colette Escreveu:Vou ser muito linear, ou seja, curta e grossa:
Se os pais querem os filhos em escolas particulares, tudo bem. Mas paguem-nas.
Como já referi, não é este o caso. Estas escolas público/particulares são gratuítas. Ninguém paga. Desempenham o mesmo papel das públicas.
Mas se formos a ver bem, nessas tais público/particulares, os alunos conseguem melhores rendimentos. Veja-se os Rankings.
Até há quem diga que os alunos nesses públicos/privados saem mais barato aos contribuintes que nas 100% públicas. Já devem ter ouvido falar nisso. Mas não tenho dados ... se calhar é uma questão de procurar ...
Mais uma vez, se calhar há muitos pais que tem os seus filhos numa dessas escolas e nem deram por isso. É certo que essas escolas são subsidiadas com o dinheiro dos nosso impostos ...
Mas no público, também não são?
colette Escreveu:Outra coisa que gostei de ver e ouvir foi um paizinho a dizer: os filhos são meus, faço o que quero com eles. . Por momentos, pensei que estava a falar do micro-ondas ou da máquina de lavar. Mas não, era dos filhos.
Nem o meu pai, nos anos 40 do século passado, disse, alguma vez, uma coisa sequer parecida. E os meus filhos são meus, porque sou a mãe, mas não são propriedade minha. Posso (e devo, e fi-lo, na altura própria, sem exageros) exercer sobre eles a minha autoridade para que se tornem bons cidadãos, mas somente e apenas nessa perspectiva.
As minhas filhas são minhas. Eu é que decido, com termo e medida claro, o seu futuro. Também não sou nenhum ditador. Apenas quero o melhor para elas
Neste momento o que digo é - As filhas são minhas e tenho o direito de escolher o melhor para elas, ou seja, quero decidir onde as minhas filhas andarão. Quero decidir em que escolas elas vão andar ... pelo menos enquanto houver escolha ...
É um direito que me assiste.