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Um desafio pela conservação...

Enviado: domingo mai 30, 2010 10:31 pm
por AlunoBioGeo
Proponho um pequeno jogo:

Imaginem que todas as espécies de animais do Planeta estavam em risco de extinção e cada um de nós só poderia salvar uma delas.

O desafio é o seguinte: Apresentem uma espécie, façam um "raio-x" dessa espécie (Características físicas, Distribuição geográfica e habitat, Alimentação, Estado de conservação actual, etc.) e expliquem qual a sua importância nos ecossistemas (serviços e funções). Sejam o advogado de defesa e defenda-na.

Podem colocar fotografias, gráficos... tudo o que acham necessário para ajudar a vossa espécie.

O objectivo principal deste pequeno jogo, além de comemorar o Ano da Biodiversidade, é ajudar a conhecer, e mostrar a outros, um pouco mais sobre as espécies existentes e as suas funções.

Bom trabalho e, acima de tudo, divirtam-se :D

Ah, é importante não haver repetições (se alguém já escolheu o vosso animal preferido, existem muitos outros a precisar da vossa atenção ;) )

Enviado: terça jun 01, 2010 10:38 pm
por joaoplscosta
Oh Fred, isso dá muita trabalho :twisted:

Enviado: quarta jun 02, 2010 11:05 pm
por AlunoBioGeo
joaoplscosta Escreveu:Oh Fred, isso dá muita trabalho :twisted:
:lol: :lol:

Eu sei que dá, mas amanhã com um bocadinho de tempo estreio isto... Para ver se incentiva alguém. Acho que seria bom ver um tópico destes, onde toda a gente poderia aprender um pouco sobre cada uma das espécies descritas.

Enviado: quarta jun 02, 2010 11:32 pm
por joaoplscosta
AlunoBioGeo Escreveu:
joaoplscosta Escreveu:Oh Fred, isso dá muita trabalho :twisted:
:lol: :lol:

Eu sei que dá, mas amanhã com um bocadinho de tempo estreio isto... Para ver se incentiva alguém. Acho que seria bom ver um tópico destes, onde toda a gente poderia aprender um pouco sobre cada uma das espécies descritas.
Faz isso. Se deres um exemplo torna-se mais fácil.

Enviado: quarta jun 02, 2010 11:53 pm
por nicasxi
:lol: :lol: :lol: :lol:

Vem aí "morceguice" . O Fred vai expôr a sua batmania... :twisted:

Enviado: quinta jun 03, 2010 12:03 am
por Cats3Dogs
Bem eu não me importo de começar (se por acaso estiver algo mal digam que eu edito :wink: )...



O TIGRE BRANCO

Identificação:
Os tigres são os maiores felídeos actuais. O tamanho é variável com a subespécie, sendo os tigres-de-samatra os mais pequenos e os tigres-de-amur os de maiores dimensões. A pelagem é branca cremosa (clara) com riscas castanhas longitudinais; é mais densa no Inverno, como uma adaptação ao frio; os olhos são azuis e o nariz rosado. Estes felinos resultam da expressão de genes recessivos quando ambos os progenitores são portadores do gene responsável pela cor clara de pelagem. Não são animais albinos.


Hábitos:
São mais activos ao crepúsculo e durante a noite. Caçam por emboscada e dependem mais da visão e da audição do que do olfacto. São solitários (excepto durante a época de acasalamento) e territoriais. A cor clara da pelagem não é concordante com a estratégia de caça por emboscada, que assenta na camuflagem, e compromete a sobrevivência destes animais no estado selvagem a ponto de, actualmente, só existirem sob cuidados humanos desenvolvendo hábitos próprios dessa condição.

Dieta:
Os tigres caçam preferencialmente veados e porcos selvagens mas também outros mamíferos, aves, répteis e peixes. O tigre-branco segue uma dieta carnívora.

Reprodução:
O acasalamento pode ocorrer em qualquer altura do ano. O período de gestação é de 102 a 112 dias, após os quais nascem geralmente duas ou três crias, numa toca ou entre vegetação densa. As crias são amamentadas por três a seis meses e acompanham a mãe durante dois a três anos, aprendendo com ela as técnicas de caça necessárias à sua sobrevivência futura como adultos solitários. Os machos atingem a maturidade sexual aos quatro a oito anos de idade e as fêmeas aos três a quatro anos de idade.

Estatuto de conservação e principais ameaças:
Das oito subespécies (ou raças geográficas) reconhecidas de tigre, três já estão extintas: o tigre-do-bali (P. tigris balica), desde 1940; o tigre-do-cáspio (P. tigris virgata), desde 1970; e o tigre-de-java (P. tigris sondaica), desde 1980. As subespécies P. tigris altaica (tigre-da-sibéria), P. tigris sumatrae (tigre-de-samatra) e P. tigris amoyensis (tigre-da-china) são consideradas como "criticamente em perigo", enquanto as restantes estão "em perigo" (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). O estatuto de conservação dos tigres-brancos não está avaliado pela União Internacional para a Conservação da Natureza. São animais muito raros que não existem em estado selvagem, apenas sob cuidados humanos.

In: http://estrelaseouricos.sapo.pt


Imagem By ImageHousing.com

Estado de Conservação
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Distribuição Geográfica
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In: Wikipedia

Enviado: quinta jun 03, 2010 12:23 am
por Nasicus
as bacterias, eu ficava com as bacterias todas heheheh, depois quando tude estivesse extinto, colonizava outra vez o planeta( o mundo começou com as bacterias)
looool

Enviado: quinta jun 03, 2010 7:00 am
por BrownEye
CORUJA DAS TORRES

A coruja-das-torres (Tyto alba) é uma coruja da família dos titonídeos, também conhecida pelos nomes de coruja-da-igreja, coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha. Habitam em diversos lugares do mundo, em geral, em todos os continentes exceto a Antártica, gostam de lugares abertos e de climas que variam de temperados aos tropicais.

Mede cerca de 25-45 cm de comprimento, com uma envergadura de cerca de 75-110 centímetros. A forma da cauda é uma maneira de distinguir a coruja-das-torres de verdade quando vista em voo, como os movimentos são oscilantes e abrir das pernas balançando as penas. O rosto com a sua forma peculiar e os olhos negros dâo à ave voando uma aparência estranha e surpreendente, a crista de penas acima do bico se assemelha a um nariz.
Seu peso varia de 250 a 700 g., as fêmeas são geralmente 25% maiores que os machos, podem viver até 10 anos em ambiente selvagem, a Coruja-das-torres mais velha conhecida vivia em cativeiro na Inglaterra e ja havia completado 25 anos quando deixou de por ovos. É uma ave de médio porte, com cores castanho-claro e manchas pretas nas costas e parte de trás da cabeça, além de pequenas e finas manchas pretas ou marrom escuras espalhadas por todo o corpo excepto na parte interna das asas (parte "de baixo"). Seu peito, e toda parte inferior do corpo, tal como a área interna das asas são de cor branca, podendo também apresentar-se na cor branco-acinzentado ou branco amarelado. A plumagem é suave e densa, com delicadas extremidades nas asas para abafar o som produzido pelas mesmas ao se moverem. As asas são redondas nas bordas e tem curvatura bastante suave, medem em média 107 cm em membros adultos. As linhas lacrimais seguem dos olhos até o bico. Bico tem forma de gancho para dilacerar carne. O pescoço tem área de "giro" de 270° para compensar o fato de seus olhos serem imóveis, elas costumam balançar a cabeça da esquerda para a direita quando estão curiosas ou analisando o ambiente, pois assim elas aumentam a área que visualizam e podem visualizar as imagens tridimensionalmente. A cauda é utilizada como estabilizador durante o bote. As pernas longas e poderosas amortecem o impacto das aterrisagens e estão cobertas de penas brancas até o tarso, onde geralmente não há abundância de penas. Os ouvidos assimétricos permitem localizar as presas no escuro pois sua capacidade auditiva lhe permite diferenciar o tempo que o som chega em cada ouvido, os grandes discos faciaias atuam como uma antena nesse complexo sistema auditivo, recolhendo sons o canalizando-os para os ouvidos.

Tem excelente visão noturna. Possui a capacidade de distinguir na escuridão a uma altura de 10 metros qualquer coisa que se movimente no solo. Possui a visão cem vezes melhor que a dos homens e necessita de apenas 10 por cento da luz que o olho humano usa para distinguir alguma coisa. Isso pode ser explicado por ela ter olhos enormes em relação ao seu tamanho, e a forma alongada (ao contrário do esférico sistema ótico humano) se alarga em direção à retina, abrindo espaço entre a pupila e o cristalino



Hábitos: É uma ave naturalmente noturna e frequêntemente apresenta alguma atividade crepuscular. Tyto Albas encontrados em atividade durante o dia estão geralmente famintos ou buscando alimento para sua ninhada, permanecem durante o dia em fendas em árvores, cavidades em rochedos, forros ou sótão de casas, torres de igreja, etc. Costumam banhar-se em poças d'água e pequenos córregos. Seu voo extremamente silencioso dá-se devido a sua adaptação a caças noturnas, sua aproximação não é identificada pela presa que é facilmente capturada. São encontradas solitárias ou aos pares, geralmente são sedentárias, não saindo de uma região depois de instaladas. A área de seus territórios compreendem um raio de 7,4 Km em média.

Voz: A sua vocalização é um grito rouco, que se assemelha ao ruído de tecido sendo rasgado[. Apresenta um piar agudo quando se fere ou machuca, que também é vocalizado repetidas vezes para o acasalamento. Se surpreendida no seu esconderijo ou empoleirada, começa então a repetidas vezes reproduzir um som de estalar, chocando sua língua ao bico. As crias emitem um som de pedido como de um ressonar ruidoso.

Alimentação: As corujas-das-torres são animais noturnos altamente dotados para caçar pequenas aves, invertebrados, roedores, pequenos lagartos e anfíbios. A sua principal ferramenta de caça é a sua aguçada audição que lhes permite ouvir sons e definir a posição da presa na escuridão total. Voam baixo, assim elas escutam os movimentos de suas presas e identificar facilmente obstáculos próximos pelo eco de seu quase inaudivel bater de asas. A coruja posiciona as pernas para a frente e esticando as suas garras afiadas, posicionando 3 garras para frente e uma para trás para apanhar a sua presa, invertebrados elas costumam comer vivos e inteiros, enquanto que pequenos vertebrados são mortos por asfixia, apertando forte as garras contra o peito deles. Suas presas são geralmente engolidas inteiras, presas muito grandes são desmembradas ou então arrancando pequenos pedaços e comendo-os, também não é raro encontrar Tyto albas que normalmente comam presas pequenas por partes ou arrancando pequenos pedaços antes de engolir o resto da presa de uma única vez, acredita-se que façam isso para saborear a carne e o sangue, aparentemente a bílis não lhe é desagradável apesar do forte odor, esse incomum hábito alimentar já foi identificado em alguns Tyto Alba em cativeiro possuídas por falcoeiros brasileiros. Cerca de 8 a 10 horas mais tarde elas regurgitam um única pelota de material que não conseguiu digerir, essa pelota úmida e preta (chamada de cast ou pellet em inglês) geralmente contém coisas como ossos, dentes, restos de carapaça de invertebrados, penas e pelos. Também é comum a Tyto albas nunca beberem água, retirando todo o líquido de que necessitam da carne que consomem.

Reprodução: Quando as corujas-das-torres acasalam, tornam-se parceiros para a vida toda. Se reproduzem pelo menos 1 vez ao ano em qualquer época, definido apenas pela quantidade de comida disponível em seu território. O macho inicia a corte chamando a fêmea, ele faz um vôo de exibição, incluindo fortes batidas de asas. O par usa como ninho geralmente os mesmos locais que ja usavam anteriormente. A fêmea pôe os ovos em uma cavidade escura e incuba-os. Cada ovo é posto com 2 ou 3 dias de diferença para que choquem em tempos diferentes. Os progenitores estão sempre caçando em turnos, evitando deixar a prole sozinha, quando isso ocorre a chance de que seus filhotes sejam atacados por corvos ou outros predadores é grande. As crias mais velhas são alimentadas primeiro e por vezes as mais novas morrem de fome, as mais velhas comem então as suas irmãs já mortas, asseguramdo a sua sobrevivência. As Tyto Albas ganham peso até o quinto ou sexto mês de vida, quando começam a gradualmente perder peso e reduzir seu apetite, chegando então à fase adulta.

Habitat:A espécie está associada a lugares abertos, como pastagens e terrenos agrícolas ou semi-abertos. Habita em cavernas, telhados de celeiros, prédios e em torres de igrejas, de onde leva um de seus nomes mais populares.É uma das aves com maior distribuição no planeta. Habita todos os continentes com exceção da Antártida
Nidifica em quintas, montes, moinhos, celeiros, ruínas e igrejas, e mesmo em grandes povoações. Evitando normalmente florestas, particularmente resinosas.

Estado de conservação
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Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Tytonidae
Género: Tyto
Espécie: T. alba

Fonte:wikipédia


esta vive cá em casa:

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Editei para colocar a bold que a tyto alba consegue sobreviver em todo o mundo, excepto na Antártica, ou seja está bem adaptada de uma maneira geral...

Enviado: quinta jun 03, 2010 9:58 am
por Nasicus
vive ai em casa onde ? nas redondezas espero...

Enviado: quinta jun 03, 2010 10:02 am
por BrownEye
Nasicus Escreveu:vive ai em casa onde ? nas redondezas espero...
Achas que ela está em cativeiro?
ela vive aqui porque quer, mas livre, fica descansado!

Enviado: quinta jun 03, 2010 10:35 am
por Charlie2
CHITA / GUEPARDO

O guepardo, também conhecido como chita, leopardo-caçador ou onça-africana, (Acinonyx jubatus), é um animal da família dos felídeos (Felidae), ainda que de comportamento atípico, se comparado com outros da mesma família. É a única espécie vivente do gênero Acinonyx. Tendo como habitat a savana, vive na África, Península Arábica e no sudoeste da Ásia. Físicamente, é significativamente parecido com o leopardo. As almofadas das patas da chita têm ranhuras para tracionar melhor em alta velocidade, e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade. Cada chita pode ser identificada pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda, tem uma cabeça pequena e aerodinâmica e uma coluna incrivelmente flexível, são habilidades que ajudam bastante na hora da perseguição.

É um animal predador, preferindo uma estratégia simples: caçar as suas presas através de perseguições a alta velocidade, em vez de tácticas como a caça por emboscada ou em grupo, mas por vezes, pode caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de cada vez (ao fim de 400 metros de corrida), sendo o mais rápido de todos os animais terrestres, porém em uma certa ocasião, avistou-se um guepardo que correu atrás de sua presa por 640 metros em 20 segundos, (medidos com um cronômetro), e 73 metros em aproximadamente 2 segundos.[1]

O corpo da chita é esbelto, musculado e esguio, ainda que de aparência delgada e constituição aparentemente frágil. Tem uma caixa torácica de grande capacidade, um abdómen retraído e uma coluna extremamente flexível. Tem uma cabeça pequena, um focinho curto, olhos posicionados na parte superior da face, narinas largas e orelhas pequenas e arredondadas. O seu pêlo é amarelado, salpicado de pontos negros arredondados, e na face existem duas linhas negras, de cada lado do focinho, que descem dos olhos até à boca, formando de fato um trajecto de lágrimas. Um animal adulto pode pesar entre 28 e 65 kg. O comprimento total do corpo varia de 112 a 150 cm. O comprimento da cauda, usada para equilibrar o corpo do animal durante a corrida, pode variar entre 62 e 85 cm.

Características

* As chitas medem até 85 cm de altura e 2 m de comprimento, (incluindo a cauda).
* Possui algumas características que os distingue de outras espécies de felinos, nomeadamente não são capazes de retrair as garras, tem pernas mais compridas e a cabeça mais pequena, chegando a lembrar um cão.
* Alcançam velocidades de 115 à 120 km/h, em corridas que duram geralmente 400 metros.
* Os cuidados parentais duram apenas nos primeiros dois anos de vida, ensinando as crias a caçar durante esse período de dependência.
* Além da velocidade, outra ótima qualidade do guepardo é a sua excelente visão; algumas vezes os guepardos caçam durante a noite.
* O guepardo não forma bandos para caçar como os leões, mas os machos se juntam às vezes para caçar em pequenos grupos, especialmente se nasceram na mesma ninhada, casais também podem usualmente caçar juntos.
* O guepardo é um animal muito social, e um dos fatos que comprovam este fato, é que eles costumam lamber uns aos outros para se manterem limpos.

Hábitos alimentares e dieta


A chita é um animal carnívoro. Alimenta-se essencialmente de mamíferos abaixo dos 40 kg, incluindo gazelas, antílopes,zebras, impalas, filhotes de gnu, lebres, aves e quando tem vontade, pode comer até insetos. A presa é seguida, silenciosa e vagarosamente, numa distância que varia, em média, de dez a trinta metros, até ser atacada de surpresa. A perseguição que se segue dura geralmente menos de um minuto ou um minuto, durando no máximo um minuto e meio, e se a chita falha uma captura rápida, desiste, com o intuito de não gastar energia desnecessariamente, pois seu corpo superaquece, porém, mais da metade dos ataques são vitoriosos, 70% em média, ficando atrás apenas do cão-selvagem-africano, que obtém 80% de sucesso em suas caçadas. Durante a caça, o guepardo pode atingir por volta de 115 à 120 km/h em apenas 4 segundos, isso equivale a aceleração de um carro de Fórmula 1. Com isso, após a caça, a chita fica exausta, o que facilita a perda da presa capturada para animais como a hiena e o leão por exemplo. Depois que o guepardo pega a presa, leões e hienas percebem o cheiro de carne fresca e vêm disputá-la com o guepardo. Ele, muitas vezes, sai de perto, discretamente, pois é mais fraco que estes outros animais.

Reprodução

Os machos atingem a maturidade sexual a partir dos dois anos e meio ou três anos. A fêmea, um pouco mais precoce (dois anos) pode gerar de uma a seis filhotes, depois de uma gestação de 90 a 95 dias. As crias podem pesar entre 150 e 300 gramas e nascem cegos, completamente indefeso. O desmame ocorre cerca de seis meses após o parto e, entre os 13 e 20 meses, abandonam a guarda da mãe para passarem a ter uma vida independente. Ao contrário de outros felinos, as fêmeas não têm um verdadeiro território próprio e demarcado, parecendo, no entanto, evitar a presença das outras. Os machos podem, eventualmente, juntar-se em grupos, especialmente se nasceram na mesma ninhada. Os guepardos, ou chita, não se reproduzem bem em cativeiro. Uma das principais preocupações dos guepardos é com os seus filhotes: é muito comum eles serem comidos por felinos mais fortes, como os leões e outros animais, como a hiena por exemplo. Tais encontros perigosos não são raros, de forma que a mãe guepardo tem de distrair o predador em questão chamando a atenção para si enquanto os filhotes fogem para um local mais seguro. A tática é funcional visto que sua habilidade e velocidade favorecem as manobras de esquiva de possíveis ataques do agressor.

A chita pode viver de 15 a 20 anos sob as condições de alimentação e reprodução normais.

Subespécies

* Guepardo asiático, (Acinonyx jubatus venaticus), que também está presente no Norte da África (Argélia, Djibuti, Egito, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger, Tunísia e Sahara Ocidental) e na Ásia (Afeganistão, Irão, Iraque, Israel, Jordânia, Omã, Paquistão, Arábia Saudita, Síria, e em uma pequena parte da Comunidade de Estados Independentes).
* Guepardo-do-noroeste-africano, (Acinonyx jubatus hecki), presente na África Ocidental (Gana, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal) (Benin, Burkina Faso, Gana, Mali, Mauritânia, Níger. Senegal, Benin e Burkina Faso).
* Guepardo da áfrica ocidental, (Acinonyx jubatus raineyii), encontrada na África Oriental (Quênia, Somália, Tanzânia e Uganda).
* Guepardo do sul da áfrica, (Acinonyx jubatus jubatus), situadas no Sul da África (Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Moçambique, Malawi, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Namíbia).
* Guepardo da áfrica central, (Acinonyx jubatus soemmeringii), pode ser encontrada na África Central, nos (Camarões, Chade, República Centro Africana, Etiópia, Nigéria, Níger e Sudão).

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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Subordem: Feliformia
Família: Felidae
Género: Acinonyx
Espécie: A. jubatus
Nome binomial
Acinonyx jubatus
(Schreber, 1775)

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Estado de conservação


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Enviado: sábado jun 05, 2010 1:48 pm
por BrownEye
Ninguém salva uma espécie que sirva de alimento à tyto alba?
:twisted:

Enviado: sábado jun 05, 2010 4:53 pm
por Bondage2010
As abelhas....
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Abelhas e Polinização


Dificuldades que se avizinham na prestação de um serviço com milhões de anos?

Não é raro, ainda que incorrecto, associarem-se todas as abelhas à produção e uso que o Homem faz do mel, do pólen, da cera, da geleia real, do própolis ou do veneno que a abelha comum (Apis mellifera L.) permite. Todavia, o maior valor que as abelhas acrescentam a este planeta é inquestionavelmente o serviço de polinização que prestam a uma ampla gama de tipos de ecossistemas terrestres, independentemente do maior ou menor grau de humanização que possam incorporar.

Oitenta por cento da produção agrícola dos primeiros 15 Estados que integraram a agora União Europeia depende do serviço de polinização prestado por insectos (sobretudo por abelhas), quantificado em 15 mil milhões de Euros. Os vastos pomares de amendoeiras do vale central da Califórnia (EUA), cuja sustentabilidade económica depende do aluguer anual de 3 milhões de colónias de abelhas comuns (colónias), geram um mercado de valor superior a 750 milhões de Euros para a apicultura norte americana e expõem uma colossal dependência do serviço de polinização prestado por estes insectos.

Estas duas situações ilustram a importância vital das abelhas (designadamente nalguns dos mais sofisticados sistemas de produção de recursos alimentares) e permitem melhor compreender a preocupação actual com (i) a sustentabilidade do nível de prestação de serviços de polinização que vem sendo garantido pelas abelhas e (ii) as consequências da intensificação a que se assiste nos sistemas de produção apícola. Estes, envolvidos numa espiral de procura de “ganhos de produtividade” a curto prazo, começam a exigir em demasia da biologia da abelha comum, facilitando condições de stress que debilitam as colónias e “convidam” à instalação de elevadas taxas anuais de mortalidade ou morbilidade, sobretudo nos apiários comerciais (sujeitos a sistemas de produção mais intensificados).

As recentes mortes súbitas de milhões de colónias, fenómeno internacionalmente conhecido por “Colony Collapse Disorder” (CCD, Síndrome do Colapso das Colónias) - que, em crescendo de frequência, de magnitude e de amplitude geográfica, não têm ainda origem concreta conhecida para a ciência – significarão, para alguns, que também o preço o mel irá subir... Para outros, que não poderá ser totalmente negativa a existência de um menor número de insectos que nos possam picar... Todavia, um pouco mais de reflexão permitirá, ao comum dos cidadãos, percepcionar que o serviço de polinização está sobre uma fortíssima ameaça antropogénica, com risco eminente de repercussão da sua “quebra de desempenho” na significativa deterioração dos ecossistemas, das cascatas tróficas e da produção de alimentos para o Homem.

António Manuel Murilhas (Prof. Auxiliar na Universidade de Évora e Investigador no Instituto de Ciências Agrárias Mediterrânicas)
Departamento de Zootecnia
http://www.alentejolitoral.pt/PortalAmb ... zacao.aspx

A abelha-europeia (Apis mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, cujas operárias medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pêlos do tórax mais escuros.
Introduzida no Brasil em 1839, para suprir apiários na produção de mel e cera. Também é chamada de abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-europa, abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-europa, abelha-preta e oropa.
Mel, pólen, própolis e um exemplo de organização social é o que as abelhas generosamente oferecem ao homem.
A abelha comum ocidental, a Apis mellifera, é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida na América por ingleses e espanhóis. Vive em colónias permanentes, formadas por uma rainha (no máximo duas, excepcionalmente), abelhas operárias (entre 10 mil e 15 mil), e entre 500 e 1.500 zangões, ou machos. As fêmeas diferenciam-se dos zangões(machos)pois estas possuem ferrão.
As abelhas vivem em colmeias, que podem ser artificiais ou naturais. Em seu interior, as operárias usam cera para construir os favos (formados por células em forma de prisma hexagonal), onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os insectos adultos.
A rainha ocupa-se exclusivamente em colocar ovos: cerca de 3 mil por dia. Quando uma colmeia necessita de uma fêmea fecunda, as obreiras constroem um alvéolo maior e nele são depositados todos os ovos fecundados. As larvas desses ovos recebem uma alimentação especial e convertem-se em rainhas. Como em cada comunidade só pode viver uma rainha, gera-se uma "disputa pelo poder" sendo as vencidas expulsas da colmeia.
Os zangões são os elementos improdutivos da colónia e a sua única função é fecundar a rainha.
Normalmente, todos os anos cada colónia libera um ou mais enxames sempre contendo uma rainha que se instala noutro lugar, com abundância de flores, fundando uma nova colónia. É assim que a espécie se propaga.

Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Insecta
Ordem:Hymenoptera
Subordem:Apocrita
Superfamília:Apoidea
Família:Apidae
Género:Apis
Espécie:A. mellifera
Nome binomial
Apis mellifera

http://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia

Enviado: sábado jun 05, 2010 8:22 pm
por Vandocasmm
Lobo-ibérico
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Canis lupus signatus
Estado de conservação - Em perigo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Canis
Espécie: Canis lupus
Subespécie: C. lupus signatus
Nome binomial
Canis lupus signatus
Cabrera, 1907
O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante, sua população actual deve rondar os 2000 indivíduos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal. A subespécie foi descrita pelo cientista espanhol Ángel Cabrera em 1907.

Características
Um pouco menor e esguio que as outras subespécies do lobo-cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg.

A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. O focinho tem uma área clara, de cor branco-sujo, ao redor da boca. A pelagem é de coloração heterogênea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado mesclado ao negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas dianteiras possuem uma característica faixa longitudinal negra.

Reprodução
A época do acasalamento abrange o final do inverno e princípio da primavera (Fevereiro a Março). Após um período de gestação de 2 meses nascem entre 3 e 8 crias (lobachos), cegas e indefesas. As crias e a mãe permanecem numa área de criação e são alimentadas com comida trazida pelo resto da alcateia.

Por volta de outubro as crias abandonam a área de criação e passam a acompanhar a alcateia nas suas deslocações. Os jovens lobos alcançam a maturidade sexual aos 2 anos de idade. Aos 10 anos já são considerados velhos, mas em cativeiro chegam a viver 17 anos.

Alimentação
A sua alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de pastoreio em cada região. A vida em alcateia permite ao lobo caçar animais bastante maiores que ele próprio.

As suas principais presas são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, a galinha, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita cadáveres que encontra, isto é, sempre que pode é necrófago.

Comportamento
O lobo-ibérico vive em alcateia de forte organização hierárquica. O número de animais numa alcateia varia entre os 3 a 10 indivíduos e está composta por um casal reprodutor (casal alfa), um ou mais indivíduos adultos ou subadultos e as crias do ano. A alcateia caça e defende o território em grupo.

Os indivíduos de uma alcateia percorrem uma área vital que varia em tamanho de acordo com as características da região. Em Portugal, as áreas vitais são relativamente pequenas, entre 100 e 300 km². Buscando presas, os lobos podem percorrer entre 20 a 40 km diários dentro do seu território. Essas deslocações ocorrem geralmente à noite.

Área aproximada de distribuição do lobo-ibérico. As pequenas populações ao sul do Douro em Portugal e no sul da Espanha estão isoladas da grande população ao norte da Península.

Distribuição
Ainda no século XIX o lobo se distribuía por quase todo o território da Península Ibérica. Ao longo do século XX, a caça e a redução do habitat natural causaram sua extinção na maior parte desse território. Actualmente o lobo-ibérico está praticamente restrito ao quadrante noroeste da península.

Espanha
Em Espanha a área de distribuição do lobo abrange cerca de 100.000 km², ocupando a maior parte da Galiza e grande parte das Astúrias e Cantábria e a metade oeste de Castilla y León, além de pequenas áreas no País Vasco. Ao sul é possível a existência de populações isoladas na Sierra Morena.

Acredita-se que a grande população do noroeste esteja em aumento, podendo eventualmente colonizar a região central da Espanha.

Portugal
Em Portugal a área de distribuição do lobo abrange cerca de 18.000 km² no norte do país. Considera-se que existem duas populações separadas pelo Rio Douro:

Uma população próspera ao norte do Douro, em uma área montanhosa que ocupa os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança e pequena parte do distrito do Porto. Essa população abrange cerca de 50 alcatéias e é contínua com a grande população do lado espanhol da fronteira. Áreas protegidas portuguesas importantes para a preservação do lobo ao norte do Douro são o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Parque Natural do Alvão, o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do Douro Internacional.
Uma população em declínio ao sul do Douro, distribuída em parte dos distritos de Viseu, Guarda e, talvez, Aveiro e Castelo Branco. Essa população abrange apenas 10 alcateias e encontra-se isolada em relação à população do norte do Douro. Seu futuro é incerto, considerando-se que pode extinguir-se no curto ou médio prazo.

Lobo-ibérico Conservação
Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos remotos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais de criação levaram à caça sistemática destes canídeos, que tiveram sua área de distribuição geográfica muito reduzida. Enquanto que no início do século XX os lobos ainda se distribuíam por quase todo o território continental português, calcula-se que hoje esses animais ocupem apenas 20% da sua área de distribuição original.

Apesar de que a caça é hoje proibida, o lobo ainda é ameaçado pela destruição da vegetação nativa e a construção de grandes infra-estruturas, como auto-estradas, que fragmentam os habitats. A diminuição do número de presas naturais do lobo, como o javali, o corço e o veado, levam os lobos a atacar animais domésticos e a entrar em conflito com as populações rurais.

Em Portugal o lobo-ibérico é classificado como espécie "em perigo" (EN), enquanto que em Espanha é classificado como "vulnerável" (VU). A população de Lobos Ibéricos tem vindo a aumentar devido aos esforços de conservação tanto em Portugal como em Espanha.

Fojos
Na Península Ibérica, chama-se de fojo a vários tipos de armadilhas usados para capturar os lobos desde tempos remotos. As últimas batidas e capturas de lobos em fojos na península ocorreram ainda na segunda metade do século XX.

Os fojos foram comuns no norte da Península Ibérica, e são frequentes na toponímia local. Alguns ainda estão bem-preservados e são importantes testemunhas da relação ancestral e conflituosa entre o homem e o lobo.

Há vários tipos de fojos. Os mais simples consistiam simplesmente de um fosso no chão, disfarçado com vegetação. O lobo era levado à armadilha por uma batida organizada pela população local ou era atraído por um isco vivo colocado dentro do fojo.

Os fojos de cabrita consistiam de um fosso de formato circular reforçado com paredes de pedra. No centro do fosso era colocado um isco vivo, como uma cabrita, para atrair o lobo. Uma vez dentro, o animal não conseguia escapar, devido à altura e formato das paredes de pedra.


Lobo-ibérico.Os fojos de paredes convergentes eram as estruturas mais elaboradas. Consistiam de duas longas paredes de pedra, com cerca de 2 metros de altura, que convergiam a um fosso revestido de pedra, que era disfarçado com vegetação. As populações rurais das aldeias vizinhas organizavam batidas, nas quais os lobos em fuga eram conduzidos ao fosso, sendo depois mortos. Os muros dos fojos podiam ser muito longos: os maiores conhecidos chegam a ter mais de 1 km de extensão. A construção dessas estruturas requeria o trabalho intenso das comunidades afectadas pelos lobos.

A maioria dos fojos de paredes convergentes não é usada há mais de 200 anos, mas alguns ainda eram utilizados em Espanha e na região de Peneda-Gerês em Portugal na primeira metade do século XX. A última batida conhecida que utilizou esse tipo de fojo ocorreu em finais da década de 1970 na freguesia do Soajo.
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