Ciagnóstica

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segunda ago 13, 2007 11:41 pm

Ciagnóstica



Gabrielle Petinarolli
Grignasco, Itália, 2005

A) A importância do cumprimento e da forma do pescoço no cão Pastor Alemão.

B) A relação do cumprimento da escápula e do úmero

C) A excessiva angulação do posterior.



A) A importância do cumprimento e da forma do pescoço no cão Pastor Alemão.

Embora os princípios da ciagnóstica, ligados a regras de física, ficam inalterados, as deduções anatômicas de uma raça permitem revisões das indicações.

Na raça do cão Pastor Alemão, a experiência enriquecida por muitas observações desta espécienas melhores esposições, permitem afirmar que a elegância do pescoço melhora, também, a capacidade de trabalho de um cão, aumentando sua funcionalidade e distinção.

Um pescoço curto, ao contrário, limita a mobilidade da escápula, obrigando o cão a passos mais curtos, impedindo também aquela distinção ligada a uma raça, na qual o conceito biologico é também feito de uma costrução mesomorfa.

Um pescoço curto e pouco esbelto é tipico das raças braquimorfas; dando para eles um aspecto de potência que naquelas raças é uma característica típica e um movimento limitado dos anteriores.

Il Solaro, revela que o pescoço curto do trotador é mais curto porque a sua caminhada é composta de passos que não dão os empulsos do galopeador. Comentando o trotear do Braco Italiano, ele sublinhava que uma particular anatomia do seu dorso favorece um levamento erecto da cabeça, o que permite uma procura mais eficiente da caça.

A seleção do Pastor Alemão, troteador por exelência, exige, pelo contrário, um movimento dinâmico, amplo, rasante e resistente que só um [bilancere cefálico], apto, pode possuir.

Os princípios da ciagnostica afirmam que o comprimento do pescoço tem que ser 4/10 da altura do garupa. Esta medida serve também como referência para a avaliaçao do comprimento da cabeça. Assim, o resultado é que as duas medidas devem ser iguais.

Tomando em concideração a proveniência genealógica de um pescoço bem costruído na raça do Pastor Alemão, podemos afirmar que o comprimento ideal provém da linha de CANTO v.d. Wienerau, mas a melhor inclinação (45° referido a linha orizontal) vem da linha de QUANTO v.d.Wienerau.

Muitos sujeitos de estirpe MUTZ v. Pelztierfarm, apresentam um pescoço relativamente curto, abaixando o grau de distinção e mobilidade dos anteriores.

A linha superior do pescoço, ligeiramente arqueada, atribui classe e privilègio.

Um perfil superior, ligeiramente arqueado que parte da zona ocipital e delicadamente desaparece, evita de atribuir ao pescoço um aspecto de "pescoço de cisne" (considerado defeito), uma forma que indica um preciso posicionamento dos músculos que partem desta zona, permitindo uma elástica e adequada mobilidade.

Um pescoço esbelto, sem excessos de pele e forte, completa a imagem de uma região boa para uma raça apta ao trabalho, dinâmica, mas ao mesmo tempo, bonita e elegante.

Os atuais excessos da cabeça com consequente desenvolvimento de osso e músculos que ligam- –se ao pescoço, são muitas vezes, de exemplares da linha de URSUS v.Batu.

Encontrei este problema de medidas de pescoço não ideais também em outras estirpes.

Alguns anos atrás, em circunstância de uma exposiçao na Baviera, observei uma apresentaçao do Auslese YAGO v.Wildsteiger Land, julgado por o juiz Erwin Wieser, que o classificou ao 8° lugar. Muitos ficaram perplexos. Apenas neste momento me convenci da importância da minha avaliação ciagnóstica.

Com efeito, antes do início da exposição, mostrei esta falta deYAGO, defeito que seu criador Martin Ghobel e outros peritos, não haviam dado a justa importância.

Depois deste episódio, a maior partes dos peritos começaram a fazer uma avaliação mais precisa, analisando mais atentamente a direção, o comprimento, o perfil superior e a elegância no seu complexo. Defeito que em Yago foi herança da estirpe MUTZ, através de sua linha materna e que posteriormente foi transmitida a seu mais célebre filho, o Sieger ULK v. Arlett, que a sua vez passou ainda tal característica ao filho e também Sieger, por duas vezes, RIKKOR v. Bad Boll.

Julgando na Italia e em muitos outros países do mundo, tive a oportunidade de ver cães com ótima movimentaçao e animais de muita classe, porque haviam um pescoço de dimençao correta. Uma qualidade que deveria ser mais obsrvada pelos juízes atuais, pois, caso contrário, perde-se a necessária classe e distinção da raça, além de limitar o impulso dos seus movimentos.



B) A relação do comprimento da escápula e do ùmero

Gostaria de fazer ainda algumas outras observações sobre o ângulo dos anteriores, porque tive a possibilidade de verificar o comprimento, não a olho nu, mas medindo atentamente, os ossos que determinam escápula e o úmero de alguns esqueletos.

O comprimento do úmero é igual a escápula, que é herança de muitas raças como o Boxer, o Rotweiller e o Reisenschnauzer. Ocorre que no Pastor Alemão, sobre seis exemplares medidos, verifiquei que o úmero é aproximadamente 2cm maior da escàpula. Só em uma fêmea, sem certificados de origem e de duvidosa qualidade, o úmero era de igual comprimento. Por isso é importante prestar muita atenção quando se analisam e se apreciam os comprimentos ideais destes ossos durante um julgamento, sem se deixar influenciar por outros preconceitos.



C) A excessiva angulação do posterior

Outro problema que me interessa emfatizar aos criadores é a excessiva angulação do posterior do Pastor Alemão, sobretudo daqueles do ramo de proveniência de CANTO Wienerau.

Este defeito nasce do maior comprimento da tíbia em confronto ao fêmur que, em vez, em sujeitos onde o movimento é regular e com propulsao costante, esta é de igual medida. Quando a tíbia é mais cumprida do que o fêmur, o cão apresenta uma garupa em posição não perpendicular ao chão, mas debaixo dele, gerando garupas oscilantes, o que resulta na falta de eficácia da propulsao, deixando o cão menos resistente, sujeito a cansaço devido à desproporção da angulação, tirando potência ao movimento.

Esta excessiva angulação, em todos os modos, não deve ser considerada um defeito em um filhote. Um avaliaçao correta só pode ser feita quando findo o primeiro ano de idade, ou seja, depois que o exemplar tenha completado o desenvolvimento dos ossos compridos, porque não sempre esses se desenvolvem da mesma maneira. O mesmo se aplica a posição do garupa, que apenas será definitiva depois que o cão completar os dois, quando ele terá acabado completamente o desenvolvimento dos ossos em questão.


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