Na primeira noite ganiu , chorou e disse-me: "Que se passa? Quero voltar!" E eu peguei numa almofada e fui dormir numa noite de chuva para o tapete que se encontrava sobre o chão frio de cimento do canil... E MURMUREI PARA ELA "EU ESTOU CONTIGO DIANA!!!"Encostei-me a ela e embrulheia-a no meu rob. Gutículas de água escorriam pelo telhado e vinham cair mesmo sobre mim...
Acordei cedo e levei-a comigo para casa, no canil não ficaria! Diria que a cadela de raça teria desaparecido e que eu nao sabia de absolutamente nada. Cresceu e sempre que pegava na coleira de metal martelava com a cauda no chão e enfiava a cabeça por ela deixava-a escorrer pelo seu epscoço e corria para junto do portao. Quando voltava, eu e ela libertava-se da trela e corria fugindo para so voltar no dia seguinte... E quando a cahamava olha para trás e uivava dizendo-me: "Voltarei dona amanha teras de estar às 5:30 levantada para em vires abrir o portao" deixava-me o seu ultimo olhar e partia...
Um dia eu adoeci muito, uma doença grave e ardia em febre com cerca de 40 graus, e digo que tudo isto foi verdade porque se nao, nao estaria aqui a escrever isto. Chorava de dores mas ouvi a porta do meu quarto, era ela, Diana! e trazia na boca a coleira de metal que poisou em cima da cama eu peguei nela com dificuldade e ela, diana, enfiou a grande cabeçoura deixando escorrer o arco de metal por entre o seu pescoço e uivou eu sorri e murmurei roca: "a mae leva-te a passear, a mae ou o pai..." mas ela voltou a uivar... eu quase chorei por nao a puder levar ao passeio e por isso ela apercebendo-se inclinou o pescoço e deixou cair a coleira... saltou para a cama e começou a lember-me a cara: "dona sou eu a tua amiga... hoje nao fugi, anima-te..."
tudo isto passou e ela começou a envelhecer e a envelhecer... até que adoeceu, nao sei bem como se escreve, é aquela doença em que o cao é picado por um mosquito... os seus olhos começavam a ficar amarelos e as unhas cresciam.
um dia encostou-se à cama e ficou imovel... peguei nela e coloquei-a em cima da cama e lembrei-me daquele dia... corri e fui buscar a coleira mas ela virou a cabeça e ganiu dizendo: "nao dona, eu nao aguento, estou a sofrer..." e ganiu mas desta ver da dor insupurtavel que sentia ao efeito da doença, ambas sabia-mos o que tinha de ser feito. dentro de minutos uma sra simpatica aproximava-se da cama eu e os meus pais olhava-mos o olhar fechado de diana E MURMUREI PARA ELA "EU ESTOU CONTIGO DIANA!!!" a sra olhou para nos e perguntou cabisbaixa: "a morte é a vida, nunca se esqueçam melhor sera viver num mundo lindo saudavel do que num mundo incerto donete" e injectou um liquido frio que gelou por diana que como à muito tempo nao fazia respirou de alivio por saber que em breve toda a sua dor iria desaparer...
NUNCA TE ESQUECEREI DIANANUNCA!

este texto é dedicado a todos os que tem caes em terrivel sofrimento ou aos que esperam rever o seu cao no paraiso!