dinodane Escreveu:LuluB Escreveu:
Outros dois casos semelhantes, mas pela negativa em relação ao filme, são os celebrados ET e Blade Runner. O livro de onde se fez o filme (ET) é encantador e vale mesmo a pena ler. Foca es relações entre crianças imaginativas e uma mãe sozinha em crise existencial. O filme é outra coisa de totalmente diferente e pertence àquilo a que chamo a fase meio desmiolada do seu realizador, que fez coisas bem melhores, embora nunca muito profundas.
Não é verdade LuluB. O livro de que fala trata-se de uma novelização do argumento do filme que foi escrito por outra pessoa. Neste caso antes do filme não havia sequer livro.
Lamento contrariá-la, Dinodane. Há um livro que deu origem ao filme, sim. Li-o numa tradução algum tempo antes de aparecer o filme entre nós e fui vê-lo precisamente por ter gostado muito do livrinho, muito despretensioso, aliás.
O que houve depois do filme foram sequelas do livro (pelo menos duas, que me lembre), que essas sim, já não tinham graça.
Já vi que não gosta do Spielberg, mas não acha profundos filmes como A Lista de Schindler, O Império do Sol, Amistad, Munich ou Saving Private Ryan?
Não é inteiramente verdade que não goste do Spieldberg. Gosto sim, mas não tanto como a maioria das pessoas. Ou seja: gosto,
ma non troppo.
Gostei de
A Lista de Schindler, sobretudo pelo aspecto formal: é um belo pedaço de cinema. Mas não lhe encontro profundidade por aí além. Já o mesmo não posso dizer de
O Império do Sol, que considero um dos grandes filmes sobre a última guerra mundial.
Do Spieldberg também gosto da série do Indiana Jones, puro divertimento sem consequências, e muitíssimo do filme que ele fez como tese ao terminar o curso de realização. Não estou muito bem certa do título em português (
O Assassino Silencioso, será? Tenho preguiça de ir procurar), cujo tema é o de uma viagem vulgar de um cidadão comum que se torna num inferno criado por um camião que o persegue e cujo condutor ele nunca consegue vislumbrar.
Os três últimos que citou não vi.