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Alice esperou 38 anos para matar o marido
Enviado: quinta mar 10, 2011 4:49 pm
por RuteAbaga
Enviado: quinta mar 10, 2011 5:01 pm
por Netherwing
arrepiante...

Enviado: quinta mar 10, 2011 5:08 pm
por ZeFe
Os tempos mudam, mas as vontades não, infelizmente. A Srª da noticia tem 77 anos, mas quantas/os não há com 27, 37, 47 a aguentar diáriamente uma morte lenta?
É angustiante...
Enviado: quinta mar 10, 2011 5:42 pm
por nicasxi
Mais tarde ou mais cedo, a coragem chega.... pode nem sempre vir pelo caminho certo , mas chega!
Enviado: quinta mar 10, 2011 5:54 pm
por BrownEye
"Os monstros existem, vivem dentro de qualquer um de nós, e por vezes eles vencem..."
Só ás vezes!
Enviado: quinta mar 10, 2011 8:38 pm
por aisd
Já o devia ter morto há muito tempo.
Enviado: quinta mar 10, 2011 11:27 pm
por Nouke
Sinceramente pessoas assim não merecem viver...não condeno de forma alguma a atitude da senhora...
Enviado: sexta mar 11, 2011 1:49 am
por unha
Não é de condenar, alguém que mata para não ser morto!!!
NÃO Á NADA PIOR DO QUE MORRER AOS POUCOS.
AINDA NOS DIAS DE HOJE Á MUITO QUEM SOFRA POR VERGONHA.
GRANDE MULHER !!!!
Enviado: sexta mar 11, 2011 1:54 am
por Chamarrita
Até fiquei com um nó na garganta.

Enviado: sexta mar 11, 2011 9:11 am
por LuMaria
Há sempre alternativas ao homicidio. Não temos força nem coragem de agarrar nos tarecos e começar do nada mas temos força e coragem para matar?
Como é possivel dar os parabéns a quem mata? Dá-se os parabéns a quem contra tudo e todos começa do 0 com o sofrimento que isso implica.
Pagou pelo seu crime, o outro está a fazer tijolo, mais uma história de mulheres que levam na cara e não têm coragem de colocar um basta mas são capazes de matar.
Desculpem mas sempre me ensinaram, amochar e chorar é fácil, andar até sangrar custa muito mais. E pelos vistos, matar, parece fácil também.
Enviado: sexta mar 11, 2011 10:38 am
por Claudiaf7
consigo compreender que num momento de loucura, após tantos anos de tortura, de sofrimento, que Alice tenha perdido o controlo....Há momentos assim.
Todos temos dentro de nós alguém capaz de matar. Somente não aparece para maior parte de nós, situação que o justifique.
Enviado: sexta mar 11, 2011 10:48 am
por LuMaria
Teve 38 anos para largar o agressor.
Tenho uma amiga que leva na cara há 12 anos e ainda hoje diz que gosta dele e que ele não tem culpa e que há alturas em que é o melhor marido do mundo. Vai matá-lo um dia? É provável.
Enviado: sexta mar 11, 2011 11:31 am
por LuluB
Concordo com o que diz a LuMaria: matar não é para aplaudir.
Todos podemos matar ao agirmos instintivamente em nossa defesa, é certo, mas no caso relatado fazê-lo ao cabo de 38 anos já implica uma certa dose de premeditação. A qual até está relatada: o marido ameaçou com uma faca (e não devia ser a primeira nem a segunda vez que o fazia), a mulher sai de casa, procura um instrumento, volta para dentro de casa e mata o homem, continuando a espancar o corpo até se cansar. E depois inventa uma história sobre dois desconhecidos, etc.
Nestes casos de violência doméstica estabelece-se sempre uma relação doentia entre o agressor e a vítima. E quem se deixa espancar e maltratar durante anos, por vezes durante uma vida inteira, como foi o caso, fica psicologicamente deformado pela vida que tem e consente. Nenhum dos dois é inocente, um agride e o outro gosta de ser agredido.
É difícil a quem está numa situação destas virar costas e recomeçar a partir do zero? Sim, é. Mas há quem o faça. Só que desses casos ninguém fala.
Enviado: sexta mar 11, 2011 11:40 am
por ziggy
LuMaria Escreveu:Teve 38 anos para largar o agressor.
Tenho uma amiga que leva na cara há 12 anos e ainda hoje diz que gosta dele e que ele não tem culpa e que há alturas em que é o melhor marido do mundo. Vai matá-lo um dia? É provável.
Ainda há muito a mania de que "entre marido e mulher não metas a colher", mas isto é um crime público, e qualquer pessoa o pode denunciar. É o seu dever como cidadã, e como amiga. E se estiverem crianças envolvidas, eu não pensava duas vezes.
Enviado: sexta mar 11, 2011 12:01 pm
por Charlie2
tenho um respeito enorme por estas mulheres.