Olá!
O Rafa, depois de ter morto um cão de um vizinho que veio cá ao quintal numa altura em que a cadela estava com o cio ( o cão era pequeno e passou por baixo da rede, entrando no meu quintal), em Outubro, no outro dia fugiu e agarrou uma cadelinha (do mesmo vizinho) que ia matando.
Da primeira vez achei que era defesa de território e ciumes da cadela, por ela estar com o cio.
Agora estou a ficar preocupada, porque parece que quer matar todos os animais que vê: cães, gatos, pássaros, cabras, ovelhas...tudo o que mexe.
Alguém me pode dar algum conselho para atenuar este instinto no cão?
Claro que o melhor é tentar que ele nunca fuja, mas isso implica que também nunca o posso levar a lado nenhum, pois tenho medo que ataque algum cão ou outro animal.
Com as pessoas é um doce, principalmente com as crianças, até deita a cabeça no colo, para as pessoas lhe fazerem festas.
Podem-me ajudar?
Comportamento agressivo com outros animais.
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Morgan_le_fay
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Bom dia.
Conviria saber várias coisas para além do que informou, como estas:
1. O cão foi sociabilizado em cachorro c outros cães?
2. Sempre teve este tipo de comportamento ou só começou agora?
Cumprimentos
José Carlos
Conviria saber várias coisas para além do que informou, como estas:
1. O cão foi sociabilizado em cachorro c outros cães?
2. Sempre teve este tipo de comportamento ou só começou agora?
Cumprimentos
José Carlos
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Morgan_le_fay
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Boa Tarde.
Em cachorro eu sempre o levei a passear com cães dos meus vizinhos de Lisboa.
Ele ladrava para os outros cães quando ia de trela, mas depois de solto quando ia para perto dos outros sempre brincou com eles.
Por vezes tinha que ter um certo cuidado, pq um dos outros cães é arraçado de cocker e as brincadeiras eram um pouco violentas, mas nunca lhe mordeu.
Entretanto mudei de casa, para o meio do campo e notei que ele estava a ficar um pouco deprimido pq estava todo o dia sozinho (isto é mesmo isolado do mundo) e então fui buscar uma cadelinha, para ele ter companhia.
Ele dá-se muito bem com ela, continua a ser bruto nas brincadeiras, mas não a morde.
Como ela é do mesmo tamanho e tb é bruta, não há grande problema.
O que me espanta é que a outra cadela do vizinho, ficou mesmo mordida na zona do pescoço, com buracos.
Se fosse só um apertão a brincar, ele não a teria furado daquela maneira.
Mesmo quando o levo ao Vet, ele dantes ladrava aos outros animais, mas agora fica um bocadinho agressivo.
O pior é que se fosse um caniche, as pessoas achavam piada, mas a um cão deste tamanho ninguém acha piada nenhuma, quando está a refilar.
Será que é falta de o levar a passear para sitios movimentados?
Em cachorro eu sempre o levei a passear com cães dos meus vizinhos de Lisboa.
Ele ladrava para os outros cães quando ia de trela, mas depois de solto quando ia para perto dos outros sempre brincou com eles.
Por vezes tinha que ter um certo cuidado, pq um dos outros cães é arraçado de cocker e as brincadeiras eram um pouco violentas, mas nunca lhe mordeu.
Entretanto mudei de casa, para o meio do campo e notei que ele estava a ficar um pouco deprimido pq estava todo o dia sozinho (isto é mesmo isolado do mundo) e então fui buscar uma cadelinha, para ele ter companhia.
Ele dá-se muito bem com ela, continua a ser bruto nas brincadeiras, mas não a morde.
Como ela é do mesmo tamanho e tb é bruta, não há grande problema.
O que me espanta é que a outra cadela do vizinho, ficou mesmo mordida na zona do pescoço, com buracos.
Se fosse só um apertão a brincar, ele não a teria furado daquela maneira.
Mesmo quando o levo ao Vet, ele dantes ladrava aos outros animais, mas agora fica um bocadinho agressivo.
O pior é que se fosse um caniche, as pessoas achavam piada, mas a um cão deste tamanho ninguém acha piada nenhuma, quando está a refilar.
Será que é falta de o levar a passear para sitios movimentados?
Olá de novo.
Pelo que conta, e com a ressalva de não conhecer bem o Rafa, parece-me que ele será agressivo por dominância, podendo também ter havido erros na sociabilização com cães quando ele era cachorro, e o periodo de sociabilização deve começar por volta das 5 semanas de vida.
O tratamento da agressividade por dominância, quando ela é exacerbada, pode incluir medicação, designadamente interferindo ao nível das hormonas sexuais. Em casos extremos, quando a agressividade é dirigida contra pessoas, pode-se encarar a castração como última medida, embora não me pareça que este seja o caso.
Como primeira medida para tentar remediar o problema eu inscrevia-o numa escola de treino, onde pudesse ser avaliado pessoalmente por alguém com experiência, e educado no sentido desejado.
Concordo com a sua ideia de o ir expondo gradualmente a contactos com outros cães e com pessoas, como forma de ressociabilizar o Rafa. Nesse caso deve ter uma acção coerente, castigando sempre as condutas indesejadas e premiando sempre os comportamentos adequados.
Atendendo a que o Rafa pode ser dificil de controlar, para uma mulher, em casos de contacto com outros cães, seria bom que nessas saídas ele fosse com coleira de bicos. O recurso à escola de treino seria importante até para você se familiarizar com o uso adequado deste tipo de coleiras.
Encararia a consulta veterinária se este processo não desse resultados visíveis ao fim de um tempo razoável, procurando, nesse caso, um veterinário com experiência em comportamento canino.
Cumprimentos e boa sorte, e já sabe... persistência e paciêcia.
José Carlos
Pelo que conta, e com a ressalva de não conhecer bem o Rafa, parece-me que ele será agressivo por dominância, podendo também ter havido erros na sociabilização com cães quando ele era cachorro, e o periodo de sociabilização deve começar por volta das 5 semanas de vida.
O tratamento da agressividade por dominância, quando ela é exacerbada, pode incluir medicação, designadamente interferindo ao nível das hormonas sexuais. Em casos extremos, quando a agressividade é dirigida contra pessoas, pode-se encarar a castração como última medida, embora não me pareça que este seja o caso.
Como primeira medida para tentar remediar o problema eu inscrevia-o numa escola de treino, onde pudesse ser avaliado pessoalmente por alguém com experiência, e educado no sentido desejado.
Concordo com a sua ideia de o ir expondo gradualmente a contactos com outros cães e com pessoas, como forma de ressociabilizar o Rafa. Nesse caso deve ter uma acção coerente, castigando sempre as condutas indesejadas e premiando sempre os comportamentos adequados.
Atendendo a que o Rafa pode ser dificil de controlar, para uma mulher, em casos de contacto com outros cães, seria bom que nessas saídas ele fosse com coleira de bicos. O recurso à escola de treino seria importante até para você se familiarizar com o uso adequado deste tipo de coleiras.
Encararia a consulta veterinária se este processo não desse resultados visíveis ao fim de um tempo razoável, procurando, nesse caso, um veterinário com experiência em comportamento canino.
Cumprimentos e boa sorte, e já sabe... persistência e paciêcia.
José Carlos
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Morgan_le_fay
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Olá José Carlos.
Obrigada pelos seus conselhos.
Em relação á castração, já não posso fazer nada, pq ele é castrado.
Ele teve um problema nos testiculos, um estava incluso no abdomen e o outro estava muito grande e o veterinário extraiu-o, pq estava grande demais e corria o risco de se transforma num tumor.
Não posso concordar com essa ideia de um cão não poder ser controlado por uma mulher, pq acho que somos tão capazes como os homens.
Ele obedece muito mais a mim do que ao meu pai, por exemplo, sou a única pessoa que o consegue levar a passear á trela sem ele puxar, o que consigo fazer com mais facilidade que o meu cunhado, por exemplo.
Aliás eu levo os dois á trela ao mesmo tempo, sem problema nenhum, excepto quando vê outros cães, mas mesmo assim á trela eu consigo fazer com que ele se sente, para não me arrancar do chão.
O problema é quando ele foge.
Pelo que me disse deve ser mesmo um problema de sociabilização, pois este sítio é bastante isolado e antes da cadela vir para cá morar conosco ele estava mesmo deprimido.
Ele quando era cachorro dos 5 aos 8 meses foi treinado por um senhor da GNR de Lisboa, que disse nessa altura que ele é um cão com muita garra e uma personalidade muito vincada, por isso ás vezes é dominante demais.
Em relação a ele ser agressivo com outros animais, ele diz que pode ser stress causado pelo isolamento.
Só não o comecei a sociabilizar logo aos 2.5 meses, por causa das vacinas, pois só pude sair com ele de casa depois da 2ª dose.
Vou ter que começar tudo outra vez, e espero que resulte, se bem que a paciencia ás vezes quase se esgota com os meus lindões, por eles quando querem são mesmo uns diabos.
Obrigada pela sua ajuda.
Obrigada pelos seus conselhos.
Em relação á castração, já não posso fazer nada, pq ele é castrado.
Ele teve um problema nos testiculos, um estava incluso no abdomen e o outro estava muito grande e o veterinário extraiu-o, pq estava grande demais e corria o risco de se transforma num tumor.
Não posso concordar com essa ideia de um cão não poder ser controlado por uma mulher, pq acho que somos tão capazes como os homens.
Ele obedece muito mais a mim do que ao meu pai, por exemplo, sou a única pessoa que o consegue levar a passear á trela sem ele puxar, o que consigo fazer com mais facilidade que o meu cunhado, por exemplo.
Aliás eu levo os dois á trela ao mesmo tempo, sem problema nenhum, excepto quando vê outros cães, mas mesmo assim á trela eu consigo fazer com que ele se sente, para não me arrancar do chão.
O problema é quando ele foge.
Pelo que me disse deve ser mesmo um problema de sociabilização, pois este sítio é bastante isolado e antes da cadela vir para cá morar conosco ele estava mesmo deprimido.
Ele quando era cachorro dos 5 aos 8 meses foi treinado por um senhor da GNR de Lisboa, que disse nessa altura que ele é um cão com muita garra e uma personalidade muito vincada, por isso ás vezes é dominante demais.
Em relação a ele ser agressivo com outros animais, ele diz que pode ser stress causado pelo isolamento.
Só não o comecei a sociabilizar logo aos 2.5 meses, por causa das vacinas, pois só pude sair com ele de casa depois da 2ª dose.
Vou ter que começar tudo outra vez, e espero que resulte, se bem que a paciencia ás vezes quase se esgota com os meus lindões, por eles quando querem são mesmo uns diabos.
Obrigada pela sua ajuda.
Olá de novo.
A Morgan focou duas questões que me sugerem alguns comentários, já que sobre elas tenho uma opinião diferente da "politicamente correcta":
A primeira é quanto à crença que a castração do cão é remédio milagroso para os problemas de agressividade - na verdade não é, só funcionando quando o tipo de agressividade é por motivos sexuais. Nos restantes muitas vezes não funciona, mas apesar disso está na moda propôr a castração como primeira medida...
A segunda é quanto aos perigos de sair à rua com cachorros antes de completado o plano de vacinação. Os meus cachorros começam a sair antes dos dois meses de idade, pois a partir das 4/5 semanas deve começar-se o trabalho de sociabilização com outros cães. Há realmente riscos de contágio, que se podem minimizar escolhendo os locais onde se leva os cachorros e os cães que lhes serão apresentados. Mas por outro lado, fazendo-o, diminuimos muito as hipóteses de os cachorros se virem a tornar, quando adultos, medrosos ou agressivos.
Cumprimentos e bom ano para todos.
José Carlos
A Morgan focou duas questões que me sugerem alguns comentários, já que sobre elas tenho uma opinião diferente da "politicamente correcta":
A primeira é quanto à crença que a castração do cão é remédio milagroso para os problemas de agressividade - na verdade não é, só funcionando quando o tipo de agressividade é por motivos sexuais. Nos restantes muitas vezes não funciona, mas apesar disso está na moda propôr a castração como primeira medida...
A segunda é quanto aos perigos de sair à rua com cachorros antes de completado o plano de vacinação. Os meus cachorros começam a sair antes dos dois meses de idade, pois a partir das 4/5 semanas deve começar-se o trabalho de sociabilização com outros cães. Há realmente riscos de contágio, que se podem minimizar escolhendo os locais onde se leva os cachorros e os cães que lhes serão apresentados. Mas por outro lado, fazendo-o, diminuimos muito as hipóteses de os cachorros se virem a tornar, quando adultos, medrosos ou agressivos.
Cumprimentos e bom ano para todos.
José Carlos
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Morgan_le_fay
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Olá.
Obrigada mais uma vez.
Infelizmente o Rafa teve que ser castrado por outros motivos, pois não o faria só para ele não ser agressivo.
Aliás, como infelizmente pude observar, não resolve nada.
Eu sou contra a castração.
Quando ele foi operado, a costura infectou e depois não cicatrizava e foi uma experiencia muito desagradável.
Acho uma opção um pouco egoista fazer o cão passar por isso, só porque ele parte os vasos no quintal, como sei que já aconteceu.
Por outro lado o facto de ele não ter ficado mais calmo, tem a vantagem de não ter problemas com o excesso de peso.
Faz-me muita impressão ver cães muito gordos, pois quase não se conseguem mexer.
Obrigada mais uma vez.
Infelizmente o Rafa teve que ser castrado por outros motivos, pois não o faria só para ele não ser agressivo.
Aliás, como infelizmente pude observar, não resolve nada.
Eu sou contra a castração.
Quando ele foi operado, a costura infectou e depois não cicatrizava e foi uma experiencia muito desagradável.
Acho uma opção um pouco egoista fazer o cão passar por isso, só porque ele parte os vasos no quintal, como sei que já aconteceu.
Por outro lado o facto de ele não ter ficado mais calmo, tem a vantagem de não ter problemas com o excesso de peso.
Faz-me muita impressão ver cães muito gordos, pois quase não se conseguem mexer.
CONCORDO PLENAMENTE COM O QUE O SR. JOSÉ CARLOS DIZ POR ISSO EU FIQUEI SEM O MEU P.A.ESTA SEMANA E AQUI EM CASA DESDE O DIA 26 NINGUEM RI NINGUEM TEM VONTADE DE COMER E SÓ SE CHORA MAS INFELISMENTE TEVE QUE SER PORQUE NÃO FOI FEITA A SOCIABILIZAÇÃO COMO DEVE SER FEITA E DEPOIS TEMOS QUE PAGAR POR OS ERROS COMETIDOS MAS TEVE QUE SER .
O QUE ME DEIXA UM POUQUINHO MAIS ALEGRE É QUE JÁ VEM OUTRO A CAMINHO MAS AINDA FALTAM 1,5 MESES E ESSE NÃO VOU COMETER OS MESMOS ERROS.
BOM ANO DE 2006 PARA TODOS
O QUE ME DEIXA UM POUQUINHO MAIS ALEGRE É QUE JÁ VEM OUTRO A CAMINHO MAS AINDA FALTAM 1,5 MESES E ESSE NÃO VOU COMETER OS MESMOS ERROS.
BOM ANO DE 2006 PARA TODOS
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marciamachado
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Morgan Le Fay,
Tenho uma cadela Labrador e recentemente uma P.A. No início a P.A. mostrava comportamentos de "dominância" em relação à outra, mas nunca houve nenhum acontecimento grave. P.e. encostava a cabeça no pescoço da Labrador, rosnava-lhe quando não queria que ela se aproxima-se de qq coisa, não a deixava ir buscar a bola quando eu lha mandava, etc. Resolvi contrariar esse comportamento prendendo a P.A. e levando ao pé dela a Labrador. O resultado foi desastroso e durante algum tempo as lutas entre as duas eram constantes, quando eu tinha um comportamento mínimo que pudesse suscitá-las.
Não compreendia muito bem pq é que uma cadela tão mansinha com as pessoas e mesmo com os outros cães tinha este comportamento perante a outra que aparentemente não lhe fazia mal nenhum. Aconselharam-me a deixá-las entender-se e a definir a hierarquia entre elas, mas não me pareceu a melhor opção, pois pelos vistos estava díficil de definir a hierarquia, e além disso eu não queria que houvesse hierarquia nenhuma. Aconselharam-me tb um livro " A Encantadora de Cães" que já tenho recomendado aqui no fórum, pq foi o livro que me salvou rapidamente daquela situação desastrosa.
Da experiência que tive conclui que: os P.A. são cães que gostam de liderar a matilha, é por isso que são bons cães de guarda, porque cabe ao líder da matilha a protecção da mesma, logo quando a hierarquia é posta em causa, eles reagem. O livro aborda técnicas simples para fazer com que o cão deixe de se considerar o líder da matilha, todos os problemas de comportamento canino, segundo a autora, e no qual se inclui o seu, devem-se ao facto dos cães quererem liderar a matilha. Quem deve lidera a matilha é o dono e não o cão.
Apesar dos P.A. gostarem mto de liderar as matilhas, têm uma característica estupenda que é a dedicação aos donos e a inteligência, e isso no meu caso permitiu que juntamente com a aplicação das técnicas do livro, a situação se resolvesse rapidamente (15 dias).
Aconselho o livro a toda a gente, sobretudo a quem tem cães de raças com tendência para a "dominância". Custa 15 euros, é da Europa América e pode encontrá-lo na Livraria Bulhosa.
Boa sorte!
Márcia Machado
Tenho uma cadela Labrador e recentemente uma P.A. No início a P.A. mostrava comportamentos de "dominância" em relação à outra, mas nunca houve nenhum acontecimento grave. P.e. encostava a cabeça no pescoço da Labrador, rosnava-lhe quando não queria que ela se aproxima-se de qq coisa, não a deixava ir buscar a bola quando eu lha mandava, etc. Resolvi contrariar esse comportamento prendendo a P.A. e levando ao pé dela a Labrador. O resultado foi desastroso e durante algum tempo as lutas entre as duas eram constantes, quando eu tinha um comportamento mínimo que pudesse suscitá-las.
Não compreendia muito bem pq é que uma cadela tão mansinha com as pessoas e mesmo com os outros cães tinha este comportamento perante a outra que aparentemente não lhe fazia mal nenhum. Aconselharam-me a deixá-las entender-se e a definir a hierarquia entre elas, mas não me pareceu a melhor opção, pois pelos vistos estava díficil de definir a hierarquia, e além disso eu não queria que houvesse hierarquia nenhuma. Aconselharam-me tb um livro " A Encantadora de Cães" que já tenho recomendado aqui no fórum, pq foi o livro que me salvou rapidamente daquela situação desastrosa.
Da experiência que tive conclui que: os P.A. são cães que gostam de liderar a matilha, é por isso que são bons cães de guarda, porque cabe ao líder da matilha a protecção da mesma, logo quando a hierarquia é posta em causa, eles reagem. O livro aborda técnicas simples para fazer com que o cão deixe de se considerar o líder da matilha, todos os problemas de comportamento canino, segundo a autora, e no qual se inclui o seu, devem-se ao facto dos cães quererem liderar a matilha. Quem deve lidera a matilha é o dono e não o cão.
Apesar dos P.A. gostarem mto de liderar as matilhas, têm uma característica estupenda que é a dedicação aos donos e a inteligência, e isso no meu caso permitiu que juntamente com a aplicação das técnicas do livro, a situação se resolvesse rapidamente (15 dias).
Aconselho o livro a toda a gente, sobretudo a quem tem cães de raças com tendência para a "dominância". Custa 15 euros, é da Europa América e pode encontrá-lo na Livraria Bulhosa.
Boa sorte!
Márcia Machado
[quote=firefenix]
CONCORDO PLENAMENTE COM O QUE O SR. JOSÉ CARLOS DIZ POR ISSO EU FIQUEI SEM O MEU P.A.ESTA SEMANA E AQUI EM CASA DESDE O DIA 26 NINGUEM RI NINGUEM TEM VONTADE DE COMER E SÓ SE CHORA MAS INFELISMENTE TEVE QUE SER PORQUE NÃO FOI FEITA A SOCIABILIZAÇÃO COMO DEVE SER FEITA E DEPOIS TEMOS QUE PAGAR POR OS ERROS COMETIDOS MAS TEVE QUE SER .
O QUE ME DEIXA UM POUQUINHO MAIS ALEGRE É QUE JÁ VEM OUTRO A CAMINHO MAS AINDA FALTAM 1,5 MESES E ESSE NÃO VOU COMETER OS MESMOS ERROS.
BOM ANO DE 2006 PARA TODOS
[/quote]
pelo que me lembro, o seu cão era ainda muito jovem....lembro-me de ler que andava aflito com as orelhas e que o dito era traquinas...
já que postou aqui isto, e pelos vistos insiste, conte lá o resto.
CONCORDO PLENAMENTE COM O QUE O SR. JOSÉ CARLOS DIZ POR ISSO EU FIQUEI SEM O MEU P.A.ESTA SEMANA E AQUI EM CASA DESDE O DIA 26 NINGUEM RI NINGUEM TEM VONTADE DE COMER E SÓ SE CHORA MAS INFELISMENTE TEVE QUE SER PORQUE NÃO FOI FEITA A SOCIABILIZAÇÃO COMO DEVE SER FEITA E DEPOIS TEMOS QUE PAGAR POR OS ERROS COMETIDOS MAS TEVE QUE SER .
O QUE ME DEIXA UM POUQUINHO MAIS ALEGRE É QUE JÁ VEM OUTRO A CAMINHO MAS AINDA FALTAM 1,5 MESES E ESSE NÃO VOU COMETER OS MESMOS ERROS.
BOM ANO DE 2006 PARA TODOS
[/quote]
pelo que me lembro, o seu cão era ainda muito jovem....lembro-me de ler que andava aflito com as orelhas e que o dito era traquinas...
já que postou aqui isto, e pelos vistos insiste, conte lá o resto.
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Morgan_le_fay
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- Localização: O Rafa e a Runa P.Alemães
De facto agora fiquei muito curiosa e triste.
Como morreu o cãozinho?
Como morreu o cãozinho?