quarta mar 06, 2013 1:21 pm
Obrigada também pelo vosso apoio, osmclara e Arguida.
Osmclara, não sei se são habituais. Quando a senhora me ligou e quando fui buscar as meninas (até foi a Regina que foi lá dentro, porque estávamos juntas quando eu recebi a chamada e porque, confesso, eu não estava com vontade de a encarar), estava bastante alterada. Pelo telefone, tentei acalmá-la e pôr a hipótese de, se ela tivesse de ir para o hospital, ir tratar das gatinhas lá a casa, mas ela disse que não se sentia mesmo capaz de as manter e, a partir daí, a minha principal preocupação foi tirá-las de lá de imediato.
Também não tenho vontade nenhuma de as voltar a confiar a uma pessoa que se revelou muito instável e que, neste momento, tem é de canalizar energias para se tratar e precisará, digo eu, de não ter responsabilidades acrescidas que, em vez de o melhorar, só contribuirão para agravar o seu estado.
E não é solução para as gatinhas. Mesmo que houvesse garantias de que, daqui a algum tempo, a senhora está melhor, não é justo para elas andarem de mão em mão e a perderem outras eventuais possibilidades de adopção. A minha responsabilidade é para com elas.
E isto também já responde um pouco à minha comadre. Uma coisa é uma situação de doença “física”, que pode acontecer a qualquer um e, aí, claro que estaria na disposição de receber as gatinhas temporariamente ou até de ir tratar delas lá a casa. Outra coisa é este tipo de problemas, que eu até nem sei exactamente o que são. E a senhora não quis considerar ontem essa hipótese e, apesar do estado em que estava, acho que aí manteve a lucidez.
Já hoje lhe tentei ligar, para saber se estava bem, mas ela não atendeu e depois mandou-me um SMS a dizer que estava no médico. Quando (e se) falar com ela, e se ela quiser, dou-lhe os seus contactos. Muito obrigada.