenha de acrescentar.
Se continuar interessado emir as exposições e se delas participar , só me resta aqui desejar-lhe então boa sorte ou melhor ainda as 5 letras pois a quem digas que as mesmas dão sorte.
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Pastoreiro
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quarta ago 08, 2007 1:05 am

Fiquei com uma duvida aqui ou julgo que deve existir alguma confusão, pelo que me informei junto do clube ja ha algum tempo e ao que me foi dito que as leituras do Rx da displasia poderiam ser feitos de duas formas.

Pelas regras do CPC/FCI aos 12 meses e pela OFA aos 24 meses.

Desta duas formas existem algumas diferenças.

Pelo CPC este será averbado no LOP e reconhecido pela FCI

Pela OFA este será reconhecido pela WUSV inclusive para quem quiser fazer o Korung mas não será averbado no LOP, porque o CPC não o reconhece.

Ora o que me foi informado é que na deslocação que os representantes do clube irão fazer à Alemanha irão fazer todas as deligencias para que ao abrigo dos acordos entre a FCI e WUSV para se reconhecerem mutuamente, seja reconhecido tambem o RX feito atravez do protocolo do CPC.

Penso que até lá o melhor é fazermos pelas formas que temos disponiveis no momento.
Pastoreiro
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quarta ago 08, 2007 1:13 am

Esqueci-me de referir!

Eu já fiz pela OFA, obviamente porque o cão tinha mais de 24 meses, e devo dizer que foi rapido, demorou um mes e meio e alem do custo do serviço veterinario que muda conforme o local onde se faz o RX, gastei cerca de 40€ entre o pagamento e o custo da transferencia e pelo que me informei em Espanha é bastante mais caro para ir para a Alemanha, e o reconhecimento é o mesmo.
jcsousa
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O despiste pela OFA, com a idade de 24 meses, até permite uma análise mais realista dos rx, uma vez que em cães portadores isso significa ver aos 24 meses desgastes articulares que poderiam eventualmente não se manifestar aos 12.

O grande problema é que esperar pelos 24 meses significa estar a investir às cegas tempo e dinheiro em exemplares que poderão acusar displasia, não permitindo trabalhar os cães com confiança.

Isto significaria também que o Kkl e a "aptidão para criar" apenas poderiam ser conseguidos a partir dos 24 meses, portanto 6 meses mais tarde do que nos restantes países da WUSV.

Custa-me a perceber porque é que a tramitação do despiste não pode ser feita a partir dos 12 meses e no âmbito da WUSV, como acontece por exemplo aqui ao lado, em Espanha.

Dar 6 meses de vantagens aos outros clubes membros em nada vai contribuir para nos aproximarmos deles.

Cumprimentos

José Carlos
MDogster
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quarta ago 08, 2007 3:52 pm

jcsousa Escreveu: O grande problema é que esperar pelos 24 meses significa estar a investir às cegas tempo e dinheiro em exemplares que poderão acusar displasia, não permitindo trabalhar os cães com confiança.
Mas, recorrendo ao PennHIP, pode fazer o despiste a partir dos 4 meses.
Pastoreiro
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quarta ago 08, 2007 4:33 pm

Não conheço esse metodo.

Qual é a diferença?

É muito caro? Penso que o problema aqui é a obrigatoriadade de fazer o RX de uma forma reconhecida na Alemanha.

Agora se este metodo pode ser feito aos 4 meses para se saber se tem ou não esta o problema resolvido para se saber se vale a pena aguardar pelos 24 meses e continuar a investir em determinado exemplar ou não.

É claro que o valor da realização deste metodo tem de ser tido em conta.
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quarta ago 08, 2007 5:45 pm

Boa Tarde a todos os foristas....

in Site do PACP.....
"A Direcção do Pastor Alemão Clube de Portugal vem pedir a atenção, para todos os associados, para o Regulamento de Reprodução para exemplares nascidos a partir do dia 01-01-2005, nomeadamente na realização de RX de despiste de displasia da anca e respectiva homologação pelo CPC ou pela Orthopedic Foundation for Animals (OFA) e a participação em uma exposição organizada pelo PACP."
<p>Cumprimentos </p>
<p><strong>Ant&oacute;nio Pato</strong></p>
MDogster
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quarta ago 08, 2007 5:47 pm

Não sei preços, mas penso que não será muito mais caro do que o método "tradicional".

Pode ver aqui uma descrição sumária http://www.hospvetprincipal.pt/pennhip.htm e mais informação no site original http://www.pennhip.org/

Em relação à WUSV, também não lhe sei dizer qual a posição deles em relação ao método. Do ponto de vista da fiabilidade, não haveria nenhuma razão para não ser aceite...
daktari
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quarta ago 08, 2007 7:39 pm

jcsousa Escreveu:
Na minha opinião (que já expressei atrás) o grande salto só se dará com a importação de reprodutores de valia reconhecida, equilibrados em termos de anatomia e carácter, já titulados em trabalho e estrutura. Dado o investimento que esse tipo de importação significa, penso que a melhor opção seria a importação em co-propriedade por dois ou mais criadores, como forma de diluir os custos.
Na minha opinião não passa por aqui a verdadeira melhoria da raça. Isto atendendo e pelo que aqui se vê escrito assim como também o deixe entender, se suponha ou se possa supor estarmos a falar de reprodutores do sexo masculino, até porque se assim não fosse o autor do paragrafo aqui por mim referenciado teria também lá colocado a palavra reprodutoras como é obvio e com isso teria evitado por isso uma qualquer confusão do tipo e ao nivel do que estou a falar.
Pois não percebo qual é a necessidade de se importar reprodutores machos mesmo que de valia reconhecida, admitindo eu que esses até pudessem ser os VA da siegerschau alemã.
Visto dos mesmos e não só; qualquer criador poder (sem ter de os impotar) obter para as suas cadelas montas, a custo certamente bem menos elevados para o criador, enviando ele estas como é obvio para junto desses memos VAs para estas deles serem cobertas ficando esta operação até bem mais barata e cómoda para quem da mesma recorrer. Até porque no caso do cão não ser nosso temos sempre deste e ao dono deste que efectuar o respectivo pagamento da dita monta. Isto para não falarmos do facto de que no caso dos que para Portugal viessem e que a eles nós fossemos recorrer, ficaríamos sempre limitados no que a quantidade respeita para que deles se pudesse fazer a escolha acertada para as nossas cadelas. Sendo que de alguns deles, mesmo que de excelente qualidade, poderia acontecer haver incompatibilidade com as linhas de sangue por cá já existentes em alguns casos. Até mesmo e quanto mais não fosse, devido ao facto das características de que algumas das cadelas por cá estacionadas em Portugal pudessem fazer mostra, sendo que essas mesmas características podem até não se coadunarem com as dos machos importados aquando da cobertura dessas mesmas cadelas pelos citados machos
Pois o melhor mesmo é fazer-se as montas fora sem se ter de se recorrer ao machos da casa visto como já disse estes nem sempre mostrarem ser a melhor opção. Até porque todos os anos vão aparecendo lá fora novos auseleses assim como novos valores para a canicultura do PA, o que nos obrigaria a nós por isso a andar-mos constantemente a comprar cães podendo até deles por vezes não se lhe poder tirar o devido efeito e o total partindo do que se lhes ambicionava aquando da aquisição

Criar uma base sólida de reprodutoras em Portugal isso sim seria a garantia de que se poderia avançar mais rapidamente no sentido de melhorar o nível médio da raça a curto prazo. Pois para se obter uma base sólida de reprodutoras, na minha opinião acho que se deva aqui sim comprar cadelas lá fora, já feitas e com provas dadas quanto a reprodução das mesmas. Sendo que as mesmas para tal também devam de ostentar o facto de serem completas no que aos seus documentos diz respeito e por com isso devam estas terem um KKL de primeira e de preferência vitalício. Na minha opinião acho que destas se lhes deva ainda dar especial atenção ao grau de displasia que lá pelos documentos das mesmas está mencionado. Pois é sempre de preferir , e sendo que se tenha essa opção as cadelas que ostentam o grau de A- Normal ( tanto na anca como no cotovelo se possível como é obvio). Não quero com isto dizer que não se deva ter em conta as outra cadelas que dos outros dois grau manifestem, até bem pelo contrario, simplesmente eu quero aqui dizer que é preferível sempre que se possa e estando nós divididos entre duas cadelas que em ambas se manifestem as diferentes situações eu pessoalmente daria preferência a que ostentasse melhor condições relativamente ao seu relatório da displasia. No entanto e certo é que não só a displasia deva ser tomada e tida em conta, pois muitas outras coisas e factores devem de ser ponderados. Tais como os resultados de cria das mesmas, por elas obtidos para a cria e na cria. Níveis e resultados alcançados pelas crias destas últimas. Linhas de sangue de onde essas mesmas cadelas derivam. E até devemos saber e perguntar com quais dos machos nelas utilizados estas obtiveram os melhores resultados na cria para assim também nos sabermos como e com quem as cruzar na hora de também nos as utilizarmos. Pois como aqui se pode ler e depreender pelo que eu aqui escrevi as cadelas não vão poder serem muito jovens e é certamente que a maioria até vão ser cadelas já quase em reforma ou perto disso. Também estas não vão ser certamente nada baratas até por via dos valores com elas e por elas já demonstrados isso faça com que aquilo que eu aqui afirmo seja verdade. Mas também é certo e contudo que das mesmas temos uma série de garantias e de certezas com as quais vamos poder contar, podendo-se assim e com isso até vir a poupar-se dinheiro e tempo a posterior das mesmas e com as crias das mesmas. Pois uma série de imprevistos iram também certamente aqui e neste caso ficar de fora e dai eu dizer que se possa até poupar ou ganhar dinheiro contrariamente ao que de início e aquando da aquisição das ditas cadelas nos parecia ser muito caro.
Pois quem da minha opinião partilhar e assim o fizer vai se aperceber e ver que só ganhou com isso. Sendo que para que tal lhe aconteça seja ainda do mesmo necessário que este último saiba depois escolher de entre todos os produtos das referidas cadelas obtidos, os melhores para com estes e destes e a estes ele lhes possa também ele dar-lhes a devida continuidade e melhoria na qualidade até ali então alcançada.
Penso aqui e desta vez ter dito o essencial do que verdadeiramente faz falta em Portugal no PA e dos seus criadores para que raça possa avançar para o sucesso, sendo que isto só envolve a minha opinião como é óbvio.

PS: Se bem que já seja habitual da minha pessoa, e de há longa data a esta parte e por isso eu nem sequer deveria agora estar preocupado com a forma como eu escrevo. Mas visto aqui neste tópico alguém disso ter mencionado com algum tom irónico virado ao sarcasmo. Venho só agora e aqui pedir mil e uma desculpas pelas gralhas e pelo facto do meu Português ser tão rasca como aqui mais um vez se pode ver. Assim sendo pelo erros ortográficos e gramaticais assim como pela falta de pontuação ficam aqui as minhas humildes desculpas. No entanto e porque o dito senhor em tudo superior aos outros veio aqui me alertar só me resta dizer que os erros que aqui encontrarem deixem-nos por conta do excelentíssimo senhor doutor professor JCSOUSA para que ele de eles se encarregue de os corrigir se ele assim o quiser e se bem entender.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alem&atilde;o - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
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