Arca de Noé

Menu de luxo na Assembleia da República

Perdiz, porco preto alimentado a bolota e lebre são alguns dos produtos exigidos pelo Caderno de Encargos do concurso público para fornecer refeições e explorar as cafetarias do Parlamento.

Das exigências para a confecção das ementas de deputados e funcionários constam ainda pratos com bacalhau do Atlântico, pombo torcaz e rola, de acordo com o documento a que o CM teve ontem acesso. O café a fornecer deverá ser de "1ª qualidade" e os candidatos ao concurso têm ainda de oferecer quatro opções de whisky de 20 anos e oito de licores. No vinho, são exigidas 12 variedades de Verde e 15 de tintos alentejanos e do Douro.

É também especificado que o mesmo prato não deve ser repetido num prazo de duas semanas. O Caderno de Encargos do concurso, que termina em Junho, estabelece que a qualidade dos produtos vale 50%, o preço 30% e a manutenção 20%.

Temos que alimentar os ogres!

Ontem uma idosa mostrava um fino bife de frango para dividir com a filha. Não sabia quando podia voltar a comer outra vez carne. No frigorifico, um pacote de margarina e um prato com um bife de frango. Na mesa, uma cesta com maçãs e peras. Mais nada.

Daqui a pouco os deputados comem tutano de português criado no Algarve ou na Região Norte. Já vi a coisa mais longe. Mas onde anda a moral deste fulanos para fazerem uma coisa destas. É que não se trata deste ou daquele partido e sim daquela corja toda de bandidos que lá está.

Moral? Os nossos politicos? O nosso povo? É boa. Neste país não há moral. Quer um exemplo? Agora que andam todos com as calças na mão é que se preocupam com o que os politicos fazem, antes, quando as calças pareciam no sitio não ligavam. Mas o problema é que uma grande franja da população já nasceu com as calças na mão e toda a vida tem levado com a corja politica e com a corja amoral que são os que pensavam que tinham as calças no sitio. Que pena, agora as calças também lhes caíram.

" Há que regular a máquina do Estado com tal precisão, que os ministros estejam impossibilitados, pela própria natureza das leis, de fazer favores aos seus conhecidos e amigos."

palavras de António de Oliveira Salazar
em 1932 em entrevista ao jornalista António Ferro

Olha a moralidade dos intocáveis

O que muitos de nós esquecemos é que com a nossa atitude do " eu não vou lá votar! " e a cada eleição se verificar o aumento da percentagem dos " encolhedores de ombros" esta corja continua a fazer o que quer.
Se não nos demitissemos dos nossos direitos e, aquando das eleições, mostrássemos que ninguem , mas NINGUEM na classe ploitica nos convence , isto já tinha mudado á muito.
Basta votar em branco, sabiam? Mas não! É mais fácil e cómodo em dia de eleições ficar em casa ou ir para a praia e depois reclamar...sentados!!!!

Argay Escreveu:Moral? Os nossos politicos? O nosso povo? É boa. Neste país não há moral. Quer um exemplo? Agora que andam todos com as calças na mão é que se preocupam com o que os politicos fazem, antes, quando as calças pareciam no sitio não ligavam. Mas o problema é que uma grande franja da população já nasceu com as calças na mão e toda a vida tem levado com a corja politica e com a corja amoral que são os que pensavam que tinham as calças no sitio. Que pena, agora as calças também lhes caíram.

hoje repetiu-se essa reportagem, focando sobretudo os idosos que vivem e morrem sozinhos, e muitas vezes sem ninguém saber. Clar que a seguir se passou para o futebol, que é bem mais importante.

Votar em branco é inútil e não serve para nada (repeti-me, eu sei). Nas últimas eleições, estas que o Pedro Coelho ganhou (ele e os amiguinhos), votei num partido e não foi em nenhum dos que estão representados no parlamento (também não foi no PNR). Também há quem diga que votar num partido "dos pequenos" não serve para nada, mas não estou de acordo.

KavakoSilva Escreveu:Votar em branco é inútil e não serve para nada (repeti-me, eu sei). Nas últimas eleições, estas que o Pedro Coelho ganhou (ele e os amiguinhos), votei num partido e não foi em nenhum dos que estão representados no parlamento (também não foi no PNR). Também há quem diga que votar num partido "dos pequenos" não serve para nada, mas não estou de acordo.

Não serve para nada porque não está previsto constitucionalmente como convém a toda a corja politica.
Olha...para apreciadores de petições online:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVe ... P2011N9674
Pode-se começar por aqui, certo?

Votar em branco é próprio de sectários, de quem nunca se vai identificar com ninguém a não ser que concorde a 100% com as suas ideias.

NicaJunior Escreveu:

KavakoSilva Escreveu:Votar em branco é inútil e não serve para nada (repeti-me, eu sei). Nas últimas eleições, estas que o Pedro Coelho ganhou (ele e os amiguinhos), votei num partido e não foi em nenhum dos que estão representados no parlamento (também não foi no PNR). Também há quem diga que votar num partido "dos pequenos" não serve para nada, mas não estou de acordo.

Não serve para nada porque não está previsto constitucionalmente como convém a toda a corja politica.
Olha...para apreciadores de petições online:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVe ... P2011N9674
Pode-se começar por aqui, certo?

Suponhamos que ganham os votos em branco e depois? Faz-se o quê?
Já agora, as petições não é uma questão de gostar ou não, é uma forma de manifestar uma vontade e ser ouvido.

Argay Escreveu:Suponhamos que ganham os votos em branco e depois? Faz-se o quê?

...

Os votos em branco e nulos nunca podem ganhar nada. Poderá ser com um mínimo de votos, mas ganhará sempre aquele que tiver o maior número de votos.

Um pouco mais de conhecimento destes mecanismos só nos fica bem e dá credibilidade aos nossos argumentos.

Eu sei que os votos em branco não ganham nada, a minha questão é em que nos beneficia realmente votar em branco? Que beneficios práticos lhe traz?

Benefícios em termos de eleição, não traz outros que não seja a expressão de um desagrado pelos políticos propostos a eleição.

Mas, ao contrário da abstenção, que é a manifestação de um desinteresse negativo pela política em geral, marcam uma posição de uma parte da população. Esta posição pode ser discutível, mas é positiva, no sentido em que ainda há uma faixa de desiludidos que apesar de tudo participam.

Note-se que a par da abstenção e dos votos nulos e brancos, este governo foi eleito por uma minoria da população votante. Quase metade desta não os escolheu, dos que votaram apenas uns escassos 42 por cento (salvo erro) votaram neles e o resto das votação dividiu-se pelos restantes.