Quando dei por mim estava também no chão, embrulhada no meio delas a tentar proteger a minha cadela e a afastar a outra de cima de nós.


Por incrível que pareça a "dona" da cadela estava mais acima (aí uns 20/30 metros) impávida e serena por mais que eu berrasse para tirar a cadela dali. Lá se dignou chamá-la ao que, obviamente, a cadela fez ouvidos moucos.

Quando finalmente se dignou a fazer algo lá veio devagar, devagarinho e quase parada e com a minha ajuda lá segurou na cadela dela.
Claro que após este incidente me passei completamente, ao que a sujeita argumentou que a cadela estava presa mas tinha fugido (tinha-os visto chegar de carro uns minutos antes). Disse-lhe que tal era mentira pois a cadela vinha no carro à solta e não tinha nem coleira, nem trela, nem peitoral, pelo que, obviamente não ía presa a nada, nem tinha nada por onde a segurarem. Fiz-me valer da lei e disse que não podiam andar assim com a cadela e que esperava que não surgissem novos incidentes, pois caso contrário iria agir.
Por mais duas vezes vi o "dono" da cadela com a mesma, desta vez com trela só que ele tem por hábito ir para um descampado que existe mas, mal está a atravessar a rua já está a tirar a trela à cadela pelo que, uma outra vez, a mesma já vinha feita louca a atravessar a rua para se atirar novamente à Maria. Voltei a avisá-lo e a sorte dele foi que conseguiu parar a bicha a meio da estrada.
Tenho de tal forma receio de que algo aconteça que, para não existirem mais incidentes que podem colocar a minha cadela em perigo ... resolvi atrasar o passeio de forma a não ter encontros imediatos o que na realidade não tem acontecido até à última 6ª.



Ía a contornar a esquina que vai dar para o prédio onde vive a pastora alemã (aí tenho ainda mais cuidado do que o habitual) quando vejo a luz do prédio acesa ... e dono e cadela ainda dentro do prédio mas prontos para sair. De imediato encurtei ainda mais a trela da Maria e perguntei ao sujeito se a cadela estava presa e, caso não estivesse, para a prender.
Ainda se começou a rir pelo que, para evitar conflitos, "arrastei" a Maria dali para fora e viémos mais para baixo onde à partida a outra não nos veria.
Sabem o que é que o FPD fez??? Meteu-se no carro com a cadela e enquanto eu estive a passear a Maria, andou para cima e para baixo na rua (apesar da mesma só ter um sentido) numa atitude claramente provocatória.
Só estava à espera que ele abrisse a porta do carro para a outra sair e se atirar a nós.



No fim-de-semana foi o meu marido que foi com ela à rua e, ontem à noite lá me "calhou a mim" ir passeá-la. Apesar de ainda ter ido mais tarde do que o que já ía, confesso que ía cheia de medo.
Quando os vou passear levo sempre o tlm e ontem dei por mim com o nº 112 marcado e pronto a efectuar chamada.


Tenho receio de algo possa acontecer pois este fulano já mostrou que é um arruaceiro e que não tem escrúpulos nenhuns. Não queria nem quero na medida do possível, estar a participar às autoridades pois, como de costume quem se irá lixar será o animal ... mas sinceramente que me sinto aterrorizada só de pensar que algo de grave possa acontecer à minha cadela para já não falar na minha pessoa.
Não sei o que hei-de fazer. Será que as autoridades podem obrigar a que a cadela pelo menos venha de acaime à rua, já que o dono só a prende quando lhe apetece???