(Maçarico) Alguém me dá umas dicas?
Enviado: sexta fev 08, 2008 11:57 am
Olá a todos!
Como tenho dito nestes últimos dois/três meses a todos os criadores, veterinários, treinadores, empregados de lojas de animais, pessoas que passeiam os cães na rua, etc..: "_ Decidi ter um cão."
Decisão tomada, há que começar o trabalho de casa e pensar situações assim e situações assado, problemas aqui problemas ali... Em suma, pensar em tudo o que pode ser mau, porque o que é bom já toda a gente sabe, ou, e bem melhor que saber: sente.
Ando há meses em pesquisa de raças e soluções, porque vivo num apartamento e tenho de passar algumas horas a trabalhar (se bem que, bem jogadinho bem jogadinho, posso trazer o cão p’ro escritório comigo e passeá-lo 15/20 minutos de 2 em 2 horas).
Ora bem, nunca me tinha passado pela cabeça que podia ter um Pastor Alemão num apartamento. Isto até que um dia um ilustre treinador me disse que sim que podia, e que aliás até era uma raça que, dada a minha situação, me recomendava.
Bem, quando ele me disse isso, todas as outras raças de cães em que tinha pensado desapareceram do mapa e passou a só existir esta.
Na realidade sempre gostei muito de PA, mas sempre pensei que fosse cão para ter numa quinta e nunca num apartamento. Há dois dias falei com um senhor junto à Casa da Música, no Porto, que tinha dois e vivia num apartamento. Disse-me que não havia stress nenhum desde que o cão fosse educado, excepto o pêlo...
Mas deixando o enquadramento e o bla bla bla de quem não percebe nada (eu), vamos então ao propósito deste post:
Bom, eu gostava de colher o(s) ponto(s) de vista de quem tem experiência e ciência sobre estes cães.
A primeira questão que salta, e foi levantada por um criador, é a questão do piso em que o cão vai andar.
Ou melhor: disse-me esse criador, que o PA é um cão com alguma tendência para ter displasia da anca e que o facto de andar sempre em piso escorregadio (pavimento do apartamento) pode ser prejudicial ao cão. Gostei da atitude do criador que acabou por me negar um cão porque achou não ser bem entregue. Foi sincero e honesto. Mas ainda assim porque não ouvir mais vozes experientes e conhecedoras...?
Alguém tem alguma opinião sobre este tema?
A segunda questão, foi um método proposto pelo treinador para eu ter o cão no escritório: Ter uma jaula grande no escritório (penso mandar fazer uma que sirva de abrigo também e colocar na varanda das traseiras) onde possa deixar o cão com brinquedos, e de duas em duas horas dar uma volta com ele. Dito assim, a mim parece-me solução perfeita pois ao arejar o cão arejo eu também! Se tiver de me ausentar uma vez ou outra para uma reunião ou serviço externo, parece-me que não vai ser por mais uma hora (ocasionalmente) que vá haver depressões caninas.
Alguém tem opinião sobre este tema?
A terceira questão é: macho ou fêmea? Tenho ideia que, contando que alguns dias tenha de deixar o bicho em casa, uma fêmea sempre se porta melhor que um macho. Não só sabe, como consegue, acertar com o xixi no sítio certo. E, por outro lado, não tem tanta tendência a destruir como um macho. Acresce que, em minha ideia, a fêmea não tem tanta tendência a envolver-se em confrontos físicos com outros cães. Certo? É que se for verdade, parece-me mesmo que o ideal seria mesmo uma fêmea. Quais os trabalhos extra que uma fêmea dá?
Por último quero agradecer a todos que se disponilizaram a ler este post, e um agradecimento especial ao meu bom amigo Ricardo Oliveira, que me encorajou a postar estas questões e pedir a vossa opinião sobre estes aspectos.
Se acharem que há ou pode haver mais questões relativamente a ter um Pastor Alemão num apartamento, pois peço-vos o subido favor de as exporem aqui.
Obrigado a todos!
Como tenho dito nestes últimos dois/três meses a todos os criadores, veterinários, treinadores, empregados de lojas de animais, pessoas que passeiam os cães na rua, etc..: "_ Decidi ter um cão."
Decisão tomada, há que começar o trabalho de casa e pensar situações assim e situações assado, problemas aqui problemas ali... Em suma, pensar em tudo o que pode ser mau, porque o que é bom já toda a gente sabe, ou, e bem melhor que saber: sente.
Ando há meses em pesquisa de raças e soluções, porque vivo num apartamento e tenho de passar algumas horas a trabalhar (se bem que, bem jogadinho bem jogadinho, posso trazer o cão p’ro escritório comigo e passeá-lo 15/20 minutos de 2 em 2 horas).
Ora bem, nunca me tinha passado pela cabeça que podia ter um Pastor Alemão num apartamento. Isto até que um dia um ilustre treinador me disse que sim que podia, e que aliás até era uma raça que, dada a minha situação, me recomendava.
Bem, quando ele me disse isso, todas as outras raças de cães em que tinha pensado desapareceram do mapa e passou a só existir esta.
Na realidade sempre gostei muito de PA, mas sempre pensei que fosse cão para ter numa quinta e nunca num apartamento. Há dois dias falei com um senhor junto à Casa da Música, no Porto, que tinha dois e vivia num apartamento. Disse-me que não havia stress nenhum desde que o cão fosse educado, excepto o pêlo...
Mas deixando o enquadramento e o bla bla bla de quem não percebe nada (eu), vamos então ao propósito deste post:
Bom, eu gostava de colher o(s) ponto(s) de vista de quem tem experiência e ciência sobre estes cães.
A primeira questão que salta, e foi levantada por um criador, é a questão do piso em que o cão vai andar.
Ou melhor: disse-me esse criador, que o PA é um cão com alguma tendência para ter displasia da anca e que o facto de andar sempre em piso escorregadio (pavimento do apartamento) pode ser prejudicial ao cão. Gostei da atitude do criador que acabou por me negar um cão porque achou não ser bem entregue. Foi sincero e honesto. Mas ainda assim porque não ouvir mais vozes experientes e conhecedoras...?
Alguém tem alguma opinião sobre este tema?
A segunda questão, foi um método proposto pelo treinador para eu ter o cão no escritório: Ter uma jaula grande no escritório (penso mandar fazer uma que sirva de abrigo também e colocar na varanda das traseiras) onde possa deixar o cão com brinquedos, e de duas em duas horas dar uma volta com ele. Dito assim, a mim parece-me solução perfeita pois ao arejar o cão arejo eu também! Se tiver de me ausentar uma vez ou outra para uma reunião ou serviço externo, parece-me que não vai ser por mais uma hora (ocasionalmente) que vá haver depressões caninas.
Alguém tem opinião sobre este tema?
A terceira questão é: macho ou fêmea? Tenho ideia que, contando que alguns dias tenha de deixar o bicho em casa, uma fêmea sempre se porta melhor que um macho. Não só sabe, como consegue, acertar com o xixi no sítio certo. E, por outro lado, não tem tanta tendência a destruir como um macho. Acresce que, em minha ideia, a fêmea não tem tanta tendência a envolver-se em confrontos físicos com outros cães. Certo? É que se for verdade, parece-me mesmo que o ideal seria mesmo uma fêmea. Quais os trabalhos extra que uma fêmea dá?
Por último quero agradecer a todos que se disponilizaram a ler este post, e um agradecimento especial ao meu bom amigo Ricardo Oliveira, que me encorajou a postar estas questões e pedir a vossa opinião sobre estes aspectos.
Se acharem que há ou pode haver mais questões relativamente a ter um Pastor Alemão num apartamento, pois peço-vos o subido favor de as exporem aqui.
Obrigado a todos!