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[BCarvalho93]

Se alguém souber de cães (m/f) com menos de 3 meses para dar na zona de Coimbra, agradecia que contactassem.
Prefiro cães de porte pequeno.

Obrigado

[Floripes3]

CUIDADO, olhe que uma casa onde morreu um cão com parvovirose tem de se fazer uma quarentena de seis meses, pois o vírus, que é muito resistente, permanece no ambiente durante esse tempo.

Além disso, têm de fazer uma desinfecção rigorosa dos locais (salas, casota, etc.) e dos objectos que estiveram em contacto com o animal doente. Até se costuma recomendar que sejam deitados fora, mas eu não defendo isso. Deitar fora um material contaminado é propagar o vírus e fazer adoecer outros cães. Terá de ser eliminado de outra maneira, ou então desinfectado, lavando os tecidos a 90 graus e desinfectando com lexívia outros materiais: a lexívia é o único desinfectante eficaz para eliminar o parvovírus.

Fale com o veterinário e não adopte para já nenhum cachorro. Espere mais algum tempo.

[Menoita]

A Floripes disse tudo. O vírus é altamente transmissível e permanece no ambiente até 6 meses. Levar outro animal para casa, principalmente um bebé, é assinar-lhe a certidão de óbito.

[BCarvalho93]

Eu sei. Os erros que cometi com esta não vou cometer com mais nenhuma. Não aguento ver outra vez um animal sofrer como vi a Nina. Irei ter todos os cuidados. Quanto a casa já foi toda lavada com lixivia, inclusive todos os seus brinquedos, ate mesmo coleira e trela irao ser lavados a mao com lixivia.
A questão aqui é que o meu irmao nao para de chorar, e mesmo eu nao aguento andar aqui pela casa, sem ter a cadelita atras de mima ladrar, e a correr. Esta a ser muito dificil.

[Tassebem]

Para mitigar esta perda, será que seria viável adoptar um adulto já vacinado? Pergunto sobretudo aos mais entendidos na matéria.

[Floripes3]

Não pense que não compreendemos a sua situação. Todos nós, ou muitos de nós, já passámos pelo mesmo. Mas no interesse do próprio cachorro que pense arranjar, não adopte já.

Julgo que o seu irmão deve ser pequeno, por isso acho que nada como aproveitar uma ocasião destas para lhe explicar os factos da vida e torná-lo mais forte para os encarar e aprender a lidar com eles.

Infelizmente, neste caso em particular, mesmo com todas as desinfecções e por mais conscienciosas que elas sejam, é impossível eliminar todos os vírus. Eles mantêm-se, nas roupas, nos móveis, nas paredes, por todo o lado que não se possa desinfectar e em sítios que nem suspeitamos. Repare: a sua cadela apanhou a doença num ambiente normalmente higienizado, não apanhou? De onde veio o vírus que a infectou e matou?

Pense bem, e sobretudo pense mais no que é melhor para o cachorro que vier a adoptar e menos no vosso próprio desgosto.

[Floripes3]

Para mitigar esta perda, será que seria viável adoptar um adulto já vacinado? Pergunto sobretudo aos mais entendidos na matéria.

Poderá ser mais viável, sim, Tassebem. E mesmo assim é arriscado.

[BCarvalho93]

Pois a questão é essa, ninguem me soube explicar com clareza, onde e que ela possa ter apanhado este vírus, visto ela não entrar em contacto com outros cães, e sai muito poucas vezes a rua.
Se não fosse por coisas, eu continuava a insistir no envenenamento.

[Tassebem]

Parece-me ter lido algures que um animal que tenha tido parvovirose fica imunizado em relação à doença. A ser assim, poderia procurar-se para adopção um adulto (ou jovem) nestas circunstâncias. É capaz de haver em associações (ou mesmo particulares).

[Floripes3]

Quando vi a sua primeira mensagem também me lembrei de envenenamento. Mas o veterinário tem meios próprios eficientes para diagnosticar, com certeza fez um diagnóstico correcto, mais correcto do que as nossas suspeitas, pois não somos vets.

E as objecções continuam: se alguém a envenenou, para quê sujeitar outro cachorro ao mesmo?

[Tassebem]

Pois a questão é essa, ninguem me soube explicar com clareza, onde e que ela possa ter apanhado este vírus, visto ela não entrar em contacto com outros cães, e sai muito poucas vezes a rua.
Se não fosse por coisas, eu continuava a insistir no envenenamento.

Se foi à rua e andou pelo chão, mesmo que poucas vezes, é capaz de ter aí a resposta...

[Floripes3]

Parece-me ter lido algures que um animal que tenha tido parvovirose fica imunizado em relação à doença. A ser assim, poderia procurar-se para adopção um adulto (ou jovem) nestas circunstâncias. É capaz de haver em associações (ou mesmo particulares).

Sim, é verdade, a imunização num cão que se curou de parvovirose permanece por aproximadamente dez anos.

[BCarvalho93]

Não querendo culpar o Vet, nem nada disso, o tratamento poderia ter sido muito melhor feito. Mas com a tal urgencia, fui ao mais perto, quando na verdade um pouco mais longe tinha um com condições excepcionais. A questão deste Vet onde andei, é que mesmo ontem ainda ninguém me sabia confirmar o que a cadelita tinha. Mas tudo continuava a dar-lhe medicamentos atras de medicamentos. Ao inicio disseram-me que havia perigo ate quarta. Ontem disseram-me que era ate sabado, e assim ela morreu ontem.

Eu digo que continuo a acreditar no envenenamento, porque tenho mais de 95% de certezas da pessoa que o podera ter feito.

[Floripes3]

Mais razão me dá...

Primeiro certifique-se de que essa pessoa não virá a repetir a proeza, e só depois poderá pensar em arranjar mais um cão, seja de que idade for.

E até lá ajude o seu irmãozinho a ultrapassar este mau moento. Ao fazê-lo, ajudar-se-á também a si.

[Tassebem]

Se bem que custe a crer que haja gente capaz de envevenar uma cadelinha bebé, o facto é que há quem faça isso e coisas do mesmo quilate... Mas, se tem essa suspeita e enquanto não a confirmar ou infirmar, concordo com a Floripes, não é nada sensato substituir a Nina por outro cão.

Já considerou adoptar um gatinho? É que um gato é mais fácil de manter sempre dentro de casa (também dependendo da casa e dos hábitos dos residentes).

Edito para acrescentar: isto, caso o parvovírus que provoca a doença nos cães não atravesse espécies, o que teria sempre de se apurar primeiro.