Arca de Noé

"Há uma praga de pulgas numa rua de Olhão.

E até há quem diga que, por causa disso, a rua deveria estar fechada ao trânsito de pessoas.


São tantas, que contar as marcas que Marco tem no corpo é uma tarefa impossível. Aos nove anos, falta às aulas para receber tratamento médico por culpa das pulgas da casa do vizinho.

Basta espreitar pela abertura da caixa do correio para perceber de onde vem o problema.

As cartas e as pulgas acumulam-se no chão. Estão também na rua e entram em casa dos vizinhos.

O morador do número 50 da Rua Capitão Nobre, em Olhão, está desaparecido. Foi-se embora há vários meses. Só viria para alimentar o cão, que os vizinhos, entretanto, deixaram de ouvir ladrar.

Garantem ter contactado, há três semanas, a empresa municipal que gere a água e o saneamento, mas a autarquia diz ter sabido apenas na terça-feira. Conseguiu localizar um familiar, que finalmente abriu a porta para dar início à desinfestação.

O cão já estava morto, ao lado de dejetos, sacos de ração e água. Foi removido pelo veterinário municipal."

http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---s ... -5795.html



Mais uma história triste, de como os animais são deixados ao abandono no nosso país.

LFGomes Escreveu:"Há uma praga de pulgas numa rua de Olhão.

E até há quem diga que, por causa disso, a rua deveria estar fechada ao trânsito de pessoas.


São tantas, que contar as marcas que Marco tem no corpo é uma tarefa impossível. Aos nove anos, falta às aulas para receber tratamento médico por culpa das pulgas da casa do vizinho.

Basta espreitar pela abertura da caixa do correio para perceber de onde vem o problema.

As cartas e as pulgas acumulam-se no chão. Estão também na rua e entram em casa dos vizinhos.

O morador do número 50 da Rua Capitão Nobre, em Olhão, está desaparecido. Foi-se embora há vários meses. Só viria para alimentar o cão, que os vizinhos, entretanto, deixaram de ouvir ladrar.

Garantem ter contactado, há três semanas, a empresa municipal que gere a água e o saneamento, mas a autarquia diz ter sabido apenas na terça-feira. Conseguiu localizar um familiar, que finalmente abriu a porta para dar início à desinfestação.

O cão já estava morto, ao lado de dejetos, sacos de ração e água. Foi removido pelo veterinário municipal."

http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---s ... -5795.html



Mais uma história triste, de como os animais são deixados ao abandono no nosso país.

Não sei bem se seria uma situação de abandono. Afinal o senhor desaparecido, pode ter morrido ou estar incapacitado. É uma situação triste, mas não me parece que seja um abandono, pelo menos até se encontrar o senhor (se conseguirem) e apurar o que aconteceu.

"Foi-se embora há vários meses. Só viria para alimentar o cão"

mudou-se, deixou o desgraçado para trás...é a minha interpretação..nao digo q o quisesse matar a fome..mas enfim...

O homem deixou lá o cão há vários meses e os vizinhos só há 3 semanas é que contactam as autoridades...

Mais uma triste história típica deste país...

Desta vez foi um cão, um dia destes será um velho abandonado e solitário, depois poderá ser um deficiente que não se pode bastar a si próprio, ou um bebé...

O tema principal de notícias destas não são as pulgas ou o ser morto dentro de casa, é a indiferença e egoísmo que se instalaram entre nós. Só quando as pulgas, ou o mau cheiro, ou seja que factor incomodativo da nossa pobre comodidade for, começam a chatear-nos a nossa querida vidinha é que alguém se mexe, mas só em defesa do seu interesse.

... Há uma falta de valores morais e de responsabilidade cívica na sociedade em que vivemos, que assusta...

Nota-se cada vez mais em todos os niveis...

Em qualquer hospital vos vão contar descrições arrepiantes de como familiares dão moradas falsas e abandonam idosos.

Infelizmente crianças deixadas à sua sorte em casa também é muito comum, se lidassem com instituições de menores constatariam isso.
De todas as idades. Por vezes ao fim de 15 dias, um mês, os pais aparecem por fim. E ainda refilam quando os contactos são proibidos.

O ser humano é absolutamente execrável, já não tenho pinga de tolerância.