Estalão de trabalho

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I_Pereira
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quarta jan 16, 2008 9:33 pm

ESTALÃO DE TRABALHO DO PERDIGUEIRO PORTUGUÊS

DATA DA 1ª PUBLICAÇÃO do Estalão de Trabalho Oficial: 1988.
1ª Revisão (actual): 1993.

Estalão de Trabalho da raça Perdigueiro Português aprovado em Assembleia Geral Extraordinária do Clube Português de Canicultura em 24 de Agosto de 1993.

O Perdigueiro Português é um buscador activo, tenaz e apaixonado, que bate o terreno metodicamente em procura da caça, pondo ao serviço de tal missão todo o seu olfacto e dispensando à busca toda a atenção.

Trabalha com persistência e habilidade, adaptando-se aos mais variados terrenos e às diversas condições climáticas. Mantêm uma constante ligação com o condutor, revelando-lhe pelas suas atitudes e olhares, pela posição da cauda e ainda pela forma como anda, as impressões sentidas pela sua acuidade olfactiva.

Durante a busca alterna o galope de suspensão simples e o trote largo, fácil, cadenciado, percorrendo e batendo o terreno com iniciativa mas procurando manter-se em contacto com o condutor. Dotado de um nariz apurado, normalmente busca de cabeça alta ou no prolongamento da linha superior do dorso, tomando ventos, mas pode por vezes procurar o rasto com algum detalhe e minúcia. A cauda movimenta-se lateralmente, levada na horizontal, como que marcando o ritmo.

Quando um leve eflúvio lhe desperta a actividade sensorial, diminui gradualmente o andamento encaminhando-se na direcção de onde foi captado, orelha atenta e cauda em movimentos mais lentos. Tratando-se de um falso alarme retoma de imediato a busca no andamento inicial, mas se se apercebe que a peça está próxima, diminui o andamento, orientando-se, cabeça alta e orelhas em atenção, pescoço bem estendido. Logo que a intensidade de emanações que recebe o aconselha, pára firme: cabeça imóvel apontando na direcção da peça; olhar fixo; orelhas na posição de escuta; cauda hirta, mantida na horizontal ou pouco acima; músculos sob tensão, indiferente ao que se passa em volta.

Quando parado, mal se dá conta que a peça se deslocou apeada, guia espontaneamente em andamento lento e cauteloso, eventualmente entrecortado por curtas paragens, tentando parar a peça de novo.

Cobra em terra e na água entregando com facilidade a peça ao condutor, sem a danificar.

Fonte: A. P. P.
<p>Ivo Pereira</p>
<p><a href="http://fibus12.blogspot.com">http://fibus12.blogspot.com</a></p>
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