Boa noite!
Como já foi referido o Lobo encontra-se comigo desde o passado sábado.
Chegou muito cansado mas aceitou sem qualquer problema as boas-vindas dos seus novos amigos.
Embora com instalações privadas e com imenso espaço para umas corridinhas e muito conforto, foi-lhe facultado aos poucos e poucos o acesso ao resto da propriedade por onde todos os outros circulam em regime de total liberdade, primeiiro preso com trela e posteriormente solto mas sempre supervisionado.
Ao contrário do que seria de prever, nunca manfestou qualquer tipo de comportamento agressivo fosse com quem fosse. Tanto machos como fêmeas entram habitualmente nas suas instalações e ele não lhes faz nada. Apenas passou a guardar a taça da comida com ambas as patas, não deixando que animais ou pessoas se aproximem. O único "inimigo" que criou foi uma serra da estrela velhinho (13 anos) e cambaleante que, a primeira vez que o viu a passear no terreno, correu a grande velocidade para se lhe atirar ao cachaço. Se eu não estivesse atenta, tê-lo-a atacado. Mas foi o serra quem atacou e não o Lobo.
A partir deste incidente tive que começar a fechar o serra de cada vez que soltava o Lobo. No entanto, hoje, quando cheguei a casa ao fim da tarde, fui agradavelmente recebida com um abraço farfalhudo e muito escuro.

Pois é: o menino Lobo conseguiu esgueirar-se por baixo da rede e fartou-se de confraternizar com os colegas. Não encontrei vestígios de confrontos.
Por motivos familiares esta semana tem sido de enorme azáfama, pelo que ainda não me foi possível tirar fotos. O meu tempo lvre e preocupações têm sdo antes aplicados na socialização/adaptação do Lobo. Logo que possível trato disso, pois quero que sintam e vejam como eu a alegria deste "miúdo" estampada no rosto.
O Lobo está feliz. "Fala" imenso comigo e manda enormes sorrisos sempre que me dirijo a ele da janela do meu quarto. Espero conseguir captar momentos destes com a máquina.

Só os animais conseguem conhecer o que o próprio Homem não consegue: o ser humano.