Ó... ó... ó forista, onde é que estava no 25 de Abril?

[Acena]

...e às quatro da tarde, depois de sair das máquinas o primeiro jornal que ostentava orgulhosamente uma faixa na primeira página dizendo "Este jornal não foi visado pela Comissão de Censura", larguei tudo e fui de vez para as ruas.

Infelizmente não dá para ler os textos, mas percebe-se essa faixa no fundo a letras vermelhas.

Neste site http://www.cm-odivelas.pt/Extras/MFA/cr ... sp?canal=7 estão disponíveis outras capas de jornais do dia 26 de Abril, as imagens também são pequenas e não dá para ler, mas achei interessante.

[LuluB]

Obrigada, Acena!

Creio que esse exemplar pertence já a uma segunda ou terceira edição do jornal. A primeira pouco dizia e saiu da máquina a meio da manhã, mas já sem ir à Censura. Aliás, até foi engraçado, porque os funcionários da que então se chamava Comissão de Exame Prévio ainda telefonaram para lá a perguntar porque é que não estavam a mandar as provas para serem vistas por eles. Todas as Redacções de jornais tinham um telefone directo da Censura, sabiam?

O Vítor Direito, que não tinha papas na língua, deu-lhes logo o devido chá.

Edit: Quem quiser e tiver interesse em ler os jornais desse dia pode fazê-lo na Biblioteca Nacional.

[Pequebrado]

LuluB, tenho antepassados tipógrafos que trabalharam no República, e noutros...
mas foi muito antes desta edição...

[Acena]

Tenho que dizer adorei ler os relatos que aqui colocaram (só li hoje, bem atrasada, é verdade), obrigada por terem partilhado a vossa vivência do 25 de Abril.

[LuluB]

LuluB, tenho antepassados tipógrafos que trabalharam no República, e noutros...
mas foi muito antes desta edição...

Se calhar, até conheci algum deles!

O meu pai também foi aprendiz de tipógrafo. Talvez por isso, sempre tive muito boas relações com eles.

A maioria eram pessoas cultas e de espírito aberto. Aprendi muito com os tipógrafos, profissão hoje desaparecida.

[Pequebrado]

LuluB, tenho antepassados tipógrafos que trabalharam no República, e noutros...
mas foi muito antes desta edição...

Se calhar, até conheci algum deles!

O meu pai também foi aprendiz de tipógrafo. Talvez por isso, sempre tive muito boas relações com eles.

A maioria eram pessoas cultas e de espírito aberto. Aprendi muito com os tipógrafos, profissão hoje desaparecida.

vou indagar...
mas como eram duas gerações antes de mim não sei se os nomes trarão lembranças (avô, tios-avô)

[Pequebrado]

já soube mas ninguém esteve no República, nem o bisavô, nem o avô, nem os tios-avô
no Século (bisavô, avô em 1930, 2 tios-avô)
no Notícias (bisavô e tio-avô, este ainda como compositor manual, a partir de 1928/29)
no Jornal da Tarde - que teve uma vida curta de 3 meses (avô a partir de 1939, no início da II G Guerra)

nada feito Lulub