Arca de Noé

Bom dia a todos, é com grande satisfação que encontro este fórum
Onde se fala da raça “Cão de Pastor Alemão”
Como criador da raça gostaria de poder contribuir para a evolução da mesma em Portugal ainda que não seja fácil.
Tenho muita pena de não ter localizado á mais tempo este fórum, pois será de extrema importância na ajuda de todos quantos querem o bem da raça.
Gostaria de perguntar a todos os que utilizam este fórum e são amantes da raça
Quais seriam as primeira coisas a alterar em Portugal, para o desenvolvimento da raça.

Boa tarde

No meu ponto de vista a entrada da Apcpa para a Wusv accaretaria uma enormidade de mudanças que respondem a sua pergunta.
Entre elas uma criteriosa selecção da "produção" visando sempre a melhor qualidade. VocÊ saberá de certeza que ainda se cria muito "em cima do joelho" neste país. E seria nesse aspecto que se poderiam ver melhorias.
Ainda se faz muita coisa errada por ca.
Falo-lhe não como criador , porque não o sou , mas como possuidor dum PA.
No meu caso sinto-me bastante satisfeito!!! MAs reconheço que haverá muito para mudar até que se consiga chegar a um nível superiormente aceitavel.

Cumprimentos
Hugo

...

Na minha opinião, seria óptimo que a APCPA (depois da aderência à WUSV) pudesse publicitar o seu trabalho a um público generalista de modo a que as pessoas que querem adquirir um pa soubessem que deveriam seguir a lista de criadores fornecido por ela.

jcsousa Escreveu: Estou de acordo com o Hugo, mas, como já aludi noutro tópico, o facto de a APCPA aderir à Wusv e seguir as suas normas de criação e tatuagem não resolveria totalmente o problema, embora fosse um importante passo em frente,

Por curiosidade, defende a tatuagem face à chipagem ? E se sim, porquê ?

...

Eu ainda sou partidário do chip, mas tive uma péssima experiência com o SIRA, quando quis identificar no verão uns cães abandonados, recebi a resposta que a funcionária que mexia com a base de dados se encontrava de férias .

Para variar, a falha é humana .

...

:!: :?:

Quanto ao método de identificação, eu continuo a ser a favor da chipagem. Não percebo porque é que há-de estar a sujeitar o cachorro a uma anestesia geral quando há outro método igualmente eficaz. Quanto aos argumentos do JCSousa, sim realmente não é logo visível mas as tatuagens que eu tenho visto são tão sumidas (ou tão mal feitas, não sei)que leva mais tempo a decifrá-las do que a fazer a leitura do chip. E depois o aparelhómetro não é assim tão grande que seja desagradável andar com ele de um lado para o outro. E provavelmente também trabalhará a pilhas (não sei). Por isso inconveniente acho que só se fôr pelo preço.

Quanto ao facto de o SIRA estar a funcionar mal, quem é que nos garante, caso a situação do Vasco tivesse sido com um animal tatuado, que a capacidade de resposta não seria a mesma?

PS_ Qual a idade mínima com que um cachorro pode ser tatuado?

Em relação a pergunta que deixou em post scriptum tentei na medida do possivel encontrar-lhe uma resposta .
Em portugal o regulamento do lop fala sobre isso nos artigos que lhe vou transcrever :

3ª

Obrigatoriedade

1. A identificação é obrigatória para todos os cães a registar no Livro de Origens Português (L.O.P.) ou no Registo Inicial (R.I.).
2. A identificação por tatuagem, só poderá ser efectuada após a entrega ao criador do Certificado Provisório de Registo emitido pelo C.P.C..
3. Terá que constar no Certificado Provisório de Registo em poder do criador, a certificação do meio de identificação utilizado, com indicação do respectivo número, feita pelo Médico-Veterinário ou tatuador.
4. Cabe ao criador, a responsabilidade de opção pelo meio de identificação, bem como a escolha do Médico-Veterinário ou tatuador.



1. A aplicação da tatuagem deverá ser feita por um Médico-Veterinário ou por um Tatuador Oficial, reconhecido pelo Clube Português de Canicultura, através do número de registo do exemplar em causa, competindo-lhes autenticar o número tatuado.
2. O número a tatuar será o constante no registo provisório do L.O.P. seguido da letra P.
3. No caso de um exemplar registado no R.I., o seu número de registo deverá ser seguido da letra R.
4. A correcta identificação da tatuagem será sempre da inteira responsabilidade do proprietário do exemplar.
5. A tatuagem deverá ser aposta na face interna de uma orelha ou na face interna de uma coxa (preferencialmente do lado esquerdo), de acordo com a opção do criador ou proprietário.

Espero que sirva a tentativa de ajuda.

Cumprimentos
Hugo

Obrigada Hugo. Fiquei surpreendida pelo facto de a tatuagem poder ser feita na xcoxa esquerda. Esta informação deveria interessar bastante a um forista que encontrou um cão tatuado quase na virilha (eu não me lembro qual era o tópico) e que pela singularidade do sítio pressupôs que o animal fosse estrangeiro. Bem mas onde eu queria chegar com o meu PS era que se a tatuagem puder ser feita só a partir dos 2,5 - 3 meses então haveria vantagem em relação ao chip pois sendo obrigatório a venda do animal já identificado, seria uma maneira de os cachorros não serem separados da progenitora cedo de mais.