Hora do recreio meninos!

Conversas sobre outras temáticas e o que não se enquadrar em nenhuma outra secção.
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TitvsLivivs
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quinta dez 11, 2008 9:59 am

Não é de agora, já foi divulgado há dois meses, mas vale a pena ler:

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 79293.html


Isto está-se a pôr bom é para os calões e ociosos.
xikilana
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domingo dez 21, 2008 7:21 pm

Só um reparo, o título diz:
Fim dos chumbos até ao 9º ano nas mãos do Governo, mas depois refere o Conselho Nacional de Educação (CNE) propõe ao Governo o fim das reprovações até as crianças terem 12 anos.

Com esta idade as crianças estarão no 7ºano, não no 9º.

Mas adiante... se isto vinga há-de ser bonito... aliás, para quê ir à escola. Podia passar-se logo um certificado com o 7ºano e depois cada um ia à sua vida!

Portugal insiste em ir atrás dos outros sem ter noção de que são precisas condições especificas para levar a cabo determinadas decisões.

Faz-me confusão a generalização deste texto. Tive colegas com enormes problemas familiares, quer por não terem apoio emocional em casa, como graves problemas financeiros, e que tinham bem melhores resultados do que outros com os bolsos bem cheios e a quem não faltava nada.

Que deva haver apoios? Claro. Mas não me parece aplicar a lei do facilitismo e a chamar "coitadinhos" a todos aqueles que têm menos possibilidades económicas que se vão resolver as coisas!

Onde vai parar a Educação neste país??!
TitvsLivivs
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segunda dez 22, 2008 1:07 pm

Há quem diga, e até concordaria se a realidade fosse outra, que com o fim das reprovações o ensino seria mais “realista”, ou seja, como ninguém chumbaria até uma certa idade os professores não se preocupariam em inflacionar as notas para os alunos passarem, como acontece actualmente. O sistema deixaria então de ser injusto e os calões não ficavam a arrastar-se anos sem conta para concluírem a escolaridade obrigatória - até aqui vantagens. Só que esses calões nesse sistema sem reprovações continuariam a existir e o que esta facilidade condescendente todo a meu ver visa é a “promoção do coitadinho” e não fazer o ensino mais justo, porque justo para o politicamente correcto que vigora é exactamente o contrário de aceitar as diferenças e avaliar de acordo com isso. As inflações de notas devem-se na minha opinião mais por condescendência do que por pressa em despachar quem se arrasta há anos nos na escola e, assim sendo, sem reprovações isso não iria mudar, porque com pena do coitadinho e com a crença de que ele também tem direito a ser advogado as inflações de notas manter-se-iam nesse sistema .Portanto acho que actualmente em Portugal, um ensino sem reprovações traria não mais justeza ao ensino, mas seria mais uma ferramente para criar «engenheiros a partir de tolos» . Para este sistema funcionar em Portugal teria primeiro de acabar o politicamente correcto no ensino e de ter uma sociedade e educação igual à dos países nórdicos cujas pessoas não se matam por causa de chapéus e que têm as taxas de maior sucesso escolar do mundo...


xikilana Escreveu: Faz-me confusão a generalização deste texto. Tive colegas com enormes problemas familiares, quer por não terem apoio emocional em casa, como graves problemas financeiros, e que tinham bem melhores resultados do que outros com os bolsos bem cheios e a quem não faltava nada.

Sim, há muitos casos diferentes e sei que nem todos são iguais, mas há e deve haver alternativas para todos! Por exemplo, alunos com menores capacidades podem entrar em EFAs e CEFs. Agora, fazer à força com que um calão ou pessoas com menos capacidades sejam médicos ou engenheiros e chamar isso de igualdade de oportunidades, a mim parece ser uma imbecilidade tremenda, porque igualdade é reconhecer os limites e necessidades de cada um e agir em conformidade! Não é não reprovar um rufia ocioso só porque “também é alguém”. Daqui a pouco qualquer papalvo benfazido por este sistema de ensino é veterinário ou cirurgião e os que realmente seriam brilhantes nessas áreas acabam a pedir esmola ou arrumar carros simplesmente porque não foram “os estudantes coitadinhos e alarves padrão”.
Cada vez há mais desculpas para os erros crassos e evitáveis; o mérito já não é promovido, o desleixo, a boçalidade e a falta de rigor são já coisas comuns e por isso encaradas com normalidade, tudo culpa de políticas de condescendência para com o vandalismo social e de cunho anti-meritocrático numa tentativa erradíssima de negar diferenças inter-pessoais como se isso fosse sinónimo de ser-se socialmente equitativo e justo.
Esta medidas pseudoliberais farão com que no lugar de competentes se sentem incompetentes e incapazes (como já se vai vendo) e que no lugar de fornecerem educação e disciplina às pessoas nada fazem mais do que lhes fornecer computadores e internet como se o analfabetismo e a falta de respeito se resolvessem quando se acede à Wikipédia.
O respeito e educação está-se a perder (quer dizer há trinta anos após o 25 de Abril fumava-se e fazia-se trinta por uma linha nas salas, mas não havia coitadinhos aos quais tudo é desculpado como hoje) e hoje é-se detido por dar-se uma palmada ao filho. E há pais, e isto é verdade, que já ameaçam os professores por estes não permitirem que os seus filhinhos rufiazecos atendam o telemóvel quando este toca a meio da aula.
Em suma qualquer dia para s e obter emprego é preciso ter-se reprovado dois anos, ter batido em pelo menos três professores, ter passado pelo menos 4 anos na cadeia, saber mais de 50 palavrões diferentes, ser membro da Densa e ter urinado as paredes de uma casa de banho pública cinco vezes, com muita fúria e sem interrupções!
dinodane
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segunda dez 22, 2008 5:26 pm

É assustador.

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

PauloC1
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segunda dez 22, 2008 7:18 pm

dinodane Escreveu:É assustador.
Deveras.... :?
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a href="http://www.passarilreal.com"></a></p>
<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">&nbsp;</p>
TitvsLivivs
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sábado dez 27, 2008 12:09 pm

:D

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1063141



http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1063359


Apontar uma arma ao professor, sinal de total desautorização do professor dentro da sala, é considerado uma brincadeira de mau gosto. :D

É o Ensino Nacional, ninguém leva a mal. :lol:
franxdaniele
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segunda dez 29, 2008 12:20 am

A minha mãe, que é professora, conta que alguns alunos têm o hábito de chamar, a ela e a colegas dela, os piores nomes (f's e p's), e que quando, por isso, enfrentam o presidente do conselho directivo, este tende a desculpabilizar tais comportamentos. Tudo em nome da "inclusão".

Conta também que os alunos que mais distúrbios provocam nas aulas leccionadas por mulheres, nas aulas leccionadas por homens são uns "anjinhos".

Titvs, nos países nórdicos as pessoas podem não se matar por um chapéu, mas na Finlândia os tiroteios fatais em escolas são frequentes.
marijonscp
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segunda dez 29, 2008 10:42 pm

Há escolas e escolas e um conselho directivo coeso e forte faz maravilhas.
É o que acontece na escola do meu filho e em algumas mais que reconheço são cada vez menos. São essas que o Ministério da Educação deve ter como exemplo e também perceber de uma vez por todas que não há inclusão que resista há falta de respeito que grassa impunemente. Assim como não devem ser permitidos telemóveis na sala de aula , nem como ouvi há pouco tempo meninas a retocar a pintura enquanto o professor continuava alegremente a dar a aula por achar que não há nada a fazer.
<p>"Quanto mais conhe&ccedil;o os homens, mais estimo os animais" - Herculano</p>
<p><a href="http://www.youtube.com/watch?v=vCCa8GzQ ... VQg</a></p>
<p><a href="http://www.you"></a></p>
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