Estalão da Raça - Cão da Terra Nova

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Estalão
CÃO DA TERRA NOVA(Newfoundland)

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Standard Nº 50 FCI
Origem: Canadá - Entidade: FCI

Data da publicação do estalão de origem em vigor: 29/10/96.

UTILIZAÇÃO: Cão de tracção (arrastão) para cargas pesadas, cão de água.

CLASSIFICAÇÃO FCI:

Grupo 2: Cães do tipo Pinscher e Schnauzer, Molossoides, cães de montanha e Boieiros Suiços.

Secção 2.2 Molossoides, tipo Montanha

Sem prova de trabalho.
A expressão sem prova de trabalho deixa pensar que o Terranova não é um cão de trabalho. A sua utilização no trabalho em água (ajuda no salvamento) é uma característica que deve encorajar os juizes e os criadores a seleccionar exemplares bem construídos, fortes e musculados, com boa condição física.

ASPECTO GERAL: O Cão da Terra Nova é um cão maciço, de corpo robusto, bem musculado, bem coordenado na sua acção.

A descrição de aspecto geral é muito importante, resume perfeitamente o que imaginamos sobre o Terra Nova. Deve fazer-se referência a este aspecto geral nas descrições abaixo designadas. Uma atenção particular deve ser dada a esta descrição sobre o aspecto geral: os cães demasiado gordos, obesos, linfáticos, ou falta de substância e de harmonia, serão penalizados.

PROPORÇÕES IMPORTANTES

O comprimento do corpo, desde a ponta da omoplata à ponta do esquio, é superior à distância da omoplata ao solo (altura do garrote). O corpo é compacto. A fêmea deve ser ligeiramente mais longa e menos maciça que o macho. A altura do peito, do garrote à parte inferior da caixa torácica, é ligeiramente superior à distância entre a parte inferior da caixa torácica e o solo.

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COMPORTAMENTO / CARÁCTER

A expressão do Terra Nova reflecte bondade e doçura. Digno, brincalhão e de fácil trato, é conhecido pela sua bondade e calma imperturbável.

Insistimos mais uma vez que a docilidade e a bondade devem ser qualidades a conservar. O Terra Nova deverá ter o aspecto de um cão calmo, mas o termo calma imperturbável não é sempre apropriada no macho.

Ao contrário, os temperamentos duros, difíceis, demasiado agressivos devem ser fortemente penalizados.

CABEÇA: Maciça. A cabeça das cadelas tem a mesma conformação geral, mas é menos maciça.

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REGIÃO CRANEANA:

Crâneo: Largo, na zona superior é ligeiramente convexo. O osso occipital é fortemente desenvolvido.

O osso occipital deve ser fortemente desenvolvido em largura. O crâneo é convexo tanto em largura como em comprimento.

Stop: Bem visível, mas nunca abrupto.

Ter em atenção para não confundir o stop (depressão entre os olhos) e as arcadas supraciliares.

REGIÃO FACIAL:

Trufa: Grande, bem pigmentada, com narinas bem desenvolvidas. De cor negra nos cães negros e brancos e negros, de cor castanha nos cães castanhos.

Chanfro: Visivelmente quadrado, alto e moderadamente curto, coberto de pêlo curto e fino, sem rugas. As comissuras labiais são perceptíveis mas não devem ser excessivamente pronunciadas.

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Chanfro moderadamente curto e quadrado a encorajar.
Chanfro curto e quadrado a encorajar.
Chanfro cónico a penalizar.
Chanfro cónico e longo a penalizar.


No que respeita à expressão chanfro visivelmente quadrado, a forma deve ser apreciada por cima; o chanfro não pode terminar em assobio ou em pinça, o comprimento do chanfro deve ser proporcionado ao crâneo. Os chanfros longos, longos em assobio ou pinça são igualmente penalizáveis. Os eixos crâneo faciais devem ser o mais paralelos possível. Os chanfros divergentes são penalizáveis.


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Divergente
Paralelo
Convergente


Lábios: flexíveis

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Lábios correctos
Lábios ligeiramente abertos. Aceitável
Lábios um pouco pesados. Aceitável
Lábios demasiado pronunciado. A penalizar
Lábios lascivos. A penalizar


Os lábios superiores cobrem o lábio inferior sem estarem demasiado pronunciados.

Os lábios superiores devem ser flexíveis, mas nunca linfáticos.

Os lábios lascivos são penalizados assim como, quando são demasiado pronunciados e demasiado pesados.

O lábio demasiado fixo ou flutuante deve ser penalizado.


Maxilar: Articulado em tesoura ou em pinça.

Salientamos a importância da diferença entre o maxilar e a implantação dos dentes.

Constatamos actualmente, demasiados incisivos tombados e põe-se a questão referente aos limites entre maxilar e implantação dos dentes, prognatismo ou não.

É, por isso, que em igualdade de circunstâncias, privilegia-se, antes de mais, os maxilares articulados em tesoura ou pinça. Atenção portanto aos incisivos tombados que poderão ser penalizados, em igualdade de circunstâncias, é claro, mas repetimo-lo outra vez.

Pedimos uma atenção particular aos criadores sobre este ponto.

Olhos: Relativamente pequenos, bem colocados dentro das órbitas. São bem separados e não se deve ver a conjuntiva. São de cor castanho escuro nos exemplares negros ou branco e negros. Nos cães castanhos admite-se tons mais claros.

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O parágrafo anterior não fala da forma dos olhos nem das pálpebras. Procuramos uma forma de pálpebra triangular acento circunflexo. Em qualquer dos casos a conjuntiva não deve ser aparente. Os olhos abertos ou demasiado em forma de amêndoa são penalizados. Constatamos igualmente, cada vez mais, olhos redondos, globulares; este tipo de olho é denominado olho de boi. Aconselhamos a ter em atenção aos termos do estalão olhos relativamente pequenos, bem colocados dentro das órbitas. Os olhos redondos, globulares são penalizáveis em função da desarmonia que provocam no tipo de cabeça. A expressão destes deve ser doce e reflectir bondade.

É evidente que o ectrópio e o entrópio são penalizáveis.A cor castanho escuro deixa muita margem; considera-se uma cor correcta desde que esta não choque com a cor do manto. A finalidade é não ver dois pontos amarelos ou alaranjados quando apreciamos um exemplar num golpe de vista. Os olhos neste estado é fortemente penalizáveis.

Para os cães castanhos, os tons mais claros, são efectivamente tolerados, mas como já indicamos a cor não deve chocar em relação à cor do manto. É por isso que os olhos castanhos demasiado claros, amarelos ou verdes que constatámos regularmente nos cães castanhos devem ser penalizados. Procura-se, portanto, olhos o mais escuros possível.

Orelhas: Relativamente pequenas, triangulares, com extremidades arredondadas. Estas são inseridas altas e atrás, na parte lateral da cabeça e estão bem coladas à face. Se a expandimos para a frente, no estado adulto, esta tocará na comissura interna do olho do mesmo lado.


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Forma e inserção Correcta
Inserção correcta, mas um pouco longa
Inserção demasiado baixa, mas de forma correcta
Inserção demasiado alta


Não está preciso a que nível estas devem estar inseridas.

Procura-se portanto uma inserção de orelha à altura da arcada supraciliar. A dificuldade de medir o tamanho da orelha com a comissura interna do olho (tendo em conta a sua implantação) faz com que seja preciso apreciar igualmente a forma (relativamente pequenas, triangulares, de extremidades arredondadas).

Vê-se, cada vez mais casos, de orelhas longas e muito espessas e por isso a forma triangular não existe mais. Por isso este defeito deve ser penalizado.

Atenção: Há que ter em conta que nos comentários deste ponto e de outros, baseamo-nos em cães adultos. Os critérios de julgamento devem ser por isso relativos à idade do animal.

PESCOÇO: Forte, musculado, bem inserido sobre as omoplatas, de comprimento suficiente para permitir um porte de cabeça digno. O pescoço não deve apresentar pele excessiva.

Procura-se pescoços fortes e bem secos, mas não devem dar a impressão dum pescoço de girafa, o conjunto da linha deve ser harmonioso.

CORPO: O esqueleto é maciço, de uma forma geral. Visto de perfil, o tronco é alto e vigoroso.

Linha superior: Direita, firme, do garrote à garupa.

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Linha superior horizontal correcta
Linha superior ligeiramente ascendente


Considera-se que a linha superior pode ser horizontal, bem como ligeiramente ascendente.

Dorso: Largo

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Dorso selado. A penalizar.
Dorso quebrado. A penalizar



Consideramos que um dorso largo está em proporção com o desenvolvimento da caixa torácica. Um dorso selado é penalizado em função da sua gravidade, o excesso de peso e a falta de músculo.

Rim: Forte e bem musculado.

O rim deve ser bem compacto para não desarmonizar a construção e movimento.

Devemos tomar uma atenção especial sobre este ponto: a harmonia do conjunto. No movimento verificamos a solidez da construção. No caso oposto, um cão que no seu conjunto parece pouco firme será penalizado. Este defeito é cada vez mais frequente. Lembramos aqui a descrição do aspecto geral bem coordenado na sua acção.

Garupa: Larga, obliqua, formando um ângulo de aproximadamente 30º.

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Garupa Correcta
Garupa arredondada. A penalizar



O ângulo de 30º é o do esqueleto. De facto, traduz-se num ângulo visual aparente de aproximadamente 17º (ver desenho seguinte)

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Ângulo visual da garupa
Ângulo da garupa do esqueleto



Peito:Largo e bem descido. Costelas bem cintadas e bem desenvolvidas.

Considera-se que um peito bem descido deve estar no mínimo ou abaixo do codilho.

Linha inferior: Quase horizontal. O abdómen nunca sobe.

Considera-se que a linha inferior deve ser quase horizontal, significa, portanto, que o Terra Nova não é tipo Galgo, mas deve ter profundidade suficiente e altura de peito.

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Linha Inferior correcta. Peito bem descido. Linha Inferior subida ou tipo Galgo. A penalizar


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Linha Inferior correcta, mas falta profundidade de peito. A penalizar


MEMBROS:

Ante braço:
Os anteriores são direitos e ficam paralelos a passo ou em trote lento.

Considera-se que esta descrição do ante braço é válida vista de frente, senão seria incompatível com a descrição dos metacarpos abaixo metacarpos ligeiramente inclinados. Os anteriores que entram ligeiramente em movimento não devem ser penalizados, na condição que não descodilhe (ver movimento sobre pista única). O bom apoio ao solo deve ser considerado.

Omoplatas: Muito musculadas e bem obliquas

Devemos tomar uma especial atenção a uma boa obliquidade das omoplatas. Este critério deve ser verificado em estático ou em movimento. Considera-se uma boa angulação da omoplata, quando o cão em posição estática, se coloca naturalmente bem e dá uma impressão de bem estar na sua posição.

Codilhos: Juntos ao corpo

De acordo com este ponto, mas este não deverá ter defeitos de aprumos. Um cão com peito estreito com os codilhos juntos ao corpo terá seguramente os pés virados para fora.

Metacarpos: Ligeiramente inclinados.
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Metacarpos correctos ligeiramente inclinados
Metacarpos abaixados, A penalizar
Metacarpos demasiado rectos. A penalizar


Apesar de uma certa contradição com o termo os anteriores são direitos, constatamos efectivamente que visto de perfil os metacarpos são ligeiramente inclinados no Terra Nova. No entanto, inclinado não significa abaixado. Serão portanto penalizados os metacarpos rígidos (demasiado direitos) ou abaixados; Constata-se também cães com o carpo desviado para a frente: este defeito em relação aos metacarpos será igualmente penalizável.

Pés anteriores: Grandes, proporcionados ao corpo, bem arredondados, com dedos fechados e firmes.

O adjectivo grande é um pouco evasivo. Os pés anteriores devem ser em proporção à sua ossatura e ao corpo. A forma deve ser larga e fechada e bem arredondada com boas plantares. Os pés em que os dedos sejam longos pés de lebre serão penalizáveis.

POSTERIORES:

Para o cão que puxa grandes cargas, nada ou que cubra terreno eficazmente, a força depende bastante do trem traseiro, a conformação do Terra Nova no seu posterior é de fundamental importância. É preciso que a bacia seja forte, larga e longa.

Para esta descrição de posterior, uma atenção particular é requerida na observação da potência e da angulação. As garupas arredondadas, os rins incorrectos e a falta de propulsão, de potência dos posteriores deve ser fortemente penalizado.

Coxas: largas e musculadas.

Ponta do jarrete: bem anguladas mas não ao ponto de dar a impressão que o cão se ajoelha.

Pernas: Fortes e bastante longas.

Jarrete: Relativamente curto, bem descido e bem separados, paralelos entre eles, não devem virar para dentro nem para fora.

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Angulação correcta
Hiper angulação



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Angulação recta.
Falta de angulação.
Jarrete recto


Considera-se uma boa angulação, quando o cão em posição estática se coloca naturalmente bem e dá a impressão de bem estar nessa posição.

A falta de angulação (jarretes rectos ou invertidos) devem ser penalizados. A híper angulação define-se pela impressão que o cão se agacha, devendo ser igualmente penalizado.

Constata-se que os jarretes longos devem ser penalizados também pela desarmonia da silhueta, nos cães que têm este defeito.

Pés posteriores: Fechados. Os presunhos devem ser retirados, na sua presença.

Pede-se aos criadores que vigiem a presença de presunhos (rara) e de os retirar à nascença.

CAUDA:

A cauda tem a função de leme quando o Terra Nova nada. Consequentemente, esta deve ser forte e larga na base. De pé a cauda cai fazendo uma ligeira curva na extremidade. Toca no jarrete ou passa ligeiramente. Quando o cão está em acção ou excitado esta coloca-se direita fazendo uma ligeira curva para cima. Não deve, nunca, enrolar sobre o dorso nem curvar para o interior entre os membros posteriores.

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O comprimento da cauda é considerado como correcto quando este chega ao curvilhão, mas uma certa tolerância deve ser considerada. Constata-se normalmente caudas curtas e não longas. A tolerância pedida define-se, onde a olho nu, o comprimento da cauda não choca com a harmonia do conjunto. Mas se a cauda é efectivamente demasiado curta dando a impressão que foi amputada, deve ser fortemente sancionada.

As caudas com gancho na extremidade devem ser vigiadas e relativamente penalizáveis.

Se constatamos que as caudas enroladas sobre o dorso são cada vez mais raras é porque este defeito foi fortemente penalizado.

As caudas desviadas ou encurvadas para um dos lados em posição estática ou em movimento , devem ser penalizadas em função da sua gravidade e da desarmonia com que contribuem para o conjunto.

As caudas com porte em vela ou em bandeira são cada vez mais frequentes. Este defeito é de menos importância que os precedentes. É preciso ter em conta a inserção da cauda afim de avaliar a importância.

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MOVIMENTO

O Terra Nova tem uma boa amplitude na acção dos anteriores e uma forte propulsão do movimento anterior, dando uma impressão de potência e facilidade nos seus movimentos. Um movimento ligeiramente bamboleante da linha superior é natural. À medida que a velocidade aumenta, o cão tem tendência a juntar os membros num plano mediano (pista única), a linha superior é horizontal.

Procuramos uma boa amplitude com a potência tal como indicado no aspecto geral: bem coordenado na sua acção. Deve ter uma boa cobertura de terreno.

Os cães presos em movimento com membros pouco musculados são penalizados, bem como os cães ofegantes. Uma vez mais, salientamos a importância da atenção à potência e a propulsão do posterior.

Um ligeiro bamboleio natural não pode significar um rim encarpado dando a aparência que a frente e a traseira não fazem parte do mesmo animal. Esta deselegância deve ser penalizada.

Devemos ter em conta, também, o termo pista única e que este critério não deve ser penalizado.

No entanto, o movimento de camelo deve ser vigiado e sancionado.

MANTO

Pêlo: Pelo duplo, impermeável. O pêlo exterior é de comprimento médio e liso, sem nós. Uma ligeira ondulação é admitida. O sub pêlo é suave e denso, mais denso no inverno que no verão, mas sempre presente numa certa medida na garupa e no tórax. Na cabeça, o chanfro e as orelhas, o pêlo é curto e fino. Os membros anteriores e posteriores são franjeados. A cauda é completamente coberta por um pêlo longo e denso mas sem franjas tombantes. O grooming não é recomendado.

Pêlo é um dos indicadores essenciais que reflecte a boa saúde do cão, é por isso que a qualidade e a consistência devem ser vigiadas. O pêlo mole, quebradiço, poeirento ou seco deverá ser penalizado.
A expressão o grooming não é recomendado corresponde ao grooming com o objectivo de modificar consideravelmente a morfologia nos cães. O excesso de grooming deverá ser penalizado.
Os cães limpos, preparados correctamente e sem excesso são apreciados com o seu justo valor. Os cães sujos, não escovados, serão penalizados.

COR: Preto, branco e negro, castanho.

Negro: a cor tradicional é a negra. A cor deve ser o mais uniforme possível, mas admite-se uma ligeira nuance bronzeada. As marcas brancas no peito, os dedos e/ou na extremidade da cauda são admitidas.

Se as marcas brancas no peito e nos dedos são admitidas, procuramos como indicado, uma cor o mais uniforme possível. Estas marcas não são um critério de selecção na criação apesar da sua tolerância. Em igualdade de circunstâncias, os mantos mais uniformes são preferenciais. O limite destas marcas circunscreve-se aos dedos como indicado no estalão. Em qualidade semelhante, os cães com botas ou balzanes não são privilegiados.

Branco e Negro: esta variedade tem uma importância histórica para a raça. Procura-se a disposição das marcas, da seguinte forma:

- cabeça negra, de preferência, uma lista branca leve no chanfro,

- manto negro com marcas igualmente repartidas,

- garupa negra e a parte superior da cauda de cor negra.

- As outras regiões devem ser brancas e devem ter um número mínimo de mosqueado

O ideal para o cão branco e negro está bem definido. Procuramos, portanto, uma repartição de cores ideal, que se traduz por uma harmonia do conjunto e de uma certa simetria. De qualquer forma, o tipo e a construção devem ser privilegiados. O tipo e a construção prevalece sobre a cor.

Penaliza-se a forte presença de mosqueados que não devem, em nenhum caso, ser um critério de selecção para a criação.

Castanho: esta cor vai do chocolate ao bronze. As marcas brancas sobre o peito, os dedos e/ou na extremidade da cauda são admitidos. Os exemplares castanhos e os exemplares brancos e negros competem nas mesmas classes que os negros.

Para os cães castanhos de tendência chocolate ou bronze procura-se uma cor o mais escura e sustentada possíveis.

Os cães de pêlo claro ou anárquico (nuances claras e escuras misturadas) são penalizados. Não esquecer, de ter em conta a muda do pêlo.

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Cão mal marcado, mas de Construção e tipo correcto

Cão possante, de bom tamanho e de boa cor, mas com falta de tipo e má construção.


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Cão com boa cor, mas falta de tipo, E má construção.

Neste caso, o tipo de construção prevalecem em relação à cor. O nº 1 é melhor que o nº 2


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Cão de tamanho pequeno, mas de bom tipo e construção.

Neste caso, o tipo e a construção prevalecem em relação ao tamanho. O nº2 é melhor que o nº 1



TAMANHO E PESO

A altura ao garrote é, em média de:

-Cães adultos: 71 cm

-Cadelas adultas: 66 cm

O estalão indica a altura ao garrote em média este termo deixa supor um grande espaçamento e uma grande tolerância. Mas está também indicado que procuramos exemplares de tamanho grande, é por isso que um tamanho mínimo absoluto (em relação ao estalão) é fortemente preconizado:

-63 cm para as cadelas

-68 cm para os cães

Não há limite máximo no tamanho preconizado.

No caso de dúvidas os juizes devem utilizar o cinómetro. Lembramos porém, que o tipo e a construção são sempre privilegiados em relação ao tamanho. O tamanho médio indicado no estalão deve portanto ser considerado como tamanho ideal.

Como já indicado previamente, o tipo e a construção serão privilegiados em relação ao tamanho mas, em qualidade igual, o de maior tamanho será sempre privilegiado.

O peso médio é de aproximadamente 68 Kg para os machos e de 54 Kg para as fêmeas. Procura-se exemplares de grande tamanho mas não em detrimento da harmonia e das formas, da qualidade geral, da potente construção nem da beleza do movimento.

Os pesos indicados no estalão não podem, na realidade, ser tomados em conta, a prioridade é a harmonia do conjunto. Além disso, a relação entre os tamanhos sugeridos e o peso médio acima indicado, é desproporcionada.

FALTAS: Qualquer diferença em relação ao precedente deve ser considerado como defeito que será penalizado em função da sua gravidade

- Aspecto geral: Cão alto de patas. Falta de substância. Aspecto linfático.

- Construção: Ossatura fina.

- Carácter: Agressivo, medroso.

- Cabeça: Estreita

- Chanfro: Cónico ou longo.

- Lábios: pronunciados.

- Olhos: Redondos, saídos, de cor amarela, conjuntiva visível.

- Linha Superior: Encarpada, mole ou selada.

- Cauda: Curta, longa, com nódulos, extremidade enrolada.

- Frente: Região metacarpiana apagada, pés planos, abertos ou fechados, falta de membranas entre os dedos.

- Posterior: Curvilhão insuficientemente angulado, jarrete de vaca ou em tonel, pés virados para dentro.

- Movimento: curto, que anda tipo caranguejo, que se tapa, que tricota, que cruza à frente, abre os pés anteriores ou os mete para dentro fortemente, movimento elevado, em camelo.

- Pêlo: pêlo pouco espesso. Ausência de sub pêlo.

DEFEITOS ELIMINATÓRIOS

- Mau Carácter

- Prognatismo superior ou inferior, desvio da mandíbula

- Pêlo curto e plano

- Marca de outra cor para além do branco num cão negro ou castanho

- Qualquer cor para além do negro, branco e negro, castanho

- Monorquidismo.

- Os machos devem ter os dois testículos completamente descidos dentro do escroto.

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Frente correcta
Forma de tonel
Descodilhado
Mãos abertas, Codilhos fechados.
Demasiado estreito


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Correcto
Forma de túnel
Jarretes de vaca


faltas na cabeça:

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fonte: Clube português do Cão da Terra Nova, Newfoundland Club of America
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