A Leishmaniose

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WUSV
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quarta ago 15, 2007 1:41 am

Leishmaniose
É uma doença infecto-contagiosa que pode ser classificada como zoonose, pelo facto de ser transmissível dos animais ao homem e vice-versa, causada por um protozoário (Leishmania), que ataca algumas células sanguíneas. São várias as espécies desse grupo capazes de causar a doença, mas todas têm em comum o facto de necessitarem para se reproduzir e atingir a forma adulta, de um hospedeiro (mosquito) conhecido como Biriguis, Mosquito Palha, Mosquito Pólvora ou Cangalhinha. Eles possuem hábitos nocturnos, atacando suas vítimas para sugar sangue em geral no entardecer e começo da noite, e dessa picada transmitem para o hospedeiro (animal ou homem) a doença, que assume duas formas distintas: LEISHMANIOSE CUTÂNEA OU TEGUMENTAR e a LEISHMANIOSE VISCERAL (esta última a frequentemente encontrada entre os animais sensíveis como cão ou gato).
O mosquito hospedeiro ao sugar sangue de um animal (ou homem) infectado contamina-se e em seus intestinos e glândulas o protozoário se multiplica. Quando esses mosquitos posteriormente sugarem sangue de outro animal, injectam formas infectantes da Leishmania, a qual caindo na circulação sanguínea do novo hospedeiro, reproduz a doença.
O período de incubação (da picada até o aparecimento dos primeiros sintomas) varia de 10 a 25 dias, podendo, entretanto, chegar a 1 ano. Após esse período aparecem em geral feridas na pele do animal ou do homem infectado. Ocorre nessa fase a inflamação dos gânglios próximos a picada do mosquito. Nessa fase, a partir da análise do material colectado dos gânglios inflamados poderão ser encontradas formas infectantes do protozoário. O gânglio linfático inflamado necrosa, e assim lesado acaba por vir o furo para expulsar esse material purulento, ficando em seu local uma úlcera. Nessa fase a doença é facilmente diagnosticável pela exibição de úlceras cutâneas características.
Na forma cutânea, a doença assume formas não ulcerosas. A evolução dela sem tratamento adequado, leva a lesões graves e deformantes. Na forma visceral, as lesões sendo internas, principalmente no baço, se traduzem por aumento do volume desse órgão, além de febre e dor abdominal. Sua evolução também leva a um aumento de volume do fígado.
A mais eficiente medida de prevenção dessa doença é o combate ao mosquito hospedeiro, impedindo-o de se multiplicar. Essa medida é possível com a aplicação de insecticidas em seus criatórios. Faz-se o isolamento dos animais (ou homem) enfermos, ou seu tratamento quando possível.
O diagnóstico dessa doença é possível mediante um teste que consiste numa simples reacção alérgica, mas existem alguns sinais clínicos que podem ajudar:
- emagrecimento acentuado e abatimento;
- atrofia muscular;
- hipertermia cíclica;
- anemia;
- queda do pêlo, especialmente na cabeça e parte inferior do tórax e cauda, acompanhada de um espessamento da pele;
- crescimento expressivo das unhas.
Quanto ao tratamento dos animais infectados a vacinação não é empregada dada a dificuldade de tratamento eficiente dos animais infectados, e de reacções secundárias graves quando o tratamento é tentado. É prescrito o sacrifício dos animais enfermos com o objectivo de assim impedir o contágio humano.
Quanto à vacinação preventiva (dos animais), existem opiniões conflituantes entre os veterinários no que diz respeito a uma efectiva protecção.
Pessoas infectadas com o parasita devem ser obrigatoriamente isoladas em local apropriado, a fim de interromper a cadeia evolutiva do protozoário.
cinoalves
Membro
Mensagens: 192
Registado: quarta dez 01, 2004 6:55 pm
Localização: cão, gato

sábado set 15, 2007 3:28 pm

Atenção
que o contágio não é transmissível do cão para o homem.
E esta doença no HOMEM é pouco conhecida ou rara à poucos casos conhecidos.

A transmissão só é feita através do mosquito fêmea

Devido a esta doença ser incurável se tornar importante que o habitat do nosso cão esteja sempre seca pois a humidade atrai os malditos mosquitos.
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