Carta Aberta. (Qualidades de Um Bom Criador - Pastor Alemão)

Este é o fórum dedicado exclusivamente à raça Pastor Alemão! Troque ideias e tire dúvidas sobre esta raça.
1Pastoralem
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Registado: segunda dez 06, 2010 11:12 pm

segunda dez 06, 2010 11:19 pm

Boas Tardes Amigos

Ao longo da minha curta existência enquanto criador de pastores alemães e de andar de alguma forma mais ligado a este mundo, vejo consecutivamente atropelos aquilo que deveria ser uma festa um meio de convergência para dignificar este nosso animal que é o Pastor Alemão.

Em vez disso vejo falsidades, guerras constantes, disfarçada sorrisos amarelos ou então de criação de fóruns, de nicks names k mudam ao sabor do que se quer dizer, enfim um triste espectáculo que se assiste a quem percorre estes fóruns. É uma realidade que todos vemos, mas sobre essa todos e digo todos deveram tirar as suas próprias elações.

Por experiencia própria sei que em outros países, nomeadamente, Bélgica, Holanda e Alemanha existe uma união em torno dum objectivo, seja ele pássaros, cães, etc. e todos contribuem, todos são ouvidos, todos trabalham para o mesmo fim, claro que existe também rivalidades, claro que também existe a vontade de querer ganhar, claro que existe opinião mais ou menos favoráveis mas essas começam e terminam no ring.

Meus Senhores será que desejam este tipo de organização desorganizada? Será nesta desorganização é que conseguem vencer? Será que isto interessa àqueles que realmente gostam da raça?


Etimologicamente, Canicultura/Criador/Amante da Raça é todo aquele que cria cães e se dedica a desenvolver e aperfeiçoar a raça, é amigo do seu animal. A generalização do uso da palavra deu-se de tal forma, que nem sempre nos nossos dias ela é aplicada àquele que é verdadeiramente amigo dos seus cães.
Do mesmo modo que nem sempre este ou aquele indivíduo exerce esta ou aquela profissão só porque lhe apetece, independentemente das suas capacidades, também na Canicultura só podem existir bons criadores, não bastando para o efeito ter cães e alimentá-los.
Nesta conformidade, está o nosso hoby completamente “poluído” de pessoas, que a não terem entrado para o nosso meio, teriam mantido muito mais saudável a sua prática.

Para se ser Criador, existem determinadas características morais que a não se verificarem poderão pôr em risco o hoby escolhido, ou então dificultarão com certeza a dos outros.

A boa educação, noção de responsabilidade, respeito pelos outros e sobretudo o civismo, são atributos que se não existem, dificilmente poderão contribuir para que valha a pena ser Criador.

È evidente que muito frequentemente, constatamos a existência de pessoas que se salientam bem nas exposições em que se apresentam, ou ainda que desempenham alguns cargos de relevo, nos clubes e noutros demais organismos, mas se formos conhecê-los mais de perto, chegamos à triste conclusão de que se trata de indivíduos perfeitamente abomináveis, dadas as constantes e intermináveis demonstrações de falta de educação que são autores, como o contrário também será uma grande verdade.

O Candidato a Criador, tem que em primeiro colocar as pessoas, em segundo os cães e com isto obrigatoriamente, que ser observador, saber escutar e sobretudo gostar de investigar incessantemente.
Não me considerando de forma alguma o melhor do mundo, o Senhor perfeito e sobretudo saber que erro, tudo farei para dentro do que puder ser possível; elucidar os que porventura resolverem ler o que escrevo e saberem que pôr detrás deste comentário existe uma pessoa que sente como ninguém este bichinho e que acredita nas pessoas e quer continuar a acreditar, os nossos cães são um meio, não um fim.

Todas as qualidades que preconizei serem necessárias a um candidato a um bom criador, poderão desaparecer do mesmo, logo após ter conhecido a sabor da vitória.
Não devemos, para estes casos, deixar que a fama e o dinheiro nos influenciem o espírito, como normalmente acontece. Após terem dados nas vistas, alguns Criadores tentam imediatamente trocar essa fama por notas do banco.

Sejam felizes, a bem do Pastor Alemão.

Desculpem o desabafo.

Pastor Alemão
daktari
Membro Veterano
Mensagens: 608
Registado: segunda jan 07, 2002 12:38 am

terça dez 07, 2010 1:40 am

1Pastoralem Escreveu:Boas Tardes Amigos

Ao longo da minha curta existência enquanto criador de pastores alemães e de andar de alguma forma mais ligado a este mundo, vejo consecutivamente atropelos aquilo que deveria ser uma festa um meio de convergência para dignificar este nosso animal que é o Pastor Alemão.

Em vez disso vejo falsidades, guerras constantes, disfarçada sorrisos amarelos ou então de criação de fóruns, de nicks names k mudam ao sabor do que se quer dizer, enfim um triste espectáculo que se assiste a quem percorre estes fóruns. É uma realidade que todos vemos, mas sobre essa todos e digo todos deveram tirar as suas próprias elações.

Por experiencia própria sei que em outros países, nomeadamente, Bélgica, Holanda e Alemanha existe uma união em torno dum objectivo, seja ele pássaros, cães, etc. e todos contribuem, todos são ouvidos, todos trabalham para o mesmo fim, claro que existe também rivalidades, claro que também existe a vontade de querer ganhar, claro que existe opinião mais ou menos favoráveis mas essas começam e terminam no ring.

Meus Senhores será que desejam este tipo de organização desorganizada? Será nesta desorganização é que conseguem vencer? Será que isto interessa àqueles que realmente gostam da raça?


Etimologicamente, Canicultura/Criador/Amante da Raça é todo aquele que cria cães e se dedica a desenvolver e aperfeiçoar a raça, é amigo do seu animal. A generalização do uso da palavra deu-se de tal forma, que nem sempre nos nossos dias ela é aplicada àquele que é verdadeiramente amigo dos seus cães.
Do mesmo modo que nem sempre este ou aquele indivíduo exerce esta ou aquela profissão só porque lhe apetece, independentemente das suas capacidades, também na Canicultura só podem existir bons criadores, não bastando para o efeito ter cães e alimentá-los.
Nesta conformidade, está o nosso hoby completamente “poluído” de pessoas, que a não terem entrado para o nosso meio, teriam mantido muito mais saudável a sua prática.

Para se ser Criador, existem determinadas características morais que a não se verificarem poderão pôr em risco o hoby escolhido, ou então dificultarão com certeza a dos outros.

A boa educação, noção de responsabilidade, respeito pelos outros e sobretudo o civismo, são atributos que se não existem, dificilmente poderão contribuir para que valha a pena ser Criador.

È evidente que muito frequentemente, constatamos a existência de pessoas que se salientam bem nas exposições em que se apresentam, ou ainda que desempenham alguns cargos de relevo, nos clubes e noutros demais organismos, mas se formos conhecê-los mais de perto, chegamos à triste conclusão de que se trata de indivíduos perfeitamente abomináveis, dadas as constantes e intermináveis demonstrações de falta de educação que são autores, como o contrário também será uma grande verdade.

O Candidato a Criador, tem que em primeiro colocar as pessoas, em segundo os cães e com isto obrigatoriamente, que ser observador, saber escutar e sobretudo gostar de investigar incessantemente.
Não me considerando de forma alguma o melhor do mundo, o Senhor perfeito e sobretudo saber que erro, tudo farei para dentro do que puder ser possível; elucidar os que porventura resolverem ler o que escrevo e saberem que pôr detrás deste comentário existe uma pessoa que sente como ninguém este bichinho e que acredita nas pessoas e quer continuar a acreditar, os nossos cães são um meio, não um fim.

Todas as qualidades que preconizei serem necessárias a um candidato a um bom criador, poderão desaparecer do mesmo, logo após ter conhecido a sabor da vitória.
Não devemos, para estes casos, deixar que a fama e o dinheiro nos influenciem o espírito, como normalmente acontece. Após terem dados nas vistas, alguns Criadores tentam imediatamente trocar essa fama por notas do banco.

Sejam felizes, a bem do Pastor Alemão.

Desculpem o desabafo.

Pastor Alemão

Eu acrescentaria aos seus comentários sobre o perfile moral do que acha ser um bom criador que este deve sempre dar a cara em tudo o que faz e diz ou pensa o que pelos vistos não esta aqui a acontecer consigo visto não ter tido aqui a hombridade de se dar a conhecer como pessoa e com isso vermos assumidas as suas ideias e opiniões.
Há alguns anos atrás coloquei aqui no fórum o que eu achava ser um verdadeiro criador de cães e já agora volto deixar-lhe aqui a minha própria opinião do que deve ser um criador para que a possa contrapor se achar que é caso disso!



CRIADOR É FACIL INTITULAR-SE.
Quem tem uma cadela em cio, certamente arranjará um cão para a fecundar.
Nove semanas depois é um criador de cães....
Até parece uma receita culinária!...
Se fosse assim tão simples não seria necessário escrever este artigo. Não devemos confundir criar cães, com multiplicar cães.
Ser criador significa:
1. Ø Melhorar uma raça, agora e sempre.
2. Ø Não poupar tempo, nem trabalho.
3. Ø Ter amor aos animais.
Como é óbvio, ser criador não é trabalho fácil. Antes de mais é indispensável amar os animais, sem o que não conseguiríamos o objectivo primordial. Esse sentimento não pode ser fraco, mas sim poderoso, porque por vezes terá que haver vítimas. Mas esta carolice também não deve ser cega de forma a impedir o criador, no seu interesse, presente e futuro, de agir pelo bem da raça que escolheu.
Para além do amor dispensado a todos os animais, o criador deve ser capaz de eliminar imparcialmente um cachorro, que à nascença apresente defeitos.
Talvez deva ainda, no interesse evidente dos próprios cachorros a criar, suprimir animais de perfeita saúde, quando a ninhada for excessivamente numerosa, o que nem sempre é fácil tendo em conta que poderá acontecer eliminar por vezes um ou mais cachorros de grande valor em prejuízo de outros, que poderão mais tarde revelar anomalias.
Criar cães com um objectivo bem definido exige do criador uma certa dureza, ao contrário dos seus próprios sentimentos para com os seus protegidos. Assim aquele que recuar perante esta dureza não terá estofo de criador. À sua firmeza de carácter será ainda posta a rude prova, aquando da colocação dos cachorros por si criados em boas mãos, pois as experiências com alguns proprietários de jovens cães são muitas vezes ocasião de depressão e dissabores. Julga-se ter encontrado o dono que convinha, mas, semanas depois, verifica-se o contrário: o cão que criámos com todos os cuidados estragou-se por mimos de um proprietário ignorante, que agora já não gosta dele. Porém, o cão com a sua percepção também já não lhe corresponde. E, regra geral, o proprietário vai exigir ao criador, que retome o cão que ele estragou, pedindo-lhe um preço superior ao da compra, pois «não se tratou um cão todo este tempo por nada». Inútil fazer entender a esses proprietários, que a culpa não é do cão, mas sim deles. Que não se devolve um cão trocando-o como a um objecto qualquer.
Melhor dizendo, não entendem que um cão não é uma mercadoria, mas sim um ser vivo, que tem direitos e perante quem tem obrigações. Este género de dificuldades repugna, por vezes, muito bons criadores. É pena! Talvez fossem estes os melhores criadores.
Quando criamos cães devemos saber suportar os homens, juízo seja feito, no entanto, e com satisfação, que é graças aos cães, que também concretizamos agradáveis relações, tendo a oportunidade de travar conhecimento com grande número de gentis pessoas.
Deve ainda o criador a quem acontece ter algum êxito, suportar a inveja sentida por aqueles colegas que nada conseguirão por incapacidade própria e que procurarão possivelmente prejudicá-lo. Certos criadores só se refazem disto com dificuldade, acabando às vezes por virar a costas à Cinologia, cheios de amargura e com certa estupefacção.
O criador tem ainda o dever de habituar os cachorros a serem asseados desde tenra idade a fim de evitar que eles cresçam como “porquinhos”, consagrando também grande parte do seu tempo à limpeza do canil e a pentear e escovar os cães.
É necessário, não só aos cachorros como também ao criador, dispor de imenso espaço, pois os animais dejectam várias vezes ao dia, o que implica ter o criador que se baixar e voltar a baixar-se multiplicando assim o seu trabalho, não sendo este de modo algum indicado a pessoas com saúde delicada.
O criador deve ele mesmo, cuidar dos cachorros desde muito cedo. O contacto com o homem é dos mais importantes para o desenvolvimento psíquico do cão, sendo-lhe esta ocasião proporcionada pelos cuidados corporais diários. Escovar e pentear, quanto mais não seja, uma ninhada de 5 ou 6 cachorros, controlando cada um deles uma vez por dia, toma-lhe muito tempo. Quem não dispõe desse tempo não deverá dedicar-se à criação de cães.
A criação de uma ninhada não se faz sem problemas. Apresentam-se variados problemas, variadíssimas dificuldades começando talvez pelo nascimento, seguindo-se os cachorros que adoecem e morrem, e alguns que também se desenvolvem mal.
Todos estes factores fazem parte da criação e aquele que não quiser admitir isto nunca será um verdadeiro criador.
Mas isto não acaba aqui!
Não sendo a perfeição uma dádiva do céu, ainda não aconteceu um criador nato cair do céu.
Ter vontade de aprender cada vez mais é essencial para que o criador adquira os seus galões. Está claro que alguns pretendem já tudo saber após terem criado com algum êxito uma ou duas ninhadas, profetizando os seus conselhos a torto e a direito, sendo o verdadeiro entendido aquele que: mesmo após dez ninhadas, revê o seu julgamento, modificando a sua opinião, no caso desta se revelar errada, conversando com outros criadores e tirando partidos disso. Será sempre este criador um estudioso da literatura respeitante à criação, comparando sempre os seus cães com os dos outros e evitando tomadas de posição.
Tudo isto se pode abarcar, se tivermos muito boa vontade. No entanto, saber diferenciar intuitivamente o essencial é um dote, que não se possui, mas que se pode cultivar.
Na sua área o criador é um artista comparável a um escultor, que vê no bloco de pedra a estátua já realizada. Pois ao primeiro golpe de vista o criador deve captar o que determina o valor de um cão, sabendo diferenciar particularmente, se este ou aquele cão é precioso ou não para a sua criação. Aquele que é dotado para a criação ainda será falado daqui a alguns anos nos meios da canicultura como um grande perfeccionista da raça.
Você não tem esses dotes? Não desencoraje!
Nem todos os cães são campeões, assim como os criadores também não o são. O nível de uma raça depende da qualidade média dos criadores, daqueles que com zelo e dedicação compreendem que se deve manter e reforçar o que com talento criativo foi feito pelos outros. Sem esta média o criador mais dotado trabalha no vazio. Como o escultor precisa de um bloco de pedra bruta para a sua obra, assim o criador de elite tem de começar com o material de criação que existe, fazendo progredir a raça tanto quanto melhor for a matéria-prima de base. O pequeno criador que põe essa matéria-prima à disposição, tem tanto valor quanto o criador experiente que fixa a meta a atingir.
As boas intenções de nada servem se não se dispuser de espaço suficiente para passar à execução dos seus projectos de criação. È ser optimista e idealista se pensar criar a primeira ninhada em casa, no seu lar. Nada resiste à actividade dos cachorros em crescimento. Nem os tapetes, nem o jardim, e muito menos o protagonista dessa ideia. Neste caso, qualquer criador teria arruinado os seus projectos se não construísse um canil provisório para esta primeira ninhada e um definitivo para as seguintes. Não pode ser de outra maneira, mesmo com raças pequenas! É necessário aos jovens cães estarem ao ar livre. Faz-lhes falta o contacto com a natureza e não podemos, nem devemos criá-los como flores de estufa. Tal como para as crianças, é vantajoso que os cachorros estejam em contacto com todos os tipos de bactérias e vírus, para que façam as suas doenças de infância enquanto são jovens e não quando forem adultos. Eles ficarão assim imunizados e ao abrigo de muitos problemas.
Da mesma forma, os cães em crescimento devem acostumar-se desde a mais tenra idade, ao clima das quatro estações, ora molhando-se, ora suportando o sole o frio. Eles terão o benefício de tudo isto mais tarde.
É também importante para o criador participar num grande número de exposições no seu país, assim como no estrangeiro, com cães por ele criados. Claro que isto implica o dispêndio de muito tempo e dinheiro.
Tendo esta regra já feito as suas provas, o bom criador deve cingir-se a uma só ninhada por ano, por cadela, não fazendo reproduzir antes dos vinte e quatro meses de idade e não permitindo a sua cópula com cães machos de idade inferior.
Previamente o criador terá tomado conhecimento se existem prescrições de criação elaboradas e estabelecidas pelo clube especializado da raça que o interessa, pois grande parte destes clubes editaram regulamentos restritivos e cuidam que eles sejam observados e respeitados. Não pretendo aqui julgar se este ou aquele dirigismo é necessário ou não, quero simplesmente acreditar que esses regulamentos foram estabelecidos no interesse da raça, para a sua continuidade e progresso, inclinando-me perante o facto de que, se estes não forem cumpridos e respeitados, nenhum certificado de ascendência será obtido.
Não será talvez o caso no nosso país, visto ainda se admitirem em Portugal e no Clube Português de Canicultura cães de R.I. (Registo inicial), não se fazendo um controlo rigoroso das ninhadas, e não sendo também obrigatória a tatuagem nos cães de raça por parte dos criadores aquando da inscrição inicial desses no L.O.P (Livro de origens Português). Pois a identificação na maioria dos casos só é praticada após a venda dos cachorros, sendo os compradores da altura então obrigados a procederem a identificação dos seus animais em virtude de existirem exigências impostas pelo CPC só aquando dos pedidos de transferencia de propriedade assim como para na obtenção do LOP definitivo nesse mesmo órgão por parte dos supostos interessados. Tudo isto não faz muito sentido pois na verdade se controle houvesse teria de ser os criadores a proceder a identificação dos seus produtos aquando do nascimento dos mesmos e não os compradores a faze-lo após aquisição desses. Será isto uma lacuna provisória? O futuro nos dirá!
Por várias razões é desaconselhável praticar a criação de cães de “ raça pura, mas sem pedigree” (?!), como se pode por vezes ler nalguns anúncios. O que poderá significar «raça pura, mas sem pedigree»?
A pureza de uma raça deve precisamente ser notificada e comprovada pelo certificado de ascendência. Aquele que o não tem não pode pretender sem mais que o seu cão seja de raça pura.
Com a organização cinológica actual que é bastante restrita, é praticamente impossível tomar parte numa prova de trabalho com um cão sem documentos comprovativos de ascendência, assim como participar numa exposição de beleza com esses mesmos exemplares, sendo ainda invalidados os descendentes de tais animais, que como é óbvio também não irão conseguir os seus pedigrees.
Devemos ainda desconfiar daqueles que não registam todos os cachorros de uma ninhada, fazendo venda dos mesmos, assim como daqueles que nas suas instalações possuem exemplares não registados. Fariam melhor estes comerciantes de cães procurar outro ramo mais lucrativo.
Julgo eu que é lógico que tal não entre no âmbito do criador sério e que sito nem sequer seja por ele considerado.
Na altura da reprodução da sua cadela, esta anuncia-se aos cinólogos responsáveis da sua zona e em tempo oportuno segundo as directivas de criação, ela confirma-se conscientemente.
Na maior parte do tempo os órgãos dos clubes existem para dar conselhos ao principiante e se necessário ajudarem-no. Por isso é de grande vantagem para o criador fazer parte dessas organizações, tornando-se sócio, como membro activo.
É pena que alguns criadores façam pouco caso das leis da hereditariedade, dando assim muitas vezes origem à multiplicação de taras graves dos progenitores através da sua reprodução, não tendo aqueles feito um estudo de ascendência suficientemente aprofundado. Mas diga-se que a responsabilidade é também dos juizes de exposições para os quais julgar não é fácil, podendo acontecer por vezes atribuírem prémios a cães de inferior bagagem genética em prejuízo de outros, que ficam relegados para segundo plano e que muitas vezes poderão ser melhores transmissores das características genéticas que interessam a uma raça.
Que me perdoem os que com artigo se sentiram lesados, mas não foi com outro objectivo senão o de diferenciar os bons criadores dos maus, tendo, de certeza absoluta, omitido focar muitos outros problemas neste artigo.
Vitor Manuel Dos Santos Oliveira (criador de Pastor Alemão).
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alem&atilde;o - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
1Pastoralem
Mensagens: 2
Registado: segunda dez 06, 2010 11:12 pm

terça dez 07, 2010 3:50 am

Boa Noite Amigos

Gostaria de explicar o teor da minha carta para que não restem duvidas.
O sentido em que eu defino Criador e refiro-o Criador com um “C” grande é para que possam perceber que não me refiro há arte de criar mas sim a um outro nível que penso que é o mais importante e pelo que me constou passou despercebido ao Sr. Vitor Oliveira e sem qualquer ofensa me leva a corrigir a sua intervenção muito valiosa por sinal, para quem está a começar como é o meu caso.

Falo de relações humanas, convergência de ideias de mais-valias em torno do Raça, Clube, Portugal. Só assim conseguiremos fazer um clube forte para que aos olhos de outros tenhamos força tenhamos vontade própria.

E para os que possam já estar a pensar e a fazer filmes, não pertenço a facções a amiguinhos ou outras coisas tais, Sou simplesmente EU vindo de fora e vendo a realidade de dentro, o meu interesse é contribuir, ajudar e tentar unir deixar de ler nicks falsos a dizer os que os verdadeiros não dizem, todos temos bons cães, e maus cães, a ir a exposições ou não, a ser sócios do clube ou não, a respeitar mais ou menos as normas, todos podemos ter melhores, todos gostariam de comprar o que de melhor existe, quem não gostava de ter um Vegas em casa, houvesse dinheiro, quem não gostaria que as coisas saíssem bem nas exposições, o cão que não andou, que não mordeu, o cão que custou algum dinheiro e não passa de lugares medianos, o cão que nada custou e está há frente, meus amigos, sejamos realistas todos ambicionamos o melhor e nisso não há problema, problema há quando tentemos desculpar ou disfarçar os nossos fracassos com os constantes conversas de mal dizer.
Outra coisa que gostaria e não me levará a mal com certeza, porque penso que nisso e fraseando as suas próprias palavras,

“Não sendo a perfeição uma dádiva do céu, ainda não aconteceu um criador nato cair do céu.
Ter vontade de aprender cada vez mais é essencial para que o criador adquira os seus galões. Está claro que alguns pretendem já tudo saber após terem criado com algum êxito uma ou duas ninhadas, profetizando os seus conselhos a torto e a direito, sendo o verdadeiro entendido aquele que: mesmo após dez ninhadas, revê o seu julgamento, modificando a sua opinião, no caso desta se revelar errada, conversando com outros criadores e tirando partidos disso. Será sempre este criador um estudioso da literatura respeitante à criação, comparando sempre os seus cães com os dos outros e evitando tomadas de posição.”

Existe da minha parte profunda realidade do que a vontade de um, não será com certeza do desejo de outros, mas como infelizmente percebo que muitas das vezes as pessoas não gostam dos que dizem o que sentem,
é melhor deixar estar por enquanto assim, não é falta de coragem Sr. Vítor é noção da realidade, basta ver os fóruns.

Sem dizer mal, a bem do pastor alemão.

Pastor Alemão
dinodane
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Registado: domingo set 03, 2006 6:36 pm

terça dez 07, 2010 5:10 pm

Não será talvez o caso no nosso país, visto ainda se admitirem em Portugal e no Clube Português de Canicultura cães de R.I. (Registo inicial)
O RI só está aberto a Raças Portuguesas.

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

daktari
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Mensagens: 608
Registado: segunda jan 07, 2002 12:38 am

terça dez 07, 2010 10:41 pm

dinodane Escreveu:
Não será talvez o caso no nosso país, visto ainda se admitirem em Portugal e no Clube Português de Canicultura cães de R.I. (Registo inicial)
O RI só está aberto a Raças Portuguesas.
Tem razão mas na altura em que escrevi este artigo o RI ainda estava aberto para o PA. Sendo que como eu já aqui disse anteriormente o mesmo já foi escrito a alguns anos atrás e por isso a parte que diz respeito ao RI possa estar algo desactualizada!
Desde já o meu obrigado pela sua correcção aqui colocada!
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alem&atilde;o - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
VascoDV
Membro Veterano
Mensagens: 398
Registado: sábado out 23, 2010 1:38 pm

quarta dez 08, 2010 12:11 am

daktari Escreveu: e defeitos.
Talvez deva ainda, no interesse evidente dos próprios cachorros a criar, suprimir animais de perfeita saúde, quando a ninhada for excessivamente numerosa, ..
Não só o artigo está desactualizado como a maneira de pensar acima está desactualizada...abater animais saudáveis em nome da incapacidade de criar uma ninhada, mais vale a pena ficar quieto.

Já quando o monólogo acima foi colocado na sua íntegra há anos, na arca, as pessoas se queixaram em massa contra esta atitude...pelos vistos a mentalidade não evoluiu...faz somente copy paste de uma mentalidade adequada para os anos sessenta do sec XX mas completamente absurda no Sec XXI :roll:
<strong>As verdadeiras conquistas, as &uacute;nicas de que nunca nos arrependemos, s&atilde;o aquelas que fazemos contra a ignor&acirc;ncia </strong>
Mercadoria
Mensagens: 1
Registado: quarta dez 08, 2010 10:03 am

quarta dez 08, 2010 10:29 am

Eu acrescentaria aos seus comentários, o que me aconteceu


È caso para dizer, ( façam o que eu digo e não o que eu faço)

Exmos. Senhores,
Antes de mais permitam que me identifique, o meu nome é José Neto, possuo um Pastor Alemão
há mais de 12 anos e decidi na primavera de 2009 (há cerca de um ano atrás) adquirir um novo
cachorro Pastor Alemão, motivo que me levou a contactar com o CANIL DAKTARI localizado em
Óbidos.
Pretendo com esta carta, levar ao conhecimento de todas as instituições nacionais e internacionais
de Canicultura e criadores da raça relacionadas ao cão de “PASTOR ALEMÃO", um episódio
ocorrido com este CANIL DAKTARI.
1. No dia 30 de Maio de 2009, fui ao canil Daktari levantar um cachorro da raça Pastor Alemão,
ao qual tinha sido dado o nome de “Bruxo de Daktari”.
2. O preço deste cachorro foi de €: 750,00 (setecentos e cinquenta euros), pagos através dum
cheque do banco BPI e descontado no dia 3 de Junho de 2009.
3. Nas primeiras semanas e através de vários contactos efectuados com o senhor Victor
Oliveira do canil Daktari, transmiti que este cachorro não apresentava um crescimento
dentro dos padrões normais, nem para a sua raça e nem para a sua idade.
4. Em Junho, verificou-se através do veterinário da Clínica Veterinária de Oeiras, que
acompanhou este cachorro desde o dia em que chegou a minha casa, que o cão
apresentava um problema grave e que deveria ser levado ao Instituto Veterinário do Parque,
e visto pelo Professor Sales Luís para efectuar uma Ecocardiografia e ter uma segunda
opinião.
5. Em Julho e enquanto aguardava a consulta pelo Professor Sales Luís, levei o cão à
Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa onde os veterinários
confirmam uma deficiência cardíaca grave.
6. No dia 17 de Agosto levei o cão ao Instituto Veterinário do Parque onde efectuou uma
Ecocardiografia e um Exame Electrocardiográfico, sendo examinado pelo Professor Dr. José
Sales Luís e que confirma que este cão tem uma deficiência de nascença congénita
grave ao nível cardíaco, com consequências no seu estado de evolução e qualidade de vida
e na própria esperança de vida que seria muito reduzida.
7. Neste mesmo dia e imediatamente após sair deste Instituto Veterinário, voltei a comunicar
com o senhor Victor Oliveira do canil Daktari e transmiti-lhe todos os episódios, consultas,
exames e resultados que tinha efectuado com o cão que este senhor me vendera 3 meses
antes.
8. Referiu-me o senhor Victor Oliveira que “…não dava garantia à mercadoria…” facto que
lamento pois na minha opinião pessoal, quando um criador se refere aos cães que cria
como “mercadoria” não demonstra grandes sentimentos pelos animais.
9. Durante o mesmo telefonema, insisti em devolver-lhe o cão, ao que o senhor Victor Oliveira
me respondeu que “…se o cão não presta para si, também não presta para mim…” e pelo
contrário “…apenas lhe iria trazer mais despesa pois teria de suportar o custo da
eutanásia…”
10. Ainda neste dia 17 de Agosto, informou-me que afinal “…tinha um amigo que, sendo de
borla, não se importava de ficar com o cão…”
11. No dia 20 de Agosto, dia e hora previamente combinada e indicada o senhor Victor Oliveira,
desloquei-me de Lisboa a Óbidos de propósito para lhe entregar o cão. Qual foi o meu
espanto quando sou informado ao chegar a Óbidos, que afinal o amigo não tinha o canil
pronto para receber o animal e que o senhor o senhor Victor Oliveira / Canil Daktari,
também não tinha espaço disponível para o aceitar, tendo eu que regressar com o cão
novamente para minha casa.
12. Neste dia 20 de Agosto, aproveitando esta deslocação a Óbidos, entreguei ao senhor Victor
Oliveira o Relatório Médico com os respectivos exames, efectuados pelo Professor Dr. José
Sales Luís do Instituto Veterinário do Parque, pois punha em causa a veracidade da
avaliação médica feita ao cão pelos vários veterinários.
13. Em contacto posterior, o senhor Victor Oliveira referiu-me ter mostrado o Relatório Médico
que lhe deixara ao veterinário de sua confiança e que este lhe terá transmitido que o
Professor Dr. José Sales Luís é uma pessoa muito conceituada e subscrevia a gravidade da
situação.
14. Igualmente, era suposto o Sr. Vítor Oliveira entregar-me outro cachorro, pagando eu os
custos de várias despesas, que referiu serem cerca de 150 euros.
15. O estado de saúde e qualidade de vida do animal foi-se deteriorando como reportei em
telefonemas que fazia ao Sr. Vítor Oliveira, pois o cão apresentava dificuldades de
respiração, estava muito parado e pouco se mexia, não comia, enfim, nada normal para um
cachorro jovem com meia dúzia de meses.
16. No dia 30 de Outubro, após o agravamento do seu estado, decidi voltar a transporta-lo à
Clínica Veterinária de Oeiras e foi opinião de dois veterinários que estavam de serviço que o
cão estava em sofrimento e a melhor opção seria a eutanásia, o que efectivamente veio a
acontecer.
17. No final do ano 2009, o senhor Vitor Oliveira contacta a propor a venda de um cachorro, não
pelos 150 euros que tinha referido mais sim por 400 euros, pois este cão era de outro
criador, proposta que naturalmente foi recusada.
18. Como até ao dia 22 de Março não houve qualquer notícia da parte do Sr. Vítor Oliveira,
estabeleci novo contacto telefónico ao qual me desligou o telefone na cara por duas vezes.
19. Por tudo o que tem sucedido, para mim está perfeitamente clara a intenção do Sr. Vítor
Oliveira, que é a de “não dar garantia à mercadoria” mas lamento é que um criador como o
canil Daktari tenha adoptado essa atitude.
20. Relembro que o cão pelo qual paguei 750 euros, acrescidos de todas as despesas que
suportei com a Clínica Veterinária de Oeiras, com a Faculdade de Medicina Veterinária da
Universidade Técnica de Lisboa, com o Professor Dr. José Sales Luís do Instituto
Veterinário do Parque, assim como todos os exames efectuados, comprovam que o cão
sofria de uma deficiência de nascença congénita grave e isto quer dizer que foi uma
doença transmitida pelos pais, animais que o canil Daktari continua a utilizar como
reprodutores.
Exmos. Senhores, espero com sinceridade que esta postura e estas práticas não sejam adoptadas
por outros criadores e que o caso acima relatado não se passe com mais ninguém pois se na
verdade o criador não tem forma de detectar as doenças quando procede à venda dos seus cães,
também é igualmente verdade que não deve desresponsabilizar-se do problema, principalmente
quando se trata de uma doença comprovadamente congénita e transmitida pelos seus pais.

Relatório do Director Clínico do Hospital Veterinário de Oeiras, do Medico Veterinario, Carlo Giovanni Vaudano, portador da Cedula profissional 2068 e Director Clinico do Hospital Veterinario de Oeiras, observei no dia 08/06/2009 o canideo de raça Pastor Alemão, de nome Bruxo Dacktari, nascido 31-03-2009.

Apresentava um peso de 6,350Kg o que era notoriamente baixo para a idade e raça em questão. Suspeitei nessa altura do sindroma de Ellis-van Creveld, mais vulgarmente conhecido por nanismo. Nessa mesma consulta foi-lhe tambem detectado um sopro cardiaco.

Na segunda visita em 07/08/2009, o Bruxo pesava 12Kg, o peso continuava baixo para a idade. Apresentava tambem um aumento da intensidade do sopro cardiaco, razão pela qual foi visto pelo Professor Sales Luis.

Com os sintomas cardiaos muito mais pronunciados e um estado geral agonizante foi decidida a eutanasia. A necrópsia evidenciou um coroção com displasia da valvula tricaspide de origem congenita e com as camaras ja muito dilatadas sendo o seu estado de insuficiencia incompativel com a vida.

Para estudo tirei fotografias do coração que esta agora conservado em formol aqui no hospital.---------------------------

NO ponto 8.... o CRIADOR referiu o animal como MERCADORIA
daktari
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quarta dez 08, 2010 1:47 pm

Mercadoria Escreveu:Eu acrescentaria aos seus comentários, o que me aconteceu


È caso para dizer, ( façam o que eu digo e não o que eu faço)

Exmos. Senhores,
Antes de mais permitam que me identifique, o meu nome é José Neto, possuo um Pastor Alemão
há mais de 12 anos e decidi na primavera de 2009 (há cerca de um ano atrás) adquirir um novo
cachorro Pastor Alemão, motivo que me levou a contactar com o CANIL DAKTARI localizado em
Óbidos.
Pretendo com esta carta, levar ao conhecimento de todas as instituições nacionais e internacionais
de Canicultura e criadores da raça relacionadas ao cão de “PASTOR ALEMÃO", um episódio
ocorrido com este CANIL DAKTARI.
1. No dia 30 de Maio de 2009, fui ao canil Daktari levantar um cachorro da raça Pastor Alemão,
ao qual tinha sido dado o nome de “Bruxo de Daktari”.
2. O preço deste cachorro foi de €: 750,00 (setecentos e cinquenta euros), pagos através dum
cheque do banco BPI e descontado no dia 3 de Junho de 2009.
3. Nas primeiras semanas e através de vários contactos efectuados com o senhor Victor
Oliveira do canil Daktari, transmiti que este cachorro não apresentava um crescimento
dentro dos padrões normais, nem para a sua raça e nem para a sua idade.
4. Em Junho, verificou-se através do veterinário da Clínica Veterinária de Oeiras, que
acompanhou este cachorro desde o dia em que chegou a minha casa, que o cão
apresentava um problema grave e que deveria ser levado ao Instituto Veterinário do Parque,
e visto pelo Professor Sales Luís para efectuar uma Ecocardiografia e ter uma segunda
opinião.
5. Em Julho e enquanto aguardava a consulta pelo Professor Sales Luís, levei o cão à
Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa onde os veterinários
confirmam uma deficiência cardíaca grave.
6. No dia 17 de Agosto levei o cão ao Instituto Veterinário do Parque onde efectuou uma
Ecocardiografia e um Exame Electrocardiográfico, sendo examinado pelo Professor Dr. José
Sales Luís e que confirma que este cão tem uma deficiência de nascença congénita
grave ao nível cardíaco, com consequências no seu estado de evolução e qualidade de vida
e na própria esperança de vida que seria muito reduzida.
7. Neste mesmo dia e imediatamente após sair deste Instituto Veterinário, voltei a comunicar
com o senhor Victor Oliveira do canil Daktari e transmiti-lhe todos os episódios, consultas,
exames e resultados que tinha efectuado com o cão que este senhor me vendera 3 meses
antes.
8. Referiu-me o senhor Victor Oliveira que “…não dava garantia à mercadoria…” facto que
lamento pois na minha opinião pessoal, quando um criador se refere aos cães que cria
como “mercadoria” não demonstra grandes sentimentos pelos animais.
9. Durante o mesmo telefonema, insisti em devolver-lhe o cão, ao que o senhor Victor Oliveira
me respondeu que “…se o cão não presta para si, também não presta para mim…” e pelo
contrário “…apenas lhe iria trazer mais despesa pois teria de suportar o custo da
eutanásia…”
10. Ainda neste dia 17 de Agosto, informou-me que afinal “…tinha um amigo que, sendo de
borla, não se importava de ficar com o cão…”
11. No dia 20 de Agosto, dia e hora previamente combinada e indicada o senhor Victor Oliveira,
desloquei-me de Lisboa a Óbidos de propósito para lhe entregar o cão. Qual foi o meu
espanto quando sou informado ao chegar a Óbidos, que afinal o amigo não tinha o canil
pronto para receber o animal e que o senhor o senhor Victor Oliveira / Canil Daktari,
também não tinha espaço disponível para o aceitar, tendo eu que regressar com o cão
novamente para minha casa.
12. Neste dia 20 de Agosto, aproveitando esta deslocação a Óbidos, entreguei ao senhor Victor
Oliveira o Relatório Médico com os respectivos exames, efectuados pelo Professor Dr. José
Sales Luís do Instituto Veterinário do Parque, pois punha em causa a veracidade da
avaliação médica feita ao cão pelos vários veterinários.
13. Em contacto posterior, o senhor Victor Oliveira referiu-me ter mostrado o Relatório Médico
que lhe deixara ao veterinário de sua confiança e que este lhe terá transmitido que o
Professor Dr. José Sales Luís é uma pessoa muito conceituada e subscrevia a gravidade da
situação.
14. Igualmente, era suposto o Sr. Vítor Oliveira entregar-me outro cachorro, pagando eu os
custos de várias despesas, que referiu serem cerca de 150 euros.
15. O estado de saúde e qualidade de vida do animal foi-se deteriorando como reportei em
telefonemas que fazia ao Sr. Vítor Oliveira, pois o cão apresentava dificuldades de
respiração, estava muito parado e pouco se mexia, não comia, enfim, nada normal para um
cachorro jovem com meia dúzia de meses.
16. No dia 30 de Outubro, após o agravamento do seu estado, decidi voltar a transporta-lo à
Clínica Veterinária de Oeiras e foi opinião de dois veterinários que estavam de serviço que o
cão estava em sofrimento e a melhor opção seria a eutanásia, o que efectivamente veio a
acontecer.
17. No final do ano 2009, o senhor Vitor Oliveira contacta a propor a venda de um cachorro, não
pelos 150 euros que tinha referido mais sim por 400 euros, pois este cão era de outro
criador, proposta que naturalmente foi recusada.
18. Como até ao dia 22 de Março não houve qualquer notícia da parte do Sr. Vítor Oliveira,
estabeleci novo contacto telefónico ao qual me desligou o telefone na cara por duas vezes.
19. Por tudo o que tem sucedido, para mim está perfeitamente clara a intenção do Sr. Vítor
Oliveira, que é a de “não dar garantia à mercadoria” mas lamento é que um criador como o
canil Daktari tenha adoptado essa atitude.
20. Relembro que o cão pelo qual paguei 750 euros, acrescidos de todas as despesas que
suportei com a Clínica Veterinária de Oeiras, com a Faculdade de Medicina Veterinária da
Universidade Técnica de Lisboa, com o Professor Dr. José Sales Luís do Instituto
Veterinário do Parque, assim como todos os exames efectuados, comprovam que o cão
sofria de uma deficiência de nascença congénita grave e isto quer dizer que foi uma
doença transmitida pelos pais, animais que o canil Daktari continua a utilizar como
reprodutores.
Exmos. Senhores, espero com sinceridade que esta postura e estas práticas não sejam adoptadas
por outros criadores e que o caso acima relatado não se passe com mais ninguém pois se na
verdade o criador não tem forma de detectar as doenças quando procede à venda dos seus cães,
também é igualmente verdade que não deve desresponsabilizar-se do problema, principalmente
quando se trata de uma doença comprovadamente congénita e transmitida pelos seus pais.

Relatório do Director Clínico do Hospital Veterinário de Oeiras, do Medico Veterinario, Carlo Giovanni Vaudano, portador da Cedula profissional 2068 e Director Clinico do Hospital Veterinario de Oeiras, observei no dia 08/06/2009 o canideo de raça Pastor Alemão, de nome Bruxo Dacktari, nascido 31-03-2009.

Apresentava um peso de 6,350Kg o que era notoriamente baixo para a idade e raça em questão. Suspeitei nessa altura do sindroma de Ellis-van Creveld, mais vulgarmente conhecido por nanismo. Nessa mesma consulta foi-lhe tambem detectado um sopro cardiaco.

Na segunda visita em 07/08/2009, o Bruxo pesava 12Kg, o peso continuava baixo para a idade. Apresentava tambem um aumento da intensidade do sopro cardiaco, razão pela qual foi visto pelo Professor Sales Luis.

Com os sintomas cardiaos muito mais pronunciados e um estado geral agonizante foi decidida a eutanasia. A necrópsia evidenciou um coroção com displasia da valvula tricaspide de origem congenita e com as camaras ja muito dilatadas sendo o seu estado de insuficiencia incompativel com a vida.

Para estudo tirei fotografias do coração que esta agora conservado em formol aqui no hospital.---------------------------

NO ponto 8.... o CRIADOR referiu o animal como MERCADORIA


Em primeiro lugar quero aqui dizer que se esta a fazer passar por quem não o é! É obvio que a sua pessoa não é o senhor José Neto porque se assim não fosse que necessidade teria o mesmo de se registar aqui utilizando como Nickname o de “mercadoria” e por outro lado utilizar no seu perfil de registo na Arca o nome de um afixo de um meu colega criador de pastor alemão (veja-se: pastordosul sul). A sua excelentíssima pessoa utilizando inclusive no seu perfil o nome de um afixo de um outro criador (pastor do sul) só esta a querer lançar confusão numa tentativa vã de me desacreditar como criador e na esperança que até possa vir a desentender-me com um outro criador e colega.
Quanto aos factos que aqui relatou fique a sua pessoa sabendo que a nenhum criador esta situação esta fora de acontecer. Só quem não cria é que não sabe! Sendo que ao ser verdade tais factos saiba aqui o senhor que há anomalias que não são detectáveis aos 2 meses de idade dos cachorros altura em que estes geralmente se entregam aos seus futuros proprietários.
Não é que eu lhe deva aqui a si e presentemente no caso do senhor José Neto grandes explicações do sucedido entre mim e o citado senhor. Mas vou no entanto faze-lo para que não restem aqui duvidas para quem quer que seja que nos leia.
1º ponto a carta que você transcreveu para aqui foi do meu conhecimento enviada pelo senhor José Neto a todos os criadores sócios do PACP existentes na lista do site deste mesmo clube e para a sede do próprio clube com o intuito de me pressionar com a entrega de um novo cachorro dentro dos curtos prazos então fixados na altura pelo senhor José Neto.
2º ponto Prazos esses; dos quais eu avisei na altura o senhor Neto que eu não iria conseguir cumprir em virtude de não ter cachorros disponíveis para entrega. Tendo eu até dito na altura a este senhor e pela insistência que se verificava do mesmo “que eu não possuía uma fabrica de cães em produção e pela qual desse garantia da mercadoria então produzida”. No entanto durante todas as vezes em que fui contactado por este senhor sempre me predispus em arranjar-lhe outro animal pelo valor das despesas de criação do hipotético cachorro de substituição. Sendo eu então e na altura questionado ao telefone pelo senhor José Neto de quanto seriam as ditas despesas de produção da cria, lembro-me ter-lhe alvitrado que rondariam talvez e aproximadamente os 150 euros entre as despesas que eu iria ter na alimentação, nas despesas veterinárias (vacinas e produtos desinfestantes de parasitas intestinais), e nas despesas de registo do cachorro junto do Clube Português de Canicultura. Lembro-me também ter dito ao tal senhor que na altura em que lhe havia vendido animal a substituir que este não se fazia acompanhar de um certificado de garantias contra defeitos hipoteticamente congénitos, e não detectáveis aquando da venda, tendo eu com isso deixado já na altura da venda bem claro de que não dava garantias após venda, mas que para não o deixar mal impressionado comigo e tendo em conta a minha duvida de se era culpado ou não pelo sucedido com o animal em causa aquando da produção do mesmo que lhe ia então arranjar outro pelos valores das despesas inerentes a este logo que me fosse possível.
Aconteceu que o senhor José Neto na pressa de ver obtido um outro exemplar e não vendo a hora disse acontecer começou a pressionar-me insistentemente com as datas e os prazos que eu lho iria conseguir, foi então que eu lhe propus a aquisição de um outro cachorro que não de minha criação com o intuito de solucionar e resolver o mais rápido possível a nossa questão. Sendo que a aquisição do dito cachorro junto do canil do meu colega importava em 800 euros e que neste caso ele teria de custear os tais 400 euros aqui por ele citados ficando eu a suportar a restante diferença junto do meu colega criador. Coisa que o senhor neto terá então recusado e com isso fixou-me um ultimato ou eu lhe dava logo naquela altura um cachorro ou ele iria expor o caso junto de todas as entidades ao seu alcance na altura. Como eu não tinha nenhum cachorro que lhe pudesse entregar naquele preciso momento da sua exigência assim de um dia para outro e de pé para a mão lembro-me ter-lhe dito que fizesse então o que ele bem entende-se mas que mesmo assim isso não iria fazer com que eu lhe conseguisse o cachorro nos prazos por ele fixado, pois não me podia transformar nele como é obvio e era tão simples quanto isso. O tal senhor José Neto não entendeu a coisa de tal forma, e quase que partiu para o campo das ofensas verbais e pessoais aquando dos seus telefonemas (que eu passei então a não atender) e com isso achou por bem levar a sua a vante e escrever esta carta por si aqui também transcrita com o intuito de me denegrir a semelhança do que se terá passado como tal senhor José Neto.

PS: Escusado será dizer-lhe que dá minha parte e a partir do momento em que as coisas começaram a querer descambar por parte do tal senhor deixei pura e simplesmente de lhe remediar o que quer que fosse, de lhe prestar atenção ou de lhe dar ouvidos o que certamente terá aqui que acontecer consigo.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alem&atilde;o - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
VascoDV
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quarta dez 08, 2010 1:57 pm

Não teço comentário sobre o sr que faz uma denuncia contra o Canil Daktari, não sei do caso.

Comento isso sim que esse sr considera atitude louvável no sec XX abate de animais saudáveis nascidos em ninhadas para a mesma sobreviver em condições normais...como está escrito por ele mesmo.
Esse tipo de criação para mim...não deve existir.

VascoDV Escreveu:
daktari Escreveu: e defeitos.
Talvez deva ainda, no interesse evidente dos próprios cachorros a criar, suprimir animais de perfeita saúde, quando a ninhada for excessivamente numerosa, ..
Não só o artigo está desactualizado como a maneira de pensar acima está desactualizada...abater animais saudáveis em nome da incapacidade de criar uma ninhada, mais vale a pena ficar quieto.

Já quando o monólogo acima foi colocado na sua íntegra há anos, na arca, as pessoas se queixaram em massa contra esta atitude...pelos vistos a mentalidade não evoluiu...faz somente copy paste de uma mentalidade adequada para os anos sessenta do sec XX mas completamente absurda no Sec XXI :roll:
<strong>As verdadeiras conquistas, as &uacute;nicas de que nunca nos arrependemos, s&atilde;o aquelas que fazemos contra a ignor&acirc;ncia </strong>
arrebelo
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quarta dez 08, 2010 2:40 pm

e vergonhoso esse tipo de selecçao, ainda diz o sr victor que e um criador e um apaixonado pela raça.
nem tenho nome para lhe chamar, pois qualquer apaixonado pelo cao faz tudo por tudo para salvar todos os cachorros, e a natureza acaba por fazer o resto, mas o sr resolve "matar" alguns, para que os outros cresçam melhor.
nem lhe pergunto como e que o faz, mas nao estou a imaginar que o sr pague a um veterinário para os abater.
por essa razao o sr prova que os seus caes naõ passam mesmo de mercadoria.
ja agora porque não devolveu o dinheiro ao tal sr neto, nao ficaria assim a situaçao resolvida?
nao diga a ninguem que voçe gosta de caes, pois quem gosta nao mata. va ao medico tratar-se.
daktari
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quarta dez 08, 2010 3:05 pm

VascoDV Escreveu:
daktari Escreveu: e defeitos.
Talvez deva ainda, no interesse evidente dos próprios cachorros a criar, suprimir animais de perfeita saúde, quando a ninhada for excessivamente numerosa, ..
Não só o artigo está desactualizado como a maneira de pensar acima está desactualizada...abater animais saudáveis em nome da incapacidade de criar uma ninhada, mais vale a pena ficar quieto.

Já quando o monólogo acima foi colocado na sua íntegra há anos, na arca, as pessoas se queixaram em massa contra esta atitude...pelos vistos a mentalidade não evoluiu...faz somente copy paste de uma mentalidade adequada para os anos sessenta do sec XX mas completamente absurda no Sec XXI :roll:
Com vistas a actualizar então a minha forma de pensar gostaria que o senhor Vasco me dissesse aqui como é que acha que se deva então proceder de forma a que não haja mentalidades completamente absurdas neste Sec XXI a semelhança das que se verificaram adequadas no sec XX.
Partindo do principio que o senhor tenha com uma cadela de sua propriedade uma ninhada excessivamente numerosa e que essa cadela não tenha condições físicas e orgânicas para conseguir levar a bom Porto todos os cachorros dessa mesma ninhada ( Falta de tetas em numero suficiente para todos os cachorros, produção de leite de fraca composição ou pouco abundante)!
1ª Será que tal como aqui nós disse o melhor é ficar quieto e com isso deixa que a mãe natureza se encarregue do assunto e faça por si o seu trabalho de criador? É que na minha opinião se nada for feito no sentido de ajudar a cadela e os cachorros dessa mesma ninhada alguns destes cachorros iram certamente e seguramente padecer até a morte por desnutrição originada a grande parte da ninhada se não a toda ela! Podendo eu até admitir aqui que todos eles possam eventualmente safarem-se a morte que os espreita (pela falta ou escassez de alimento) diga o senhor como é que acha que se iram encontrar-se ou ficarem os cachorros assim tão sofridos na altura em que estes iram conseguir tirar partido da alimentação sólida que lhes ira então proporcionar!?
2ª Ou será que prefere alimentar alguns deles a biberão de duas em duas horas durante 3 semanas de dia e de noite sem interrupção de horas ou de dias com leite reconstituído e de substituição ao do leite materno. Sendo que até por este método alguns deles acabam definhando e morrendo. Pois os cachorros não aceitam facilmente as tetinas dos biberões por estes serem de borracha sendo que eles até possam estranhar a ausência do odoro materno, a temperatura corporal da própria cadela e com isso a do leite de substituição. Isto para não falar dos transtornos dos trânsitos intestinais que geralmente sempre acontecem pela mudança da composição do produto administrado aos cachorros que por muito equilibrado e parecido que seja com o da mãe será sempre diferente e por isso poderá originar os tais transtornos. Sendo que isso até aconteça com animais adultos quando não se tem o cuidado de lhes impor e criar uma transição gradual de um alimento para outro quando se lhes procura administrar uma outra gama de ração mesmo quando ela é de um mesmo fabricante (no caso da rações elaboradas industrialmente). Como é aqui fácil de entender o tal leite que ira administrar aos cachorros se for esse o caso também ele é diferente de remessa para remessa de fabricante para fabricante e principalmente para com o da mãe dos cachorros como é obvio. Sendo que neste caso é fácil surgirem enterites que acabam por matar ou fazer com que os cachorros comecem a definhar com todas as sequelas que dai possam advir para os mesmos.
3º A minha exposição já vai longa e acho que o melhor mesmo é eu aqui deixar o senhor Vasco explicar quais são afinal os seus métodos neste assunto da ninhada numerosa em que a mãe não mostra capacidade para toda a ninhada. Espero e acredito que me possa ensinar aqui algo que eu desconheça, visto que não tenho sequer a pretensão de ser dono exclusivo da verdade e dos conhecimentos de que a cria de cães respeita. Bem pelo contrario tal como já disse no meu artigo estou sempre aberto a rever os meus conhecimentos e aprender com quem saiba do assunto mais do que eu.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alem&atilde;o - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
daktari
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quarta dez 08, 2010 3:28 pm

arrebelo Escreveu:e vergonhoso esse tipo de selecçao, ainda diz o sr victor que e um criador e um apaixonado pela raça.
nem tenho nome para lhe chamar, pois qualquer apaixonado pelo cao faz tudo por tudo para salvar todos os cachorros, e a natureza acaba por fazer o resto, mas o sr resolve "matar" alguns, para que os outros cresçam melhor.
nem lhe pergunto como e que o faz, mas nao estou a imaginar que o sr pague a um veterinário para os abater.
por essa razao o sr prova que os seus caes naõ passam mesmo de mercadoria.
ja agora porque não devolveu o dinheiro ao tal sr neto, nao ficaria assim a situaçao resolvida?
nao diga a ninguem que voçe gosta de caes, pois quem gosta nao mata. va ao medico tratar-se.
Tem aqui espaço para a sua pessoa também nos explicar a sua forma de proceder na situação exposta a senhor Vasco não necessito de lhe renovar os meus comentários.
Faça-nos o obséquio! É que é mais fácil tecer-se criticas do que expor as nossas próprias convicções e ideias não é verdade? Quando se quer criticar uma opinião ou um método a meu ver isso deva ser feito formulando uma outra opinião ou método que explique o porque de achar a tal opinião ou método incorrecto. E não como vêm aqui fazer só pela negação barata que lhe dá liberdade para poder falar mal dos outros.
Eu se fosse a si, primeiro questionava-me a mim próprio com o intuito de me julgar pessoalmente em primeira mão e só depois é que passaria a questionaria ou a julgar a terceiros sobre assuntos de que eu não dominasse perfeitamente todas as causas.
É a tal máxima que diz tal como velho ditado: bom julgador por si próprio se julga.
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<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
arrebelo
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quarta dez 08, 2010 3:28 pm

sr victor, em primeiro nao pode o sr estar a dizer que ser criador é só trabalho, sacrificio,etc,etc. e depois vir dizer que nao pode fazer o sacrificio de se necessario dar leite de substituiçao a um cachorro.
1- ja vi criadores com ninhadas de 10, 11 e ate doze que nao necessitaram de andar a dar de mamar aos cachorros,deram uma boa alimentaçao a cadela e suplementos alimentares, se me vier dizer que desgata a cadela deixe-a descançar ano e meio ou dois.
2- ja pensou que ao eliminar um cachorro ate pode a estar a eliminar o mais saudavel, e deixa o doente que a natureza se encarregaria de fazer o trabalho, ou nao será assim em tudo incluindo o ser humano.
3- custuma-se dizer "quem nao tem dinheiro nao tem vicios" neste caso pode-se dizer "quem nao quer sacrificios nao tem hobbies ou vicios de criaçao" como lhe queira chamar.
Nao pode é dizer estas coisas e esperar que as pessoas que gostam dos animais lhe digam que e acertado andar a "matar" cachorros.
infelismente em portugal a lei ainda ve o cao como mero objecto, pois se assim nao fosse o sr ate pensaria duas vezes antes de dizer isto.
pense melhor e deixe a natureza fazer o trabalho dela, visto o sr ainda nao ter sido promovido a "Deus".
cumprimentos
VascoDV
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quarta dez 08, 2010 4:19 pm

Relativamente ao que o Daktari refere abaixo tenho somente a responder que tendo acompanhado ninhadas, dezenas, de várias pessoas ao longo dos anos e as minhas próprias, e nunca morreu nenhum animal por tetas a menos.
Bastou-me a mim e às pessoas que conheço, leite artificial que existe há bastantes anos, perder noites de sono para tratar dos animais, persistência e dedicação...coisa que pelo que se leu custa ao Daktari...ele é mais da teoria do sec XIX de deixar a natureza seguir o curso e que será, será.

E as pessoas que conheço nem sequer são criadoras como o Daktai se intitula...são leigos...o que ainda torna mais estranho alguém que diz ser criador há tantos anos não ter a capacidade de tratar de uma ninhada que exceda o numero de tetas.

E antes de existir o leite artificial havia a fórmula que toda a gente conhece, de leite meio gordo, casca de ovo e natas...o que deita ainda mais para trás dos anos sessenta a teoria do Daktari.

Mas tendo em vista que incluso o Daktari na primeira vez que meteu aqui esse texto, ele defendia que não havia forma de tratar ou manter um animal com displasia ( desconhecendo prevenção pelo pré diagnóstico cirurgias e terapias de sustentação) dá para ver que ele deve ter lido um livro dos anos 40 do seculo passado e a partir daí escreveu este monologo...

Pena não andar aqui o nosso colega forista dos Bassets que na altura até referiu os livros onde essas "teorias" pré históricas estavam..


VascoDV Escreveu:
daktari Escreveu: e defeitos.
Talvez deva ainda, no interesse evidente dos próprios cachorros a criar, suprimir animais de perfeita saúde, quando a ninhada for excessivamente numerosa, ..
Não só o artigo está desactualizado como a maneira de pensar acima está desactualizada...abater animais saudáveis em nome da incapacidade de criar uma ninhada, mais vale a pena ficar quieto.

Já quando o monólogo acima foi colocado na sua íntegra há anos, na arca, as pessoas se queixaram em massa contra esta atitude...pelos vistos a mentalidade não evoluiu...faz somente copy paste de uma mentalidade adequada para os anos sessenta do sec XX mas completamente absurda no Sec XXI :roll:
<strong>As verdadeiras conquistas, as &uacute;nicas de que nunca nos arrependemos, s&atilde;o aquelas que fazemos contra a ignor&acirc;ncia </strong>
daktari
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quarta dez 08, 2010 4:29 pm

arrebelo Escreveu:sr victor, em primeiro nao pode o sr estar a dizer que ser criador é só trabalho, sacrificio,etc,etc. e depois vir dizer que nao pode fazer o sacrificio de se necessario dar leite de substituiçao a um cachorro.
1- ja vi criadores com ninhadas de 10, 11 e ate doze que nao necessitaram de andar a dar de mamar aos cachorros,deram uma boa alimentaçao a cadela e suplementos alimentares, se me vier dizer que desgata a cadela deixe-a descançar ano e meio ou dois.
2- ja pensou que ao eliminar um cachorro ate pode a estar a eliminar o mais saudavel, e deixa o doente que a natureza se encarregaria de fazer o trabalho, ou nao será assim em tudo incluindo o ser humano.
3- custuma-se dizer "quem nao tem dinheiro nao tem vicios" neste caso pode-se dizer "quem nao quer sacrificios nao tem hobbies ou vicios de criaçao" como lhe queira chamar.
Nao pode é dizer estas coisas e esperar que as pessoas que gostam dos animais lhe digam que e acertado andar a "matar" cachorros.
infelismente em portugal a lei ainda ve o cao como mero objecto, pois se assim nao fosse o sr ate pensaria duas vezes antes de dizer isto.
pense melhor e deixe a natureza fazer o trabalho dela, visto o sr ainda nao ter sido promovido a "Deus".
cumprimentos
Quem é que aguenta dar biberão a cachorros durante cerca de 3 semanas de 2 em 2 horas de dia e de noite sem interrupção de dias ou de horas pergunte-lhe eu? O senhor? È contrariamente ao que o senhor diz e pensa aqui não se trata de condições monetárias mas sim físicas de quem se possa querer candidatar ao assunto da amamentação artificial!
Você diz bem já viu :
arrebelo Escreveu: - ja vi criadores com ninhadas de 10, 11 e ate doze que nao necessitaram de andar a dar de mamar aos cachorros,deram uma boa alimentaçao a cadela e suplementos alimentares, se me vier dizer que desgata a cadela deixe-a descançar ano e meio ou dois.
Isso é verdade quando as coisas correm bem, mas nem sempre é verdade! E se o senhor fosse criador saberia também como eu que a casos e com algumas cadelas as coisas não são assim tão fáceis e não correm aqssim tão bem como aqui acredita.
arrebelo Escreveu: 2- ja pensou que ao eliminar um cachorro ate pode a estar a eliminar o mais saudavel, e deixa o doente que a natureza se encarregaria de fazer o trabalho, ou nao será assim em tudo incluindo o ser humano.
Sim como é obvio isso até possa acontecer, mas mesmo assim o seu método não deixa de ser menos cruel que o meu, sendo que o seu até me pareça bem pior, pois fica impavo e sereno a assistir a agonia dos animais em causa sem nada PARA LHE FAZER! Sendo que a eutanásia por mim sugerida poderá eventualmente eliminar um ou outro cachorro mais forte verdade seja dita mas ira ajudar os que ficam a tornarem-se mais fortes e valentes, não deixa os animais na agonia da fome, do definhar e de um mau desenvolvimento por carência alimentícias que terão seguramente repercussões futuras em ambos os cachorros da totalidade da ninhada sobrevivente aos métodos do deixa a natureza agir ela sabe o que faz.
arrebelo Escreveu: 3- custuma-se dizer "quem nao tem dinheiro nao tem vicios" neste caso pode-se dizer "quem nao quer sacrificios nao tem hobbies ou vicios de criaçao" como lhe queira chamar.
Como já lhe disse o assunto aqui não é dinheiro meu caro senhor. É que por mais dinheiro que o senhor tenha se realmente o senhor se quiser dedicar a ser criador terá de ser o senhor a faze-lo e não pagar a terceiros para lho fazerem se não passam esses a serem eles os verdadeiros criadores contrariamente ao senhor que nesse caso não passaria de um mero investidor em cães. É que criar cães não é só desmultiplicar animais a torto e a direito sem grandes conhecimentos de causa tal como parece ser aqui o seu caso.
arrebelo Escreveu: Nao pode é dizer estas coisas e esperar que as pessoas que gostam dos animais lhe digam que e acertado andar a "matar" cachorros.
infelismente em portugal a lei ainda ve o cao como mero objecto, pois se assim nao fosse o sr ate pensaria duas vezes antes de dizer isto.
pense melhor e deixe a natureza fazer o trabalho dela, visto o sr ainda nao ter sido promovido a "Deus".

Diga o senhor em que aspectos é que acha que o que veio para aqui preconizar é menos cruel do que aquilo que eu afirmei ser por vezes necessário?
Acha que deixar animais a agonia do seu destino a definharem por fome até que a morte os leve só porque o senhor têm a coragem necessária para os poupar a tal agonia que os ira seguramente e na maioria dos casos levar a tal morte instantânea que eu preconize nos meus métodos de cria. Eu não me julgo um deus nem quero ser promovido a tal simplesmente porque gosto dos animais que crio e porque não gosto de os fazer sofrer sem razões que o justifiquem prefiro quando é caso disso submete-los a eutanásia que é de longe a forma menos dolorosa que existe do que aquela de ficar a espera que eles venham a sucumbir a vida aos poucos e poucas e a espera que a morte os leva por já não existir outra solução.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alem&atilde;o - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
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