Será um cachorro PA pouco asseado?
Tenho um amigo que adquiriu um cachorro PA. Esse meu amigo queixa-se de que o seu cachorro se recusa a fazer as suas necessidades na rua. O mesmo sai regularmente com ele logo após as refeições do cachorro e a diversas horas. O dito cachorro ao que parece é capaz de vir da rua aflitinho para fazer as suas necessidades para só as fazer em casa. Por mais tempo que animal passe fora de casa este aguarda sempre pela chegada a casa. Podem me dizer o porque? Resta-me dizer que o dono vive num apartamento em meio urbano, já se pensou que talvez o mesmo tenha medo do barulho citadino e por isso o mesmo ficar oprimido ao ponto de não conseguir aliviar-se na rua. Será isso?
Obrigado pela ajuda que possam prestar!
Carasco.
Obrigado pela ajuda que possam prestar!
Carasco.
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 8292
- Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm
A idade do dito cachorro ?
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
Amigo Carasco o problema do cachorro do seu amigo é só um!
Pois em virtude da sua tenra idade o animal é indefeso, sendo que nas saídas com o dono este tem medo de ser atacado por outros cães e não do barulho citadino como aqui pergunta, julgando supostamente e eventualmente você que isso possa ser uma das causas possíveis. Tenho a informa-lo que não é essa a verdadeira causa! Pois um cachorro antes de urinar, ou de defecar, primeiro cheira os locais que lhe parecem propícios a lá deixar os seus excrementos. Não devemos esquecer que no caso do seu amigo, e ao que nos conta este vive num meio urbano. Certamente o seu amigo passeia o animal por locais onde outros cães (alguns adultos) por lá passaram. Sendo esses locais habitualmente frequentados pelos referidos animais, costumando ainda esses mesmos sítios apresentarem cheiros de urina dos ditos cujos, que para o seu cachorro equivalem a marcação dos territórios desses animais onde o dito cachorro por ser ainda de tenra idade não se habilita a ali depositar o seu cheiro. Pois o seu instinto ancestral diz-lhe para o não fazer, e para não se habilitar a tal coisa. Pois o mesmo sabe instintivamente que se arriscaria a uma agressão por parte daqueles que antes dele por ali passaram e marcaram os sítios como sendo seus territórios, se por ventura ele ali se habilita-se ao quer que fosse. Assim sendo por estar fora do seu habita ou território, que neste caso é a residência do seu dono, e por ser também ele muito novo para se dar ao luxo de disputar território com outros animais por ele tidos como mais velhos, o dito animal respeita as macacões que por aqui e ali vai encontrando. Pois o mesmo não sabe nem tem a percepção de que o dono o defende das tais eventualidades e mostras agressivas ao qual ele se sujeitaria se por ventura este ali se descuida-se, se a necessidade houvesse de o fazer e por isso o mesmo aguarda a sua chegada a casa, onde encontra na mesma, toda a segurança necessária para ali presentear a dita habitação com as suas fezes e urina. Todo este comportamento é normal num cachorro sendo que este, ao que parece, mostra-se bastante equilibrado respeitando o que não lhe pertence, evitando assim qualquer tipo de moléstias, e inconvenientes que outros lhe pudessem infligirem
Pois em virtude da sua tenra idade o animal é indefeso, sendo que nas saídas com o dono este tem medo de ser atacado por outros cães e não do barulho citadino como aqui pergunta, julgando supostamente e eventualmente você que isso possa ser uma das causas possíveis. Tenho a informa-lo que não é essa a verdadeira causa! Pois um cachorro antes de urinar, ou de defecar, primeiro cheira os locais que lhe parecem propícios a lá deixar os seus excrementos. Não devemos esquecer que no caso do seu amigo, e ao que nos conta este vive num meio urbano. Certamente o seu amigo passeia o animal por locais onde outros cães (alguns adultos) por lá passaram. Sendo esses locais habitualmente frequentados pelos referidos animais, costumando ainda esses mesmos sítios apresentarem cheiros de urina dos ditos cujos, que para o seu cachorro equivalem a marcação dos territórios desses animais onde o dito cachorro por ser ainda de tenra idade não se habilita a ali depositar o seu cheiro. Pois o seu instinto ancestral diz-lhe para o não fazer, e para não se habilitar a tal coisa. Pois o mesmo sabe instintivamente que se arriscaria a uma agressão por parte daqueles que antes dele por ali passaram e marcaram os sítios como sendo seus territórios, se por ventura ele ali se habilita-se ao quer que fosse. Assim sendo por estar fora do seu habita ou território, que neste caso é a residência do seu dono, e por ser também ele muito novo para se dar ao luxo de disputar território com outros animais por ele tidos como mais velhos, o dito animal respeita as macacões que por aqui e ali vai encontrando. Pois o mesmo não sabe nem tem a percepção de que o dono o defende das tais eventualidades e mostras agressivas ao qual ele se sujeitaria se por ventura este ali se descuida-se, se a necessidade houvesse de o fazer e por isso o mesmo aguarda a sua chegada a casa, onde encontra na mesma, toda a segurança necessária para ali presentear a dita habitação com as suas fezes e urina. Todo este comportamento é normal num cachorro sendo que este, ao que parece, mostra-se bastante equilibrado respeitando o que não lhe pertence, evitando assim qualquer tipo de moléstias, e inconvenientes que outros lhe pudessem infligirem
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alemão - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
...
Última edição por jcsousa em sexta mai 21, 2004 11:57 am, editado 2 vezes no total.
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 8292
- Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm
[A explicação do Jcsousa coincide e é mais completa do que eu ia dizer.
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
viva,
o Max com essa idade eraa parecido....
chegava a dar a volta á cidade toda e népias, depois em casa era por todo o lado.
passei a dar grandes passeios sempre q ele comia, e a brincar muito e dar grandes elogios se fazia, bem como a não acabar a volta de imediato, repetindo as palavras chichi, cócó, quando ele fazia.
agora aos sete meses já é raro fazer no interior, vai ao terraço se tiver a porta aberta e se estiver fechada vai, agitado, para a porta, e algumas vezes vem trazer a trela na boca!
parece-me uma questão de paciência, muita esfregona, e claro q com a idade reduzem o número de dejecções.
bom dia
adriana
o Max com essa idade eraa parecido....
chegava a dar a volta á cidade toda e népias, depois em casa era por todo o lado.
passei a dar grandes passeios sempre q ele comia, e a brincar muito e dar grandes elogios se fazia, bem como a não acabar a volta de imediato, repetindo as palavras chichi, cócó, quando ele fazia.
agora aos sete meses já é raro fazer no interior, vai ao terraço se tiver a porta aberta e se estiver fechada vai, agitado, para a porta, e algumas vezes vem trazer a trela na boca!
parece-me uma questão de paciência, muita esfregona, e claro q com a idade reduzem o número de dejecções.
bom dia
adriana
Concordo em tudo o que o jcsousa disse e muito provavelmente é isso que se passa.
Só queria alertar num ponto no post do JUMP, acho que não é muito boa idéia grandes brincadeiras depois do cão comer, a torção de estômago é um perigo e pode ser causada por essas brincadeiras.
A idéia dos passeios é ótima, as brincadeiras podem acontecer noutra altura o importante é que o cachorro seja socializado com o mundo que no futuro irá fazer parte do seu dia a dia, embora o periodo de socialização já tenha passado, mais vale tarde que nunca.
Aconselharia o seu amigo a inscrever-se numa escola.
Uma observação: O Pastor Alemão não é de todo apropriado a um apartamento, ou então a disponibilidade do dono tem de ser grande.
Luis
Só queria alertar num ponto no post do JUMP, acho que não é muito boa idéia grandes brincadeiras depois do cão comer, a torção de estômago é um perigo e pode ser causada por essas brincadeiras.
A idéia dos passeios é ótima, as brincadeiras podem acontecer noutra altura o importante é que o cachorro seja socializado com o mundo que no futuro irá fazer parte do seu dia a dia, embora o periodo de socialização já tenha passado, mais vale tarde que nunca.
Aconselharia o seu amigo a inscrever-se numa escola.
Uma observação: O Pastor Alemão não é de todo apropriado a um apartamento, ou então a disponibilidade do dono tem de ser grande.
Luis
Diz o José Carlos......Primeiro, não sabemos se, como o Vítor supõe, o cachorro é levado a sítios frequentados por outros cães. Se não é, a questão da territorialidade já não se põe.......
Amigo José Carlos na mensagem de carasco pode-se ler a seguinte frase
…………….Resta-me dizer que o dono vive num apartamento em meio urbano, já se pensou que talvez o mesmo tenha medo do barulho citadino e por isso o mesmo ficar oprimido ao ponto de não conseguir aliviar-se na rua. Será isso?............
Dai eu concluir que o dito cachorro, é levado a rua sem sair do meio urbano.
Pois como deve saber muito raros ou nenhuns são os sítios de uma cidade que por cães não sejam visitados. Quanto mais não seja aquando do passeio higiénico com os donos pela cidade. E isto sem contar com os animais que vagueiam pelas ruas das cidades livremente. Acredito que o José Carlos já tenha observado o que então ali pela rua se passa os bichanos vão largando aqui, ali e acolá, principalmente os machos, gotas de urina alçando a perna em tudo quanto é canto aos quatro cantos de uma cidade. Pois se realmente e como se pode aqui ler, o cachorro é passeado pela ruas da cidade ou jardins públicos da mesma é natural a meu entender que se tenha de considerar a territorialidade. Sendo certo que o brincar, a habituação, a familiarização e a sociabilização deste nos diversos locais onde é levado a sair pelo seu dono, iram certamente ajudar a resolver com o tempo o problema com que o dono parece se confronta. Mas não devemos também esquecer que um cachorro perfeitamente sociabilizado subemete-e sempre aquilo que é para ele instintivo e inato, pois as suas origens ancestrais falam mais alto. Por exemplo um cão que tenha medo por atavismo, nunca já mais, e por mais que se queira o se tente, se conseguirá aniquilar o seu medo instintivo; sendo que o mesmo cão se deixa levar por esse medo ao ponto de se por em fuga, ou então no caso de impossibilidade dessa, ele poderá ainda tentar a agressão para se defender e preservar a sua integridade física. Fazendo então este ultimo mostra de auto-defesa instintiva. Ainda considerando o instinto natural revelado por animais cito-lhe aqui alguns casos onde os animais funcionam e regem-se pelo mesmo assim sendo e como tal não se ensina a uma cadela o instinto maternal, também não se ensina aos cães a defesa do seu território e o respeito pelo do alheio, assim como o instinto de subrevicença e de predador dos mesmos se estes forem devolvidos e largados na natureza em estado selvagem.
Para voltar aqui a questão do cachorro do amigo de carasco, a minha opinião é que só armado de uma grande dose de paciência, este amigo de carasco virá acabo da situação.
Um animal enquanto cachorro pode demorar meses ou anos até se sentir totalmente, e perfeitamente integrado no território que nós escolhemos como sendo o dele. Pela ruas de uma cidade passa um sem fim de odores e cheiros mais o menos atractivos principalmente quando de um cachorro se trata (tudo ali é novidade para ele), podendo este mostrar-se mais ou menos perturbado com esses cheiros, influenciando estes mais ou menos os seus instintos. Para entender-mos melhor os nossos cães domésticos seria necessário entender e estudar o que foi a vida do antepassado do cão e como é a vida em estado selvagem dos lobos que alguns supõem terem hipoteticamente as mesmas origens do cão doméstico. Não devemos também esquecer que um cão vê as pessoas como mais um outro elemento da matilha ou alcateia onde este vive, para ele nós somos mais um cão, e não como muita gente pensa, que este nos vê como seres humanos. Tudo é de se ter em conta e por isso concordo com o José Carlos quando diz que devemos sociabilizar o cachorro e habitua-lo aos locais através do jogo. Pois se parar-mos para pensar e para fazer-mos uma comparação com o que é passado na vida selvagem do lobo, apercebemos que o mesmo acontece no território destes últimos entre adultos e jovens. Pois o contacto social é ali muito elevado e trabalhado, uma alcateia tem uma estrutura social muito forte sendo a hierarquia dentro desta mesma por todos respeitada. Por tudo isto o José Carlos tem razão na quase totalidade do que disse, sendo que eu aqui achei por bem reforçar a minha opinião a cerca do caso do tópico, por entender que tanto a minha opinião como a do José Carlos se completam em virtude de ambas terem sido incompletas. O José Carlos falhou quanto aos motivos do caso, acertando na terapia, e eu por dar a causa e não explicar a terapia, a seguir-se neste caso.
Amigo José Carlos na mensagem de carasco pode-se ler a seguinte frase
…………….Resta-me dizer que o dono vive num apartamento em meio urbano, já se pensou que talvez o mesmo tenha medo do barulho citadino e por isso o mesmo ficar oprimido ao ponto de não conseguir aliviar-se na rua. Será isso?............
Dai eu concluir que o dito cachorro, é levado a rua sem sair do meio urbano.
Pois como deve saber muito raros ou nenhuns são os sítios de uma cidade que por cães não sejam visitados. Quanto mais não seja aquando do passeio higiénico com os donos pela cidade. E isto sem contar com os animais que vagueiam pelas ruas das cidades livremente. Acredito que o José Carlos já tenha observado o que então ali pela rua se passa os bichanos vão largando aqui, ali e acolá, principalmente os machos, gotas de urina alçando a perna em tudo quanto é canto aos quatro cantos de uma cidade. Pois se realmente e como se pode aqui ler, o cachorro é passeado pela ruas da cidade ou jardins públicos da mesma é natural a meu entender que se tenha de considerar a territorialidade. Sendo certo que o brincar, a habituação, a familiarização e a sociabilização deste nos diversos locais onde é levado a sair pelo seu dono, iram certamente ajudar a resolver com o tempo o problema com que o dono parece se confronta. Mas não devemos também esquecer que um cachorro perfeitamente sociabilizado subemete-e sempre aquilo que é para ele instintivo e inato, pois as suas origens ancestrais falam mais alto. Por exemplo um cão que tenha medo por atavismo, nunca já mais, e por mais que se queira o se tente, se conseguirá aniquilar o seu medo instintivo; sendo que o mesmo cão se deixa levar por esse medo ao ponto de se por em fuga, ou então no caso de impossibilidade dessa, ele poderá ainda tentar a agressão para se defender e preservar a sua integridade física. Fazendo então este ultimo mostra de auto-defesa instintiva. Ainda considerando o instinto natural revelado por animais cito-lhe aqui alguns casos onde os animais funcionam e regem-se pelo mesmo assim sendo e como tal não se ensina a uma cadela o instinto maternal, também não se ensina aos cães a defesa do seu território e o respeito pelo do alheio, assim como o instinto de subrevicença e de predador dos mesmos se estes forem devolvidos e largados na natureza em estado selvagem.
Para voltar aqui a questão do cachorro do amigo de carasco, a minha opinião é que só armado de uma grande dose de paciência, este amigo de carasco virá acabo da situação.
Um animal enquanto cachorro pode demorar meses ou anos até se sentir totalmente, e perfeitamente integrado no território que nós escolhemos como sendo o dele. Pela ruas de uma cidade passa um sem fim de odores e cheiros mais o menos atractivos principalmente quando de um cachorro se trata (tudo ali é novidade para ele), podendo este mostrar-se mais ou menos perturbado com esses cheiros, influenciando estes mais ou menos os seus instintos. Para entender-mos melhor os nossos cães domésticos seria necessário entender e estudar o que foi a vida do antepassado do cão e como é a vida em estado selvagem dos lobos que alguns supõem terem hipoteticamente as mesmas origens do cão doméstico. Não devemos também esquecer que um cão vê as pessoas como mais um outro elemento da matilha ou alcateia onde este vive, para ele nós somos mais um cão, e não como muita gente pensa, que este nos vê como seres humanos. Tudo é de se ter em conta e por isso concordo com o José Carlos quando diz que devemos sociabilizar o cachorro e habitua-lo aos locais através do jogo. Pois se parar-mos para pensar e para fazer-mos uma comparação com o que é passado na vida selvagem do lobo, apercebemos que o mesmo acontece no território destes últimos entre adultos e jovens. Pois o contacto social é ali muito elevado e trabalhado, uma alcateia tem uma estrutura social muito forte sendo a hierarquia dentro desta mesma por todos respeitada. Por tudo isto o José Carlos tem razão na quase totalidade do que disse, sendo que eu aqui achei por bem reforçar a minha opinião a cerca do caso do tópico, por entender que tanto a minha opinião como a do José Carlos se completam em virtude de ambas terem sido incompletas. O José Carlos falhou quanto aos motivos do caso, acertando na terapia, e eu por dar a causa e não explicar a terapia, a seguir-se neste caso.
Última edição por daktari em sábado abr 03, 2004 10:11 pm, editado 1 vez no total.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alemão - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
Se o amigo do Carasco, em casa, habituou o cachorro a fazer as necessidades em local específico e em cima de jornais, a solução é fácil. Basta levar alguma quantidade de jornais já sujos e escolher na rua, sítio próprio onde o animal se sinta à vontade. Em pouco tempo ele aprenderá a fazer as suas necessidades nesse local. Agora se o cachorro mal chega a casa faz as suas necessidades em qualquer lado, será melhor habituá-lo primeiro a um só sítio e depois então passar à fase seguinte, já acima descrita. Entretanto seria óptimo que o amigo do carasco procurasse cachorros (ou cães jovens) amigáveis e deixasse o seu cachorro brincar com eles pois é natural que ele aprenda ao imitar os "amigos".
Beijinhos,
Maria João
Beijinhos,
Maria João
...
Última edição por jcsousa em sexta mai 21, 2004 11:58 am, editado 1 vez no total.
Olá Jose Carlos referiu você: ....... Se realmente o assunto pode ter como causa a territorialidade, como é que o amigo Vítor explica que muitos cachorros (eu diria a maior parte) façam as necessidades na rua e sem problemas? A carga genética é a mesma, logo todos deveriam ter a mesma reacção que o cachorro que o carasco refere.......
Amigo José Carlos para lhe responder a sua pergunta, vou aqui se me permite fazer-lhe umas respostas pela via das perguntas!
Como se explica as diferenças entre cachorros de uma mesma ninhada?
Como se faz que uns são mais precoces do que outros irmãos de uma mesma ninhada criados nas mesmas condições?
Porque será que alguns mostram ter mais aptidões e predisposição a apreender os ensinamentos feitos pelo mesmo educador?
Porque será que nascem cachorros com um carácter mais marcante do que outros dentro da própria ninhada?
Porque nem todos os cachorros de uma ninhada reagem da mesma forma aos estímulos vindos do exterior?
Porque é que uns levantam as orelhas mais sede do que outros numa ninhada?
Porque não tem eles todos o mesmo tamanho dentro de uma ninhada?
Porque será que numa mesma ninhada temos cachorros com bom carácter e sociáveis e outros medrosos e demasiados submissos sendo que ambos são criados tratados de igual forma, e filhos do mesmo pai e da mesma mãe, sendo que estes cachorros ainda se encontram todos eles juntos no mesmo local de cria, submetidos, as mesmas condições e influencias do meio ambiente?
Pelo que José Carlos promove e escreveu em principio também estes animais deixariam supor uma mesma carga genética ou muito semelhante logo estes segundo a sua versão teriam de ter também eles, as mesmas reacções aquando de situações por eles encontradas e confrontadas com os mesmos? Como se explica que aquando da realização dos testes de Campbell por volta das 6, 7 semanas de idade (ante da fase de impregnação ao meio ambiente ou seja como alguns lhe chamam “imprintimg”) esses cachorros revelam diferenças de comportamento e de carácter sendo que aqui a sociabilização dos mesmos é irrelevante, pois como se sabe estes cachorros nesta idade ainda não sofreram influencias da mãe, do meio ambiente ou do próprio tratador?
O que me diz o José Carlos sobre isto? Não será realmente os seus verdadeiros instintos que estes revelam aquando deste teste sendo que quase todos reagem de forma diferente nas mesmas situações de stress e de estímulos que lhes impomos?
Diz você ………. A sociabilização de um cachorro tem por fim integrá-lo no meio em que vive. Supondo que o tal cachorro foi adquirido aos 2 meses, na minha opinião ele deveria estar já familiarizado com as redondezas da casa em que vive. Se não está, pode ter havido erros na sociabilização e o animal não se sente à vontade na rua………
Quanto a isto posso concordar consigo em parte, pois a sociabilização de que fala é integrá-lo no meio em vive, o seja habitua-lo a este, adormecendo de alguma forma os seus instintos de preservação para a sua integridade física. Pois com o tempo o animal acaba por se sentir integrado e aceite no território de outros por ele frequentado, visto que dia após dia, este apercebe-se que do dito território, não tem sido nem é rechaçado pelos os outros que como ele frequentam os ditos locais. Pois o animal passado mais ou menos tempo passara a considerar os locais por onde passeia como fazendo parte integrante do seu território, pois aos poucos o animal acaba por sentir-se em casa visto os cheiros dos outros cães para ele também se tornarem familiares passando estes cães por assim dizer a fazerem parte da alcateia ou matilha para qual o seu instinto passará a indicar-lhe e a comandar a informação de que ele acabou com o tempo por ser aceite pertencendo assim a matilha dos que ali vivem e convivem com ele. Sendo ainda que o seu instinto passará então a dar lhe indicação que o não corre perigo pois não a razão nenhuma para estes o molestarem visto que passado algum tempo ele ali ainda continua a vaguear ou a passear sem ter sido até ali molestado pelo os demais e que se tal tivesse de acontecer já teria acontecido. Na minha opinião o que faz alguns cachorros sentirem-se mais ou menos a vontade para na rua fazerem mais ou menos sede as suas necessidades é o facto de uns se sentirem mais ou menos rapidamente seguros em determinados locais sendo que os mesmos não receberam ao contrario do que o José Carlos diz a mesma carga genética, podendo assim os instintos ancestrais herdados em cada animal em causa revelarem-se de formas diferentes para cada um deles nas diversas situações, tal como já opinei e preconizei isto acontecer aquando dos testes de Campbell por mim aqui referidos sendo que o mesmo parece evidenciar a possibilidade de existirem diferenças manifestadas por cachorros podendo os mesmo pertencerem a uma mesma ninhada assim comparando-se os resultados existentes chega-se a conclusão que os mesmos não manifestam os seus instintos na mesma situação de igual forma.
Penso que a minha explicação tenha sido suficientemente esclarecedora do porque eu continuar a acreditar na minha teoria, sendo que não sou dono da verdade e que outras opiniões possam ser tão validas e verdadeiras quanto as minhas. Fico a aguardar pelas explicações do José Carlos em relação as teorias e opinião por ele avançadas, sendo que também ele terá argumentos que contraponham os meus. Pois é através do diálogo e da troca de ideias que na maioria das vezes se chega as conclusões e aos consensos certos.
Amigo José Carlos para lhe responder a sua pergunta, vou aqui se me permite fazer-lhe umas respostas pela via das perguntas!
Como se explica as diferenças entre cachorros de uma mesma ninhada?
Como se faz que uns são mais precoces do que outros irmãos de uma mesma ninhada criados nas mesmas condições?
Porque será que alguns mostram ter mais aptidões e predisposição a apreender os ensinamentos feitos pelo mesmo educador?
Porque será que nascem cachorros com um carácter mais marcante do que outros dentro da própria ninhada?
Porque nem todos os cachorros de uma ninhada reagem da mesma forma aos estímulos vindos do exterior?
Porque é que uns levantam as orelhas mais sede do que outros numa ninhada?
Porque não tem eles todos o mesmo tamanho dentro de uma ninhada?
Porque será que numa mesma ninhada temos cachorros com bom carácter e sociáveis e outros medrosos e demasiados submissos sendo que ambos são criados tratados de igual forma, e filhos do mesmo pai e da mesma mãe, sendo que estes cachorros ainda se encontram todos eles juntos no mesmo local de cria, submetidos, as mesmas condições e influencias do meio ambiente?
Pelo que José Carlos promove e escreveu em principio também estes animais deixariam supor uma mesma carga genética ou muito semelhante logo estes segundo a sua versão teriam de ter também eles, as mesmas reacções aquando de situações por eles encontradas e confrontadas com os mesmos? Como se explica que aquando da realização dos testes de Campbell por volta das 6, 7 semanas de idade (ante da fase de impregnação ao meio ambiente ou seja como alguns lhe chamam “imprintimg”) esses cachorros revelam diferenças de comportamento e de carácter sendo que aqui a sociabilização dos mesmos é irrelevante, pois como se sabe estes cachorros nesta idade ainda não sofreram influencias da mãe, do meio ambiente ou do próprio tratador?
O que me diz o José Carlos sobre isto? Não será realmente os seus verdadeiros instintos que estes revelam aquando deste teste sendo que quase todos reagem de forma diferente nas mesmas situações de stress e de estímulos que lhes impomos?
Diz você ………. A sociabilização de um cachorro tem por fim integrá-lo no meio em que vive. Supondo que o tal cachorro foi adquirido aos 2 meses, na minha opinião ele deveria estar já familiarizado com as redondezas da casa em que vive. Se não está, pode ter havido erros na sociabilização e o animal não se sente à vontade na rua………
Quanto a isto posso concordar consigo em parte, pois a sociabilização de que fala é integrá-lo no meio em vive, o seja habitua-lo a este, adormecendo de alguma forma os seus instintos de preservação para a sua integridade física. Pois com o tempo o animal acaba por se sentir integrado e aceite no território de outros por ele frequentado, visto que dia após dia, este apercebe-se que do dito território, não tem sido nem é rechaçado pelos os outros que como ele frequentam os ditos locais. Pois o animal passado mais ou menos tempo passara a considerar os locais por onde passeia como fazendo parte integrante do seu território, pois aos poucos o animal acaba por sentir-se em casa visto os cheiros dos outros cães para ele também se tornarem familiares passando estes cães por assim dizer a fazerem parte da alcateia ou matilha para qual o seu instinto passará a indicar-lhe e a comandar a informação de que ele acabou com o tempo por ser aceite pertencendo assim a matilha dos que ali vivem e convivem com ele. Sendo ainda que o seu instinto passará então a dar lhe indicação que o não corre perigo pois não a razão nenhuma para estes o molestarem visto que passado algum tempo ele ali ainda continua a vaguear ou a passear sem ter sido até ali molestado pelo os demais e que se tal tivesse de acontecer já teria acontecido. Na minha opinião o que faz alguns cachorros sentirem-se mais ou menos a vontade para na rua fazerem mais ou menos sede as suas necessidades é o facto de uns se sentirem mais ou menos rapidamente seguros em determinados locais sendo que os mesmos não receberam ao contrario do que o José Carlos diz a mesma carga genética, podendo assim os instintos ancestrais herdados em cada animal em causa revelarem-se de formas diferentes para cada um deles nas diversas situações, tal como já opinei e preconizei isto acontecer aquando dos testes de Campbell por mim aqui referidos sendo que o mesmo parece evidenciar a possibilidade de existirem diferenças manifestadas por cachorros podendo os mesmo pertencerem a uma mesma ninhada assim comparando-se os resultados existentes chega-se a conclusão que os mesmos não manifestam os seus instintos na mesma situação de igual forma.
Penso que a minha explicação tenha sido suficientemente esclarecedora do porque eu continuar a acreditar na minha teoria, sendo que não sou dono da verdade e que outras opiniões possam ser tão validas e verdadeiras quanto as minhas. Fico a aguardar pelas explicações do José Carlos em relação as teorias e opinião por ele avançadas, sendo que também ele terá argumentos que contraponham os meus. Pois é através do diálogo e da troca de ideias que na maioria das vezes se chega as conclusões e aos consensos certos.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alemão - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 7062
- Registado: sexta mai 10, 2002 3:46 pm
- Localização: labradora retriever ZORRA
periquito FALCANITO
Acho este debate muito interessante, não só para donos de PA, mas para todos os donos.
Sou completamente incompetente para este mesmo debate.
Mas, a mim,dá-me a sensação que o amigo do Carasco, como tantos outros habitantes urbanos, só leva o cão à rua para ver se ele faz as suas necessidades...e, possívelmente, evitando as horas em que ele pode encontrar outros cães.
Penso que a melhor solução para este caso é passeá-lo.
Só por passear.
Não à espera que ele faça seja o que fôr mas para ele se ambientar.
Deixar que ele encontre outros cães.
Deixar que ele brinque com eles (e preparar-se para, se fôr necessário, intervir em caso de confronto ou ameaça de confronto).
Enfim, a rua deve ser terreno neutro.
Não é território dele nem de nenhum outro cão.
Uma parte do prazer de ter um cão é passeá-lo, dialogar com outros donos, gozar a sua companhia que é especialmente grata nesta fase de cachorro.
Veja se encontra um jardim pertinho de casa ou faça como eu - meta-o no carro e procure esse jardim.
Sou completamente incompetente para este mesmo debate.
Mas, a mim,dá-me a sensação que o amigo do Carasco, como tantos outros habitantes urbanos, só leva o cão à rua para ver se ele faz as suas necessidades...e, possívelmente, evitando as horas em que ele pode encontrar outros cães.
Penso que a melhor solução para este caso é passeá-lo.
Só por passear.
Não à espera que ele faça seja o que fôr mas para ele se ambientar.
Deixar que ele encontre outros cães.
Deixar que ele brinque com eles (e preparar-se para, se fôr necessário, intervir em caso de confronto ou ameaça de confronto).
Enfim, a rua deve ser terreno neutro.
Não é território dele nem de nenhum outro cão.
Uma parte do prazer de ter um cão é passeá-lo, dialogar com outros donos, gozar a sua companhia que é especialmente grata nesta fase de cachorro.
Veja se encontra um jardim pertinho de casa ou faça como eu - meta-o no carro e procure esse jardim.
...
Última edição por jcsousa em sexta mai 21, 2004 12:01 pm, editado 1 vez no total.
Ao ler tantas vezes no fórum dos cães que os donos, por recomendação dos vet., só começam a passear os seus cães na rua depois destes terem levadas as vacinas (4-4,5 meses), já me tinha surgido a dúvida: então como se faz a sociabilização do cachorro se, inclusivamente, para que ele aprenda a orientar-se se deve levá-lo a passear (a pé) e voltar para casa sempre por caminhos diferentes até à data limite dos quatro meses?