Últimos desenvolvimentos:
O menino não me deu tréguas durante a noite: ele era ladrar, ele era arranhar a porta, enfim, não tive outro remédio senão deixar o menino "dormir" comigo.

Pois é isso mesmo:"dormir", que é sinónimo do, imaginem, oposto!

O miúdo não parava quieto. Queria estar ao pé de mim, melhor, em cima de mim, i.e., em cima da minha cabeça! E como se não bastasse, a arfar constantemente e com muita baba à mistura.

Eu bem lhe tentei explicar que ali quem ditava as regras era eu, mas ele não quis saber. "É aqui que eu fico! Daqui ninguém me tira!"Ao que eu lhe respondi: "Meu querido, podes estar aqui à vontade, mas com boas maneiras. Tira lá essas patorras de cima de mim e respira para aquele lado. E depois vê lá se me deixas dormir, que aqui é o MEU ninho!"
Bom, demorou horas, mas lá acalmou. De manhã cedo pu-la na rua -

, juntamente com os outros, fechei a porta e toca a correr para a cama. Claro que ele fartou-se de barafustar, mas eu consegui vencer a minha!

E finalmente consegui dormir como os anjinhos, pasmem, até perto das 13h.
O rapaz é muito esperto, já dá pelo nome - resolvi mantê-lo, mas claro, como cocker que se preze, só quer estar ao pé da "mãe", principalmente depois destes dias aos trambolhões.
Dá-se muito bem com todos e o oposto também é verdade.
Neste momento está lá fora. Já percebeu que só entra quando eu quiser e, devagarinho, vai-se marcando pontos.
Ainda não tive coragem de lhe tirar fotitas, pois estou ainda muito zonza e dorida da tremenda noite de luta entre 2 vontades férreas. Mas logo que consiga contem com elas.
Até lá!

Só os animais conseguem conhecer o que o próprio Homem não consegue: o ser humano.