A tal "cor fabulosa"...
Boa tarde a todos.
Como isto tem andado um bocado parado, depois das sucessivas intervenções da moderação, resolvo introduzir para debate a questão da cor do PA como parâmetro de avaliação.
Em avaliações aqui feitas por experts da raça a cães apresentados por foristas ou a exemplares reconhecidos internacionalmente, é frequente ver elogios ou críticas relativamente à cor de tais exemplares. Frases como a que abri o tópico - "uma cor fabulosa" - ou equivalentes servem normalmente para significar uma qualidade extra de um cão, sendo que "cor fabulosa" significa quase sempre que o manto é muito preto e o castanho é bem afogueado.
Este critério deixa desde logo de parte todos os PAs que não sejam negros e castanhos, e, porque é um critério generalizado nas linhas de beleza, sempre me deixou com a pulga atrás da orelha...
Mais ainda quando se pratica todo o tipo de habilidades no sentido de dotar os exemplares de uma pelagem de tal tipo, ou seja, da tal "cor fabulosa", mascarando muitas vezes a sua cor original...
Eu penso que todos os critérios essenciais à avaliação de um PA se encontram definidos no standard da raça. E que esses critérios visam avaliar da funcionalidade dos exemplares - o carácter, que é essencial para um cão de trabalho e polivalente; a morfologia, fundamental para que o cão expresse em movimento toda a sua plenitude.
O que eu não consigo entender é o que a côr pode ter a ver com a funcionalidade do cão... e ainda mais sabendo que o próprio estalão prescreve uma série de cores e tonalidades sem estabelecer qualquer hierarquia entre elas.
Será que ao enaltecer de tal forma o negro/vermelhinho estaremos a avaliar os exemplares como se fossem de uma raça de trabalho (como, apesar de tudo, ainda são)?
Que os entendedores da raça me elucidem sobre o assunto, se para tal tiverem disposição...
JC
Como isto tem andado um bocado parado, depois das sucessivas intervenções da moderação, resolvo introduzir para debate a questão da cor do PA como parâmetro de avaliação.
Em avaliações aqui feitas por experts da raça a cães apresentados por foristas ou a exemplares reconhecidos internacionalmente, é frequente ver elogios ou críticas relativamente à cor de tais exemplares. Frases como a que abri o tópico - "uma cor fabulosa" - ou equivalentes servem normalmente para significar uma qualidade extra de um cão, sendo que "cor fabulosa" significa quase sempre que o manto é muito preto e o castanho é bem afogueado.
Este critério deixa desde logo de parte todos os PAs que não sejam negros e castanhos, e, porque é um critério generalizado nas linhas de beleza, sempre me deixou com a pulga atrás da orelha...
Mais ainda quando se pratica todo o tipo de habilidades no sentido de dotar os exemplares de uma pelagem de tal tipo, ou seja, da tal "cor fabulosa", mascarando muitas vezes a sua cor original...
Eu penso que todos os critérios essenciais à avaliação de um PA se encontram definidos no standard da raça. E que esses critérios visam avaliar da funcionalidade dos exemplares - o carácter, que é essencial para um cão de trabalho e polivalente; a morfologia, fundamental para que o cão expresse em movimento toda a sua plenitude.
O que eu não consigo entender é o que a côr pode ter a ver com a funcionalidade do cão... e ainda mais sabendo que o próprio estalão prescreve uma série de cores e tonalidades sem estabelecer qualquer hierarquia entre elas.
Será que ao enaltecer de tal forma o negro/vermelhinho estaremos a avaliar os exemplares como se fossem de uma raça de trabalho (como, apesar de tudo, ainda são)?
Que os entendedores da raça me elucidem sobre o assunto, se para tal tiverem disposição...
JC
É uma questão de «gostos»
Eu pessoalmente gosto da côr fogo e preto brilhante .
Pelo branco ,cinza e muito claro aprecio menos sobretudo se for misturado com fogo e preto .
ex: TOX é um exemplo da cor fogo que gosto.
Aprecio uma mascara com cores bem vincadas .
Isto é tudo uma questão de gostos pessoais.
um cão com o pelo bem hidratado e brilhante com preto + fogo bem vincados ,é o que aprecio mais .
há aqui um exemplar jovem que tem aparecido aqui no fórum que aprecio muito a nÃvel de pelo e cor.
Eu pessoalmente gosto da côr fogo e preto brilhante .
Pelo branco ,cinza e muito claro aprecio menos sobretudo se for misturado com fogo e preto .
ex: TOX é um exemplo da cor fogo que gosto.
Aprecio uma mascara com cores bem vincadas .
Isto é tudo uma questão de gostos pessoais.
um cão com o pelo bem hidratado e brilhante com preto + fogo bem vincados ,é o que aprecio mais .
há aqui um exemplar jovem que tem aparecido aqui no fórum que aprecio muito a nÃvel de pelo e cor.
Pois... que cada um tem os seus gostos e tem direito a tê-los, é uma verdade e não questiono isso.
O que questiono é que um "gosto pessoal" seja importante para avaliar um cão. A avaliação deve ser feita com base não em gostos pessoais mas em critérios objectivos, e esses são os consagrados no estalão.
Admito que um juiz, entre dois cães equivalentes, decida dar o 1º lugar a um cuja côr lhe preencha mais o seu gosto pessoal, mas já não concordo que a côr seja sequer importante para essa classificação.
Diria a mesma coisa se o gosto pessoal do juiz fosse o preto e não o negro-fogo...
O que questiono é que um "gosto pessoal" seja importante para avaliar um cão. A avaliação deve ser feita com base não em gostos pessoais mas em critérios objectivos, e esses são os consagrados no estalão.
Admito que um juiz, entre dois cães equivalentes, decida dar o 1º lugar a um cuja côr lhe preencha mais o seu gosto pessoal, mas já não concordo que a côr seja sequer importante para essa classificação.
Diria a mesma coisa se o gosto pessoal do juiz fosse o preto e não o negro-fogo...
A questão que o José Carlos nós coloca aqui é verdadeiramente pertinente. Pois a verdade é que a maioria dos juízes assim como por sua vez os criadores da raça e também quase todos os curiosos interessados na raça e na aquisição da mesma dão muito apreço a cor preta afogueada principalmente quando esta mostra ser bastante intensa.
Quero aqui abrir um pequeno parêntese relativamente ao cão Tox e espero que os donos não me levem a mal pelo que aqui vou dizer sobre o mesmo, e se tal for o caso peço-lhes desde já as minhas desculpas sendo que as razões pelas quais o vou aqui citar não são com o intuito de o menosprezar ou com isso retirar-lhe algum valor do qual eu estou certo que ele até o possui mas sim como mero exemplo do facto e como prova de que um cão para além das qualidades inegáveis que demonstra possuir também têm outras menos boas dentro das que nos leva a julga-lo como excepcional dessas mesmas (no caso presente a cor). Como prova de que nada tenho em contra relativamente a este exemplar o ao uso do mesmo na reprodução deste é o facto de eu próprio o ter utilizado a alguns tempos atrás e isto com algum êxito tanto assim que acabei por utiliza-lo novamente numa outra cadela também ela de minha propriedade com o intuito de ver assim repetido de novo o tal êxito outrora conseguido deste com a obtenção de alguns bons exemplares com bons resultados em expos e concursos. Após este pequeno aparte alusivo as minha alocações sobre o Tox vou então aqui voltar ao que nos interessa sendo que a tal cor então aqui tida e dita como fabulosa até pode por vezes e em muitos dos casos dos cães que a ostenta estar também ela acompanhada de algumas despigmentações em algumas partes corporais desses mesmos exemplares que dela se mostram possuidores.
Como exemplo disso vou então aqui deixar o caso do precioso Tox v Moorbeck que sem duvidas é realmente lindíssimo com uma cor exuberante e soberba, manto negro e vermelhos extremamente carregados mas no entanto e se o olharmos de perto este também revela possuir algumas despigmentações em algumas partes do seu corpo ( nas extremidades das patas este ostenta uma cor bastante clara, manchas de pêlo branco nos dedos das patas). Sendo que como tatuador sou levado a ver, a verificar e a controlar muitos dos cachorros que aqui se produzem em Portugal e com isso tenho verificado que tais manchas também elas são geralmente visíveis em muitos dos filhos dos exemplares ditos de cor fabulosa. O que me leva aqui a acreditar que estes para além das suas lindíssimas cores que transmitem também deixam passar as suas despigmentações que por vezes até se podem verificar mais acentuadas em alguns dos seus descendentes directos. No entanto e todavia todos nós sabemos que os cães totalmente perfeitos em todas as suas características não existem e que até os campeões do mundo também eles têm os seus próprios defeitos ou partes menos boas isto se os analisar-mos com olhos de ver tanto nos seus fénotipos como no génotipo. È também certo e sabido que muitos dos exemplares seleccionados para a selecção e melhoria da raça no mundo nem sempre são avaliados pelas melhores razões ou qualidades e com isso muitas das vezes os cães que ostentam certas características tais como a cor fabulosa são muitas das vezes mais valorizados por aqueles que deles querem acreditar que essas características são uma mais valia para o futuro da raça. Sendo que nem sempre o quase nunca tal se possa no entanto verificar passados alguns anos destes exemplares terem sido escolhidos como os melhores representantes da raça e das suas reproduções assim como as então verificadas dos seus filhos. Aqui a meu ver o que se passa é que os critérios e os gostos de cada um de nós amantes da raça e na selecção da mesma nem sempre são idênticos para todos nós que tentamos seguir as directrizes do estalão da raça, sendo que a apreciação do próprio estalão da raça possa também ele e por vezes variar segundo a pessoa que o lê ou o interpreta visto este nem sempre ser totalmente ou suficientemente explicito em algumas partes do mesmo, deixando este assim asas a que se faça dele e se tenha dele por vezes interpretações das mais diversas tirando como é obvio as partes deste onde o mesmo não deixa então margem para duvidas. Dai uns valorizarem mais as cores e as características físicas e anatómicas visíveis do fénotipo dos exemplares que procuram seleccionar e outros valorizarem mais o carácter e temperamento assim como o génotipo que possam ter influencia na anatomia e com isso no fénotipo dos cães por eles tidos em causa.
Quero aqui abrir um pequeno parêntese relativamente ao cão Tox e espero que os donos não me levem a mal pelo que aqui vou dizer sobre o mesmo, e se tal for o caso peço-lhes desde já as minhas desculpas sendo que as razões pelas quais o vou aqui citar não são com o intuito de o menosprezar ou com isso retirar-lhe algum valor do qual eu estou certo que ele até o possui mas sim como mero exemplo do facto e como prova de que um cão para além das qualidades inegáveis que demonstra possuir também têm outras menos boas dentro das que nos leva a julga-lo como excepcional dessas mesmas (no caso presente a cor). Como prova de que nada tenho em contra relativamente a este exemplar o ao uso do mesmo na reprodução deste é o facto de eu próprio o ter utilizado a alguns tempos atrás e isto com algum êxito tanto assim que acabei por utiliza-lo novamente numa outra cadela também ela de minha propriedade com o intuito de ver assim repetido de novo o tal êxito outrora conseguido deste com a obtenção de alguns bons exemplares com bons resultados em expos e concursos. Após este pequeno aparte alusivo as minha alocações sobre o Tox vou então aqui voltar ao que nos interessa sendo que a tal cor então aqui tida e dita como fabulosa até pode por vezes e em muitos dos casos dos cães que a ostenta estar também ela acompanhada de algumas despigmentações em algumas partes corporais desses mesmos exemplares que dela se mostram possuidores.
Como exemplo disso vou então aqui deixar o caso do precioso Tox v Moorbeck que sem duvidas é realmente lindíssimo com uma cor exuberante e soberba, manto negro e vermelhos extremamente carregados mas no entanto e se o olharmos de perto este também revela possuir algumas despigmentações em algumas partes do seu corpo ( nas extremidades das patas este ostenta uma cor bastante clara, manchas de pêlo branco nos dedos das patas). Sendo que como tatuador sou levado a ver, a verificar e a controlar muitos dos cachorros que aqui se produzem em Portugal e com isso tenho verificado que tais manchas também elas são geralmente visíveis em muitos dos filhos dos exemplares ditos de cor fabulosa. O que me leva aqui a acreditar que estes para além das suas lindíssimas cores que transmitem também deixam passar as suas despigmentações que por vezes até se podem verificar mais acentuadas em alguns dos seus descendentes directos. No entanto e todavia todos nós sabemos que os cães totalmente perfeitos em todas as suas características não existem e que até os campeões do mundo também eles têm os seus próprios defeitos ou partes menos boas isto se os analisar-mos com olhos de ver tanto nos seus fénotipos como no génotipo. È também certo e sabido que muitos dos exemplares seleccionados para a selecção e melhoria da raça no mundo nem sempre são avaliados pelas melhores razões ou qualidades e com isso muitas das vezes os cães que ostentam certas características tais como a cor fabulosa são muitas das vezes mais valorizados por aqueles que deles querem acreditar que essas características são uma mais valia para o futuro da raça. Sendo que nem sempre o quase nunca tal se possa no entanto verificar passados alguns anos destes exemplares terem sido escolhidos como os melhores representantes da raça e das suas reproduções assim como as então verificadas dos seus filhos. Aqui a meu ver o que se passa é que os critérios e os gostos de cada um de nós amantes da raça e na selecção da mesma nem sempre são idênticos para todos nós que tentamos seguir as directrizes do estalão da raça, sendo que a apreciação do próprio estalão da raça possa também ele e por vezes variar segundo a pessoa que o lê ou o interpreta visto este nem sempre ser totalmente ou suficientemente explicito em algumas partes do mesmo, deixando este assim asas a que se faça dele e se tenha dele por vezes interpretações das mais diversas tirando como é obvio as partes deste onde o mesmo não deixa então margem para duvidas. Dai uns valorizarem mais as cores e as características físicas e anatómicas visíveis do fénotipo dos exemplares que procuram seleccionar e outros valorizarem mais o carácter e temperamento assim como o génotipo que possam ter influencia na anatomia e com isso no fénotipo dos cães por eles tidos em causa.
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alemão - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
Gostaria aqui de deixar mais algumas achegas no sentido de explicitar bem o que penso relativamente a este assunto:
1. Como disse o Vítor o negro-fogo tem pouco a ver com a pigmentação. Na verdade esta (ou a sua falta) avalia-se melhor pela cor das mucosas, pela existência de manchas brancas nas patas, bem como por outros caracteres aqui citados no post anterior.
2. A questão do negro-fogo tem mais a ver com conceitos estéticos (portanto subjectivos) do que com a conformidade ao standard. Este é, no meu entender, suficientemente concreto para permitir uma avaliação objectiva.
3. No que diz respeito à cor o standard estipula quais as cores permitidas e aceites, sem estabelecer qual delas é preferível (exceptuando o branco, cujas manchas são desaconselhadas).
4. Posto isto, faz-me espécie que, quando se fala num cão, venha invariàvelmente o argumento da côr, sobretudo quando ela é "fabulosa" (entenda-se por "fabulosa" negro-fogo intenso...)
Ora, não havendo limitações no estalão quanto à côr, penso que é um erro relevar desta forma essa característica quando se avalia um cão...
De tal forma se atribui importância ao negro-fogo, que se utilizam truques para aproximar artificialmente dessa côr os exemplares - cápsulas de caroteno, permanganatos de vária ordem, etc.
A beleza, numa raça de trabalho, é funcional. O PA ideal é um cão belo porque a sua estrutura faz dele uma autêntica máquina polivalente de trabalho. A cor nada pode acrescentar a isto, a não ser torná-lo um mero cão "bonito"... Pelas intervenções que tenho ouvido de criadores de beleza, parece-me que se sobrevaloriza a côr e essa sobrevalorização nada traz de positivo à raça.
JC
1. Como disse o Vítor o negro-fogo tem pouco a ver com a pigmentação. Na verdade esta (ou a sua falta) avalia-se melhor pela cor das mucosas, pela existência de manchas brancas nas patas, bem como por outros caracteres aqui citados no post anterior.
2. A questão do negro-fogo tem mais a ver com conceitos estéticos (portanto subjectivos) do que com a conformidade ao standard. Este é, no meu entender, suficientemente concreto para permitir uma avaliação objectiva.
3. No que diz respeito à cor o standard estipula quais as cores permitidas e aceites, sem estabelecer qual delas é preferível (exceptuando o branco, cujas manchas são desaconselhadas).
4. Posto isto, faz-me espécie que, quando se fala num cão, venha invariàvelmente o argumento da côr, sobretudo quando ela é "fabulosa" (entenda-se por "fabulosa" negro-fogo intenso...)
Ora, não havendo limitações no estalão quanto à côr, penso que é um erro relevar desta forma essa característica quando se avalia um cão...
De tal forma se atribui importância ao negro-fogo, que se utilizam truques para aproximar artificialmente dessa côr os exemplares - cápsulas de caroteno, permanganatos de vária ordem, etc.
A beleza, numa raça de trabalho, é funcional. O PA ideal é um cão belo porque a sua estrutura faz dele uma autêntica máquina polivalente de trabalho. A cor nada pode acrescentar a isto, a não ser torná-lo um mero cão "bonito"... Pelas intervenções que tenho ouvido de criadores de beleza, parece-me que se sobrevaloriza a côr e essa sobrevalorização nada traz de positivo à raça.
JC
parabens sennhor zeca pela sua intervençao, o pastor alemao e uma "autentica maquina de trabalho".
Só existe um problema, e que infelismente essas ditas maquinas de trabalho estao a extinguir-se, ou vemos caes de linhas de trabalho e realmente sao muito menos bonitos, ou entao vemos as ditas linhas de beleza que nem morder sabem.
E tudo isto porque os criadores apenas sabem dizer o seguinte quando olham para um cao, (bela mascara, bela cabeça, belo afoguedo, cor maravilhosa) e o carater?
Da vontade de rir quando vejo as exposiçoes de beleza, e engraçado ver o pessoal a comporem os caes, tudo beleza, mas sera que a verdadeira beleza do pastor alemao nao está na capacidade de trabalho do mesmo?
talvez ate 10 anos atras o pastor alemao era o cao de eleiçao das forças armadas, policias,etc, vejam porque razao e que esta a ser substituido pelos malinois, apenas porque o carater esta a deixar de existir.
mas nao se esqueçam que o que deu fama ao pastor alemao foi o serviço prestado pelo mesmo ao serviço das forças armadas, policias, busca e salvamento, etc etc.
O mais engraçado é que os possuidores desses caes maravilhosos nunca aparecem em provas onde tenham que efectuar mordida, uns é porque foram ao veterinario arranjar os dentes do cao o dia antes e nao podem morder, outros é porque tem distençoes musculares, outros é porque o dono nao pode, a sorte é que desculpas á muitas e da sempre para arranjar mais alguma, pois falta é a coragem para dizer que a grande maioria dessas beldades mal sabem morder na comida quanto mais numa manga.
E o mais giro é alguns caes que até se assuntam com o rebentar do balão duma pastilha elastica e um mes e meio depois vem da alemanha com schI.
Como e que e possivel nos vermos uma prova de trabalho de nivel III e os caes parecem maquinas, e depois temos os de beleza com o mesmo nivel de trabalho escrito na caderneta e nem um "junto" sabem fazer que até que o condutor ir atras do cao.
pastor alemao a serio e um cao de trabalho, utilidade, como lhe quiserem.
Só existe um problema, e que infelismente essas ditas maquinas de trabalho estao a extinguir-se, ou vemos caes de linhas de trabalho e realmente sao muito menos bonitos, ou entao vemos as ditas linhas de beleza que nem morder sabem.
E tudo isto porque os criadores apenas sabem dizer o seguinte quando olham para um cao, (bela mascara, bela cabeça, belo afoguedo, cor maravilhosa) e o carater?
Da vontade de rir quando vejo as exposiçoes de beleza, e engraçado ver o pessoal a comporem os caes, tudo beleza, mas sera que a verdadeira beleza do pastor alemao nao está na capacidade de trabalho do mesmo?
talvez ate 10 anos atras o pastor alemao era o cao de eleiçao das forças armadas, policias,etc, vejam porque razao e que esta a ser substituido pelos malinois, apenas porque o carater esta a deixar de existir.
mas nao se esqueçam que o que deu fama ao pastor alemao foi o serviço prestado pelo mesmo ao serviço das forças armadas, policias, busca e salvamento, etc etc.
O mais engraçado é que os possuidores desses caes maravilhosos nunca aparecem em provas onde tenham que efectuar mordida, uns é porque foram ao veterinario arranjar os dentes do cao o dia antes e nao podem morder, outros é porque tem distençoes musculares, outros é porque o dono nao pode, a sorte é que desculpas á muitas e da sempre para arranjar mais alguma, pois falta é a coragem para dizer que a grande maioria dessas beldades mal sabem morder na comida quanto mais numa manga.
E o mais giro é alguns caes que até se assuntam com o rebentar do balão duma pastilha elastica e um mes e meio depois vem da alemanha com schI.
Como e que e possivel nos vermos uma prova de trabalho de nivel III e os caes parecem maquinas, e depois temos os de beleza com o mesmo nivel de trabalho escrito na caderneta e nem um "junto" sabem fazer que até que o condutor ir atras do cao.
pastor alemao a serio e um cao de trabalho, utilidade, como lhe quiserem.
Concordo em grande parte com o que aqui foi dito, o carácter é o fundamental nesta raça (não esquecendo a saúde é claro).
O sr. arrebelo fala aqui dos Malinois, posso opinar sobre esta questão pois já "trabalhei" com alguns Malinois e conheço bem a raça, acho que em termos de carácter são inigualáveis neste momento, o que se passa em relação ao que acontecia à 10 anos atrás é que os Malinois não eram tão "conhecidos" como são hoje em dia, e para isso cá em Portugal temos que agradecer um pouco ao sr. Celso Alves que apostou bastante nesta raça e a está a tornar na melhor raça de guarda - protecção do país. O Pastor Alemão é o meu cão de eleição, é o cão mais versátil que existe para mim e por isso também a beleza desta raça, mas em termos exclusivos de carácter acho que não existe nenhum com a utilidade que um Malinois pode ter, pois é um cão sem medo por natureza, desconfiado por vezes, agressivo quando tem que ser e ágil como existem poucos.
Agora voltando aos PA, o mais grave é os cães com as chamadas provas de trabalho não saberem fazer um "junto", um "senta" ou um "fica" logo á ordem por exemplo, mais que a mordida (que é bastante importante também) é não obedecerem, que é a regra principal de um bom comportamento e um principio para tudo o resto.
Cumprimentos,
Tiago Alves
O sr. arrebelo fala aqui dos Malinois, posso opinar sobre esta questão pois já "trabalhei" com alguns Malinois e conheço bem a raça, acho que em termos de carácter são inigualáveis neste momento, o que se passa em relação ao que acontecia à 10 anos atrás é que os Malinois não eram tão "conhecidos" como são hoje em dia, e para isso cá em Portugal temos que agradecer um pouco ao sr. Celso Alves que apostou bastante nesta raça e a está a tornar na melhor raça de guarda - protecção do país. O Pastor Alemão é o meu cão de eleição, é o cão mais versátil que existe para mim e por isso também a beleza desta raça, mas em termos exclusivos de carácter acho que não existe nenhum com a utilidade que um Malinois pode ter, pois é um cão sem medo por natureza, desconfiado por vezes, agressivo quando tem que ser e ágil como existem poucos.
Agora voltando aos PA, o mais grave é os cães com as chamadas provas de trabalho não saberem fazer um "junto", um "senta" ou um "fica" logo á ordem por exemplo, mais que a mordida (que é bastante importante também) é não obedecerem, que é a regra principal de um bom comportamento e um principio para tudo o resto.
Cumprimentos,
Tiago Alves
-
- Mensagens: 5
- Registado: quarta jul 07, 2010 5:45 pm
Indo desde já directo á questão torna-se obvio quando questionado que a cor desde que dentro da tal "série de cores e tonalidades" inscritas no estalão não estárá um juiz no seu perfeito juizo a avaliar um exemplar quanto ao trabalho.
Acho que isto aliás até é inquestionável.. Senão como poderia o trabalho de um exemplar ser influenciado pela sua cor ? A não ser que o manto pudesse absorver mais calor aquando um dia tórrido de calor. Não consigo de momento ver outra influencia quer positiva quer negativa.
Mas como sabe e como todos nós sabemos a cor de um cão faz parte dele, e quando entramos em ringue, numa prova morfológica, quer queiramos quer não o cão mais vistoso e que mais no chamará a atenção é claro que será um animal com bastante negro e fogo. Ainda não observámos 90% do animal e já nos chamou a atenção devido a este tipo de manto.
Tal como nos chama a atenção a nós o mesmo irá acontecer com um Juiz. Tanto como aqui como na Alemanha isto acontecerá.
Peço permissão para entrar ainda dentro do mesmo tema mas numa outra vertente que já me aconteceu e espero que futuramente acontecerá , e muitas vezes, aquando a criação de uma ninhada surgir um exemplar com um manto que nos porá em questão a escolha do animal que ficará conosco em prol de outro com uma estrutura ou carácter mais aliciante. Se isto é errado ou não cabe-me a mim e aos restantes criadores (caso tenham situações idênticas) e claro aos juízes que nos guiam nesta "direcção" não duvidosa. Eu dentro do conhecimento adquirido (quer errado para muitos ou não) , penso saber qual a escolha indicada para o que é visto neste momento a raça.
Podemos querer ou não julgar se está errado, mas a verdade é que se faz essa distinção, até porque aquando da cria eu como a maioria dos criadores pensamos como um dos pontos fundamentais a cor e o pigmento que este possua, quer seja benéfico ou inútil para a fêmea em questão.
É hoje em dia sem duvida um ponto essencial num macho de sucesso.
Acho que isto aliás até é inquestionável.. Senão como poderia o trabalho de um exemplar ser influenciado pela sua cor ? A não ser que o manto pudesse absorver mais calor aquando um dia tórrido de calor. Não consigo de momento ver outra influencia quer positiva quer negativa.
Mas como sabe e como todos nós sabemos a cor de um cão faz parte dele, e quando entramos em ringue, numa prova morfológica, quer queiramos quer não o cão mais vistoso e que mais no chamará a atenção é claro que será um animal com bastante negro e fogo. Ainda não observámos 90% do animal e já nos chamou a atenção devido a este tipo de manto.
Tal como nos chama a atenção a nós o mesmo irá acontecer com um Juiz. Tanto como aqui como na Alemanha isto acontecerá.
Peço permissão para entrar ainda dentro do mesmo tema mas numa outra vertente que já me aconteceu e espero que futuramente acontecerá , e muitas vezes, aquando a criação de uma ninhada surgir um exemplar com um manto que nos porá em questão a escolha do animal que ficará conosco em prol de outro com uma estrutura ou carácter mais aliciante. Se isto é errado ou não cabe-me a mim e aos restantes criadores (caso tenham situações idênticas) e claro aos juízes que nos guiam nesta "direcção" não duvidosa. Eu dentro do conhecimento adquirido (quer errado para muitos ou não) , penso saber qual a escolha indicada para o que é visto neste momento a raça.
Apesar de estar um pouco confusa esta ideia, entre dois exemplares idênticos eu faria o mesmo, daria o melhor lugar ao que tivesse melhor cor.Admito que um juiz, entre dois cães equivalentes, decida dar o 1º lugar a um cuja côr lhe preencha mais o seu gosto pessoal, mas já não concordo que a côr seja sequer importante para essa classificação.
Podemos querer ou não julgar se está errado, mas a verdade é que se faz essa distinção, até porque aquando da cria eu como a maioria dos criadores pensamos como um dos pontos fundamentais a cor e o pigmento que este possua, quer seja benéfico ou inútil para a fêmea em questão.
É hoje em dia sem duvida um ponto essencial num macho de sucesso.
Não me alongarei sobre as diferenças de carácter entre as duas linhas do PA, sobre as quais teno tido oportunidade de expressar aqui a minha opinião pessoal. Menos ainda sobre os truques sobre provas de trabalho que, compradas ou não, não reflectem o valor dos exemplares que as ostentam. Tudo o que o Arrebelo aqui disse sobre o assunto é uma verdade que salta aos olhos, desde os comandos simples de obediência às mordidas falhadas, bem como os famosos "dias maus" que os cães têm sempre que são obrigados ao teste de coragem...
Incomoda-me muito mais, isso sim, a posição que o Diogo manifestou sobre o tema da côr, mais a mais vinda de um criador que pretende lançar-se com qualidade nesta actividade que tem de ser responsável acima de tudo. Por isso me vou deter um pouco mais sobre a sua argumentação, apresentando os meus pontos de vista que não pretendo impôr a ninguém, mas de que não prescindo.
Primeira discordância:
A côr, como disse o próprio Diogo,em nada influencia estas características, logo não deveria ser um critério importante para a classificação de exemplares. Poderá ser um factor de desempate entre exemplares qualitativamente equivalentes, em que o juiz faça valer os seus gostos pessoais. Mas nunca um critério determinante à partida, como infelizmente se vai verificando.
Como aficionado ao PA desde os tempos em que qualquer PA era um verdadeiro cão de guarda disposto a defender a sua matilha humana com a própria vida, custa-me ver alguém que se inicia na criação desta nobre raça tão preocupado com a " escolha indicada para o que é visto neste momento a raça.". Desculpe a franqueza, mas gosto de dizer claramente o que penso, embora sem intuito de ofender.
Stephanitz alertava já para o perigo que as exposições morfológicas poderiam representar para a raça. E dizia "escolhei os mais belos de entre os que melhor trabalhem". Cem anos volvidos, é triste verificar que acabou por ter razão antes de tempo, e que as sucessivas modas ditadas pelos juizes alemães (e quem são eles?) continuam a estragar, com a cumplicidade de alguns,a raça que ele criou para ser polivalente, funcional e corajosa.
Há-de vir o dia em que os gurus da raça acharão mais bonito ver os cães a desfilar nas monográficas de lacinhos cor de rosa, tudo em nome de tornar os cães mais "vistosos". Possivelmente o Diogo marchará orgulhosamente atrás dos seus exemplares assim empapelados. Eu nessa altura deixarei de ter pastores alemães.
JC
Incomoda-me muito mais, isso sim, a posição que o Diogo manifestou sobre o tema da côr, mais a mais vinda de um criador que pretende lançar-se com qualidade nesta actividade que tem de ser responsável acima de tudo. Por isso me vou deter um pouco mais sobre a sua argumentação, apresentando os meus pontos de vista que não pretendo impôr a ninguém, mas de que não prescindo.
Primeira discordância:
Sendo o PA um cão de trabalho, basta conhecer o estalão para verificar que a descrição morfológica nele prescrita está orientada para a funcionalidade, ou seja, para o trabalho: angulaçoes, comprimentos e inclinações de garupa ou húmeros, pelo e subpelo,são valorizados não por uma qualquer beleza puramente estética, mas sobretudo porque se reflectem positivamente na fluidez do movimento, na propusão traseira ou no abarque de terreno, bemcomo na resistência às variações climáticas.torna-se obvio quando questionado que a cor desde que dentro da tal "série de cores e tonalidades" inscritas no estalão não estárá um juiz no seu perfeito juizo a avaliar um exemplar quanto ao trabalho.
A côr, como disse o próprio Diogo,em nada influencia estas características, logo não deveria ser um critério importante para a classificação de exemplares. Poderá ser um factor de desempate entre exemplares qualitativamente equivalentes, em que o juiz faça valer os seus gostos pessoais. Mas nunca um critério determinante à partida, como infelizmente se vai verificando.
Mas o que se trata de observar numa monográfica não tem (ou não devia ter) a ver com a vistosidade do animal, mas com a sua funcionalidade... O negro-fogo é uma questão de moda absolutamente subjectiva, conforme o Diogo acha "bonito" o negro-fogo, eu posso achar "bonito" o totalmente preto e o Arrebelo o cinza ou o preto-cinza. É perigoso submeter a avaliação de um cão a critérios pouco ou nada objectivos resultantes de modas injustificaveis como o foram a seu tempo as sobreangulações traseiras ou a garupas demasiado inclinadas, que tanto mal fizeram à raça e que levaram a SV a alterar os critérios quanto a estes aspectos. Tal como o tamanho (outra moda...) contra o qual a SV começa tardiamente a combater, invertendo tendências que deixou desenvolver quando deveria ter sido firme desde o início...quer queiramos quer nãoe que mais no chamará a atenção é claro que será um animal com bastante negro e fogo. Ainda não observámos 90% do animal e já nos chamou a atenção devido a este tipo de manto.o cão mais vistoso
Embora esta frase esteja também bastante confusa,penso que o Diogo quis dizer que numa ninhada escolhe os cachorros com que fica baseado mais na côr do que na estrutura e carácter. Se assim foi, permita-me dizer-lhe que o que está a fazer é um crime contra o PA como cão de trabalho,e mais ainda nas linhas de beleza, onde o carácter forte não é, como todos sabemos, coisa frequente.e muitas vezes, aquando a criação de uma ninhada surgir um exemplar com um manto que nos porá em questão a escolha do animal que ficará conosco em prol de outro com uma estrutura ou carácter mais aliciante.
É evidente que a decisão é sempre do criador, mas se entra num debate sobre o tema tem de sujeitar-se a críticas fundamentadas e sobretudo justificar as suas opções,e o que o Diogo acaba por dizer é que escolhe não os cachorros com melhor temperamento nem os mais correctos anatomicamente, mas sobretudo os que têm "melhor côr" - melhor côr para si, porque para outros, como disse, poderá não ser o tal vermelhinho que tanto o encanta...Se isto é errado ou não cabe-me a mim e aos restantes criadores (caso tenham situações idênticas) e claro aos juízes que nos guiam nesta "direcção" não duvidosa. Eu dentro do conhecimento adquirido (quer errado para muitos ou não) , penso saber qual a escolha indicada para o que é visto neste momento a raça.
Como aficionado ao PA desde os tempos em que qualquer PA era um verdadeiro cão de guarda disposto a defender a sua matilha humana com a própria vida, custa-me ver alguém que se inicia na criação desta nobre raça tão preocupado com a " escolha indicada para o que é visto neste momento a raça.". Desculpe a franqueza, mas gosto de dizer claramente o que penso, embora sem intuito de ofender.
Stephanitz alertava já para o perigo que as exposições morfológicas poderiam representar para a raça. E dizia "escolhei os mais belos de entre os que melhor trabalhem". Cem anos volvidos, é triste verificar que acabou por ter razão antes de tempo, e que as sucessivas modas ditadas pelos juizes alemães (e quem são eles?) continuam a estragar, com a cumplicidade de alguns,a raça que ele criou para ser polivalente, funcional e corajosa.
Há-de vir o dia em que os gurus da raça acharão mais bonito ver os cães a desfilar nas monográficas de lacinhos cor de rosa, tudo em nome de tornar os cães mais "vistosos". Possivelmente o Diogo marchará orgulhosamente atrás dos seus exemplares assim empapelados. Eu nessa altura deixarei de ter pastores alemães.
JC
-
- Mensagens: 5
- Registado: quarta jul 07, 2010 5:45 pm
Caro José Carlos ,
Intriga-me um pouco esta afirmação e queria que me explicasse a diferença entre mim e um criador que não pretende lançar-se com qualidade. Acho no fundo que todos queremos e objectivamos a qualidade.
O senhor tal como vem exprimindo aprecia o trabalho. Assim sendo cada um cria o seu tipo, e para mim ver só um Pastor Alemão com trabalho e nada mais que isso também passará pelo "crime". Não condeno o seu trabalho ou o dos restante criadores de "trabalho" pois é nisso que acreditam tal como eu acredito na beleza.
Ora numa monográfica explique-me como avalia a funcionalidade de um cachorro de 4 a 6 meses ? ou de um jovem de 12 a 18 meses ? ou mesmo de um jovem adulto de 18 a 24 meses ? Ou mesmo de um cão de trabalho?
Numa siegerschau sim, mas apenas na classe de trabalho, e os restantes não me parece que consiga avaliá-lo.
Quanto a essa citação está correctissima e bastante clara. Não vejo nenhuma confusão no que foi escrito, tal que o Sr José Carlos a compreendeu até no seu mais profundo significado, e nem foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Exactamente ! Cada um pega nos seus exemplares e dentro dos limites cria como desejar. Eu não o condeno. E mais uma vez exactamente tal como com toda a sua franqueza me indicou o seu descontentamento com o que eu escrevera , eu também escrevi com toda a minha sanidade que escolho os meus animais tal qual se desejam na Alemanha, pois é lá que quero entrar. O mundo dos laçarotes julgo não entrar dentro desses limites.
Não lhe tem que custar ver alguém entrar assim pois este é o meu ramo, há quem o faça de maneira diferente, mas posso afirmar-lhe que os meus animais são cães de guarda e também estão dispostos a defender a sua matilha. Preocupe-se sim com o ramo do trabalho, pois não menosprezando-os é desse género que o Sr aprecia, e eu não o condeno por tal.
Stephanitz morreu há 100 anos , ora se o mundo estivesse dependente de tudo o que já foi necrosado, estávamos parados. Em tudo têm que haver uma evolução tal como na medicina na economia , no desporto, em nós etc..o Pastor Alemão têm vindo a evoluir, mesmo que não existisse mão humana ele estaria a evoluir naturalmente quer se queira quer não.
Se não aceita como eles são hoje, e tal como disse vai mesmo acabar por mudar de raça, mas existem sempre pessoas como eu que defendem a raça como ela está hoje. E o engraçado cada vez com mais fãs, não pretendendo eu daqui insinuar qualquer questão em relação á qualidade.
Mais uma vez lhe peço deviamos estar a discutir a cor e não trabalho, se fosse para discutir trabalho eu não teria sequer argumentado, pois quase nada sei acerca dessa matéria. Se pudessemos voltar ao assunto...
Este texto não foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Intriga-me um pouco esta afirmação e queria que me explicasse a diferença entre mim e um criador que não pretende lançar-se com qualidade. Acho no fundo que todos queremos e objectivamos a qualidade.
Posto isto quero referir que influenciei-me pela beleza do animal e não tanto pelo seu trabalho. Todos sabemos que temos duas vias : Ou trabalho ou beleza. O meio termo apesar de não ser impossível torna-se bastante difícil, e nem me vou alongar acerca deste assunto pois não é no âmbito disso que me vim aqui expressar.mais a mais vinda de um criador que pretende lançar-se com qualidadeeu
O senhor tal como vem exprimindo aprecia o trabalho. Assim sendo cada um cria o seu tipo, e para mim ver só um Pastor Alemão com trabalho e nada mais que isso também passará pelo "crime". Não condeno o seu trabalho ou o dos restante criadores de "trabalho" pois é nisso que acreditam tal como eu acredito na beleza.
Ora numa monográfica explique-me como avalia a funcionalidade de um cachorro de 4 a 6 meses ? ou de um jovem de 12 a 18 meses ? ou mesmo de um jovem adulto de 18 a 24 meses ? Ou mesmo de um cão de trabalho?
Numa siegerschau sim, mas apenas na classe de trabalho, e os restantes não me parece que consiga avaliá-lo.
Quanto a essa citação está correctissima e bastante clara. Não vejo nenhuma confusão no que foi escrito, tal que o Sr José Carlos a compreendeu até no seu mais profundo significado, e nem foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Exactamente ! Cada um pega nos seus exemplares e dentro dos limites cria como desejar. Eu não o condeno. E mais uma vez exactamente tal como com toda a sua franqueza me indicou o seu descontentamento com o que eu escrevera , eu também escrevi com toda a minha sanidade que escolho os meus animais tal qual se desejam na Alemanha, pois é lá que quero entrar. O mundo dos laçarotes julgo não entrar dentro desses limites.
Não lhe tem que custar ver alguém entrar assim pois este é o meu ramo, há quem o faça de maneira diferente, mas posso afirmar-lhe que os meus animais são cães de guarda e também estão dispostos a defender a sua matilha. Preocupe-se sim com o ramo do trabalho, pois não menosprezando-os é desse género que o Sr aprecia, e eu não o condeno por tal.
Stephanitz morreu há 100 anos , ora se o mundo estivesse dependente de tudo o que já foi necrosado, estávamos parados. Em tudo têm que haver uma evolução tal como na medicina na economia , no desporto, em nós etc..o Pastor Alemão têm vindo a evoluir, mesmo que não existisse mão humana ele estaria a evoluir naturalmente quer se queira quer não.
Se não aceita como eles são hoje, e tal como disse vai mesmo acabar por mudar de raça, mas existem sempre pessoas como eu que defendem a raça como ela está hoje. E o engraçado cada vez com mais fãs, não pretendendo eu daqui insinuar qualquer questão em relação á qualidade.
Mais uma vez lhe peço deviamos estar a discutir a cor e não trabalho, se fosse para discutir trabalho eu não teria sequer argumentado, pois quase nada sei acerca dessa matéria. Se pudessemos voltar ao assunto...
Este texto não foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Estimado Diogo, uma qualidade lhe reconheço desde já: o amigo diz claraente ao que vem e o que lhe interessa e não procura mascarar essa visão parcial do PA com desculpas esfarrapadas...
Volto a dizer que está no seu pleníssimo direito, cria como quer e com os critérios que entende e ninguém tem nada com isso. O que não significa que os seus pontos de vista não possam ser analisados e criticados, sempre dentro de um espírito construtivo e sem ofender, como é óbvio.
Se quer que lhe diga, não fui eu que invoquei aqui a dicotomia entre trabalho e beleza (seja lá isso o que fôr). Eu apenas disse que sendo o PA avaliado segundo o standard, e cabendo neste em pé de igualdade uma série de cores e combinações de cores, é errado valorizar ou classificar um exemplar relevando a sua côr.
Também disse que os parâmetros citados no estalão têm como objectivo dotar o PA de características funcionais, designadamente no que respeita ao movimento e rusticidade. Não negará tal facto...
Este tipo de avaliação não tem directamente a ver com o trabalho em si,antes procura que o PA mantenha características morfológicas que continuem a fazer dele um cão versátil, capaz de desempenhar as mais variadas tarefas com eficácia. E neste âmbito a côr vale zero - tirando o branco que está excluido oficialmente, por relações com o albinismo.
Uma vez que me coloca algumas questões, passo a responder-lhe:
E como é feita essa avaliação? - partindo do princípio do que é um PA (trotador por natureza) e vendo de que forma a sua morfologia ser ve esse desígnio de trotador. Exemplificando - se um cão tem uma fraca angulação anterior ou um húmero recto e curto nunca poderá ser um bom trotador, pois nunca conseguirá abarcar muito terreno no trote; se um cão tem uma excelente angulação posterior podemos garantir que imprimirá ao trote um forte impulso de que este beneficiará; por outro lado uma garupa de inclinação e comprimento adequados assegurará a transmissão eficiente do impulso gerado pelo trem posterior.
Está bom de ver que uma morfologia conforme ao estalão dota o cão de qualidades que lhe permitem ser mais funcional. Sinceramente, não esperava que me colocasse uma questão tão óbvia.
Pois aqui está mais uma demonstração que o Diogo sofre de uma grande confusão quanto à funcionalidade do PA, porque a prova de coragem, que jlgo ser ao que se refere,éapenas isso, um indicador de determinadas caracerísticas instintivas do cão. Mas a morfologia é também fundamental na funcionalidade, e isso pode ver-se sem ser nas classes de trabalho, como é óbvio...
Já agora, nem o amigo me condena a mim nem eu a si, apenas critico formas de entender o PA,e do mesmo modo me sujeito a criticas dos outros.
Ainda bem que o amigo não escreveu ao abrigo do acordo ortográfico... É que se mesmo assim apresenta conceitos algo difíceis de entender, imagine o que seria se o utilizasse...
Volto a dizer que está no seu pleníssimo direito, cria como quer e com os critérios que entende e ninguém tem nada com isso. O que não significa que os seus pontos de vista não possam ser analisados e criticados, sempre dentro de um espírito construtivo e sem ofender, como é óbvio.
Se quer que lhe diga, não fui eu que invoquei aqui a dicotomia entre trabalho e beleza (seja lá isso o que fôr). Eu apenas disse que sendo o PA avaliado segundo o standard, e cabendo neste em pé de igualdade uma série de cores e combinações de cores, é errado valorizar ou classificar um exemplar relevando a sua côr.
Também disse que os parâmetros citados no estalão têm como objectivo dotar o PA de características funcionais, designadamente no que respeita ao movimento e rusticidade. Não negará tal facto...
Este tipo de avaliação não tem directamente a ver com o trabalho em si,antes procura que o PA mantenha características morfológicas que continuem a fazer dele um cão versátil, capaz de desempenhar as mais variadas tarefas com eficácia. E neste âmbito a côr vale zero - tirando o branco que está excluido oficialmente, por relações com o albinismo.
Uma vez que me coloca algumas questões, passo a responder-lhe:
Eu explico-lhe: o que se avalia numa monográfica é precisamente a funcionalidade. De forma definitiva, se o cão estiver feito. De forma prospectiva, se o não estiver - é por isso que não se diz que um cachorro é excelente mas prometedor...Ora numa monográfica explique-me como avalia a funcionalidade de um cachorro de 4 a 6 meses ? ou de um jovem de 12 a 18 meses ? ou mesmo de um jovem adulto de 18 a 24 meses ? Ou mesmo de um cão de trabalho
E como é feita essa avaliação? - partindo do princípio do que é um PA (trotador por natureza) e vendo de que forma a sua morfologia ser ve esse desígnio de trotador. Exemplificando - se um cão tem uma fraca angulação anterior ou um húmero recto e curto nunca poderá ser um bom trotador, pois nunca conseguirá abarcar muito terreno no trote; se um cão tem uma excelente angulação posterior podemos garantir que imprimirá ao trote um forte impulso de que este beneficiará; por outro lado uma garupa de inclinação e comprimento adequados assegurará a transmissão eficiente do impulso gerado pelo trem posterior.
Está bom de ver que uma morfologia conforme ao estalão dota o cão de qualidades que lhe permitem ser mais funcional. Sinceramente, não esperava que me colocasse uma questão tão óbvia.
Numa siegerschau sim, mas apenas na classe de trabalho, e os restantes não me parece que consiga avaliá-lo.
Pois aqui está mais uma demonstração que o Diogo sofre de uma grande confusão quanto à funcionalidade do PA, porque a prova de coragem, que jlgo ser ao que se refere,éapenas isso, um indicador de determinadas caracerísticas instintivas do cão. Mas a morfologia é também fundamental na funcionalidade, e isso pode ver-se sem ser nas classes de trabalho, como é óbvio...
Pois se a compreendi "até no seu mais profundo significado" deixe-me repetir as críticas que fiz anteriormente - se o Diogo prefere cachorros boitos e vermelhinhos a cachorros melhores morfológicamente e com melhor temperamento, está a prestar um péssimo serviço a raça e a contribuir activamente para uma realidade járeferida por outro forista - o de que cada vez mais gente troca o PA por raças mais utilitárias e que dão mais garantias de um comportamento adequado às necessidades.Quanto a essa citação está correctissima e bastante clara. Não vejo nenhuma confusão no que foi escrito, tal que o Sr José Carlos a compreendeu até no seu mais profundo significado, e nem foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
Bem, pelo que li aqui sobre uma cadela sua na prova de coragem em Espanha, essa não estaria muito disposta a defendê-lo... mas lá está, é capaz de ter tido um daqueles famosos "dias maus"...posso afirmar-lhe que os meus animais são cães de guarda e também estão dispostos a defender a sua matilha.
É mais uma confusão da sua parte. Já aqui exprimi várias vezes que as linhas de trabalho sofrem de outras limitações. O ideal é que os criadores de cda linha tenham conceitos claros sobre o que é um pastor alemão e tentem atingir um equilíbrio em prol da raça, e isso implica carácter e morfologia, mas nunca côr, que é um mero conceito estético que comodisse poderá ser substituído mais tarde por lacinhos cor de rosa.Preocupe-se sim com o ramo do trabalho, pois não menosprezando-os é desse género que o Sr aprecia, e eu não o condeno por tal.
Já agora, nem o amigo me condena a mim nem eu a si, apenas critico formas de entender o PA,e do mesmo modo me sujeito a criticas dos outros.
Esta frase é vistosa, mas também há aqui algo que não acabei por entender, ainda por cima sem acordo ortográfico... Quer dizer que a raça tem evoluido para melhor? Considera então que o PA deve ser um cão funcional ou apenas um fofuxo vermelhinho e o resto logo se verá? E o homem já morreu há cem anos,mas já perdeu a validade da citação "escolhei os mais belos de entre os que melhor trabalhem"? E o Diogo acha que se deve fazer como? Escolher os mais belos de entre os que pior trabalhem? Ou dos médios? Ou nem sequer se preocupar com o trabalho, pois como, segundo reconhece, " pois quase nada sei acerca dessa matéria"...Stephanitz morreu há 100 anos , ora se o mundo estivesse dependente de tudo o que já foi necrosado, estávamos parados. Em tudo têm que haver uma evolução tal como na medicina na economia , no desporto, em nós etc..o Pastor Alemão têm vindo a evoluir, mesmo que não existisse mão humana ele estaria a evoluir naturalmente quer se queira quer não.
Ainda bem que o amigo não escreveu ao abrigo do acordo ortográfico... É que se mesmo assim apresenta conceitos algo difíceis de entender, imagine o que seria se o utilizasse...
-
- Mensagens: 5
- Registado: quarta jul 07, 2010 5:45 pm
Quando voltarmos ao tema em si, voltarei a responder, quanto a provocações não responderei. Já sai uma vez , voltei pois parecia-me interessante, mesmo assim volta sempre o mesmo tipo de conversas de utilizadores "errantes".
Se realmente estiver interessado em debater algo util e interessante aqui fica : [email protected]
Fico á espera.
Se realmente estiver interessado em debater algo util e interessante aqui fica : [email protected]
Fico á espera.
Espero que não seja para mim este post, pois não sou utilizador errante, nem o provoquei, apenas respondi à sua referência ao acordo ortográfico.domusdidacus Escreveu:Quando voltarmos ao tema em si, voltarei a responder, quanto a provocações não responderei. Já sai uma vez , voltei pois parecia-me interessante, mesmo assim volta sempre o mesmo tipo de conversas de utilizadores "errantes".
Se realmente estiver interessado em debater algo util e interessante aqui fica : [email protected]
Fico á espera.
Se o tema deixou de lhe parecer interessante, é fácil, é só não o discutir.
Como o meu objectivo não era convencê-lo mas apenas expôr os meus pontos de vista para que os menos informados pudessem compará-los com o "politicamente correcto" vigente, não tenho qualquer interesse em discutir através de e-mail, por mitos arminius que estejam no endereço.
Até porque suspeito que seria uma perda de tempo.
Tentei apresentar argumentos e respondi às suas questões fundamentando as respostas. Se não tem argumentos e quer sair airosamente, nada tenho a opôr. Se quiser continuar o debate neste forum terei todo o gosto.
Até lá, continuarei às espera do tempo em que os PA usem laçarotes...
Sem rancor
JC
Parece que para certas pessoas é complicado perceberem algumas coisas logicas, ninguem pode ir realizar uma prova de formula I com um todo terreno, ou vice versa, o que se passa aqui é o que o sr zeca disse aqui e muito bem, o pastor alemao nao e UM CAO DE BELEZA.
o que se esta a fazer é, transformar um cao de trabalho em um inutil, é a mesma coisa que eu pegar num todo terreno e ele nao ter força para andar em terra e lama.
porque e que estes srs que gostam tanto de beleza nao criam algumas das raças em que se vem nas exposiçoes com lacinhos e ao colo das sras?
É para dizerem que tem um pastor alemao? que se for preciso fazer o trabalho para o qual a raça esta vocacionada nao consegue fazer.
Isto para alguns, e nem vale a pena nomiar nomes é a mesma coisa que pedir aos países que no proximo conflito armado que exista, em vez de mandarem membros de forças especiais mandem o pessoal das passagens de modelos,(nao se esqueçam é de mandar nas mochilhas as dodots que eles vao precisar). cada macaco no seu galho.
Nao se esqueçam o que é que deu fama ao pastor alemao, se perguntar a pessoas mais idosos que nao criem caes, o que é a WUSV ou uma monografica, poucos sabem, mas se perguntarem se conhecem o cao policia, o cao militar, toda a gente diz logo, o pastor alemao. o pastor alemao nao ganhou esta fama por andar em ringue a comporem-lhe as pernas, o rabinho, colocar-se umas talas nas orelhas que as vezes já com 7 e 8 meses nao levantam, outros quando estao parados parecem varas verdes a abanar de traseira por falta de solidez etc, qualquer dia andam de bengala.
quanto aos malinois como foi falado, posso garatir uma coisa ainda sao bons porque a parte comercial do mesmo ainda quase nao existe, deixem começar os criadores a reproduzirem tipo linha de montagem, a começarem a existirem exposiçoes, e a aparcer quem se interesse apenas pelos mais bonitos e daqui a duas decadas temos malinois que tambem so servem para comer e pouco mais.
até se poderia escolher os mais bonitos, nao digo o contrario, mas dentro dos que melhor fizessem o trabalho para o qual foi criado.
qual e a dificuldade de perceber que o pastor alemao é um cao de TRABALHO? por uma razao muito simples, preparar um cao de trabalho para fazer prova de trabalho daquelas que todas as pessoaos podem assistir a ver o cao a trabalhar, nao estou a falar dais tais a porta fechada, demora muitos meses de trabalho e dedicaçao.
E quando se quer vender cachorros ás pessoas, quem visita os criadores vai apenas olhar para a beleza dos pais e dos cachorros e nao vem o cao a trabalhar, depois o criador até diz este cao até iniciado no RCI, mas nao diz que esta iniciado a 3 anos e que nem junto sabe fazer, e quanto a morder, so na comida e alguns mal, nem para issso servem, entao cria-se lulus bonitos e as pessoas chegam aos comercialistas e vem cachorros bonitos, e compram.
quando crescem e estao a guardar uma moradia os ladroes ate aparecem e alguns dos caes até ajudam os ladroes a carregar o material do furto, outros se o ladrao for a mastigar pastilha elastica e fizer um balao so aquele barulho chega para eles fugirem. tenham dó do que andam a fazer, se em todas as monograficas fosse obrigatorio os caes efectuarem mordida, iam as provas meia duzia de caes. e vergonhoso.
o que se esta a fazer é, transformar um cao de trabalho em um inutil, é a mesma coisa que eu pegar num todo terreno e ele nao ter força para andar em terra e lama.
porque e que estes srs que gostam tanto de beleza nao criam algumas das raças em que se vem nas exposiçoes com lacinhos e ao colo das sras?
É para dizerem que tem um pastor alemao? que se for preciso fazer o trabalho para o qual a raça esta vocacionada nao consegue fazer.
Isto para alguns, e nem vale a pena nomiar nomes é a mesma coisa que pedir aos países que no proximo conflito armado que exista, em vez de mandarem membros de forças especiais mandem o pessoal das passagens de modelos,(nao se esqueçam é de mandar nas mochilhas as dodots que eles vao precisar). cada macaco no seu galho.
Nao se esqueçam o que é que deu fama ao pastor alemao, se perguntar a pessoas mais idosos que nao criem caes, o que é a WUSV ou uma monografica, poucos sabem, mas se perguntarem se conhecem o cao policia, o cao militar, toda a gente diz logo, o pastor alemao. o pastor alemao nao ganhou esta fama por andar em ringue a comporem-lhe as pernas, o rabinho, colocar-se umas talas nas orelhas que as vezes já com 7 e 8 meses nao levantam, outros quando estao parados parecem varas verdes a abanar de traseira por falta de solidez etc, qualquer dia andam de bengala.
quanto aos malinois como foi falado, posso garatir uma coisa ainda sao bons porque a parte comercial do mesmo ainda quase nao existe, deixem começar os criadores a reproduzirem tipo linha de montagem, a começarem a existirem exposiçoes, e a aparcer quem se interesse apenas pelos mais bonitos e daqui a duas decadas temos malinois que tambem so servem para comer e pouco mais.
até se poderia escolher os mais bonitos, nao digo o contrario, mas dentro dos que melhor fizessem o trabalho para o qual foi criado.
qual e a dificuldade de perceber que o pastor alemao é um cao de TRABALHO? por uma razao muito simples, preparar um cao de trabalho para fazer prova de trabalho daquelas que todas as pessoaos podem assistir a ver o cao a trabalhar, nao estou a falar dais tais a porta fechada, demora muitos meses de trabalho e dedicaçao.
E quando se quer vender cachorros ás pessoas, quem visita os criadores vai apenas olhar para a beleza dos pais e dos cachorros e nao vem o cao a trabalhar, depois o criador até diz este cao até iniciado no RCI, mas nao diz que esta iniciado a 3 anos e que nem junto sabe fazer, e quanto a morder, so na comida e alguns mal, nem para issso servem, entao cria-se lulus bonitos e as pessoas chegam aos comercialistas e vem cachorros bonitos, e compram.
quando crescem e estao a guardar uma moradia os ladroes ate aparecem e alguns dos caes até ajudam os ladroes a carregar o material do furto, outros se o ladrao for a mastigar pastilha elastica e fizer um balao so aquele barulho chega para eles fugirem. tenham dó do que andam a fazer, se em todas as monograficas fosse obrigatorio os caes efectuarem mordida, iam as provas meia duzia de caes. e vergonhoso.
Embora a intervenção do Arrebelo se afaste um pouco do tema deste tópico, que é a excessiva influência do "vermelhinho" no julgamento de um PA, há duas passagens do seu post que eu gostaria de comentar.
O primeiro é em relação ao futuro dos malinois. Realmente o futuro desta raça terá a ver com a procura que ela tiver no mercado. Se fôr grande, estarão um bom par de euros em causa e não faltará por aí quem se dedique a "melhorar" a raça e a fazer "altas selecções". Quando começarem a aparecer sinais de perda generalizada das qualidades que a tornam eficientes cães de utilidade, por certo se estabelecerão "linhas de beleza" e "linhas de trabalho",isto é,de um lado estarão aqueles que procuram manter as qualidades que tornam a raça admirável, do outro ficarão os hipertipistas que só em teoria ligam ao carácter e cujos cães, por serem "mais vistosos", lhes renderão cada vez maiores proveitos económicos... a isto juntar-se-ão algumas "modas" e "tendências" ditadas ao arrepio do estalão por alguns cérebros iluminados, e a pouco e pouco transformar-se à esta nobre raça num conjunto de cães decorativos e pouco funcionais que nada tem a ver com o original.
Vejam que já existe essa realidade noutras raças de trabalho - já há,ao que parece, linhas de "beleza" e de trabalho no dogo argentino. Desconfiem desta dicotomia quando quiserem adquirir um cão.
No PA ( e essa é a segunda passagem que queria comentar) não exitiria em princípio nenhum mal em que alguém criasse pela côr. O efeito perverso é que, quando esta é uma "moda" apontada pelos gurus que dominam a SV e dependem do marketing para amealhar uns trocados extra, os seus seguidores tendem a "educar" os seus clientes para esta "moderna" forma de avaliar um PA, contribuindo deciivamente para a transformação do PA em mero cão de companhia.
A situação do PA neste momento é a de uma divisão marcada entre duas lnhas, cada uma com seus defeitos,mas irreconciliáveis. Quem quiser um PA pelos motivos que sempre se quiz - um excelente companheiro, um perfeito companheiro nobre e leal, um cão incorruptível capaz de defender com a própria vida o dono ou a sua propriedade, em que linhas deve procurar para correr menos riscos de ser vigarizado - beleza ou trabalho?
O primeiro é em relação ao futuro dos malinois. Realmente o futuro desta raça terá a ver com a procura que ela tiver no mercado. Se fôr grande, estarão um bom par de euros em causa e não faltará por aí quem se dedique a "melhorar" a raça e a fazer "altas selecções". Quando começarem a aparecer sinais de perda generalizada das qualidades que a tornam eficientes cães de utilidade, por certo se estabelecerão "linhas de beleza" e "linhas de trabalho",isto é,de um lado estarão aqueles que procuram manter as qualidades que tornam a raça admirável, do outro ficarão os hipertipistas que só em teoria ligam ao carácter e cujos cães, por serem "mais vistosos", lhes renderão cada vez maiores proveitos económicos... a isto juntar-se-ão algumas "modas" e "tendências" ditadas ao arrepio do estalão por alguns cérebros iluminados, e a pouco e pouco transformar-se à esta nobre raça num conjunto de cães decorativos e pouco funcionais que nada tem a ver com o original.
Vejam que já existe essa realidade noutras raças de trabalho - já há,ao que parece, linhas de "beleza" e de trabalho no dogo argentino. Desconfiem desta dicotomia quando quiserem adquirir um cão.
No PA ( e essa é a segunda passagem que queria comentar) não exitiria em princípio nenhum mal em que alguém criasse pela côr. O efeito perverso é que, quando esta é uma "moda" apontada pelos gurus que dominam a SV e dependem do marketing para amealhar uns trocados extra, os seus seguidores tendem a "educar" os seus clientes para esta "moderna" forma de avaliar um PA, contribuindo deciivamente para a transformação do PA em mero cão de companhia.
A situação do PA neste momento é a de uma divisão marcada entre duas lnhas, cada uma com seus defeitos,mas irreconciliáveis. Quem quiser um PA pelos motivos que sempre se quiz - um excelente companheiro, um perfeito companheiro nobre e leal, um cão incorruptível capaz de defender com a própria vida o dono ou a sua propriedade, em que linhas deve procurar para correr menos riscos de ser vigarizado - beleza ou trabalho?