O FMI e a crise nas nossas vidas

[LuluB]

Reduzir salários? Ainda mais? A forista deve ser paga a peso de ouro...

[Minuxa]

Reduzir salários? Ainda mais? A forista deve ser paga a peso de ouro...

Sem dúvida!
Daqui a pouco em vez de recebermos salário, estamos a pagar salário pelo trabalho que realizamos.

Eu sou mais a favor de acabar com alguns cargos que têm ordenados milionários, mas não têm qualquer função.

[ziggy]

...esquecendo momentaneamente as empresas e pensando só em nós - pessoas - eu acho que uma das soluções para a crise podia ser cada um de nós receber menos ordenado (proporcionalmente) e trabalhar mais. Se todos nós recebessemos um bocadinho menos e trabalhássemos um bocadinho mais, muito se resolvia neste país!

Não fizeram já isso na função pública? Não me parece que se justifique no privado, até porque os salários portugueses são maioritáriamente uma miséria.

[ZeFe]

Reduzir salários? Ainda mais? A forista deve ser paga a peso de ouro...

Se a balança fosse equilibrada pelo lado do gasto público não era completamente descabido.
Se neste exacto momento cada português ( que o costume fazer) almoçasse num restaurante menos 2 vezes por semana e esse dinheiro fosse "reservado", digamos 20Eur.

20 EUR. X 3M portugueses ( hipotéticamente) = 60M EUR.

60M EUR. X 12 meses = 720M EUR.

O problema é que a balança está sempre desiquilibrada e logo que as perspectivas fossem boas, algumas alminhas iluminadas arranjavam maneira de se gastar o dinheiro em perspectiva, o não real, o contabilistico e lá vinham os juros e lá vinha a espéculação e lá iamos nós estar aqui a discutir o FMI.

[LuluB]

Reduzir salários? Ainda mais? A forista deve ser paga a peso de ouro...

Se a balança fosse equilibrada pelo lado do gasto público não era completamente descabido.
Se neste exacto momento cada português ( que o costume fazer) almoçasse num restaurante menos 2 vezes por semana e esse dinheiro fosse "reservado", digamos 20Eur.

20 EUR. X 3M portugueses ( hipotéticamente) = 60M EUR.

60M EUR. X 12 meses = 720M EUR.

O problema é que a balança está sempre desiquilibrada e logo que as perspectivas fossem boas, algumas alminhas iluminadas arranjavam maneira de se gastar o dinheiro em perspectiva, o não real, o contabilistico e lá vinham os juros e lá vinha a espéculação e lá iamos nós estar aqui a discutir o FMI.

Essas contas não passam da treta habitual da direita bem instalada na vida que não quer perder os seus privilégios e vira as atenções do despeito nacional para os trabalhadores.

O salário médio dos portugueses anda pelos 600 euros, mas a esmagadora maioria recebe o salário mínimo.

Quer com 600 euros, quer com 485, ninguém tem dinheiro para gastar 20 euros duas vezes por semana num restaurante, levando o resto do mês a almoçar uma sopa e uma sandes. E mesmo que os gaste: não tem o direito de o fazer?

Para além disso, com tal "sacrifício" metia-se a pique um vasto sector, a dos pequenos e médios restaurantes, com o consequente desemprego. E lá se desequilibrava mais uma vez a tal balançazinha...

Ah, pois é.

[PERAPADO2]

Reduzir salários? Ainda mais? A forista deve ser paga a peso de ouro...

Se a balança fosse equilibrada pelo lado do gasto público não era completamente descabido.
Se neste exacto momento cada português ( que o costume fazer) almoçasse num restaurante menos 2 vezes por semana e esse dinheiro fosse "reservado", digamos 20Eur.

20 EUR. X 3M portugueses ( hipotéticamente) = 60M EUR.

60M EUR. X 12 meses = 720M EUR.

O problema é que a balança está sempre desiquilibrada e logo que as perspectivas fossem boas, algumas alminhas iluminadas arranjavam maneira de se gastar o dinheiro em perspectiva, o não real, o contabilistico e lá vinham os juros e lá vinha a espéculação e lá iamos nós estar aqui a discutir o FMI.

Ora bem

De facto, há salários de miséria mas o importante é saber gerir o que se tem. Vamos gastar o que não temos?
O tempo das "vacas" gordas já lá vai e, dificilmente, voltaremos a esse tempo.
Eu vejo pessoas que andam sempre a pedir subsídios adiantados, a meter vales... sei lá!
e que fazem uma vida mais "a larga" do que os próprios patrões (alguns)!
Conheço pessoas, com muito dinheiro (ou pelo menos muitos bens) que compram no Lidl, por exemplo. Para se ter uma vida decente tem que se aprender a poupar e a viver com o que se tem (bem, digo isto porque não ligo muito a bens materiais nem sou consumista).
Quanto a empregos, acho que é uma sorte, nos tempos que correm, mantê-los. Com as falências que se vêem por aí

[ZeFe]

Reduzir salários? Ainda mais? A forista deve ser paga a peso de ouro...

Se a balança fosse equilibrada pelo lado do gasto público não era completamente descabido.
Se neste exacto momento cada português ( que o costume fazer) almoçasse num restaurante menos 2 vezes por semana e esse dinheiro fosse "reservado", digamos 20Eur.

20 EUR. X 3M portugueses ( hipotéticamente) = 60M EUR.

60M EUR. X 12 meses = 720M EUR.

O problema é que a balança está sempre desiquilibrada e logo que as perspectivas fossem boas, algumas alminhas iluminadas arranjavam maneira de se gastar o dinheiro em perspectiva, o não real, o contabilistico e lá vinham os juros e lá vinha a espéculação e lá iamos nós estar aqui a discutir o FMI.

Essas contas não passam da treta habitual da direita bem instalada na vida que não quer perder os seus privilégios e vira as atenções do despeito nacional para os trabalhadores.

O salário médio dos portugueses anda pelos 600 euros, mas a esmagadora maioria recebe o salário mínimo.

Quer com 600 euros, quer com 485, ninguém tem dinheiro para gastar 20 euros duas vezes por semana num restaurante, levando o resto do mês a almoçar uma sopa e uma sandes. E mesmo que os gaste: não tem o direito de o fazer?

Para além disso, com tal "sacrifício" metia-se a pique um vasto sector, a dos pequenos e médios restaurantes, com o consequente desemprego. E lá se desequilibrava mais uma vez a tal balançazinha...

Ah, pois é.

Ainda não percebi como é que os restaurantes das imediações do meu local de trabalho estão sempre cheios...
Sinceramente continua a ser um mistério para mim e não há cá direitismos os esquerdismos, vejo a almoçar o advogado, como vejo o canalizador, o empregado de armazem etc... para mim continua um mistério.

[Tremelga]

Pois é, onde se deve cortar é nos salários das pessoas que já recebem pouco, não é nos salários milionários dos "gestores" e "CEOs", como o António Mexia, da EDP, coitadinho, que em 2010 apenas recebeu 1 milhão de euros, ao passo que em 2008 tinha recebido 3,1 milhões, coitadinho!!!!!!!

http://economia.publico.pt/Noticia/sala ... 10_1492201

[dinodane]

Nem mais Tremelga!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

[Chamarrita]

Ainda não percebi como é que os restaurantes das imediações do meu local de trabalho estão sempre cheios...
Sinceramente continua a ser um mistério para mim e não há cá direitismos os esquerdismos, vejo a almoçar o advogado, como vejo o canalizador, o empregado de armazem etc... para mim continua um mistério.

Talvez a maioria das pessoas trabalhe longe de casa; provavelmente não têm tempo de ir almoçar, e o que gastariam em combustível, gastam no restaurante. Também vejo cada vez mais restaurantes a fazerem preços especiais, refeições por 6 ou 7 euros. Por aqui ainda não se instalou a cultura "marmitex" e, por um lado, ainda bem; apesar de tudo, não é saudável as pessoas levarem uma vida a comer sandochas e snacks. Há poucas coisas melhores do que fazer uma refeição sentada a uma mesa, em vez dos balcões corridos, as bifanas comidas em pé. E é em alturas de crise que as pessoas necessitam mais (emocionalmente) de algumas comodidades, "mimos". Isto eu entendo perfeitamente. Assim como idas ao cinema, saídas à noite, etc. Bem basta o medo de não sobreviver, que tantas vezes nos tira a vontade de viver. Se vivemos para trabalhar, comer e dormir, sem cultura, o que nos distingue das formigas ou das abelhas?

[LuluB]

Pois é, onde se deve cortar é nos salários das pessoas que já recebem pouco, não é nos salários milionários dos "gestores" e "CEOs", como o António Mexia, da EDP, coitadinho, que em 2010 apenas recebeu 1 milhão de euros, ao passo que em 2008 tinha recebido 3,1 milhões, coitadinho!!!!!!!

http://economia.publico.pt/Noticia/sala ... 10_1492201

Se cortassem só nas ajudas de custo dessa cambada já angariavam os milhões das contas feitas pelo ZeFe à custa dos almoços da arraia-miúda.

[Netherwing]

é preciso separar as aguas...

uma coisa é má gestão publica outra é má gestão do nosso proprio orçamento.

é fundamental desenvolver uma relação de respeito com o dinheiro... independentemente dele ser muito ou pouco, porque o muito e o pouco serão sempre relativos.

é logico que sabe bem jantar fora, sair, cinema... o que for.
Mas há rotinas que se alteradas podem melhorar muito as nossas finanças... coisas pequenas como fazer os lanches dos filhos para levar para as aulas... ao invés de lhes dar dinheiro para comer "porcarias" da maquina de vending.

almoçar em casa... porque não, para quem tem essa hipotese.
programar as refeições... fazer um ementa semanal!!!

é uma forma de só comprar aquilo de que realmente vamos precisar.

Obviamente tudo isto pode e deve ser ligeiramente elástico... nem 8 nem 80, mas o minimo de organização ajuda imenso a poupar dinheiro.



dos milhoes do Mexia... nem vou por essa estrada, era fazer uma limpeza a esses parasitas todos.

Mas uma má gestão publica não pode ser pretexto para a nossa propria má gestão pessoal.

Ao longo do tempo desenvolvi um respeito muito grande pelo dinheiro... nem sempre foi assim e tenho pena disso... a gente aprende com as cabeçadas!

[tiabela]

Reduzir salários? Ainda mais? A forista deve ser paga a peso de ouro...

Se a balança fosse equilibrada pelo lado do gasto público não era completamente descabido.
Se neste exacto momento cada português ( que o costume fazer) almoçasse num restaurante menos 2 vezes por semana e esse dinheiro fosse "reservado", digamos 20Eur.

20 EUR. X 3M portugueses ( hipotéticamente) = 60M EUR.

60M EUR. X 12 meses = 720M EUR.

O problema é que a balança está sempre desiquilibrada e logo que as perspectivas fossem boas, algumas alminhas iluminadas arranjavam maneira de se gastar o dinheiro em perspectiva, o não real, o contabilistico e lá vinham os juros e lá vinha a espéculação e lá iamos nós estar aqui a discutir o FMI.

Essas contas não passam da treta habitual da direita bem instalada na vida que não quer perder os seus privilégios e vira as atenções do despeito nacional para os trabalhadores.
O salário médio dos portugueses anda pelos 600 euros, mas a esmagadora maioria recebe o salário mínimo.

Quer com 600 euros, quer com 485, ninguém tem dinheiro para gastar 20 euros duas vezes por semana num restaurante, levando o resto do mês a almoçar uma sopa e uma sandes. E mesmo que os gaste: não tem o direito de o fazer?

Para além disso, com tal "sacrifício" metia-se a pique um vasto sector, a dos pequenos e médios restaurantes, com o consequente desemprego. E lá se desequilibrava mais uma vez a tal balançazinha...

Ah, pois é.

LuluB conheço muita gente de esquerda muito bem instalada na vida, com empresas e secalhar a explorar os trabalhadores

E diga-me uma coisa, quem é que não gostaria de esta bem instalado na vida? Eu gostava muito

[LuluB]

Tiabela, se não tem nada de jeito a dizer sobre o tema, porque vem postar parvoíces?

Vá lá para a sua dançazinha de varão, vá, é capaz de fazer melhor papel.

[Acena]

É da escuridão que nasce a luz, bom era se esta crise fosse aproveitada para melhorarmos.
Ah, o programa de ontem, prós e contras, foi metade propaganda e a outra metade a acusarem os outros de propaganda.