Floripes3 Escreveu:
Com excepção da carta de apresentação, que considero redundante se houver conversa pessoal, sempre procurei emprego ou trabalho avulso assim, como diz o Botas96.
Se existir um primeiro contacto, pode até ser redundante, mas sem esse contacto, considero a carta de apresentação tão ou mais importante que o curriculo.
Pessoalmente e das vezes que necessitei de recrutar colaboradores, dediquei sempre mais atenção às cartas de apresentação que aos curriculos.
Conforme referiu e muito bem, é necessário, cada vez mais, ser-se criativo.
As empresas recebem milhares de curriculos, sendo que, na sua maioria, aquilo é tudo "chapa 5", especialmente desde que se adoptou a moda do CV Europeu.
Olhar para uma secretária cheia de CVs para analisar, é monótono e cansativo.
A carta de apresentação, tem um toque pessoal, não é tão uniforme quanto um CV e permite a tal criatividade que referiu.
A carta de apresentação, pode ser o verdadeiro bilhete de entrada ou a simples oportunidade de uma entrevista pessoal onde aí sim, devem ser especificadas mais pormenorizadamente os conhecimentos e competências.
Olhar para um CV e ver ali espelhadas as ultimas 10 experiências de trabalho, é desconcertante.
Por vezes questiono-me se vale a pena avançar para a entrevista. Se aquelas 10 experiências num espaço de 3 ou 4 anos, são fruto da realidade/instabilidade que se vive ou de incapacidade de adaptação do próprio candidato.
As pessoas continuam a não saber resumir um CV ao essencial e a deixarem o importante para a entrevista.
É por tudo isto que prefiro a carta de apresentação.
Regra geral são breves, objectivas e dão uma ideia mais concreta de quem está do outro lado.
Por ultimo as cartas de recomendação:
Tiveram o seu tempo, mas hoje, valem quase nada.
Com o numero cada vez mais elevado de empresas a fechar e a despedir colaboradores em massa, as cartas de recomendação têm sido uma forma de aliviar consciências e são passadas às "paletes" e com pouco ou nenhum critério.
Quem está no lado do recrutamento, conhece esta realidade e por isso, neste momento, valoriza muito pouco a recomendação.