Ai, Dominó, Dominó. Quando te fui buscar, vai para 14 anos, e tu eras, mais ou menos, assim:
ao olhar, para ti, disse à minha amiga que te tinha deixado nascer e que te ofertava à minha pessoa:
Fulana, ou muito me engano, ou este boxer de água vai-me dar muitos desgostos. Cheira-me a presente envenenado.
E foste. E se eu contasse aqui o que tu fizeste ao longo dos anos, ninguém acreditaria. Os desgostos, as mágoas, as cabeças perdidas.
Mas lá foste, esticando ao máximo a corda, a nossa paciência, a nossa tolerância, abrindo o teu caminho, até chegares a uma provecta idade.
Esta:
ou esta, em que todos se deitam em cima de ti
Mas agora, não aguentamos mais. Chegámos ao limite.
Então és tu o culpado das manifestações, demonstrações, protestos e outras pertubações nos países do Médio Oriente? DO EFEITO DOMINÓ?
Eu já sabia que alguma coisa de mau iria acontecer. Dominó, Dominó, o que vai ser de ti?

<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>