Boa noite,
Adoptei um labrador com cerca de 2 anos e está comigo à pouco mais de uma semana. Ele tem tido um comportamento exemplar, brinca connosco, alimenta-se bem, sai muito à rua, nunca foi agressivo em circunstância alguma aliás é bastante bem mandado, percebe rapidamente quando faz algo errado. O que me anda a preocupar bastante é que já por variadas vezes, quando o vamos passear, ele parece ter ataques de pânico quando vê homens em cima de motos (mesmo sem estarem a trabalhar). O meu marido tem uma moto e ele não tem medo dela, mas se o vir já com capacete um pouco à distância fica louco, não tenta morder ninguém nem é agressivo, mas ladra, rosna, salta, puxa a trela, ora se esconde atrás de mim ora tenta ir de encontro com a pessoa. Ultimamente também tem acontecido o mesmo com vultos. Ia eu com ele de noite e uma senhora vestida de preto com um capuz na cabeça por estar a chover, ele fez exactamente a mesma coisa. De nada lhe serve dizer NAO, chamar pelo nome, bater-lhe no focinho, que nada o acalma! Alguém já passou pelo mesmo? Ele terá algum trauma do passado? O que posso fazer nestas situações??
Obrigada
Ataques de Pânico
Tive exactamente o mesmo problema com a minha cadela recolhida da rua há cerca de 6 anos.
Ela tinha pavor autêntico de carros parados com pessoas lá dentro e tinha exactamente esse tipo de reacções.
Hoje em dia e felizmente já é raríssimo reagir assim. Como o consegui? É tudo uma questão de tempo, paciência e persistência.
De cada vez que ela era "confrontada" com situações destas, parava, falava com um tom o mais calmo possível dando-lhe festas e dizendo que era amigo.
Aliás, a Maria ainda hoje tem receio de muito movimento na rua pelo que, evito ir com ela a horas de maior confusão e nos passeios de cada vez que nos cruzamos com alguém falo sempre calmamente, dizendo NÃO LADRA e é amigo. Tem demorado mas há uma diferença ... abismal no seu comportamento. Hoje em dia já é muito raro ladrar, o que antes era muito raro estar calada.
Boa sorte ... paciência e persistência.
Ela tinha pavor autêntico de carros parados com pessoas lá dentro e tinha exactamente esse tipo de reacções.

Hoje em dia e felizmente já é raríssimo reagir assim. Como o consegui? É tudo uma questão de tempo, paciência e persistência.


Aliás, a Maria ainda hoje tem receio de muito movimento na rua pelo que, evito ir com ela a horas de maior confusão e nos passeios de cada vez que nos cruzamos com alguém falo sempre calmamente, dizendo NÃO LADRA e é amigo. Tem demorado mas há uma diferença ... abismal no seu comportamento. Hoje em dia já é muito raro ladrar, o que antes era muito raro estar calada.


Boa sorte ... paciência e persistência.

Obrigada pelas dicas 
Já li que não se deve "reconfortar" o cão quando ele está no meio de um desses ataques porque ele vai achar que está a agir bem face ao medo. Devemos tentar confrontá-lo com o que lhe causa esse medo e tentar fazê-lo sossegar, e mal o faça recompensá-lo só aí. O problema mesmo é conseguir controlá-lo
Se alguém tiver mais experiências que possa partilhar agradecia bastante!

Já li que não se deve "reconfortar" o cão quando ele está no meio de um desses ataques porque ele vai achar que está a agir bem face ao medo. Devemos tentar confrontá-lo com o que lhe causa esse medo e tentar fazê-lo sossegar, e mal o faça recompensá-lo só aí. O problema mesmo é conseguir controlá-lo

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Eu não tenho grande experiência com cães porque sou mais dada a gatos mas, parece-me que, e com a pouca experiência que tenho com cães mais a experiência com as restantes espécies que é muito mais lógica a abordagem da Argguida do que a sua, muito sinceramente. E também não me parece que bater-lhe o acalme ou o "confrontá-lo com os seus medos". Digo eu, não sei... Mas sei que, na mesma situação, teria a postura da Argguida. Aliás, apesar de nunca ter tido cães muito tempo, abriguei alguns de rua e também fui FAT e sempre tive essa postura. Uma coisa é recompensá-lo, outra é acalmá-lo e assegurar-lhe que está tudo bem.Liannah Escreveu:Obrigada pelas dicas
Já li que não se deve "reconfortar" o cão quando ele está no meio de um desses ataques porque ele vai achar que está a agir bem face ao medo. Devemos tentar confrontá-lo com o que lhe causa esse medo e tentar fazê-lo sossegar, e mal o faça recompensá-lo só aí. O problema mesmo é conseguir controlá-lo
Se alguém tiver mais experiências que possa partilhar agradecia bastante!
<p>"Os cães podem vir quando são chamados; os gatos anotam a mensagem e voltam a ligar mais tarde."</p>
<p> Mary Bly </p>
<p> Mary Bly </p>
deve comentar esse comportamento com o veterinário que segue o seu cão.
ele deve ter alguma associação negativa e terá que ir minimizando essas reacções mas nunca usando da força ou viol^ncia.
eventualmente tente distraí-lo p.ex. com uma bola de tenis ou dando comandos previamente ensinados em casa e recompensando a resposta positiva aos comandos com guloseimas.
de qq forma deve falar com o veterinário.
ele deve ter alguma associação negativa e terá que ir minimizando essas reacções mas nunca usando da força ou viol^ncia.
eventualmente tente distraí-lo p.ex. com uma bola de tenis ou dando comandos previamente ensinados em casa e recompensando a resposta positiva aos comandos com guloseimas.
de qq forma deve falar com o veterinário.