Formas de tratamento e cortesia nas relações interpessoais
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Saudações.
A dado passo, surgiu no tópico dos dois cães de Viseu no subfórum dos Animais para Adopção (http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=72581) a questão das formas de tratamento mais ou menos corteses, noemadamente a utilização do "você".
Por me parecer muito pertinente resolvi abrir este tópico. Acharia interessante alargarmos esta discussão a outros assuntos conexos, como a cortesia que devemos utilizar em geral nas nossas relações com os outros e também nos nossos debates aqui no Fórum.
O pronome pessoal "você" tem muitas formas de utilização. Algumas são correctas, outras não, dependendo do contexto ou da região. A mim sempre me ensinaram que não se deve utilizar o "você" quando estou a falar directamente com outra pessoa, sobretudo se não tenho intimidade com ela, porque é má educação. Sigo essa regra e substituo o "você" por outras formas de tratamento. Por exemplo:
"A senhora dá-me licença que passe?" em vez de "Você dá-me licença que passe?"
"Não acho que o XXX tenha razão" em vez de "Não acho que você tenha razão"
No entanto, já digo aos meus amigos:
"Vocês também vão ao cinema?"
A este respeito permito-me citar, com a devida vénia, uma entrada do "site" Ciberdúvidas com o título "A utilização do pronome pessoal você":
"[Pergunta] A minha questão é simples: [em Portugal] a utilização do pronome pessoal você por um aluno dirigindo-se a um professor revela falta de educação, «é feio»? Por exemplo, na frase «Você pode-me explicar novamente o trabalho?» ou «Professora, você pode chegar aqui?».
A minha pergunta deve-se ao facto de observar grande parte dos meus colegas incomodados quando tratados dessa forma e, sinceramente, não vejo razões para isso.
Provavelmente, por ter vivido muito tempo no estrangeiro, onde tirei o meu curso superior... Contudo, verifico que na televisão o uso deste pronome surge com muita frequência em debates, por exemplo, em que o entrevistador (Judite de Sousa) trata por "você" os seus entrevistados."
[Resposta] É bem verdade que, apesar de ser frequentemente usada hoje em dia em Portugal, a forma de tratamento você gera reacções contraditórias, porque tem interpretações distintas. Aliás, é sintomático o modo como a expressão que está na sua origem, vossa mercê, é definida no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa: «forma de tratamento dada às pessoas que não tinham direito a senhoria; forma de tratamento de cortesia dado [sic] a pessoas de cerimónia».
Ora, por um lado, certas pessoas usam-na para interpelar cerimoniosamente alguém que desconhecem ou que conhecem mal (para evitar tratar essas pessoas por tu) e também para se dirigirem a alguém a quem devem respeito, por exemplo os pais (ex.: «Mãe, você quer ir comigo?»). É nesse sentido que muitos alunos se dirigem aos professores usando o pronome você, a maior parte das vezes porque, no respectivo seio familiar, aprenderam que essa era a forma mais adequada para tratarem alguém com cerimónia.
Por outro lado, há quem não aceite ser interpelado por meio do pronome você, que está associado, como atestam os dicionários, ao tratamento de pessoas «de igual para igual ou de superior para inferior, a nível social, hierárquico ou etário» (Dic. da Academia das Ciências de Lisboa). Para quem encara o tratamento por você como uma falta de respeito para com a pessoa desconhecida (ou hierarquicamente superior) que se pretende interpelar, este pronome implica demasiada confiança e deveria ser substituído por «o/a senhor(a)», «o/a chefe/patrão, etc.» ou, no contexto escolar, «o/a professor(a)».
Tendo em conta as contradições aqui expostas e evidenciadas na própria pergunta (o professor diz ao aluno que usar você é grosseiro, mas este, em casa, ouve a entrevistadora interpelar uma pessoa importante usando você), sugiro que haja compreensão e alguma brandura na eventual condenação desse tratamento por parte de alunos para com os professores."
Fico a aguardar os vossos contributos.
A dado passo, surgiu no tópico dos dois cães de Viseu no subfórum dos Animais para Adopção (http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=72581) a questão das formas de tratamento mais ou menos corteses, noemadamente a utilização do "você".
Por me parecer muito pertinente resolvi abrir este tópico. Acharia interessante alargarmos esta discussão a outros assuntos conexos, como a cortesia que devemos utilizar em geral nas nossas relações com os outros e também nos nossos debates aqui no Fórum.
O pronome pessoal "você" tem muitas formas de utilização. Algumas são correctas, outras não, dependendo do contexto ou da região. A mim sempre me ensinaram que não se deve utilizar o "você" quando estou a falar directamente com outra pessoa, sobretudo se não tenho intimidade com ela, porque é má educação. Sigo essa regra e substituo o "você" por outras formas de tratamento. Por exemplo:
"A senhora dá-me licença que passe?" em vez de "Você dá-me licença que passe?"
"Não acho que o XXX tenha razão" em vez de "Não acho que você tenha razão"
No entanto, já digo aos meus amigos:
"Vocês também vão ao cinema?"
A este respeito permito-me citar, com a devida vénia, uma entrada do "site" Ciberdúvidas com o título "A utilização do pronome pessoal você":
"[Pergunta] A minha questão é simples: [em Portugal] a utilização do pronome pessoal você por um aluno dirigindo-se a um professor revela falta de educação, «é feio»? Por exemplo, na frase «Você pode-me explicar novamente o trabalho?» ou «Professora, você pode chegar aqui?».
A minha pergunta deve-se ao facto de observar grande parte dos meus colegas incomodados quando tratados dessa forma e, sinceramente, não vejo razões para isso.
Provavelmente, por ter vivido muito tempo no estrangeiro, onde tirei o meu curso superior... Contudo, verifico que na televisão o uso deste pronome surge com muita frequência em debates, por exemplo, em que o entrevistador (Judite de Sousa) trata por "você" os seus entrevistados."
[Resposta] É bem verdade que, apesar de ser frequentemente usada hoje em dia em Portugal, a forma de tratamento você gera reacções contraditórias, porque tem interpretações distintas. Aliás, é sintomático o modo como a expressão que está na sua origem, vossa mercê, é definida no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa: «forma de tratamento dada às pessoas que não tinham direito a senhoria; forma de tratamento de cortesia dado [sic] a pessoas de cerimónia».
Ora, por um lado, certas pessoas usam-na para interpelar cerimoniosamente alguém que desconhecem ou que conhecem mal (para evitar tratar essas pessoas por tu) e também para se dirigirem a alguém a quem devem respeito, por exemplo os pais (ex.: «Mãe, você quer ir comigo?»). É nesse sentido que muitos alunos se dirigem aos professores usando o pronome você, a maior parte das vezes porque, no respectivo seio familiar, aprenderam que essa era a forma mais adequada para tratarem alguém com cerimónia.
Por outro lado, há quem não aceite ser interpelado por meio do pronome você, que está associado, como atestam os dicionários, ao tratamento de pessoas «de igual para igual ou de superior para inferior, a nível social, hierárquico ou etário» (Dic. da Academia das Ciências de Lisboa). Para quem encara o tratamento por você como uma falta de respeito para com a pessoa desconhecida (ou hierarquicamente superior) que se pretende interpelar, este pronome implica demasiada confiança e deveria ser substituído por «o/a senhor(a)», «o/a chefe/patrão, etc.» ou, no contexto escolar, «o/a professor(a)».
Tendo em conta as contradições aqui expostas e evidenciadas na própria pergunta (o professor diz ao aluno que usar você é grosseiro, mas este, em casa, ouve a entrevistadora interpelar uma pessoa importante usando você), sugiro que haja compreensão e alguma brandura na eventual condenação desse tratamento por parte de alunos para com os professores."
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«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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- Localização: tenho 2 cães apanhados da rua .e um fox terrier de 12 anos a viver no Minho com os meus pais ( memor
0brigada pela explicação 

<p>quem salva uma vida , salva o mundo inteiro</p>
<p>portugalzoofilo.net</p>
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- Localização: Chamarrita, Kyikoo & outros nobres felinos, cadelas e o ouriço Eugénio.
concordo com a compreensão e a brandura, mas acho que os "miúdos" devem ser corrigidos. A jornalista referida, em minha opinião, não está a ser correcta, ao tratar os entrevistados por "você"; talvez devesse ser um exemplo de correcção no uso da língua portuguesa, mas não é. Quando muito, poderia substitui o "você" pelo nome do entrevistado, ou usar o tratamento "vós" que, apesar de arcaico, é correcto. Se calhar não sabe conjugar os verbos nesta segunda pessoa...
Infelizmente, as boas práticas são tidas cada vez mais como superficiais e a boa educação e correcção são esquecidas e substituídas pelos disparates que se vêem na "tv a cores". Penso que a solução passa pela insistência na correcção e manifestação do incómodo de forma educada. É sabido que os mais jovens imitam os adultos, portanto passa também pela reeducação dos mais velhos, que têm também mais dificuldade em acatar conselhos e correcções. E os mais novos também imitam isto, convictos que estão de serem donos da verdade...
O "facilitismo", presente em tudo, começou justamente na educação.
Também acho importante não "descer de nível", ou seja, se alguém me trata de uma forma que considero incorrecta, não devo retribuir na mesma moeda e ser, também eu, incorrecta. Nada justifica essa atitude, nem assim se ensina ninguém.
Parabéns pela abertura do tópico, foi muito pertinente!


Também acho importante não "descer de nível", ou seja, se alguém me trata de uma forma que considero incorrecta, não devo retribuir na mesma moeda e ser, também eu, incorrecta. Nada justifica essa atitude, nem assim se ensina ninguém.
Parabéns pela abertura do tópico, foi muito pertinente!

Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!

<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Chamarrita disse:
“concordo com a compreensão e a brandura, mas acho que os "miúdos" devem ser corrigidos. A jornalista referida, em minha opinião, não está a ser correcta, ao tratar os entrevistados por "você"; talvez devesse ser um exemplo de correcção no uso da língua portuguesa, mas não é.”
“Penso que a solução passa pela insistência na correcção e manifestação do incómodo de forma educada.”
“Também acho importante não "descer de nível", ou seja, se alguém me trata de uma forma que considero incorrecta, não devo retribuir na mesma moeda e ser, também eu, incorrecta. Nada justifica essa atitude, nem assim se ensina ninguém.”
Completamente de acordo.
“Quando muito, poderia substitui o "você" pelo nome do entrevistado, ou usar o tratamento "vós" que, apesar de arcaico, é correcto.”
Para mim, a primeira solução é a acertada. Já a utilização do “vós” na linguagem corrente soaria estranhíssimo pois, de facto, caiu em desuso, a não ser em certas regiões do nosso país (em Trás-os-Montes, por exemplo), onde se mantém vivíssimo.
“concordo com a compreensão e a brandura, mas acho que os "miúdos" devem ser corrigidos. A jornalista referida, em minha opinião, não está a ser correcta, ao tratar os entrevistados por "você"; talvez devesse ser um exemplo de correcção no uso da língua portuguesa, mas não é.”
“Penso que a solução passa pela insistência na correcção e manifestação do incómodo de forma educada.”
“Também acho importante não "descer de nível", ou seja, se alguém me trata de uma forma que considero incorrecta, não devo retribuir na mesma moeda e ser, também eu, incorrecta. Nada justifica essa atitude, nem assim se ensina ninguém.”
Completamente de acordo.
“Quando muito, poderia substitui o "você" pelo nome do entrevistado, ou usar o tratamento "vós" que, apesar de arcaico, é correcto.”
Para mim, a primeira solução é a acertada. Já a utilização do “vós” na linguagem corrente soaria estranhíssimo pois, de facto, caiu em desuso, a não ser em certas regiões do nosso país (em Trás-os-Montes, por exemplo), onde se mantém vivíssimo.
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LuMaria, eu peguei no “você” porque era a fase em que se estava. Mas como disse no título e na abertura deste tópico acho muito importante discutirmos todos os assuntos relacionados com a cortesia e a educação na forma como nos dirigimos uns aos outros aqui e em toda a parte.
Gostaria imenso que aqui fossem tratados também os insultos e a falta de respeito que pululam pelo fórum e, provavelmente, lá iremos.
O “você” pode até aparecer sem maldade, não digo que não, mas como se viu acima é de evitar. Se está mais ou menos generalizado, devemos agir para que deixe de estar de estar, de forma educada, como referiu a Chamarrita.
Gostaria imenso que aqui fossem tratados também os insultos e a falta de respeito que pululam pelo fórum e, provavelmente, lá iremos.
O “você” pode até aparecer sem maldade, não digo que não, mas como se viu acima é de evitar. Se está mais ou menos generalizado, devemos agir para que deixe de estar de estar, de forma educada, como referiu a Chamarrita.
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qual deles?LuMaria Escreveu: (...) um tópico cheio de verdadeiros insultos e falta de respeito???


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Chamarrita, também foi, sim. É a parte da "cortesia". De facto, as formas desabridas de se responder e os verdadeiros insultos abundam neste fórum e não deveriam... Quantas vezes os tópicos não "descarrilam" por isso mesmo...
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pois, agora já percebi, fui espreitar o tópico mencionado. Mas penso que serviu apenas como ponto de partida, não? Isto é, é um tópico para todos os que nele quiserem participar, ainda que sem conhecimento do tópico que o originou... é isso?
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Que tal "mete nojo" e "xica esperta"? Na minha caixinha de chás merece destaque.
Ou para terem impacto têm de ser precedidos por "você"?
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isso depende da (des)elegância de quem trata. "quem as diz fica aliviado e quem as ouve fica com aquilo que lhe parece.".LuMaria Escreveu:Que tal "mete nojo" e "xica esperta"? Na minha caixinha de chás merece destaque.
Ou para terem impacto têm de ser precedidos por "você"?
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nós gatos tratamo-nos como na linga inglesa, não há voces nem "o senhor" nem nada desses preciosismos
e estranhamos que os humanos, pelo menos na net, nicks que são, alminhas virtuais, não se tratem assim, sempre
dizer num forum "você" qualquer coisa, a mim arrepia-me, cheira-me sempre senão a ofensivo, a falso. mas isso é a mim que sou gata
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<p><strong>miau!</strong> </p>
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