xYork para adopção - Adoptado

[Taro]

Olá a todos,

Venho-vos pedir um enorme favor!
Sei que existem empresas de transporte de animais mas sinceramente não sei até que ponto os animais têm as condições apropriadas para serem transportados. O problema é k o rato precisa de uma boleia da Nazaré (ou perto) ate Lx...

Alguém poderá dar uma ajuda ou uma sugestão?

Morrighan, foi feita entrevista presencial aos interessados?
Certamente que havendo um dono para este cãozito, o adoptante não se deveria importar de o ir buscar.

Partilho exactamente da opinião da Taro. Caramba a Nazaté não é assim tão longe e, quem tem interesses procura-os.

Se eu quisésse adoptar um canito, iria até ao fim do mundo para o ir buscar e não ficaria à espera duma boleia para mo irem entregar.

Por acaso não foi feita entrevista presencial ao canito, mas pareceram pessoas sinceras e bons pretendentes a donos... o problema e que aparentemente não podem deslocar-se cá e eu tb não posso ir lá pk o meu carro avariou rrecentemente e enquanto não arranjar trabalho, não consigo mandar arranjar visto que o alternador se foi e não e barato comprar um novo...

De qualquer forma vou tentar falar com a familia a ver se eles arranjam uma forma de o verem primeiro a ver se realmente se adaptam a ele e vice versa...

Obrigada pelas opiniões, eu sou uma novata nestas andanças e so sei que quero o melhor para o Ratinho e para os outros meninos que estão com ele... Mas as triagens são muito complicadas de se fazer....

Morrighan, o que disse não foi com qualquer sentido crítico, apenas um alerta pois quem por questionários ou por mera conversa telefónica, é facil de nos enganarem.
Acho estranho o facto de eles não se poderem deslocar à Nazaré e eu hesitaria na adopção, pelo menos por ora.
Sou contra adopções realizadas por entrevista telefónica e mera boleia, e neste caso já é algo para hesitar...
Nas adopções não há cem por cento de certezas, apenas podemos minizar riscos de insucesso.
Por exemplo, eu tenho cá em casa uma Yorkie de apenas dois anos e está comigo há 3 meses, o que me dá conhecimento concreto sobre o seu comportamento. Foi negada já a várias pessoas.
Por recomendação, tive um contacto que muito me agradou, têm um Yorkie muito bem tratado. Hoje APENAS vieram conhecer a cadelita, trouxeram o cãozito deles, passámos uma manhã a conversar, vi como lidavam com o deles, com a que tenho, vi a interacção com os dois canitos, fiz as perguntas que tinha em mente, vi e observei como respondiam.
A cadela ainda vai ser agora esterilizada, mais tempo têm para ponderar, depois a cadela vai à experiência um dia ou dois, para ver como as coisas correm..só depois é que avançamos para uma decisão final e falo de pessoas que me foram recomendadas, que têm condições económicas para a acolher e proteger, que têm condições para levar os cães nas férias, e acima de tudo vi pessoas muito cuidadosas com o seu Yorkie.
Ainda assim vou lá a casa ver se é mesmo a decisão acertada.

Já tive telefonemas de pessoas muito interessadas noutros Yorkies e foram descartadas muito facilmente..um dos critérios é precisamente dizerem não poderem ir buscar o cão. Como disse..o facto de não poderem ir a uma entrevista, e não o poderem buscar deixa-me algo apreensiva pelo cão, embora possa estar enganada mas....

Se desejar e o que posso fazer para ajudar, é eu fazer a triagem em Lisboa para a sua adopção, ou seja terão de falar comigo e eu irei ver as condições onde o cãozito irá residir. Depois comunico-lhe o que achei por email e a Morrigham então faz a decisão. Mas isto fica ao seu critério, apenas posso ajudar desta forma.

[Taro]

Nem todas as pessoas têm carta ou carro . . .

Neste caso, então a adopção deverá ser ponderada numa zona perto de casa, e não a adopção do cão que se encontra longe, pois o que estou farta de ver é adopções à distância, e depois aparecem as devoluções quando não são mesmo abandonados.

[Arguidaa]

Nem todas as pessoas têm carta ou carro . . .

Neste caso, então a adopção deverá ser ponderada numa zona perto de casa, e não a adopção do cão que se encontra longe, pois o que estou farta de ver é adopções à distância, e depois aparecem as devoluções quando não são mesmo abandonados.

Mais uma vez totalmente de acordo com a Taro.

Um pouco mais abaixo neste mesmo sub-fórum temos o caso dum gatinho (o lindo Simba) cujos donos já não o querem e que está à espera há cerca de UM MÊS E MEIO para voltar para o sítio donde veio (Algarve). Apesar dos azares, este gatinho ainda está em casa dos donos mas ATÉ QUANDO???

Se as pessoas não têm hipóteses de se deslocarem (o que pode perfeitamente acontecer) mais uma razão para os animais serem dados dentro da zona para, caso aconteça algum imprevisto (nunca se sabe não é) o animal poder ser recolhido sem DEMORAS.

[catrules]

Compeendo a preocupação, mas nas adopções infelizmente não há garantias, mesmo que a pessoa morasse no prédio ao lado.

As pessoas parecem uma coisa depois muitas vezes revelam-se outra, é muito complicado, acho que temos de acreditar e pensar positivo senão entao não se confia em ninguém e os animais não são adoptados...

[Arguidaa]

Compeendo a preocupação, mas nas adopções infelizmente não há garantias, mesmo que a pessoa morasse no prédio ao lado.

As pessoas parecem uma coisa depois muitas vezes revelam-se outra, é muito complicado, acho que temos de acreditar e pensar positivo senão entao não se confia em ninguém e os animais não são adoptados...

Catrules, compreendo o seu ponto de vista. É verdade que as pessoas umas vezes parecem ser uma coisa e depois revelam-se outra, infelizmente.

O que a Taro diz e eu subscrevo, é o que se chama minimizar riscos. Se uma pessoa tem dificuldade de se deslocar no caso de algo acontecer mal (o que pode perfeitamente acontecer independentemente de milhares de triagens), pelo menos o animal está ao nosso alcance e rapidamente pode ser retirado.

[catrules]

Pois eu percebo, mas estou a ver as coisas também do meu ponto de vista, a minha Shima veio do Porto, o meu Suki também veio de longe e estão comigo felizmente pq as pessoas que os tinham confiaram em mim apesar de ser uma estranha.

Mas eu entendo perfeitamente o que escreveram, é muito difícil, eu também se tivesse um animal a meu cargo e se tivesse que escolher os donos nem sei como faria...

[Arguidaa]

Pois eu percebo, mas estou a ver as coisas também do meu ponto de vista, a minha Shima veio do Porto, o meu Suki também veio de longe e estão comigo felizmente pq as pessoas que os tinham confiaram em mim apesar de ser uma estranha.

Mas eu entendo perfeitamente o que escreveram, é muito difícil, eu também se tivesse um animal a meu cargo e se tivesse que escolher os donos nem sei como faria...

É isso mesmo. Acredite que é muito complicado.

Eu só daria um animal para longe se tivésse alguém da minha ocnfiança que eu soubésse que se algo corresse mal, de imediato o iria buscar no caso de eu não poder.

Não conseguiria sequer dormir só de pensar que um animal dado por mim poderia estar mal e eu sem hipótese de o ir recolher ou de alguém o fazer por mim .

[xbigfoot]

Como já foi dito, não há garantias, mesmo quando foram tomados todos os cuidados.

Eu, por força do meu trabalho, faço uma média de 50000km/ano. Estou habituado a almoçar em Lisboa e jantar no Porto, ou Braga, ou Viseu, etc.

Mas conheço muitas pessoas que fazem de tal modo a vida num pequeno círculo, para as quais uma deslocação de 50 ou 70km parece uma coisa do outro mundo.

E há pessoas que não têm carta, ou carro.

É claro que o facto de uma família não estar disponível para fazer uma pequena deslocação pode ser interpretado como um indício de comportamento negligente, mas não podemos generalizar a todos os casos.

As etapas de triagem podem e devem ser cumpridas, mas também temos que pensar que ao entregar um animal lhe estamos a dar uma oportunidade de ter uma vida feliz, que se calhar com demasiados garantismos não teria.

[Taro]

Compeendo a preocupação, mas nas adopções infelizmente não há garantias, mesmo que a pessoa morasse no prédio ao lado.

As pessoas parecem uma coisa depois muitas vezes revelam-se outra, é muito complicado, acho que temos de acreditar e pensar positivo senão entao não se confia em ninguém e os animais não são adoptados...

Uma coisa é pensar positivo quando se refere a uma adopção, onde foram observados alguns critérios, entre muitos outros falar com o adoptante e ver as condições onde o animal vai ficar, outra é pensar positivo sem nada fazer, minimizar riscos através de alguns critérios..é acreditar apenas e lamento mas basta ver os numero de animais abandonados este ano, para não acreditar em nada.
Eu não confio à primeira, não me dou mal com isso nas adopções.

[Taro]

Como já foi dito, não há garantias, mesmo quando foram tomados todos os cuidados.

Eu, por força do meu trabalho, faço uma média de 50000km/ano. Estou habituado a almoçar em Lisboa e jantar no Porto, ou Braga, ou Viseu, etc.

Mas conheço muitas pessoas que fazem de tal modo a vida num pequeno círculo, para as quais uma deslocação de 50 ou 70km parece uma coisa do outro mundo.

E há pessoas que não têm carta, ou carro.

É claro que o facto de uma família não estar disponível para fazer uma pequena deslocação pode ser interpretado como um indício de comportamento negligente, mas não podemos generalizar a todos os casos.

As etapas de triagem podem e devem ser cumpridas, mas também temos que pensar que ao entregar um animal lhe estamos a dar uma oportunidade de ter uma vida feliz, que se calhar com demasiados garantismos não teria.

E se há pessoas que não têm carro, há outros meios de transporte, até pode pedir a um amigo. Também fui ao Porto buscar um cão e levantei-me à 5 da matina para apanhar o comboio.
Antes demasiados garantismos que nenhum..acredito que quando se quer muito algo, luta-se por isso.

[Taro]

Morrighan,

Como já mencionado, ajuda-a a fazer a triagem se assim o desejar. Não sou infalível, mas sei o que procuro na adopção de um Yorkie.

[xbigfoot]

Como já foi dito, não há garantias, mesmo quando foram tomados todos os cuidados.

Eu, por força do meu trabalho, faço uma média de 50000km/ano. Estou habituado a almoçar em Lisboa e jantar no Porto, ou Braga, ou Viseu, etc.

Mas conheço muitas pessoas que fazem de tal modo a vida num pequeno círculo, para as quais uma deslocação de 50 ou 70km parece uma coisa do outro mundo.

E há pessoas que não têm carta, ou carro.

É claro que o facto de uma família não estar disponível para fazer uma pequena deslocação pode ser interpretado como um indício de comportamento negligente, mas não podemos generalizar a todos os casos.

As etapas de triagem podem e devem ser cumpridas, mas também temos que pensar que ao entregar um animal lhe estamos a dar uma oportunidade de ter uma vida feliz, que se calhar com demasiados garantismos não teria.

E se há pessoas que não têm carro, há outros meios de transporte, até pode pedir a um amigo. Também fui ao Porto buscar um cão e levantei-me à 5 da matina para apanhar o comboio.
Antes demasiados garantismos que nenhum..acredito que quando se quer muito algo, luta-se por isso.

Aí está!

Até pode pedir a um amigo, ou pode recorrer à solidariedade de terceiros. No fundo, é a mesma coisa.

A questão é que não devemos julgar estas situações sem ter em conta as particularidades de cada caso.

Quanto aos garantismos, existe sempre a compreensível tentação de avaliarmos os candidatos comparando-os connosco próprios. E aí eles perdem sempre . . .

[Taro]

Forista Xbigfoot,

Não sei a sua experiência em adopções, mas a minha diz que este caso, sem conhecimento do adoptante, sem um único contacto presencial, pode não ser, mas também poderá ser de alto risco.
A minha solidariedade é por já ter feito várias adopções de Yorkies e bem sei o que o que se tem passado nos contactos, até já apanhei uma criadeira a querer adoptar. Yorkies são cobiçados e nem sempre esse desejo vem por boa fé.
Adoptar um terrier há factores a ter em consideração, se acham que estou errada, assim seja, pois não vai afectar os cuidados que tenho com adopções de Yorkies ou mesmo qualquer animal SRD ao meu cuidado. Cada vez que leio o facebook até dá para tremer, é tipo carne para canhão, transportam-se cães de norte a sul de Portugal, sem conhecimento de quem adopta e depois choram e dizem mal do adoptante (se dizem!!!) porque quer devolver o cão.

E sim, sou exigente com os adoptantes, pois também sou exigente comigo própria quando resgato.

E aqui acaba a minha intervenção.

Se a Morrigham desejar a minha ajuda, ajudo. Se decidir avançar por si só, então só posso desejar que tudo corra bem, pois sei que a Morrighan só quer o bem do cão, pois já tinhamos conversado sobre este cão.

[catrules]

Concordo que pelo menos se conheça a pessoa a quem se vai dar um animal.
No meu caso fui buscar a Shima e no caso do Suki convidei a pessoa a vir aqui a casa.
É o minimo.
Se os animais fossem castrados se calhar não haveria tanto (mau) interesse.

[Arguidaa]

Xbigfoot é perfeitamente normal que quando se tenta arranjar um dono para um animal ao nosso cuidado se tente arranjar um tão bom ou melhor do que nós. Quer dizer ... digo eu, que pelo menos é isso que procuro.

Claro que existem aqueles que "resgatam" animais como quem vai tomar um café com os amigos e esses, tentam despachá-lo para o "1º gato das botas" que lhes apareça à frente.

Não tenho nem pouco mais ao menos a "rodagem" da Taro mas, garanto-lhe que os animais que dei até hoje, estão tão bem como se estivéssem comigo, felizmente.

Neste momento tenho em hotel uma menina há quase dois anos. É verdade, é imenso tempo e nunca tive um animal tanto tempo em hotel. No entanto, prefiro saber que está lá em segurança do que tê-la despachado como muitos fazem.

Em princípio e mal tenha oportunidade, tudo farei para ficar com a minha afilhada. Está prometido ...